2 de dezembro de 2025
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Vídeo mostra momentos antes de entregador por aplicativo ser morto por policial militar

A mãe do entregador morto por um PM de folga disse que filho sempre foi muito trabalhador. O jovem Lucas Marcelino, de 25 anos, havia se mudado há três meses para Itumbiara, localizada no sul do estado, para conseguir um emprego e foi morto com um tiro durante uma briga.

“Por dentro, estou destruída. Da forma que foi, isso dói muito. Eu não desejo isso nem para o meu pior inimigo”, desabafou.

“Toda vida ele trabalhou, vendeu picolé, engraxate, lava jato, oficina”, contou.

O caso aconteceu na noite de terça-feira (12), em um bar no Setor Vila Vitória. No vídeo é possível ver que o tiro ocorre enquanto os dois se agrediam fisicamente (assista acima).

O caso é investigado pela Polícia Civil.Ao g1, a Polícia Militar informou que o policial militar suspeito, que não teve a identidade divulgada, estava de folga (veja nota completa das polícias Civil e Militar ao fim da reportagem)

Além disso, a corporação disse que o militar justificou que teria notado “um motociclista realizando manobras perigosas” e que acabou brigando com ele por esse motivo, “resultando em um disparo acidental de arma de fogo efetuado pelo PM”.

“A propósito da solicitação de nota sobre uma ocorrência registrada ontem (12) na cidade de Itumbiara – GO, a Polícia Militar de Goiás informa: Policias militares se deslocaram para o local do incidente onde encontraram um policial militar em seu horário de folga. Este informou que ao notar um motociclista realizando manobras perigosas, se envolveu em vias de fato com o condutor, resultando em um disparo acidental de arma de fogo efetuado pelo PM.

Diante dos fatos, o militar foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil e, posteriormente, à Corregedoria da Polícia Militar em Goiânia. A Corporação instaurou Procedimento Administrativo Disciplinar e determinou o afastamento do policial de suas funções. A Polícia Militar de Goiás reafirma o compromisso com o cumprimento da lei e reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros.”

Nota da Polícia Civil na íntegra:

“A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios, coordenado pelo Delegado de Polícia Felipe Sala, informa que está conduzindo investigação minuciosa e isenta sobre o homicídio ocorrido nesta madrugada, em um bar no Setor Vila Vitória, na cidade de Itumbiara.

Durante as investigações preliminares, foram levantadas evidências de autoria apontando para um Policial Militar como autor do crime. Todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para esclarecer os fatos e garantir a imparcialidade e integridade do processo investigativo.

A Polícia Civil reitera seu compromisso com a justiça e com a segurança da comunidade, assegurando que nenhum esforço será poupado na busca pela verdade e na responsabilização dos envolvidos, seja qual for a sua posição na sociedade.

Mais informações serão fornecidas à medida que a investigação avançar, que por sua vez, está sendo tratada com sigilo, conforme preconiza a legislação vigente.”

Homem é morto ao levar tiro durante briga em Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

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VÍDEO: Lutador de MMA é morto a tiros em oficina de Goiânia

“Paulo se encontrou em uma festa com o Leandro e essa menina e fez uma brincadeira, perguntou para ela se ela estaria o traindo. Leandro acabou descobrindo que eles tinham ficado e não gostou da brincadeira, isso gerou uma discussão. Paulo pediu desculpas, mas o Leandro disse que quem perdoava era Deus”, explicou o delegado.

Ao g1, Alfama explicou que, como Paulo Henrique não sabia do namoro, ele fez a brincadeira achando que Leandro era um amigo da moça e não teve a intenção de provocar o suspeito. Leandro foi preso na última quinta-feira (14), em Aparecida de Goiânia, e tem uma extensa ficha criminal, com passagens por homicídios, roubos, associação criminosa e porte legal de arma de fogo.

Leandro Marcos Gomes Pereira (à direita), preso suspeito de matar o lutador de MMA e empresário Paulo Henrique Rodrigues (à esquerda), em Goiânia — Foto: Montagem/g1

Amiga de Paulo Henrique e advogada da família, Diulliany Ferro disse que o lutador não teve um relacionamento com a namorada de Leandro. Segundo Diulliany, foi esporádico.

“Se ele soubesse, ele não teria ficado, ele não era assim. Foi sem saber mesmo”, completou.

Leandro Marcos Gomes Pereira, preso suspeito de matar o lutador de MMA e empresário Paulo Henrique Rodrigues, em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Durante a prisão, Leandro confessou a autoria, deu detalhes do crime, mas desmentiu em depoimento formal na delegacia, segundo o delegado. Durante audiência de custódia, a Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito e argumentou ser uma medida para “garantir a ordem pública” por conta da “real periculosidade” do autuado.

Em nota, a Defensoria Pública do Estado de Goiás disse que representou o acusado durante a audiência de custódia, cumprindo o dever legal e constitucional de garantir a defesa de pessoas que não tenham condições de pagar por um profissional particular. Após a audiência de custódia, deverá ser iniciado o processo criminal e o acusado terá um prazo para constituir a defesa dele, que poderá ser realizada pela Defensoria Pública ou por um profissional particular.

Mesmo com a mudança no depoimento, Carlos Alfama explicou que a polícia tem uma série de provas que colocam Leandro como o assassino.

Vídeos mostram atirador invadindo oficina e fugindo após matar lutador de MMA

O lutador de MMA foi assassinado no dia 12 de março deste ano, dentro de sua oficina, na Vila Adélia, próxima à Vila Canaã, em Goiânia. Vídeos mostram Leandro entrando e, em seguida, fugindo após os disparos (assista acima).

Dias antes do crime, o atirador chegou a remover sua tornozeleira eletrônica para facilitar a fuga, segundo o delegado. Paulo Henrique foi morto com pelo menos 6 tiros e foi surpreendido enquanto almoçava, conforme mostrou a investigação.

Segundo a polícia, um comparsa de Leandro o acompanhou durante o crime para garantir que a vítima seria assassinada. O nome do homem não foi divulgado e ele é considerado foragido.

Paulo Henrique Rodrigues morreu após um homem atirar contra ele dentro de sua oficina, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Paulo Henrique Rodrigues é morto a tiros dentro de oficina em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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