Advogado dá ‘voz de prisão’ a delegado após se irritar com valor de fiança por dirigir bêbado, diz polícia | Trânsito GO
Lidiane 9 de abril de 2024
Advogado dá ‘voz de prisão’ a delegado após se irritar com valor de fiança por embriaguez
Um advogado de 74 anos deu ‘voz de prisão’ ao delegado Manoel Vanderic após se irritar com o valor da fiança por dirigir embriagado em Anápolis, a 55 km da capital. Segundo a Polícia Civil, o homem já tinha sido multado anteriormente por embriaguez. No vídeo, é possível ver o delegado conversando com o advogado durante uma abordagem, e ele confessando que tinha bebido.
O g1 não conseguiu localizar a defesa do advogado até a última atualização desta reportagem. A reportagem também entrou em contato com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não teve retorno.
O delegado Manoel Vanderic informou que o caso aconteceu durante uma operação da Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (DICT) na madrugada de sábado (6). Na abordagem, o homem, que não teve o nome divulgado, disse que tinha saído de um bar e que já tinha sido multado alguns dias antes por embriaguez.
“Ele não soprou o bafômetro, mas estava visivelmente embriagado. Também confessou que tinha bebido. Na delegacia, ao ser informado do valor da fiança, que foi de R$ 9 mil, ele se alterou e me deu voz de prisão”, disse Vanderic.
A polícia informou que o advogado estava dirigindo um carro de luxo avaliado em aproximadamente R$ 190 mil. Ele estava indo para casa e acompanhado da namorada quando os policiais o abordaram.
Vanderic contou que, devido à reincidência do crime e à renda apresentada pelo advogado, que foi de R$ 25 mil, ele decretou uma fiança de R$ 9 mil. O homem pagou o valor estipulado e foi liberado da delegacia.
O delegado informou que o advogado foi um dos 10 presos na operação no último fim de semana. Além desses, 42 motoristas também foram encontrados dirigindo sob efeito de bebida alcoólica.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Governo de Goiás seleciona novos projetos empreendedores liderados por mulheres
Lidiane 8 de abril de 2024

Fotos: Secti
Iniciativa do Governo de Goiás, o programa Goianas S.A selecionou 61 projetos de mulheres com ideias inovadoras. O programa oferece consultoria gratuita para negócios e projetos inovadores liderados por mulheres. As selecionadas terão acesso a consultoria empresarial e vivência de negócios nos ambientes de inovação das Escolas do Futuro de Goiás, unidades da rede estadual de ensino profissionalizante, numa fase chamada de pré-incubação, com duração de cinco meses.
Idealizando abrir uma clínica de estética, Paloma Matos é uma das contempladas no Goianas S.A. Pós-graduada em Estética Avançada e Gestão de Consultório, a jovem diz estar entusiasmada em participar. “Espero aprender sobre empreendedorismo, gestão de negócios e finanças relacionadas à área clínica”, anseia. Ela, que veio de São Luís, no Maranhão, encontrou em de Mineiros, no sudoeste goiano, por meio da Escola do Futuro, a oportunidade de realizar seu sonho. “Acredito que o programa abrirá novos horizontes para meu crescimento”.
Os projetos foram avaliados de acordo com cinco critérios: identificação do problema e proposta de valor; grau de inovação; capacidade técnica das empreendedoras; motivação e perfil da empreendedora; e potencial de interação com a Escola do Futuro. As atividades de consultoria e o uso dos ambientes de inovação vão ocorrer em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Mineiros, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso.
As selecionadas vão contar com uma jornada de oficinas e consultorias, que vão orientar a estruturação dos modelos de negócios e esboçar o produto, serviço ou protótipo a ser oferecido ao mercado. “Nas Escolas do Futuro de Goiás, as empreendedoras vão encontrar todo o suporte para alavancar seus novos negócios inovadores no estado”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás, José Frederico Lyra Netto.
Além de fomentar o empreendedorismo feminino e a liderança, incentivar, valorizar e acelerar a jornada de mulheres que empreendem ou querem empreender, o programa também tem como objetivo promover formações durante e após a participação das empreendedoras no projeto. “O projeto oferece capacitações compostas por oficinas, palestras e atividades específicas”, destaca o gerente de Inovação do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), Pedro Henrique Gonçalves.
A iniciativa é realizada dentro do programa Goianas na Ciência e Inovação, iniciativa da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás (Secti), e que abriga uma série de ações voltadas para a inserção e desenvolvimento de mulheres nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharias e Matemática.
Pai de menina que morreu após ser arrastada por enxurrada conta que passou mal ao andar por onde corpo da filha foi achado | Goiás
Lidiane 8 de abril de 2024
Pai desabafa sobre aflição durante as buscas pela Sâmulla Vitória
O pai da menina Samylla Vitória, morta após ser arrastada por uma enxurrada, se emocionou ao lembrar o momento em que encontraram o corpo da filha. Uanderson Douglas Pereira da Silva, de 26 anos, contou que, ainda durante as buscas, se sentiu mal ao passar pelo local em que corpo foi encontrado e precisou de ajuda para ser retirado de lá.
“Eu falei para os meus amigos: ‘Não dou conta de passar daqui, minhas pernas estão bambas”, desabafou Uanderson.
Samylla foi levada pela enxurrada na quinta-feira (4) e o corpo foi encontrado no sábado (6), às margens de um córrego, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Familiares e amigos puderam despedir-se neste domingo (8), em uma cerimônia de velório e sepultamento.
Abalado, o pai da menina chorou ao lembrar dos momentos de aflição durante as buscas por Samylla. Uanderson contou que passou duas vezes pelo local onde o corpo estava antes de ele ser encontrado. Ele afirma que passou mal, sentou em cima do local em que ela estava sem saber e precisou de ajuda para se levantar.
“Passei duas vezes em cima dela procurando, sentei em na árvore em cima dela sem saber e falei para os meus amigos que não conseguia passar [daquele local]. Depois me falaram que no local onde eu passei mal era onde estava minha filha. Isso é uma coisa que me dói muito no coração”, desabafou.
Por volta de 17h de quinta-feira, Samylla voltava do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) onde estuda acompanhada da mãe, Thaís Lira. As duas estavam caminhando por uma rua enquanto uma forte chuva já atingia a região.
Vídeo mostra criança caminhando ao lado da mãe pouco antes de ser arrastada por enxurrada
Em entrevista, Thaís contou que quando elas já estavam na Rua Santa Cruz, onde moram, a filha tentou pular a enxurrada para alcançar a calçada de casa, mas acabou sendo levada pela força da água. A chuva naquele momento era muito forte, assim como a correnteza, especialmente porque a rua em questão é uma ladeira.
“Nós já tínhamos chegado na frente de casa. Quando ela foi passar o pezinho dela para a calçada, a enxurrada levou ela. Tava chovendo bastante”, disse a mãe aos prantos.
Outro vídeo, obtido com exclusividade pelo g1, mostra a menina sendo levada pela água durante o temporal. Logo após, a mãe aparece correndo atrás da filha (veja abaixo). Thaís afirma que a enxurrada levou a filha para uma região de mata, no final da rua. “A última vez que vi, ela estava no mato quando sumiu”, disse.
EXCLUSIVO: Vídeo mostra quando menina que está desaparecida é arrastada por enxurrada
Segundo os bombeiros, mais de 20 militares estavam no local. Também participaram das buscas: a Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana e moradores do bairro que se comoveram com a situação.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Ao som de violino e sob forte comoção, corpo de menina que morreu após ser arrastada por enxurrada é enterrado em Aparecida de Goiânia | Goiás
Lidiane 7 de abril de 2024
Corpo de menina morta após ser arrastada por enxurrada é enterrado em Aparecida de Goiânia
Durante o velório, o pai da menina, Uanderson Douglas Pereira da Silva, de 26 anos, agradeceu o apoio da comunidade e disse que a dor é “tremenda”.
“Buscando forças para criar minha outra filha”, desabafou.
Em entrevista, Thaís contou que quando elas já estavam na Rua Santa Cruz, onde moram, a filha tentou pular a enxurrada para alcançar a calçada de casa, mas acabou sendo levada pela força da água. A chuva naquele momento era muito forte, assim como a correnteza, especialmente porque a rua em questão é uma ladeira.
“Nós já tínhamos chegado na frente de casa. Quando ela foi passar o pezinho dela para a calçada, a enxurrada levou ela. Tava chovendo bastante”, disse a mãe aos prantos.
Outro vídeo, obtido com exclusividade pelo g1, mostra a menina sendo levada pela água durante o temporal. Logo após, a mãe aparece correndo atrás da filha (veja abaixo). Thaís afirma que a enxurrada levou a filha para uma região de mata, no final da rua. “A última vez que vi, ela estava no mato quando sumiu”, disse.
EXCLUSIVO: Vídeo mostra quando menina que está desaparecida é arrastada por enxurrada
Cinco viaturas e um helicóptero foram usados para tentar localizar a menina. A procura continuou mesmo durante a noite, com a ajuda da equipe náutica dos bombeiros, concentrada no córrego. Na manhã da sexta-feira (5), a procura foi redobrada.
Segundo os bombeiros, mais de 20 militares estavam no local. Também participaram das buscas: a Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana e moradores do bairro que se comoveram com a situação.
Vídeo mostra criança caminhando ao lado da mãe pouco antes de ser arrastada por enxurrada
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Corpo de menina morta após ser arrastada por enxurrada é velado em Aparecida de Goiânia | Goiás
Lidiane 7 de abril de 2024
O velório acontece no Cemitério Jardim da Paz. A previsão é que o enterro aconteça às 11h, no mesmo local. A menina foi levada pela enxurrada na quinta-feira (4) e o corpo foi encontrado no sábado (6).
Durante o velório, Joel Barbosa, coordenador da escola onde Samylla estudava, disse que a menina era alegre e gostava de desenhar. Joel contou que a equipe da escola acompanha a despedida; veja vídeo:
Caso Samylla Vitória: Coordenador de escola fala sobre a menina
Pelo acesso das ruas, o corpo estava a cerca de 5 km de onde ela foi arrastada. Já pelo trajeto o rio, a distância é de 1 km.
Os bombeiros chegaram a usar um helicóptero nas buscas. A Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana e moradores do bairro que se comoveram com a situação também participaram das buscas.
Por volta de 17h de quinta-feira, Samylla voltava do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) onde estuda acompanhada da mãe, Thaís Lira. As duas estavam caminhando por uma rua enquanto uma forte chuva já atingia a região.
Em entrevista, Thaís contou que quando elas já estavam na Rua Santa Cruz, onde moram, a filha tentou pular a enxurrada para alcançar a calçada de casa, mas acabou sendo levada pela força da água. A chuva naquele momento era muito forte, assim como a correnteza, especialmente porque a rua em questão é uma ladeira.
“Nós já tínhamos chegado na frente de casa. Quando ela foi passar o pezinho dela para a calçada, a enxurrada levou ela. Tava chovendo bastante”, disse a mãe aos prantos.
Outro vídeo, obtido com exclusividade pelo g1, mostra a menina sendo levada pela água durante o temporal. Logo após, a mãe aparece correndo atrás da filha (veja abaixo). Thaís afirma que a enxurrada levou a filha para uma região de mata, no final da rua. “A última vez que vi, ela estava no mato quando sumiu”, disse.
EXCLUSIVO: Vídeo mostra quando menina que está desaparecida é arrastada por enxurrada
Cinco viaturas e um helicóptero foram usados para tentar localizar a menina. A procura continuou mesmo durante a noite, com a ajuda da equipe náutica dos bombeiros, concentrada no córrego. Na manhã da sexta-feira (5), a procura foi redobrada.
Segundo os bombeiros, mais de 20 militares estavam no local. Também participaram das buscas: a Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana e moradores do bairro que se comoveram com a situação.
Vídeo mostra criança caminhando ao lado da mãe pouco antes de ser arrastada por enxurrada
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Homem é espancado por grupo de amigas após chamar elas de ‘gostosas’ em bar na Cidade de Goiás
Lidiane 7 de abril de 2024
Ele foi encontrado deitado na calçada, com sinais de alcoolismo e cortes na cabeça e testa

As constantes importunações sexuais cometidas por um homem, de 38 anos, contra um grupo de mulheres dentro de um bar terminaram em espancamento. O caso aconteceu na manhã deste sábado (06), na Cidade de Goiás.
A Polícia Militar (PM) precisou ser acionada e se deslocou até o estabelecimento. No endereço, as autoridades encontraram o homem deitado na calçada, com sinais de alcoolismo e cortes na cabeça e na testa.
Foi durante a apuração dos fatos no estabelecimento que as circunstâncias que motivaram a agressão foram reveladas.
Uma jovem, de 22 anos, revelou que estava no ambiente na companhia de quatro amigas quando o homem começou a importuná-las, chamando-as de “gostosas”.
Uma das vítimas, de apenas 17 anos, alegou que o suspeito teria passado a mão nela e, em seguida, falado novamente o termo. Ao ver a cena, a jovem agrediu o homem, aplicando um chute lateral, conhecido como “voadeira”, o que provocou uma queda.
A versão foi confirmada pela dona do bar, que afirmou que interviu na situação e separou a briga que acontecia entre os envolvidos.
Questionado sobre o ocorrido, o suposto assediador negou o crime. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada para encaminhá-lo até o Hospital São Pedro.
Nenhum dos envolvidos demonstrou interesse em registrar o caso.
Corpo de criança que desapareceu após ser arrastada por enxurrada é encontrado, dizem bombeiros | Goiás
Lidiane 7 de abril de 2024
O corpo da pequena Samylla Vitória, de 6 anos, que desapareceu após ser arrastada por uma enxurrada, foi encontrado em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, neste sábado (6). As equipes localizaram a criança próximo ao leito d’água, entre galhos.
O Corpo de Bombeiros informou que o corpo foi encontrado a cerca de 5 km ponto de busca inicial. A região estava com muito lixo.
Por volta de 17h de quinta-feira (4), Samylla voltava do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) onde estuda acompanhada da mãe, Thaís Lira. As duas estavam caminhando por uma rua enquanto uma forte chuva já atingia a região.
Em entrevista, Thaís contou que quando elas já estavam na Rua Santa Cruz, onde moram, a filha tentou pular a enxurrada para alcançar a calçada de casa, mas acabou sendo levada pela força da água. A chuva naquele momento era muito forte, assim como a correnteza, especialmente porque a rua em questão é uma ladeira.
“Nós já tínhamos chegado na frente de casa. Quando ela foi passar o pezinho dela para a calçada, a enxurrada levou ela. Tava chovendo bastante”, disse a mãe aos prantos.
Outro vídeo, obtido com exclusividade pelo g1, mostra a menina sendo levada pela água durante o temporal. Logo após, a mãe aparece correndo atrás da filha (veja abaixo). Thaís afirma que a enxurrada levou a filha para uma região de mata, no final da rua. “A última vez que vi, ela estava no mato quando sumiu”, disse.
EXCLUSIVO: Vídeo mostra quando menina que está desaparecida é arrastada por enxurrada
Cinco viaturas e um helicóptero foram usados para tentar localizar a menina. A procura continuou mesmo durante a noite, com a ajuda da equipe náutica dos bombeiros, concentrada no córrego. Na manhã da sexta-feira (5), a procura foi redobrada.
Segundo os bombeiros, mais de 20 militares estavam no local. Também participaram das buscas: a Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana e moradores do bairro que se comoveram com a situação.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Pastor Davi Passamani era visto por vítimas como ‘representante de Deus na terra’, diz delegada | Goiás
Lidiane 6 de abril de 2024
O pastor Davi Passamani, preso no início da noite de quinta-feira (4), em Goiânia, suspeito de cometer crimes sexuais, era visto por vítimas como ‘representante de Deus na terra’, segundo relatou a delegada Amanda Menuci, da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem). A fala da investigadora baseou-se no pressuposto de se apontar a possibilidade de consentimento por parte das vítimas.
“Não há de se falar em consentimento. Se alguém cogitar que houve consentimento, esse consentimento é absolutamente viciado pelo medo, pela subordinação, por essa situação religiosa, porque para as vítimas ele não era uma pessoa da mesma hierarquia, e sim superior, visto até como um representante de Deus aqui na Terra, como uma das vítimas até mencionou”, disse.
A delegada descreveu ainda como o pastor agia durante os supostos crimes de importunação sexual. De acordo com ela, o Passamani se aproveitava da vulnerabilidade das vítimas para iniciar assuntos de cunho sexual.
“Ele iniciava a conversa no teor sempre religioso valendo-se de versículos bíblicos, então a abordagem dessas vítimas é sempre com base na Bíblia, valendo-se da religião mesmo, com vítimas fragilizadas, em extremo estado de vulnerabilidade, sempre levantando para ele situações de dificuldades no relacionamento”, afirmou.
Vídeo mostra momento em que pastor Davi Passamani é levado à delegacia em Goiânia
Segundo a Polícia Civil, a prisão de Davi Passamani foi decretada judicialmente “com base na garantia da ordem pública. Isso significa que a presença dele na sociedade estava colocando em risco a segurança das mulheres, nesse caso, a segurança sexual, que era onde ele exercia os crimes, onde ele praticava os crimes valendo-se da religião. Então o que ele queria fazer não importa, se a atividade dele era lícita, isso não importa pra Polícia Civil. O fato é que foi verificado que a liberdade dele estava colocando em risco novas vítimas”, pontuou a delegada Amanda Menuci.
Em nota, a defesa do pastor alegou que “desconhece qualquer ordem judicial que o impeça de qualquer prática religiosa e, portanto, ele não descumpriu nenhuma ordem judicial”. A defesa alega ainda que Passamani nunca foi condenado criminalmente por tipo penal de assédio sexual, e nega tais acusações. Por fim, afirma que “providências serão tomadas para a retomada de sua liberdade” (leia a nota na íntegra ao final do texto).
O pastor Davi Passamani passou a ser investigado depois que uma fiel denunciou ter sido vítima de importunação sexual. Prints divulgados pela polícia mostram conversas entre o religioso e a mulher (veja acima).
O crime sexual foi registrado no dia 19 de dezembro, na época, segundo a mulher, o pastor teria mandado mensagens perguntando se ela estava bem, e ela respondeu que sim. Na sequência, Passamani perguntou sobre o namorado da vítima, foi quando ele descobriu que o relacionamento tinha chegado ao fim.
Logo em seguida, o pastor pergunta se pode confiar na vítima para fazer algumas confissões. Ao ter o consentimento, Passamani passa a narrar uma fantasia erótica que havia imaginado com ela.
Minutos depois, ainda conforme o relato da vítima, ele teria ligado para a mulher por chamada de vídeo e mostrado as genitálias. Depois, desligou a câmera e, apenas por áudio, passou a se masturbar. A mulher ainda conta que Passamani desligou a ligação, mas continuou mandando mensagens.
No dia seguinte, ela procurou a delegacia e registrou um boletim de ocorrência. Essa não foi a primeira vez que Passamani foi denunciado por crimes sexuais. Em 2020, outras mulheres chegaram a procurar as autoridades policiais, mas o caso foi arquivado.
Em 26 de março deste ano, Passamani foi condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil, a título de danos morais, por assédio. No pedido, a vítima descreveu que começou a frequentar a igreja liderada pelo pastor em 2017 e, em dezembro de 2018, recebeu mensagens e ligações de vídeo com intuito sexual, por parte de Passamani.
Após procurar a direção da igreja e ser orientada a “perdoar” o pastor, a vítima decidiu recorrer à justiça. Segundo a defesa informou na época, o valor será destinado a instituições que acolhem mulheres vítimas de violência.
Davi Passamani liderou por mais de 10 anos o grupo gospel Ministério Ipiranga, pela Igreja do Evangelho Quadrangular do Ipiranga, em São Paulo. Em 2010, saiu da banda, e, três anos depois, lançou o primeiro álbum solo, seguindo até 2018 com cinco discos.
Morando em Ipatinga, Minas Gerais, Davi decidiu se mudar com a esposa e as duas filhas para Goiânia, com o objetivo de iniciar um grupo religioso. Em 2017, fundou a Igreja Casa, que atualmente reúne aproximadamente mais de mil pessoas em cada culto, sendo a maioria jovens.
A partir deste templo, foi criada a banda Casa Worship, em 2018, que ganhou notoriedade com a música “A Casa É Sua”. Naquele ano, o disco “Novo Tempo” recebeu a indicação do Grammy Latino ao prêmio Melhor Álbum de Música Cristã.
A autoridade policial informou verbalmente a este advogado que o motivo da prisão seria o fato de DAVI PASSAMANI estar presente em louvores e isso representa risco à sociedade de ocorrência de possíveis novas vítimas de assédio. Indagada se era somente isso, ela disse que sim. Porém, se negou a entregar a cópia da decisão judicial que fundamentou a prisão, embora tenha certificado sua negativa.
Esta prisão, segundo a delegada, está relacionada ao inquérito policial inaugurado no final do ano de 2023 por suspeita de assédio, porém, embora esgotado o prazo de 30 dias para a conclusão dele, a autoridade policial foi omissa e não o concluiu, provavelmente, aguardando o momento oportuno para o espetáculo público. A defesa qualifica as informações contidas nesse inquérito de vazias, lacunosas e genéricas.
Ressalte-se que DAVI PASSAMANI nunca foi condenado criminalmente por tipo penal de assédio sexual e a defesa nega tais acusações. Reafirma-se, mais uma vez, que tudo não passa de uma conspiração para destruição de sua imagem e investida ilegítima de seu patrimônio, ruína financeira, bem como o impedimento de qualquer prática religiosa. No momento estratégico adequado, seus conspiradores, todos eles, serão representados e seus nomes divulgados.
A defesa desconhece qualquer ordem judicial que o impeça de qualquer prática religiosa e não descumpriu ele nenhuma ordem judicial. Providências serão tomadas para a retomada de sua liberdade.
Homem é condenado a mais de 60 anos de prisão por matar esposa e filho e simular incêndio acidental para esconder crime | Goiás
Lidiane 6 de abril de 2024
Marcelo Alves da Silva foi condenado a mais de 60 anos de prisão por matar a esposa, Eliete Carvalho de Jesus, de 30 anos, e o filho do casal, de 2, e simular um incêndio acidental para esconder o crime. A informação foi divulgada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) nesta sexta-feira (5). O caso ocorreu no dia 21 de maio de 2022, em São Domingos, região nordeste de Goiás.
O g1 não localizou a defesa de Marcelo até a última atualização da reportagem.
O homem responde por feminicídio e homicídio qualificado, além dos crimes de destruição de cadáver, fraude processual e incêndio. A Justiça ainda considerou o motivo do crime como torpe, com emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Segundo o MP-GO, as mortes teriam sido planejadas porque Marcelo suspeitava que Eliete o estava traindo e que o filho não seria dele, hipótese que foi descartada no decorrer das investigações e através de exames.
Conforme o MP-GO, além de Marcelo, também foi condenado, no julgamento realizado na quinta-feira (4), Isaque de Sousa Rodrigues. Ele teria contratado Marcelo para ajudá-lo nos homicídios. Isaque responde por dois homicídios qualificados, além dos crimes de vilipêndio a cadáver, destruição de cadáver, fraude processual e incêndio. A pena dele foi de mais de 42 anos de prisão.
De acordo com o Ministério Público, o casal tinha um bom relacionamento, mas o envolvimento de Marcelo com jogos de azar, inclusive apostando dinheiro, incomodava Eliete, causando brigas constantes.
Um dia antes do crime, Eliete foi trabalhar em um mercado e deixou o filho com a avó dele, como de rotina. Na ocasião, os patrões e colegas de trabalho destacaram que ela estava com semblante muito triste, mas por ser uma pessoa reservada nada foi dito sobre o motivo. Um cliente também estranhou o comportamento da vítima, que, segundo ele, estava “séria, fechada e não brincou como costumava fazer sempre”.
No final da tarde, o casal buscou o filho e retornaram para casa. Durante a tarde, Marcelo esteve com o filho na casa de uma irmã, mas nada de estranho foi notado.
Pouco antes das 20 horas, a dona de uma pizzaria recebeu uma mensagem de Eliete pedindo uma pizza, “da maior que tivesse na casa”. Logo em seguida, a comerciante recebeu uma mensagem da vítima, questionando se faziam entregas, o que causou estranhamento pois ela é uma antiga cliente do estabelecimento. Foram enviadas novas mensagens cobrando celeridade e por fim uma ligação foi feita do celular da vítima, que durou cerca de 11 segundos, mas sem que nada fosse dito.
Quando o entregador chegou na casa, encontrou Marcelo sozinho do lado de fora da casa, na porta, com uma nota de R$ 100. Ele não ouviu nenhum barulho nem viu Eliete ou Davi. O suspeito ainda comentou sobre o frio que fazia naquela noite e após pegar a pizza entrou na residência, conforme o MP.
De acordo com o MP-GO, na madrugada em que os crimes foram cometidos, Marcelo chegou primeiro na casa e liberou a entrada de Isaque. Marcelo matou a mulher asfixiada e sufocou o filho com um tecido. Ao confessar sua participação no caso, Isaque admitiu que perfurou o pescoço de Eliete com uma faca, a mando do marido, mas negou ter tocado na criança.
Na tentativa de esconder os crimes, conforme o MP-GO, o Marcelo jogou acetona nos corpos e ordenou a seu comparsa que ateasse fogo na casa.
Além disso, as investigações ainda apontaram, conforme o Ministério Público, que Eliete foi morta uma hora antes do marido deixar a casa para ir trabalhar na fazenda com o sogro a 25 quilômetros de São Domingos.
Na ida para o serviço, ele sentou no banco de trás do carro e não do que fica ao lado do motorista, como sempre fez, e ficou em silêncio o trajeto inteiro.
Na volta da fazenda, após ser informado sobre o incêndio, o suspeito ligou para diversas pessoas, menos para a esposa e, segundo o sogro, já dava como certa a morte dela e do filho.
Quando os corpos foram encontrados pela Polícia Científica, o de Eliete estava com uma lâmina, o que despertou a suspeita de homicídio. Além disso, no velório, testemunhas estranharam o fato de ele não ter chorado nem demonstrado tristeza pelas mortes.
Logo após o fogo ter sido apagado, ainda com os peritos na casa, um vizinho disse que o suspeito pediu a ele que entrasse na casa, pegasse o dinheiro que estava em um dos cômodos e guardasse consigo. De acordo com a polícia, eram cerca de R$ 13 mil em espécie.
Ainda segundo o MP-GO, testemunhas ainda informaram que pouco tempo depois do enterro das vítimas, quando todos ainda tratavam as mortes como acidente, uma irmã de Eliete foi procurada por Marcelo para que o ajudasse a encontrar a senha do cartão de banco da vítima, pois ele queria transferir para a conta dele os recursos.
No dia seguinte, insistiu para que fossem juntos ao banco fazer a transferência. Também pediu que fossem ao mercado em que Eliete trabalhava para providenciar o acerto de contas trabalhistas.
Uma outra testemunha destacou que dois dias após as mortes Marcelo tirou o carro da mulher que ficava na casa da mãe dela e levou para a da sua mãe.
Marcelo foi preso três dias após o crime. Na época, a delegada Lucilene Guimarães dos Santos, titular da delegacia de São Domingos, escreveu ao Judiciário que o marido “demonstrava pressa em levantar todo o dinheiro que conseguisse, (…), tudo isso, desde o dia do enterro dos corpos das vítimas, em nítido desprezo pelas mortes de sua esposa e de seu único filho”. Para ela, era prova de que Marcelo pretendia fugir.
Apesar disso, ao ser ouvido, ele negou ter matado a mulher e o filho. Na última, ao ser confrontado com as provas coletadas, em especial a faca encontrada com o corpo de Eliete, o suspeito insistiu na sua versão, dizendo que se cometeu algum crime, o “fez dormindo”.
Marcelo foi indiciado, denunciado pelo Ministério Público MP-GO) e nesta quinta-feira (4), condenado a 66 anos de prisão pelos dois homicídios qualificados.
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Homem é encontrado morto com parte do corpo devorada por porcos, diz polícia
Lidiane 6 de abril de 2024
Conforme informações da Polícia Militar, homem era funcionário de fazenda. Ele tinha passado mal dias antes de morrer. Cidade de Cachoeira Alta, Goiás
André Costa/O Popular
Um corpo foi encontrado dentro de um chiqueiro, na zona rural de Cachoeira Alta, no sudoeste de Goiás. Conforme as informações da Polícia Militar, os porcos chegaram a consumir parte do cadáver.
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Aos policiais, testemunhas disseram que o homem era funcionário de uma fazenda. Por volta das 7h30, ele foi visto indo ao chiqueiro para alimentar os porcos, onde foi encontrado mais tarde.
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O g1 não conseguiu saber a causa da morte até a última atualização da reportagem. Um sobrinho da vítima disse que dias antes de morrer, o homem passou mal e desmaiou.
O caso aconteceu no sábado (23). O corpo foi encaminhado para análise pericial.
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