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7 de junho de 2025
  • 09:32 Virmondes Cruvinel propõe a criação do Programa Bairro +Perto e a institucionalização do Setembro Azul
  • 05:48 Servidor do Detran Goiás é preso por corrupção e peculato
  • 02:04 Jader Filho diz ser contra prorrogar prazo para universalizar saneamento
  • 22:20 Lucas do Vale aposta na descentralização da gestão do Cadastro Ambiental Rural
  • 18:36 Caiado aponta investimento nas polícias como trunfo para reduzir criminalidade


No último dia 24, a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) sediou a abertura da Temporada de Pesca Esportiva 2025, evento que ocorrerá em dez cidades. Além de inaugurar a temporada de pesca, o Legislativo goiano vem prestigiando a modalidade esportiva de outras formas: três projetos de lei ordinária apresentados em 2024 a abordam, e, recentemente, Coronel Adailton (Solidariedade) propôs, para junho, sessão solene sobre o tema.

Adailton é também o autor de projeto que, apresentado em março, se tornou a Lei no23.082, de 18 de novembro de 2024, que inclui, no Calendário Cívico, Cultural e Turístico do Estado de Goiás, o Circuito de Pesca Esportiva Gigantes do Araguaia, realizado, anualmente, entre os meses de março e outubro.

“O Gigantes do Araguaia se tornou de extrema importância para a região Noroeste do Estado”, escreve o parlamentar na justificativa da proposição. “Além de movimentar a economia, a comunidade ribeirinha é beneficiada com ações sociais, como entregas de cestas básicas para populações em vulnerabilidade e campanhas educativas com alunos de rede pública municipal sobre a necessidade de preservação do meio ambiente”, prossegue.

Tais ações, complementa, mostram a importância da pesca esportiva para a conservação dos peixes e do rio, de onde a maioria das famílias ali tiram seus sustentos.

Sobre a pesca esportiva, o deputado pontua se tratar de uma atividade de lazer que tem entre as principais características a devolução dos peixes vivos para a água. A Goiás Turismo, ressalta Adailton, estima que a modalidade reúna mais de 9 milhões de turistas em rios e lagos goianos. “Na região do Araguaia, por exemplo, a possibilidade de encontrar peixes de grande porte, como piraíbas e pirararas, chama a atenção dos competidores”.

Em 2025, o Gigantes do Araguaia será ampliado e terá cinco etapas, ocorrendo em Aruanã, Luiz Alves (distrito de São Miguel do Araguaia), Itacaiú (distrito de Britânia), Bandeirantes (distrito de Nova Crixás) e Aruanã, onde o torneio será encerrado.

O ex-deputado Rodrigo Fernandes (Avante), que é suplente de André do Premium (Avante) e o substituiu em setembro e outubro no ano passado, também pleiteia a inclusão de evento da pesca esportiva no calendário oficial – no caso, o Circuito Goiano de Pesca Esportiva, realizado em junho no Lago Serra da Mesa nos municípios de Niquelândia e Uruaçu.

A propositura tramita como processo nº 20129/24 e está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). Na justificativa, Fernandes salienta que essas cidades já abrigaram, há quatro anos, uma etapa do Circuito Goiano de Pesca Esportiva. “São esperados todos os anos cerca de 350 competidores, distribuídos em mais de 100 equipes. O campeonato reúne amantes da prática de vários estados brasileiros”, informa.

Também voltada ao tema e em trâmite atualmente na CCJ é a proposta no3171/25, de Dr. George Morais (PDT), que concede ao município de Três Ranchos o título de Capital Estadual da Pesca Esportiva. Versa artigo da propositura que “o Estado de Goiás, por meio de seus órgãos competentes, poderá apoiar iniciativas que promovam a modalidade, incentivem o turismo ecológico e contribuam para a preservação ambiental da região”.

A proposta, explica Morais, se deve ao fato de Três Ranchos ser amplamente conhecido por seu potencial turístico e pelo Lago Azul, um dos principais pontos para a prática da pesca esportiva no Estado de Goiás, sendo um local que atrai, anualmente, centenas de pescadores amadores e profissionais, promovendo competições e eventos que movimentam a economia local, geram empregos e fortalecem o setor de turismo e lazer.

O requerimento de solenidade de Coronel Adailton, a seu turno, consta no processo de no3540/25. Trata-se de uma sessão especial em comemoração à pesca esportiva, a ser realizada no Plenário Iris Rezende, na sede da Alego, em 11 junho, às 19 horas.

“A pesca esportiva é uma prática que vai além do simples ato de pescar, sendo um meio de lazer, conexão com a natureza e promoção de práticas sustentáveis”, jsutifica o deputado ao sublinhar a importância da sessão. “Ao contrário da pesca comercial, que tem como objetivo o abastecimento do mercado, a pesca esportiva é focada no respeito ao meio ambiente, no prazer de capturar e soltar os peixes e na busca pelo equilíbrio entre o ser humano e os ecossistemas aquáticos”, complementa.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A cidade de Morrinhos está recebendo neste sábado, 22, a primeira edição do ano do programa “Deputados Aqui”, iniciativa itinerante da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) que leva serviços gratuitos e essenciais à população. O evento, que acontece em frente ao Supermercado Complem, começou às 8 horas e segue até às 17 horas, com uma grande estrutura para atender às demandas da comunidade.

Reforçando a relevância da iniciativa, sobretudo, para quem mais precisa, o presidente da Alego destacou que o projeto tem feito a diferença na vida da comunidade. “Esse grande programa, além de aproximar o Legislativo goiano da população, tem feito a diferença na vida das pessoas, especialmente daqueles que mais precisam. Uma ação de cidadania, dignidade e esperança”, disse Bruno Peixoto.

Também presentes no evento, os deputados estaduais Julio Pina, Eduardo Prado, Veter Martins, Wagner Camargo Neto e Amauri Ribeiro   enfatizaram a importância do programa para fortalecer a conexão entre o Poder Legislativo e os goianos. Para Pina, a ação reforça o papel da Assembleia Legislativa na sociedade. “É muito gratificante, neste retorno das atividades parlamentares, podermos levar o “Deputados Aqui” para Morrinhos. O prefeito Maycllyn Carreiro, enquanto deputado estadual, sempre nos apresentou as necessidades da cidade, e a presença marcante da população hoje comprova a importância de ações como essa”, afirmou.

Já o deputado Eduardo Prado, conhecido por sua atuação em defesa da causa animal, destacou a estrutura montada para atendimentos veterinários, incluindo consultas e castrações. “Quero parabenizar o presidente da Alego, deputado Bruno Peixoto, pela excelente estrutura oferecida aqui em Morrinhos. A grande procura pelos serviços veterinários mostra como essa causa é importante para a comunidade. Animais são parte da família, e cuidar deles também é uma questão de saúde pública”, ressaltou Prado.

Além dos serviços de saúde e documentação, o evento também conta com atividades de embelezamento, como cortes de cabelo, e apresentações culturais, que animaram o público presente. O programa “Deputados Aqui” reforça o compromisso da Alego em levar cidadania e assistência direta aos municípios goianos, especialmente em regiões que demandam maior atenção do poder público.

A iniciativa tem sido um sucesso em suas edições anteriores, e a expectativa é que, ao longo de 2025, mais cidades sejam beneficiadas com ações semelhantes, consolidando o programa como uma ponte entre o Legislativo estadual e as necessidades reais da população.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Parte do Programa Deputados Aqui, que ocorre em Morrinhos, duas ações tiveram início nesta sexta-feira, 21: a castração de cachorros macho e, para a população, exames oftalmológicos. Os serviços serão retomados amanhã, a partir das 8 horas, no estacionamento do supermercado Complem.

A castração é feita exclusivamente com os machos porque o procedimento é mais simples e célere, o que permite o atendimento de um total maior de cães, explica a veterinária Anny Caroline Bispo, servidora da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). A expectativa é que, em torno de cem cães, sejam castrados no sábado, além daqueles atendidos hoje. Todos os serviços oferecidos no programa são gratuitos.

A moradora local Rosânea Mendes levou o salsicha Bob, de um ano e dois meses, que estava com uma expressão amuada dentro do colar protetor de mordida, para a castração. Rosânea ficou sabendo do Deputados Aqui pela internet e usou o intervalo no trabalho para ir até lá. Da chegada até a ida para casa, com o cachorrinho já operado, o tempo estimado estava em apenas 40 minutos.

“A gente consegue tirar esses animais de uma situação de vulnerabilidade, [a castração] previne câncer de próstata, hiperplasia prostática, doenças senis, entre outras”, salientou Anny Caroline sobre a importância da ação.

Diretor de Participação Popular da Alego, Elias Vaz explicou que as ações tiveram início nesta sexta-feira para tornar o volume de atendimentos ainda mais significativo. No caso dos exames oftalmológicos, hoje estavam sendo priorizados atendimentos de quem espera consulta junto ao serviço de saúde municipal, e amanhã o público será atendido independentemente disso.

A expectativa, explicou Vaz à Agência Assembleia de Notícias, é que até 300 óculos sejam dados aos pacientes que tenham a necessidade de usá-los demonstrada pelo exame de refração – o famoso exame que determina a capacidade de enxergar e o grau dos óculos.

Se a consulta revela ser necessário operar os olhos, por sua vez, o paciente é encaminhado ao SUS, acrescenta o diretor.

As ações neste sábado incluirão também a assistência nas áreas social e jurídica, disponibilizados pela Defensoria Pública do Estado (DPE-GO), bem como atendimentos de saúde, aferição da pressão arterial, teste de glicemia, eletrocardiograma, tratamentos odontológicos e atendimento de ortopedistas, dermatologistas, clínicos gerais, entre outros. No caso do atendimento veterinário, haverá não apenas castrações, mas também consultas.

Além disso, deve haver ainda audiência pública para debate de problemas locais, e a expectativa é que de 1500 a 2000 pessoas passem pelo evento.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A sessão ordinária desta terça-feira, 18, realizada de forma presencial no Plenário Iris Rezende, teve quatro discursos parlamentares no Pequeno Expediente, mas, posteriormente, insuficiência de quórum para aprovação de matérias na Ordem do Dia.

Primeira a subir ao púlpito, a deputada Bia de Lima (PT) se disse preocupada com a situação do Ipasgo Saúde. “Hoje, infelizmente, muitos prestadores de serviço de saúde paralisaram suas atividades por não terem recebido. Há uma preocupação imensa por parte dos servidores públicos”, afirmou. Ela disse que o presidente do instituto precisa comparecer à Assembleia para prestar esclarecimentos.

Um grupo de médicos e dentistas que presta serviços à entidade iniciou, hoje, uma paralisação com duração prevista de 48 horas. A mobilização é uma iniciativa do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), que declarou que a interrupção é uma “advertência” aos gestores responsáveis que “não atenderam à pauta de reivindicações apresentada pela categoria”. Atendimentos de urgência e emergência, acrescentaram, não serão afetados.

Ricardo Quirino (Republicanos), por sua vez, sustentou que o Governo Estadual de Goiás deve criar uma secretaria estadual de políticas para as pessoas idosas. Embora as secretarias de saúde e assistência social atendam essa população, argumentou, isso não cobre todas as necessidades.

“Quem cuida da segurança da pessoa idosa? Do bem-estar, do desenvolvimento humano, da participação de pessoas que têm 60 anos ou mais em práticas esportivas?”, discursou, acrescentando: “Está tudo muito pulverizado, acaba que não há um programa específico para a pessoa idosa nem no País, nem no Estado de Goiás”.

O deputado lembrou que os idosos perfazem cerca de um milhão dos sete milhões de goianos. Mais especificamente, são 964.417 goianos nessa faixa etária entre os 7.056.495 habitantes que vivem no Estado, segundo o Censo Demográfico de 2022 (leia aqui sobre o aumento da população idosa no Estado de Goiás). “É crucial”, ressaltou ainda Quirino, “a participação de pessoas idosas nos processos que vão definir políticas públicas que afetarão suas vidas”.

Terceiro a se pronunciar, Virmondes Cruvinel (UB), que no Legislativo goiano é o coordenador da Frente Parlamentar do Empreendedorismo e das Cidades Inteligentes, abriu sua fala relatando terem sido abertas, em Goiás, 38.306 empresas no ano passado e 4.450 neste início de 2025.

“Goiás tem sido um celeiro de oportunidades. A Frente Parlamentar do Empreendedorismo tem só esta semana três novos projetos de lei importantes”, disse. “Um deles apresenta uma política de desenvolvimento para o Oeste goiano, o outro é ligado ao desenvolvimento do empreendedorismo digital, com o incentivo à formação de polos em todo o Estado de Goiás, e um terceiro, baseado em uma referência do Recife, propõe criar uma rede de MEIs (microempreendedores individuais) que possam contratar com o poder público”.

Gugu Nader (Avante), por fim, agradeceu ao Iphan por diagnosticar que a Ponte Affonso Penna, em Itumbiara, está em situação de vulnerabilidade para o trânsito de automóveis. Para “discutir o que fazer para resolver a situação antes que vire uma tragédia”, afirmou o deputado, haverá na Assembleia Legislativa uma audiência pública com o Ministério Público Federal e os municípios de Itumbiara, em Goiás, e Araporã, em Minas Gerais. A ponte, de 1912, tem importância histórica e está na divisa entre os dois estados.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O rádio é um dos meios de comunicação mais antigos e importantes do Brasil. Já em suas primeiras atividades, o veículo desempenhou papel fundamental na sociedade brasileira. Era fonte de entretenimento, mas não só: também de informação, educação e política.

Neste 13 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial do Rádio. Um instrumento que, oficialmente, só foi inaugurado em 1922. Suas primeiras transmissões, no entanto, vieram em 1919, em São Paulo, fruto da persistência de entusiastas do ramo da tecnologia. Com o passar do tempo e o sucesso dos experimentos, o rádio se consolidou como meio de comunicação, de fato. 

Mais tarde vieram as grandes marcas da radiofonia nacional, como Rádio Nacional e a Rádio Tupi, por exemplo. Essas e outras empresas  garantiram transmissões em cadeia nacional e, consequentemente, desbravaram um horizonte até então desconhecido. 

Não demorou muito para que a novidade conquistasse o Brasil e seu povo. Foi assim que o veículo se tornou elemento fundamental e marcante da história política do País. Durante o Estado Novo (1937-1945) chegou a ser utilizado como instrumento de propaganda do governo. Depois, com a redemocratização, se tornou também um meio de expressão da sociedade civil.

Durante a ditadura militar, que imperou de 1964 a 1985, o rádio foi um dos poucos meios de comunicação que conseguiu manter uma certa independência e crítica ao regime. Muitas rádios comunitárias e alternativas foram criadas durante esse período, oferecendo uma voz para os movimentos sociais e políticos que lutavam contra a ditadura.

Com a redemocratização do país, o rádio continuou a desempenhar um papel importante na política brasileira. Não à toa muitas rádios se tornaram importantes palcos para o debate político, oferecendo uma plataforma para que representantes, analistas e cidadãos comuns expressem suas opiniões e debatam os principais temas do país.

Não morreu, e nem vai

Por meio das diferentes estações, os relatos do jornalista Libório Santos alcançam milhares de ouvintes. Seus mais de 50 anos de jornalismo em Goiás lhe renderam diferentes histórias. Muitas delas apuradas nos corredores da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), espaço por onde transita há quase 40 anos. Diariamente, Libório transmite seu conteúdo para mais de 170 rádios do Estado.

“Comecei a acompanhar o dia a dia da Assembleia em 1977”, informa Santos, sem saber elencar ao certo os principais fatos que testemunhou nesse período: “Foram muitas histórias, muitas, muitas mesmo”. 

À Agência Assembleia de Notícias o radialista rememora a cobertura da morte do deputado Costa Lima, em 1981, vítima de um acidente aéreo (mais tarde, o parlamentar foi homenageado com o nome do principal auditório da antiga sede da Alego, na Alameda dos Buritis, Setor Oeste). Também ressalta as inúmeras discussões calorosas no plenário. “Uma vez assisti a uma discussão acirrada e vi um deputado atirar um cinzeiro contra um dos colegas. Naquela época fumava-se em qualquer lugar”, lembra Santos, descontraidamente.

“Mas as coberturas que mais me marcaram foram a Constituinte (1988) e o césio-137 (1987), dois assuntos em que a Assembleia se envolveu ativamente, discutiu, se aprofundou. Foram casos importantíssimos, de amplo alcance nacional. São momentos que marcaram a história”, lembra.

Libório Santos discorre sobre a relação do deputado Solon Amaral com a imprensa goiana. O político morreu em um trágico acidente nos anos 1990. “Ele foi uma figura muito expressiva. Era jovem, comunicativo, de fácil convívio com a imprensa. Além de um grande deputado, era uma figura querida por todos. Naquela época as relações eram mais próximas, assim como o contato com as fontes. Solon foi um grande jurista e um amigo da imprensa”, rememora. O parlamentar, assim como Costa Lima, terminou homenageado. Seu nome foi dado ao espaço que abrigava a Sala das Comissões do antigo prédio da Alego. 

Depois de destacar alguns dos principais fatos ocorridos aos quais acompanhou no decorrer de sua carreira, o comunicador sai em defesa da vitalidade daquele que segue como seu principal meio de trabalho. Para ele, o rádio no interior “ainda é muito forte”. Isso lhe permite dizer, sem medo de errar, que não há qualquer verdade por trás da máxima de que o veículo está com os dias contados.

“Lembro-me que quando veio a televisão o comentário era de que o rádio iria morrer. Não morreu. Depois, veio a internet e o comentário era de que a televisão morreria. Também não morreu. Ou seja, o rádio, assim como a TV, não morreu, e nem vai”, sentencia o experiente radialista Libório Santos. 

Nas ondas da Casa  

Ciente da potência desse instrumento, há dez anos o Paarlamento goiano investia em sua própria estação. No decorrer da 17ª Legislatura, especificamente no ano de 2014, foi lançada a Rádio Assembleia Legislativa, um movimento inovador liderado pelo então presidente da Casa, deputado Hélio de Sousa (PSDB).

O estúdio, equipado para produção e transmissão dos programas, funcionava em paralelo às atividades da TV Alego na antiga sede do Poder Legislativo, localizada no Setor Oeste, em Goiânia. A rádio era comandada por três profissionais, dentre eles Sidney Teixeira, que segue servindo à Assembelia até os dias de hoje, porém na função de mestre de cerimônias. 

“A programação era transmitida para todo o prédio. Funcionava como um misto de programação musical e notícias do Parlamento. Trazíamos de hora em hora boletins com informações sobre o que acontecia nas sessões, comissões, plenário, nas atividades culturais, enfim, sobre toda a rotina da Assembleia. Tudo funcionava de uma maneira muito organizada, tive uma experiência muito satisfatória”, considera o profissional que espera ver o projeto resgatado em um futuro não muito distante. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Reeleito por unanimidade para presidir a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o deputado estadual Bruno Peixoto (UB) toma posse para o biênio 2025-2026 neste sábado, 1º de fevereiro, às 10 horas, em sessão solene, que será realizada no Plenário Iris Rezende. A cerimônia contará com a presença de diversas autoridades, incluindo o governador Ronaldo Caiado (UB), o vice-governador Daniel Vilela (MDB), deputados estaduais e federais, prefeitos, vereadores, além de lideranças políticas e representantes da sociedade civil.

Em eleição realizada em outubro do ano passado, a chapa liderada por Bruno Peixoto recebeu o voto de 40 parlamentares, consolidando a confiança dos deputados e deputadas em sua liderança. Esse apoio reflete o reconhecimento do trabalho realizado nos últimos dois anos, marcado por avanços na eficiência administrativa, nas medidas de economicidade e na maior aproximação entre o Poder Legislativo e a sociedade goiana.

Solenidade

A solenidade será conduzida pelo atual 1º vice-presidente, deputado Charles Bento (MDB), que abrirá a sessão e designará comissões para conduzir as autoridades à mesa dos trabalhos. Em seguida, será executado o Hino Nacional. 

Posteriormente, Charles Bento dará posse ao presidente eleito, deputado Bruno Peixoto, que assumirá a condução dos trabalhos e dará posse aos demais membros da Mesa Diretora. Na sequência, Peixoto transferirá a presidência da sessão ao primeiro vice-presidente recém-empossado, deputado Issy Quinan, para que possa fazer uso da tribuna. 

Durante seu discurso, Bruno Peixoto apresentará sua plataforma de trabalho para os próximos dois anos, dando continuidade às ações que tem implementado ao longo de sua gestão. Além de Bruno Peixoto, também discursarão o líder do Governo, deputado Talles Barreto (UB), representando o Parlamento; o vice-governador Daniel Vilela (MDB); e o governador Ronaldo Caiado. 

A nova Mesa Diretora assume com o compromisso de garantir a continuidade dos trabalhos legislativos e ampliar a proximidade da Assembleia com a população goiana. 

Pautado pela ética e pelo seu compromisso parlamentar, o presidente Bruno Peixoto afirmou que sua gestão continuará focada na otimização das atividades legislativas, na administração responsável dos recursos públicos e no fortalecimento da proximidade com a população. “Com muito trabalho, responsabilidade e transparência, continuaremos avançando nas pautas que tragam impactos positivos para a vida dos goianos. Seguiremos priorizando as medidas de economia, que vêm resultando em benefícios para a sociedade, além da eficiência e excelência no serviço que é prestado ao cidadão”, afirmou.

Mesa Diretora eleita para o biênio 2025-2026

Presidente: Bruno Peixoto (UB)
1º vice-presidente: Issy Quinan (MDB)
2º vice-presidente: Clécio Alves (Republicanos)
3º vice-presidente: Bia de Lima (PT)
Primeiro vice-presidente corregedor: Julio Pina (Solidariedade)
Segundo vice-presidente corregedor: Lineu Olímpio (MDB)
Primeiro-secretário: Coronel Adailton (Solidariedade)
Segundo-secretário: Wilde Cambão (PSD)
Terceiro-secretário: Amauri Ribeiro (UB)
Quarto-secretário: Cairo Salim (PSD)
Quinto-secretário: Vivian Naves (Progressistas)

Principais realizações da gestão

Sob a liderança do deputado Bruno Peixoto, a Alego passou a adotar práticas inovadoras e voltadas para a modernização dos trabalhos legislativos, para o fortalecimento das políticas públicas e para a transparência dos atos. Entre as principais realizações de sua gestão, estão:

Criação da Procuradoria da Mulher: Implantação da Procuradoria da Mulher na Alego, um espaço dedicado a acolher e oferecer suporte a vítimas de agressão em Goiás, reforçando o compromisso com a defesa e valorização das mulheres goianas.

Implementação do Alego Digital: Adoção da digitalização dos processos internos da Assembleia por meio do Módulo de Memorandos e Ofícios do Alego Digital, resultando na economia de mais de 182 mil folhas de papel e aproximadamente R$ 291 mil, além de contribuir para a sustentabilidade ambiental.

Programa Mais Emprego: Implantação de um posto de atendimento do Programa Mais Emprego na Alego, em parceria com a Secretaria da Retomada, oferecendo assistência às pessoas que estão em busca de oportunidades no mercado de trabalho.

Selo Diamante em Transparência: Segundo o Radar da Transparência Pública de 2023, a Alego alcançou 97,36% de transparência, índice considerado altíssimo, atingindo 100% nos itens essenciais e conquistando o nível de transparência Diamante.

Programa Compliance: O programa implantado na Alego e que tem como pilares fundamentais a transparência, a ética e a integridade, visa assegurar a conformidade dos atos de gestão com padrões morais e legais, bem como garantir o alcance dos resultados das políticas públicas e a satisfação dos cidadãos.

Repasses ao Executivo: Através das medidas de economia, a Alego repassou ao Executivo recursos que foram transformados em benefícios para a população. Entre eles, estão o repasse de R$ 6 milhões para a construção do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (CORA), R$ 1,8 milhão para o projeto de duplicação de Bela Vista a Catalão, R$ 1,1 milhão para o Hospital de Águas Lindas de Goiás e mais de R$ 10 milhões para a construção de unidades avançadas do Corpo de Bombeiros em vários municípios goianos.

A sessão solene poderá ser acompanhada presencialmente ou por meio da transmissão ao vivo pela TV Assembleia Legislativa (canais 3.2 da TV aberta, 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom), pelo portal oficial do Parlamento estadual (portal.al.go.leg.br) e pelo canal do Youtube da Alego. 

 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A busca pela transparência e pelo diálogo com a população segue sendo uma das marcas da 20ª Legislatura da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). O site institucional da Casa, um dos principais meios de comunicação com o povo, continua a superar seus recordes de acesso. Entre janeiro e dezembro de 2024, foram exatamente 2.302.951 visitas, o que representa crescimento aproximado de 13,39% em relação ao mesmo período de 2023

Conforme dados de relatórios fornecidos pela Diretoria de Tecnologia da Informação, com a média de 210 mil acessos cada, os meses do segundo semestre foram o destaque do ano. O pódio ficou com outubro, mês das eleições municipais: 280.384. 

A Agência de Notícias Yocihar Maeda, vinculada à Diretoria de Comunicação da Casa, é a responsável pelo conteúdo jornalístico produzido e divulgado no Portal da Alego. Fundamentalmente institucional, a página é fonte direta de informações sobre o Legislativo goiano e preza por uma cobertura como instituição, órgão de Estado, acima de interesses partidários.

A seção que une todas as notícias conquistou o mérito de a mais visualizada em 2024. Logo em seguida, entre os diversos conteúdos diários, os mais clicados foram, em ordem decrescente, as reportagens cujos títulos são “A importância da vacinação”; “O que é voto de legenda?” e “O que significa votar em branco ou votar nulo?”. 

O diretor de Comunicação da Alego, Marcos Teixeira, explica que o acompanhamento de resultados é essencial para compreender o interesse da população. “Buscamos mais dinamismo para que nosso texto permita que o que está sendo discutido e votado na Casa de Leis goiana esteja disponível ao cidadão de forma acessível”, conta. 

O relatório anual também contempla os acessos ao Portal da Transparência, um dos fatores que garantiu o Selo Diamante à Alego no ano passado. A página corresponde a 7% (161.326 acessos) do resultado anual. 

O perfil de cada parlamentar, que contém as informações de contatos, perfil bibliográfico, links para as notícias produzidas pela assessoria de imprensa entre outras informações relevantes, respondeu por 57.553 acessos. Os campeões em visibilidade foram os deputados Bruno Peixoto (UB), Antônio Gomide (PT), Amauri Ribeiro (UB), Dr. George Morais (PDT) e Virmondes Cruvinel (UB). 

Usuários

Quando considerados os acessos vindos de Goiás, Goiânia se destaca em primeiro lugar. A Capital é seguida por Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde, Trindade, Catalão e Senador Canedo. Fora do Estado, as cidades de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro alcançaram posições relevantes no ranking. A maioria das pessoas está no Brasil, mas também foram identificadas entradas de países como Estados Unidos, Irlanda e Hungria. 

Mas de onde vieram esses usuários para o Portal da Alego? Em 2024, a maioria deles (1,7 milhão) veio a partir de resultados de pesquisas realizadas no Google. Cliques diretos no endereço do site são a segunda procedência mais expressiva (280 mil). O restante teve como origem fontes diversas como, por exemplo, links compartilhados em redes sociais. No caso dessas plataformas, as mais utilizadas foram Facebook, Instagram e LinkedIn. 

Ainda quanto à tecnologia, os computadores se mantêm à frente dos dispositivos portáteis como os dispositivos mais populares na hora de acessar o site do Parlamento goiano. Google Chrome, Safari e Samsung Internet foram os principais navegadores.

A partir do monitoramento, aponta o diretor de Comunicação da Alego, é possível entender os assuntos que geram interesse e precisam de atenção extra. “Queremos criar essa sinergia para trazer conteúdos multimídia e dar mais transparência aos assuntos legislativos”, conclui Marcos Teixeira.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


De nada adianta investir em inovação tecnológica para o Parlamento goiano se ela não vier acompanhada da garantia de operações seguras. Atenta aos riscos, a Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) busca iniciativas estratégicas para reforçar a proteção dos ativos digitais sob sua responsabilidade. 

O assunto é tema da terceira e última matéria da série especial sobre as ações da DTI da Casa de Leis. A primeira reportagem falou sobre avanços que impulsionam a transparência e, a segunda, sobre os sistemas web que trazem mais eficiência ao Legislativo. 

O Brasil registra a maior quantidade de ataques na internet da América do Sul e o segundo maior no mundo nesse ranking, segundo relatório da NetScout. Conforme indica a edição 2024 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a revolução digital tem proporcionado uma tendência de queda dos roubos “presenciais” e um aumento progressivo de modalidades como estelionatos e golpes virtuais. O estudo revela ainda que o movimento resulta na transposição de fronteiras sociais e econômicas de modo cada vez mais rentável e inovador.

No universo do Legislativo goiano, explica o chefe da Assessoria Adjunta de Segurança da Informação, Leandro Ala, as consequências para a falta de investimento em cibersegurança seriam graves, impactariam diretamente o funcionamento da Casa e prejudicariam a confiança da sociedade. 

Em um cenário hipotético em que a divisão especializada da DTI não existisse, o vazamento de dados sensíveis e informações confidenciais seria um risco constante. Além disso, a qualquer momento, um ransomware (ataque que emprega programas maliciosos para sequestrar dados e/ou dispositivos e os usa para extorquir a vítima) poderia paralisar toda a infraestrutura tecnológica da Alego e, por consequência, suas atividades. 

“A credibilidade da Casa também estaria em jogo. Incidentes gerariam desconfiança pública e comprometeriam a imagem institucional. Sem contar os prejuízos financeiros, já que a recuperação de sistemas e o pagamento de multas por violação de normas como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) demandam recursos significativos”, completa Leandro Ala.

Abordagem multicamadas

A equipe de seis servidores da Assessoria Adjunta de Segurança da Informação trabalha de forma integrada com outros membros da DTI para garantir que as possibilidades mencionadas anteriormente se mantenham no campo da imaginação. 

O diretor-adjunto da DTI, Diego Mendes, aponta como destaques, em 2024, a consolidação da proteção de dados e a continuidade das operações com uma abordagem multicamadas que integra tecnologia de ponta, colaboração entre departamentos e campanhas educativas. 

O grupo de trabalho emprega diversas estratégias nas frentes de prevenção e de correção para garantir a segurança virtual do Parlamento goiano. A primeira abordagem tem como objetivo conscientizar o público interno (servidores e deputados) sobre sua responsabilidade com a proteção digital da Casa. A segunda emprega esforços para atender aos requisitos exigidos por normas internacionais de qualidade da segurança da informação.

Cultura de responsabilidade

“Mesmo com sistemas e ferramentas avançados, um deslize humano pode comprometer toda a infraestrutura e abrir brechas para ataques cibernéticos”, explana Leandro Ala. No ano passado, esse esforço foi marcado por campanhas educativas semanais veiculadas na intranet e nas televisões corporativas do Palácio Maguito Vilela, somadas a inserções na TV Assembleia Legislativa. 

A seleção dos assuntos a serem abordados é feita pela própria assessoria adjunta a partir da análise das principais ameaças detectadas, tanto no ambiente interno quanto segundo as tendências globais. Além disso, considera-se o perfil dos servidores e as áreas de maior risco dentro da Casa para priorizar temas que impactem diretamente a rotina de trabalho e a proteção dos ativos institucionais.

A primeira campanha de 2024 foi sobre phishing, um golpe em que os criminosos usam e-mails, mensagens ou sites falsos que imitam instituições confiáveis ou empresas para roubar dados sensíveis como senhas, credenciais e informações bancárias. É um truque que se aproveita da confiança e falta de atenção dos usuários. Em 2023, dados da Kaspersky apontam que foram registrados 134 milhões de tentativas de aplicar este ataque no Brasil.

Conforme conta o chefe da equipe especializada da Alego, a ideia das campanhas surgiu entre os servidores e parte do princípio de que estabelecer a cultura do trabalho responsável em ambiente virtual começa com as pessoas. Ao manter o tema em evidência no cotidiano, a intenção é transformar o público interno em agente de proteção, o que reforça a noção de que todos têm um papel fundamental na proteção das informações do Legislativo. “Quando os servidores estão bem preparados, a probabilidade de erros comprometedores cai consideravelmente”, detalha Leandro Ala. 

Para 2025, além da continuidade das campanhas, a DTI está desenvolvendo um curso sobre segurança da informação que será ofertado aos servidores em parceria com a Escola do Legislativo. O conteúdo programático contará com tópicos como principais leis e normas que regem a segurança, como o Marco Civil da Internet e a LGPD, práticas recomendadas para a escolha de senhas, proteção contra os principais golpes e a Política de Segurança da Informação e Comunicações (Posic).

O diretor da Escola do Legislativo, Marcos Filho, afirma que a iniciativa é benéfica para o Parlamento. “Recebemos a demanda com muita responsabilidade. A Escola sabe que a DTI está na vanguarda do tema, e, agora, vai coroar suas ações com a capacitação direta dos servidores”, avalia. 

Infraestrutura 

A outra parte do trabalho da assessoria adjunta está focada na parte técnica que cuida das ferramentas tecnológicas disponíveis. Os recursos visam a satisfazer completamente a norma 27001 da Organização Internacional de Normalização/Comissão Eletrotécnica Internacional (ISO/IEC, na sigla em inglês), a qual dispõe sobre os requisitos para a gestão da segurança da informação em uma organização. Em linhas gerais, o texto foca nos princípios da confidencialidade, integridade e disponibilidade e exige medidas como a implementação de controles de segurança e melhorias contínuas dos sistemas de gestão. 

“Trabalhamos para impedir que usuários acessem sites com conteúdos maliciosos e protegemos a rede contra ataques de programas maliciosos, como vírus”, exemplifica Leandro Ala. Para isso, há um firewall (dispositivo que monitora e controla o tráfego de redes virtuais), um antivírus e os relatórios periódicos vindos do fabricante, que detalham potenciais ameaças.

Na avaliação do diretor-adjunto da DTI, Diego Mendes, todo o conjunto de medidas garante a resiliência da instituição contra as crescentes ameaças cibernéticas e promove um ambiente digital seguro e confiável para todos os interessados. 

“Isso também cria um ambiente mais resiliente, permitindo que as inovações tecnológicas sejam implantadas de forma segura e contribuam efetivamente para a modernização dos processos legislativos”, finaliza Leandro Ala. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Ao longo do ano passado, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e a Comissão Mista (caracterizada nos arts. 39 a 41 do Regimento Interno), dois dos principais colegiados do Legislativo goiano, se debruçaram sobre um total de 950 matérias. Delas, 780 tramitaram pela CCJ, e 170, pela Mista.

Como em 2023, na CCJ, um pouco mais de nove a cada dez projetos foram aprovados, 664 de 700, ou 92%. Os restantes, em proporções parecidas, receberam parecer contrário, foram apensados ou emendados em Plenário.

Além disso, os deputados da CCJ analisaram sete propostas de emenda constitucional (PEC) e 73 vetos. O número de vetos total ou parcialmente mantidos, 40, não destoou muito do número de vetos total ou parcialmente rejeitados, 33.

Os trabalhos dos dois colegiados, porém, não se encerraram no final do ano passado, dada a pendência, agora em janeiro, da votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) do exercício 2025 e de outras matérias. Segue na presidência de ambos os colegiados, nesse período, o deputado Wagner Neto (Solidariedade), que no dia 31 deste mês termina o biênio no cargo, para transmiti-lo ao seu vice, Amilton Filho (MDB), e assumir a Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento.

“Tanto a Comissão Mista quanto a CCJ são aquelas pelas quais mais passam projetos. Temos a árdua tarefa de pautá-los. Tive o critério de dar encaminhamento a todos eles”, afirma Neto à Agência Assembleia de Notícia, em seguida avaliando sua experiência à frente dos dois grupos: “Ampliou muito a minha bagagem, melhorei muito minha relação com os parlamentares, não tive problema pessoal com nenhum deles. Sempre que tem pedido de inclusão de pauta eu consulto o colegiado.”

Uma das discussões mais importantes ao longo do ano, na CCJ, foi sobre a declaração de inconstitucionalidade de muitos projetos, pelo Governo estadual, no exercício do poder de veto. “Conseguimos, de certa forma, fazer com que os deputados evitassem apresentar projetos inconstitucionais”, pontua Wagner Camargo Neto.

Sobre as excessões, Neto diz que houve inibição, mas, infelizmente, existem projetos que incorrem na inconstitucionalidade. “Tenho debatido o tema com os autores nos bastidores, mas é decisão de cada um apresentar o projeto, não vejo como papel do presidente impedir de tramitar”, complementa.

Assim como fez com os pares, o deputado conversou a respeito com a Governadoria. “Há também veto do Executivo a matérias que consideramos constitucionais”, pondera, avaliando que, de qualquer forma, houve um avanço quanto aos impasses sobre inconstitucionalidade.

Julgamentos de mérito também geraram embates. Foi o caso, relembra o presidente da CCJ e Comissão Mista, da PEC dos 2%, que previa o aumento de 1,2% para 2% da receita corrente líquida do orçamento estadual destinada a emendas parlamentares. “Esse”, analisa Neto, “acho que foi o momento de maior desgaste interno, e também com o Governo.” O debate depois iria para além da CCJ e geraria discussão em Plenário.

O quórum mínimo de um terço de todos os deputados estaduais para que a PEC seja apresentada (demandando, depois, dois turnos de aprovação com três quintos dos votos) foi, lembra Wagner Camargo Neto, atingida com sobra. No momento de votar a propositura de emenda, porém, ele acrescenta, “muitos deputados, inclusive eu, voltaram atrás”.

Essa mudança de voto, argumenta o deputado, se mostrou acertada porque o Supremo Tribunal Federal (STF) demonstrou que, por analogia ao Poder Legislativo federal, o aumento teria que ser no máximo até 1,55%, por ser esse o porcentual máximo previsto para a Câmara dos Deputados – apenas na soma com as emendas do Senado (0,55%), ou seja, portanto, com o bicameralismo federal, ausente nos estados, se chega a 2%.

“Correríamos, portanto, o risco de ter uma destinação de cima para baixo do STF, e, amanhã, ter que fazer toda uma alteração. Imagina a gente destinar 2% e depois ter que cortar emenda, pior que não dar emenda ao município é dar e depois tirar”, sintetiza.

Outro dos momentos sensíveis no comando dos dois colegiados, aponta o parlamentar, foi a discussão do projeto de lei no 22009/24, da Governadoria, que reestruturou a carreira dos servidores da Educação. A matéria foi aprovada pelas comissões e, depois, em Plenário.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Entregue oficialmente em 27 de abril de 2022, o Palácio Maguito Vilela tem sido, desde então, a sede do Poder Legislativo goiano. Localizado no Park Lozandes, região Sudeste de Goiânia, o complexo tem área total construída de 44.528,71 m² e torna possível à população acompanhar, ainda mais de perto, as atividades desenvolvidas na Casa de Leis.

O plenário do edifício, por exemplo, teve a galeria ampliada e, agora, passa a contar com capacidade para mais de 200 pessoas. A estrutura conta ainda com uma sala dedicada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), um auditório com capacidade para 600 pessoas, além de 44 gabinetes, restaurante-escola, lanchonetes, área de atendimento de saúde, departamentos administrativos e presidência.

O cuidado com a sustentabilidade também é uma referência: o prédio conta com sistema de captação de água gerada pelo sistema de ar-condicionado e da chuva; área permeável e 20 caixas de recarga; uso de ventilação e iluminação natural em áreas comuns, reduzindo consumo de energia; e estrutura para coleta seletiva e separação total de resíduos. 

Maguito Vilela

Antes mesmo da inauguração, os deputados da 19ª Legislatura aprovaram o projeto de resolução da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa dando o nome de Maguito Vilela ao novo palácio. O político, ex-vereador, ex-deputado estadual e federal Constituinte, ex-senador, ex-governador do Estado, ex-prefeito de Aparecida de Goiânia e prefeito eleito de Goiânia, no pleito de 2020, morreu em janeiro de 2021, vítima de complicações da covid-19.

Natural de Jataí, Luiz Alberto Maguito Vilela nasceu no dia 24 de janeiro de 1946 e desde jovem era engajado na sociedade. Formou-se em direito e, em 1972, tornou-se professor da rede estadual de ensino. Aos 30 anos de idade, foi eleito vereador por Jataí pelo Aliança Renovadora Nacional (Arena), onde permaneceu até 1983, quando tomou posse como deputado estadual. Ao longo do tempo em que foi vereador pela cidade, exerceu o cargo de presidente da casa.

Já pelo MBD, exerceu a liderança do Governo Iris Rezende na Assembleia Legislativa. Permaneceu na Casa por um quadriênio, até conseguir uma vaga como deputado constituinte, quando propôs o fim das aposentadorias políticas. Em 1986, Maguito elegeu-se deputado federal, participando ativamente na elaboração da Constiuição Federal de 1988, que vigora até hoje em todo o território nacional. Ainda enquanto deputado federal, exerceu a vice-liderança da bancada do MBD na Câmara dos Deputados.

Dentro do Congresso Nacional, votou contra a pena de morte, pela anistia aos micro e pequenos empresários, a favor da jornada semanal de 40 horas, pela pluralidade sindical e pelo presidencialismo. Ainda na Câmara, apresentou a emenda conhecida como Lei do Impeachment, aplicada pela primeira vez em 1992, para destituir do cargo de presidente Fernando Collor e, pela segunda vez em 2016, para o afastamento de Dilma Rousseff.

Em 1990, integrou a chapa de Iris Rezende como vice-governador, onde saíram vitoriosos. Entretanto, em abril de 1994, renunciou ao cargo para concorrer ao cargo de governador naquele ano, quando teve êxito na corrida pelo Poder Executivo estadual.

Em 1991, já governador do Estado, foi apontado em pesquisa realizada pelo instituto DataFolha como o governador mais popular do Brasil e recebeu do então presidente Fernando Henrique Cardoso o título de Grande-Oficial. Ao longo de seu mandato, assistiu mais de 150 mil famílias com o Programa Solidariedade Humana, que distribuía diariamente pão e leite e uma cesta básica mensal às famílias em situação de vulnerabilidade social.

Após comandar o Executivo em Goiás, Maguito tornou-se senador pelo Estado, onde permaneceu até 2006. Posteriormente, em 2008, foi eleito prefeito pela cidade de Aparecida de Goiânia e reeleito em 2012, quando alavancou o progresso em áreas como saúde, educação, infraestrutura e questões sociais.

Em 2020, concorreu à Prefeitura de Goiânia ao lado de Rogério Cruz, e foram eleitos em segundo turno com 52% dos votos válidos. Infelizmente, Vilela faleceu no dia 13 de janeiro de 2021, após complicações da doença viral.

Contudo, além da homenagem a Maguito Vilela, a sede do Poder Legislativo rende tributo a outras personalidades denominando salas importantes com seus nomes.

Iris Rezende

Em 28 de março de 2022, os deputados da 20ª Legislatura aprovaram o projeto de resolução nº 1.742, que denomina o plenário da sede do Parlamento de Iris Rezende Machado, em homenagem ao ex-governador do Estado e ex-prefeito de Goiânia.

Iris Rezende Machado foi um dos mais reconhecidos nomes da história política do Estado de Goiás. Ocupou funções como vereador, deputado estadual, prefeito de Goiânia, senador, ministro e governador. Filho de fazendeiro, Iris nasceu em Cristianópolis, em 1933. A fim de estudar, mudou-se para Goiânia, mais especificamente para Campinas, em 1940. Ao formar-se, na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG), ingressou na política.

A decisão foi tomada após experiência de Iris junto a grêmios estudantis em escolas em que estudou na Capital. A entrada de Iris na política foi a contragosto do pai, já que o mesmo desejava o filho envolvido com os negócios da família. A primeira disputa eleitoral de Iris ocorreu em 1958, quando ele se candidatou a vereador por Goiânia. À época, era filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Em 1959, ele assumiu como vereador de Goiânia e permaneceu na função até 1962. Em 1963, ele assumiu o cargo de deputado estadual — depois de vencer a eleição como o candidato mais votado. Nesse momento, ele havia abandonado o PTB e se filiado ao Partido Social Democrático, o PSD.

Em 1965, elegeu-se como prefeito de Goiânia pela sigla, após disputa intensa pelo cargo, porque o Governo Militar desejava eleger Juca Ludovico, adversário de Iris. Ele tinha 32 anos na ocasião e sua vitória foi mais uma demonstração de que sua carreira política estava em plena ascensão, pois tinha sido o candidato mais votado nas disputas de vereador e deputado estadual e havia sido eleito na sua primeira disputa à prefeitura.

Empossado em janeiro de 1966, sua gestão na prefeitura ficou marcada pelos mutirões para construir casas populares. O próprio Iris participava dos trabalhos de construção das casas. A gestão popular dele e a rejeição ao convite de aderir ao Arena, partido dos militares, fizeram com que Iris se tornasse alvo de perseguição. Assim, em 1969, ele foi cassado e perdeu seus direitos políticos por 10 anos.

Após ser cassado pelo regime militar, Iris se retirou temporariamente da política e seguiu carreira na advocacia. Com direitos políticos reestabelecidos em 1979, momento em que o processo de abertura do País ganhava força, retornou à política e filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro, o PMDB. Na sequência, foi indicado pelo partido à disputa pelo Governo de Goiás em 1982. 

Na gestão como governador, marcada por características semelhantes às do período em que ele foi prefeito, realizou mutirões para construir casas e conquistou fama de bom gestor das finanças. Iris também deixou sua marca no movimento Diretas Já, em defesa da Emenda Dante de Oliveira, que tratava do retorno das eleições presidenciais diretas.

Na Nova República, período marcado pelo fim da ditadura militar, em 1985, Iris alcançou o auge da carreira política, a título de projeção nacional. Ele assumiu o Ministério da Agricultura, durante o Governo do presidente José Sarney, e a pasta da Justiça, durante o Governo de Fernando Henrique Cardoso. Eleito novamente governador de Goiás, em 1990, também ocupou o cargo de senador por Goiás em 1994. No final da década de 1990, foi derrotado por Marconi Perillo na disputa pelo Governo de Goiás.

Os últimos anos de Iris como gestor público estiveram relacionados com Goiânia. Ele foi eleito prefeito de Goiânia em 2004 e 2008, deixou o cargo em 2010, para disputar a eleição ao Palácio das Esmeraldas, e foi novamente derrotado por Marconi Perillo. Em 2016, disputou a Prefeitura de Goiânia e, mais uma vez, saiu vitorioso. Em 2020, aos 86 anos, ele poderia ter se candidato à reeleição na prefeitura de Goiânia, mas decidiu se aposentar da política. Iris Rezende morreu em 9 de novembro de 2021, em São Paulo (SP), após três meses de internação, em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC). 

Carlos Vieira

O auditório do Palácio Maguito Vilela é outro destaque da edificação. Inaugurado em 8 de novembro de 2022, o anfiteatro possui área total de 1.169 m² e foi planejado para 692 lugares, distribuídos da seguinte maneira: 679 assentos, oito espaços para pessoas com deficiência (PcD), quatro assentos para pessoa obesa (PO) e um espaço para cão guia. O intuito é proporcionar mais conforto e acessibilidade. O espaço é aparelhado com equipamentos de áudio e vídeo e já conquistou fama nacional pela alta qualidade técnica dos equipamentos e sistema utilizados. 

O local pode ser acessado pela área interna e pela área externa. Isso possibilita que, dependendo do evento, não haja a necessidade de que os convidados entrem nas dependências da Alego. O auditório dispõe ainda de dois camarins individuais, com banheiro acessível e chuveiro; banheiros públicos e para PcD. O palco tem elevação de 75 cm; o pé direito boca de cena possui 6,40 m, com largura boca de cena de 17,13 m; e profundidade de 7,2 m. 

O espaço recebeu o nome de Carlos Vieira, pai do ex-presidente da Casa, deputado Lissauer Vieira. O projeto de resolução que possibilitou a homenagem foi protocolado pelo ex-deputado Humberto Aidar (MDB). Natural da cidade de Ijuí (RS), Vieira trabalhou na lavoura de arroz e milho de sua família, na zona rural, até os 18 anos de idade. 

Posteriormente, Vieira arrendou terras e, ainda no estado natal, trabalhou por cinco anos com cultivo de milho e soja, conforme a justificativa do propositura. Na ocasião, comprou o seu primeiro caminhão e passou a trabalhar com compra, venda e transporte de cereais. No ramo, fundou, em 1973, a Transcarlos, no município de Coronel Bicaco (RS). Ele se mudou para Goiás com a família quando Lissauer tinha 9 anos.

Em Goiás, deu início à sua atuação quando começou o seu legado de contribuição para o crescimento econômico do Estado. Carlos Vieira teria fundado, no município de Itumbiara, a empresa de revenda de sementes de soja, por nome Sementes Riograndense. Em 1982, adquiriu terras no município de Rio Verde (GO), onde foi um dos pioneiros na produção rural, em especial no cultivo de soja. 

Segundo amigos, Carlos Vieira, com sua garra e determinação, foi um visionário a perceber o perfil que o Estado de Goiás tinha para o cultivo da soja. Com trabalho árduo e com uma força de vontade ímpar, acompanhou esse ritmo que passou a ditar o próprio desenvolvimento da economia do Estado de Goiás, assim como do próprio País.

O empresário expandiu suas atividades, em 1989, ao município goiano de Paraúna. Em 1990, mudou-se, de forma definitiva, para a cidade de Rio Verde, onde residia e atuava no ramo da agropecuária. Carlos Vieira faleceu em 21 de fevereiro de 2022, em São Paulo, aos 81 anos de idade, após complicações de uma infecção.

Júlio da Retífica

Outro importante espaço de discussões legislativas é a sala das comissões, sobretudo por ser o local onde se reúnem os colegiados da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e Comissão Mista. Desde junho de 2023, o espaço se chama Sala Júlio da Retífica, em tributo ao ex-deputado que faleceu em 30 de maio de 2021.

Protocolado pelo deputado Virmondes Cruvinel (UB), o projeto de resolução nº 88/23 destacou a vida pública e as contribuições de Júlio da Retífica para o Estado de Goiás. Natural da cidade de Araguari (MG), Júlio nasceu em 22 de junho de 1954. Antes de entrar para a vida política, sua principal atividade estava relacionada à Retífica de Motores Bandeirantes, da qual foi sócio-proprietário e diretor financeiro. Graças a essa atividade, ele fixou residência em Porangatu, no ano de 1980. Sua empresa também mantinha filiais em Gurupi e Palmas. O ex-deputado foi, inclusive, presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária (1996). 

Depois de entrar para a vida política, ele foi prefeito, por dois mandatos, no município de Porangatu, ficando no cargo entre 1997 a 2004. Ao longo de dois mandatos, aplicou na prefeitura preceitos administrativos da iniciativa privada, mudando o perfil socioeconômico e cultural da localidade, o que o levou a conquistar premiações como de “Prefeito Empreendedor”, pelo Sebrae, e “Destaque Cultural do Conselho Estadual de Cultura”, este pelo projeto de restauração da antiga Igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade. Como prefeito, restaurou o Centro Histórico da cidade, implantou programas sociais de alto impacto, focados nas crianças e nos adolescentes, ao mesmo tempo em que criou projetos alternativos para geração de renda e o desenvolvimento da economia municipal.

Ele participou ainda de três legislaturas como deputado estadual pelo PTB (16ª, 17ª e 18ª Legislaturas), sendo que, na primeira, foi suplente do ex-deputado Daniel Messac (PSDB), e assumiu o posto em razão de convocação do tucano para ocupar um cargo de secretário no Governo de Alcides Rodrigues. 

Durante o período em que esteve na Alego, o ex-deputado assumiu várias funções de destaque, e, dentre elas, vale a pena mencionar: presidente da Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento; titular das Comissões de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, de Defesa dos Direitos do Consumidor e de Minas e Energia; suplente das Comissões de Segurança Pública e de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo; titular da CPI da Segurança Pública; presidente da Comissão de Avaliação da LDO 2015; 2° vice-presidente da Assembleia (setembro de 2014 a dezembro de 2014).

Incansável, o ex-deputado também assumiu outros cargos públicos, dos quais podemos relembrar aqueles de maior relevância. Foi presidente da Associação Comercial Agropecuária de Porangatu (1996/1997); presidente da Associação dos Municípios do Norte (Amunorte), por dois períodos (1998 e 2002); diretor comercial da Celg (2005 a 2006) e secretário de Estado do Desenvolvimento Regional do Norte (2011/2012). Júlio da Retífica faleceu em Brasília, no dia 30 de maio de 2021, após complicações de uma pneumonia causada por fungo.

Francisco Gedda

Aprovado em 2023, o projeto de resolução nº 19155/24, protocolado pelo deputado Karlos Cabral (PSB), nomeou o auditório 2 da Casa de Auditório Francisco Gedda, em homenagem ao ex-deputado estadual. O ex-parlamentar, que representava a região Sudoeste do Estado, integrou a 17ª Legislatura na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e deixou um legado político marcado por sua atuação em prol da comunidade goiana. Gedda nasceu em Jataí, no dia 15 de setembro de 1951.

Antes de ingressar na vida política, atuava como advogado. Em 2010, obteve 14.730 votos nas eleições estaduais, o que lhe garantiu mandato na Alego (2011-2015). Filiado à época ao Partido Trabalhista Nacional (PTN), atual Podemos, Gedda desempenhou um papel fundamental na representação de sua região e na articulação política. Teve ativa participação nos Governos de Marconi Perillo (PSDB) e de Alcides Rodrigues (PP).

Antes de sua trajetória no Parlamento estadual, Gedda ocupou diversos cargos relevantes no serviço público. Foi assessor da Reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG) e atuou como assessor da Secretaria de Educação estadual. Entre os anos de 1999 e 2001, desempenhou o cargo de superintendente de Administração e Finanças da Secretaria de Cidadania e Trabalho. Em 2002, foi nomeado superintendente administrativo da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Habitação.

Destaca-se ainda sua atuação na melhoria do transporte público, durante seu mandato de 2008 a 2010, quando presidiu a Metrobus Transporte Coletivo S/A. Durante esse período, Gedda empreendeu esforços para a aquisição de seis novos ônibus para o Eixo Anhanguera, além de reformar o piso das plataformas, modernizar os terminais, construir um refeitório e implantar um consultório odontológico para atendimento dos funcionários e seus familiares. Sua gestão também promoveu a reforma do clube dos servidores, visando a proporcionar melhores condições de trabalho e bem-estar aos colaboradores.

Além disso, Francisco Gedda foi presidente do antigo PFL/DEM, por três mandatos consecutivos em Jataí. Também ocupou a presidência do PTN em Goiás. Seu trabalho em prol da comunidade goiana deixa um legado de comprometimento, dedicação e espírito público.

O ex-deputado faleceu na madrugada de 26 de junho de 2023, aos 71 anos. Ele estava internado, em tratamento, por consequência de um traumatismo craniano devido a uma queda sofrida em 2014, e vinha enfrentando complicações. Seu quadro de saúde se agravou, com o desenvolvimento de infecção bacteriana e constantes convulsões. Na noite do falecimento, novas convulsões evoluíram para três paradas cardíacas, levando-o a óbito.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás