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5 de fevereiro de 2025
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Uma mulher que morava em Amaralina morreu neste final de semana no Hospital do Centro Norte Goiano (HCN) em Uruaçu, horas após ter sido golpeada por uma facada na região do abdômen pelo ex-companheiro, que não aceitava o término do relacionamento amoroso entre os dois.

De acordo com a 2ª Companhia Destacada da Polícia Militar (2ª CDPM) de Mara Rosa – que responde pelo policiamento ostensivo e preventivo em Amaralina – a vítima do feminicídio é Uiara Borges da Silva Miranda, de 34 anos.

O crime fora informado à corporação pelo irmão da vítima – Lucas Fernandes de Miranda, de 30 anos – que abordou a equipe que fazia patrulhamento de rotina na cidade, por volta das 16h45 deste sábado/20.

No relato aos PMs, Lucas relatou que a irmã foi esfaqueada na casa onde vivia pelo ex-companheiro –  Julihermes Ferreira do Amaral, também de 34 anos.  Ele conseguiu fugir da cena do crime, na regiã central de Amaralina, usando o veículo de propriedade de Uiara, um Corsa Hatch de cor prata.

No relato da ocorrência, os militares detalharam que, como Uiara estava no carro do irmão e apresentando forte sangramento, orientaram Lucas para que se deslocasse até o Hospital Municipal de Mara Rosa – distante 27 quilômetros de Amaralina – afim de que a jovem pudesse ser atendida de imediato.

Os PMs de Amaralina, na sequência, pediram reforço das equipes em serviço da PM de Mara Rosa no intuito de tentar localizar o autor do crime – inicialmente registrado como tentativa de feminicídio – colhendo informações que resultaram em patrulhamento no Povoado de Fiicolândia, distante cerca de 50 quilômetros da área central da cidade.

No entanto, Julihermes não foi encontrado. Subordinada ao 14º BPM sediado em Uruaçu, a 2ª CDPM de Mara Rosa também pediu reforço ao 12º Comando Regional da Polícia Militar (12º CRPM) de Porangatu para que militares em serviço em Estrela do Norte e Mutunópolis fizessem bloqueios em pontos distintos da rodovia GO-241, no trecho de 30 quilômetros que liga as duas localidades, igualmente sem sucesso.

No começo da noite de ontem, dada a gravidade do ferimento que sofreu, Uiara foi transferida do hospital de Mara Rosa, por uma ambulância do Samu, para o HCN em Uruaçu onde passou por uma cirurgia de emergência, mas acabou morrendo por volta das 22h35.

AS CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME – Rogério Correia, primo de Uiara, conversou com o Portal Excelência Notícias por volta das 12h20 deste domingo/21, ainda nos momentos em que resolvia questões burocráticas sobre o velório da vítima do feminicídio.

Segundo o familiar, o relacionamento amoroso de Julihermes e Uiara sempre foi um tanto quanto conturbado, com histórico de violência e agressões físicas, fazendo com que Uiara decidisse se separar do então companheiro, que não aceitava o fim do romance.

“Ela trabalhava na obra da ferrovia (de Integração Centro Oeste/Fico) em Alto Horizonte e ele chegou a ir no alojamento da empresa onde a agrediu – resultando num boletim de ocorrência e uma medida protetiva – ocasião em que ela contou (à Polícia Civil) sobre as seguidas violências domésticas que vinha sofrendo”, detalhou Rogério.

ATRAÍDA PARA A MORTE – Ainda de acordo com o primo de Uiara, ela estava em Amaralina para participar de um chá-de-panelas na casa do seu irmão Lucas, que está se preparando para casar. Julihermes soube desse fato e, segundo Rogério, foi até a casa da ex-mulher exigindo falar com ela para, mais uma vez, tentar reatar a relação.

“Ele, então, começou a fazer ameaças dizendo que, se ela não aceitasse conversar, que ele iria até a festa para ‘tocar o terror’. Diante disso, ela acabou cedendo e, inocentemente, acabou caindo nessa cilada. O irmão dela (Lucas) estava presente, porém ficou do lado de fora da casa esperando os dois conversarem. Foi nesse momento que, quando ela entrou, ele deu a facada nela – com muita fúria e muito ódio – para destruir mesmo com a vida dela”, completou Rogério.

O QUE DISSE A POLÍCIA CIVIL – Responsável pelas ações da Polícia Civil em Alto Horizonte, Amaralina, Campinorte e Mara Rosa, o delegado Peterson Amin disse, por volta das 14 horas deste domingo, que Julihermes segue foragido, mas sendo exaustivamente procurado pelas equipes da PC e PM de toda a região.

De acordo com a autoridade policial, Uiara estava de fato resguardada por medidas protetivas concedidas pelo Poder Judiciário que serviriam, em tese, para impedir que Julihermes se aproximasse da ex-mulher.

O delegado informou que ainda aguardava o recebimento da cópia da ocorrência registrada pela PM e, de forma bastante comedida, comentou a hipótese do crime ter sido planejado com antecedência pelo autor.

“Nós (a PC) não temos dados para avaliar isso, ainda. Ao que parece, a vítima (Uiara) recebeu somente uma facada. Caso fosse premeditado, acredito que a execução teria ocorrido de forma mais cruel”, afirmou o delegado da Polícia Civil.

Após a morte de Uiara no HCN, o corpo foi enviado para o IML também em Uruaçu onde o corpo passou por exames de praxe, sendo liberado à família para o sepultamento.

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Tiago Gomes de Oliveira é suspeito de agredir e ameaçar matar ex-namoradas — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Ex-namoradas do lutador Tiago Gomes de Oliveira, de 41 anos, disseram à Polícia Civil que os relacionamentos com ele foram repletos de violência. Um print mostra uma das vítimas relatando que Tiago já bateu a cabeça dela contra o capô de um carro durante uma briga.

“Me enforcou, bateu minha cabeça no capô do carro. Se você olhar, o carro dele é amassado. A mãe dele pediu para eu não denunciar porque se não ele seria preso”, diz a mulher em uma mensagem.

O g1 não localizou a defesa de Tiago para se manifestar sobre os casos até a última atualização da reportagem.

A delegada Ana Elisa Gomes, responsável pelo inquérito, explica que até o momento três mulheres que já se relacionaram amorosamente com Tiago procuraram a delegacia para denunciá-lo por crimes previstos na Lei Maria da Penha. Mas há suspeita que mais mulheres tenham sido vítimas dele, além de outros crimes praticados.

Lutador de jiu-jítsu é investigado por estupro e por transmitir infecções sexuais

“São muitos crimes atribuídos a ele. Estupro de vulnerável, divulgação de imagens íntimas, inclusive de captação dessas imagens sem que as vítimas soubessem, crime de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, porque as vítimas alegam que ele sabia estar doente e ainda assim se relacionava com elas. Enfim, diversas práticas que estão sendo apuradas pela Delegacia da Mulher e, infelizmente, outras mulheres podem também ter passado por esse tipo de relacionamento com esse indivíduo”, explicou a delegada.

Uma das mulheres que procurou a delegacia disse em entrevista à TV Anhanguera que namorou com o lutador por 4 anos. Ela afirma que o relacionamento chegou ao fim há 2 anos, justamente pelo comportamento agressivo de Tiago.

“Extremamente agressivo. Socos, murros, enforcamentos, chutes, ofensas, muitas agressões verbais”, relembra a mulher.

Enquanto ainda estavam juntos, a vítima diz que o lutador se aproveitou de um momento em que ela estava bêbada e inconsciente para estuprá-la. Ele ainda gravou vídeos do crime.

“Eu estava inconsciente e embriagada e ele me forçou a manter relações sexuais e filmou tudo. No outro dia ele me mostrou e eu pedi para ele apagar e ele não apagou, falou que ele ia guardar porque um dia ele poderia precisar”, disse à vítima em entrevista à TV Anhanguera.

A vítima suspeita que Tiago voltou a ameaçá-la depois de descobrir que ela está noiva de outro homem. As novas perseguições acontecem há cerca de 1 mês e, segundo ela, até um conhecido de Tiago a procurou para alertá-la. Por mensagens, o homem disse:

“Você não me conhece, mas gostaria de trocar uma ideia com você a respeito do Tiago, seu ex. Mas são coisas bem pesadas, de matar você, inclusive. Ele tem falado coisas tipo: ‘Um dia amanhece com a boca cheia de formiga e não sabe porquê’”, alertou.

Tiago Gomes de Oliveira é investigado por agressão a ex-namoradas, em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Amhanguera

Durante audiência de custódia, a Justiça decidiu manter Tiago preso, sob o entendimento de que ele oferece risco à sociedade e, principalmente, às vítimas. Porém, nesta terça-feira (9), a defesa do lutador conseguiu um habeas corpus e ele vai voltar à liberdade.

Na decisão, o advogado Alex Tavares de Oliveira Almeida diz que a prisão preventiva do lutador é ilegal, pois foi decretada sem o parecer do Ministério Público, e defendeu a substituição da prisão por medidas cautelares alternativas, citando o bom comportamento e a residência fixa de Tiago.

O desembargador Adegmar José Ferreira acatou o pedido e determinou a expedição de alvará de soltura para Tiago, impondo medidas cautelares alternativas como:

  • Comparecimento a todos os atos judiciais,
  • Informar mudanças de endereço,
  • Comparecimento mensal ao juízo para informar suas atividades
  • Proibição de sair da comarca sem autorização judicial.
  • Manteve as Medidas Protetivas de Urgência.

Tiago Gomes de Oliveira é investigado por agressão a ex-namoradas, em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A delegada Ana Elisa diz que as três ex-namoradas de Tiago estiveram na delegacia antes do episódio no domingo (7), que gerou a prisão em flagrante dele. De acordo com a investigadora, as vítimas registraram ocorrência nos dias 1º e 2 de abril.

“Nós iniciamos as investigações e, infelizmente, eles se encontraram nesse evento esportivo. Duas delas estavam nesse evento, uma delas inclusive com o atual noivo, ocasião em que ele voltou a agredi-las verbalmente com xingamentos e também ameaças. Nesse momento, uma delas acionou a polícia, que foi até o local e fez a prisão dele em flagrante”, explicou a delegada.

A partir do relato das vítimas e dos antecedentes de Tiago, a delegada acredita que o lutador praticou os crimes por ter uma personalidade agressiva.

“Esse indivíduo já é um homem que tem passagens pela delegacia da mulher de alguns anos atrás, inclusive de outra ex-companheira. Ele já foi conduzido à delegacia por tentativa de estupro, responde por outras agressões, inclusive não só em relação à violência doméstica, então ele já tem demonstrado de fato ser um homem agressivo, perigoso, que significa risco à sociedade”, considerou.

Imagens mostram a forma agressiva com que Tiago falava com as ex-namoradas. “Aprende uma coisa: eu sou psicopata! Se estiver vivo ou morto, pra mim é irrelevante”, afirma ele em uma mensagem enviada à uma delas.

Em outra conversa, ele diz a uma das vítimas que tem um HD onde guarda fotos íntimas de outras três mulheres com quem já se relacionou.

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Artimanhas virtuais: Golpista de aplicativos de relacionamento é detido no Rio de Janeiro

 

 

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na última sexta-feira, 22 de março, em um restaurante na capital carioca, Caio Henrique da Silva Camossato, acusado de aplicar golpes em pelo menos 11 mulheres que conheceu em aplicativos de relacionamento. O valor total do estelionato ultrapassa os R$ 1,8 milhão, sendo que apenas uma das vítimas teve um prejuízo de R$ 500 mil.

 

O grupo de mulheres lesadas se uniu para colaborar com as investigações e, assim, impedir a continuidade dos crimes. As informações foram divulgadas pelo programa Fantástico, da TV Globo, no domingo, 31.

 

Em contato com as vítimas, Caio Henrique se apresentava como ator de novelas, compositor de músicas e proprietário de várias propriedades, embora afirmasse enfrentar dificuldades financeiras. Ele alegava ter herdados bens do avô e enfrentar problemas para gerenciá-los, mencionando propriedades em Minas Gerais e Goiás.

 

Entre as vítimas está Tayara Banharo, que conheceu o homem enquanto estava internada em uma unidade de saúde. Outra vítima, que preferiu não se identificar, também relatou ter sido enganada por Caio Henrique, que a apresentou a sua mãe logo no primeiro encontro.

 

Após uma investigação minuciosa, o golpista foi preso em um restaurante no Rio de Janeiro, onde se encontraria com uma das suas pretendentes. A ação contou com a colaboração de uma das vítimas, que criou um perfil falso para atrair o suspeito, permitindo sua prisão.

 

O delegado Fábio Souza, responsável pelo caso, destacou a importância da prisão de Caio Henrique para evitar que novas pessoas fossem vítimas do seu golpe, ressaltando que ele continuava se relacionando com outras mulheres mesmo durante as investigações.

 

Caio Henrique já havia sido condenado por estelionato em 2019, porém a pena foi convertida em prestação de serviços comunitários, que nunca foram cumpridos pelo acusado. A defesa de Caio Henrique refutou as acusações, alegando que se tratam de questões civis e que a prisão é arbitrária e ilegal.

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Jovem é presa suspeita de torturar filho de 1 ano, em Catalão, — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma jovem de 20 anos, que não teve o nome divulgado, foi presa suspeita de torturar o filho de apenas 1 ano para pressionar o ex-companheiro a reatar o relacionamento, em Catalão, no sudeste goiano. Segundo a Polícia Civil, a jovem gravou um vídeo asfixiando o bebê com um travesseiro e enviou ao ex-companheiro.

O g1 não conseguiu contato com a defesa da mãe do bebê até a última atualização desta reportagem.

A suspeita foi presa em flagrante na última quinta-feira (28), no Setor Evelina Nour. A investigação aponta que no vídeo gravado, a jovem repetia por diversas vezes a manobra de asfixia no bebê.

Ainda segundo a Polícia Civil, a denúncia foi feita pelo ex-companheiro, que compareceu à delegacia, afirmando ter sido companheiro da suspeita por dois anos e que, juntos, tiveram um filho. O ex mostrou o vídeo do bebê sendo torturado aos policiais, que foram até a casa da suspeita para efetuar a prisão. Em relato à polícia, o pai do bebê afirmou que os vídeos eram feitos como forma de ameaça para que pudesse reatar o relacionamento com a mãe da criança.

A suspeita foi encontrada em casa, onde recebeu voz de prisão pelo crime de tortura. O bebê recebeu abrigo temporário no Conselho Tutelar do município.

A mãe da criança já tinha passagens pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas. Se condenada pelo crime de tortura, a mãe da criança pode receber pena de 2 a 8 anos de prisão.

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A prisão ocorreu no bairro Evelina Nour, nesta tarde de quinta-feira, 28

(Foto: Reprodução)

A Polícia Civil do Estado de Goiás através da equipe do Grupo “C” da Central de Flagrantes e Atendimento de Catalão/9a DRP, efetivou a prisão em flagrante hoje, 28.03.2024, de uma investigada, de 20 anos de idade, no bairro Evelina Nour, pela suposta prática de crime de tortura contra seu filho, um bebê de 01 ano e 01 mês de idade.

Entenda o caso:

No início da tarde desta quinta-feira, 28, compareceu na Central de Flagrantes e Atendimento o comunicante um homem afirmando que teve um relacionamento de aproximadamente dois anos com a ora investigada e desse relacionamento tiveram uma criança (sexo masculino) que possui 01 ano e 01 mês de idade.

Ainda na Polícia Civil ele exibiu um vídeo enviado pela suspeita na data de hoje onde ela emprega, com auxílio de um travesseiro, manobras de asfixia no bebê por repetidas vezes, causando-lhe nítido e intenso sofrimento, isso, com a finalidade de obrigá-lo a reatar o relacionamento entre ambos.

De imediato, de posse dessas informações e no intuito de prender a suspeita e salvaguardar a vida da criança, os policiais civis da Central de Flagrantes de Catalão, deslocaram em diligência até a residência da suspeita, onde a encontraram e lhe deram voz de prisão em flagrante delito pela suposta prática do crime de tortura, – sujeita a pena que varia de 2 a 8 anos de reclusão. O bebê foi abrigado provisoriamente no Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente.

A suspeita, que apesar da pouca idade (20 anos), já possui antecedentes criminais pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas, após os procedimentos legais na Polícia Civil, foi encaminhada ao sistema prisional onde ficará à disposição da Justiça.



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