O atual prefeito de Salvador (União Brasil) tem 18,7% de desaprovação entre os eleitores soteropolitanos; a margem de erro é de 3,8 p.p
Levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta 2ª feira (11.ago.2025) mostra que 78% dos eleitores de Salvador dizem aprovar a administração do prefeito Bruno Reis (União Brasil) enquanto 18,7% declaram desaprovar. Outros 3,2% não souberam opinar.
Na pergunta sobre a avaliação da gestão de Bruno Reis, a maior parte dos eleitores (31,8%) diz avaliar a administração como “boa” e 27,7% dizem considerar “ótima”. Os que avaliam a gestão como “péssima” ou “ruim” são, respectivamente, 7,7% e 4,4%. Outros 26,5% entendem a gestão como “regular”. Por fim, 1,8% não sabem ou não opinaram
A Paraná Pesquisas ouviu 710 eleitores do município de Salvador (BA), de 4 a 8 de agosto de 2025. O grau de confiança é de 95% para uma margem de erro de 3,8 pontos percentuais.
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Ex-presidente cumprirá prisão domiciliar sem visitas ou celular; ministro do STF afirma que Bolsonaro descumpriu proibição anterior de usar redes sociais
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou nesta 2ª feira (4.ago.2025) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 70 anos. A decisão se deu depois de o antigo chefe do Executivo descumprir as medidas cautelares impostas pela Corte.
Além de proibição de deixar sua casa, em Brasília, Bolsonaro foi proibido de receber visitas, exceto por seus advogados e pessoas autorizadas pelo Supremo. Ele também está impedido de usar celular, diretamente ou por terceiros, e continua sem poder acessar as redes sociais.
Permanecem proibições anteriores, da decisão de 18 de julho, como o contato com embaixadores, outras autoridades estrangeiras, réus e investigados ligados às ações penais que envolvam o ex-presidente.
Eis as medidas determinadas contra o ex-presidente:
ENTENDA
Na decisão, Alexandre de Moraes afirma que a prisão domiciliar se dá pelo “flagrante desrespeito” e “reiterado descumprimento das medidas cautelares”.
O ministro afirmou que Bolsonaro usava as redes sociais em articulação com seus filhos e apoiadores para incentivar ataques ao Supremo e defender intervenção estrangeira no Judiciário brasileiro.
O estopim, para Moraes, foi a participação indireta de Bolsonaro na manifestação no Rio, em 3 de agosto, quando o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) colocou o pai no viva-voz durante o ato.
O ministro disse que Flávio apagou uma postagem no Instagram para tentar esconder a violação das medidas.
Leia mais sobre a prisão domiciliar de Bolsonaro:
Leia mais sobre a decisão de Moraes:
Leia mais sobre a reação da oposição e de governistas:
Advogados recebem homenagem do Legislativo goiano, em sessão solene proposta por Virmondes Cruvinel
Lidiane 3 de agosto de 2025
Celebrado no mês de agosto, o Dia Nacional do Advogado foi lembrado no Parlamento estadual, nessa sexta-feira, 1º, em sessão solene proposta pelo deputado Virmondes Cruvinel (UB). A iniciativa foi uma forma de reconhecer profissionais com atuação de destaque em Goiás e enaltecer o papel histórico e social da advocacia na construção de uma sociedade mais justa.
A mesa diretiva foi presidida por Cruvinel, que teve ao seu lado: o superintendente do Procon de Goiânia, Mizair Jeferson da Silva, na oportunidade representando o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB); a conselheira federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Ariana Garcia do Nascimento, no ato representando o presidente da ordem em Goiás, Rafael Lara; e a secretária-adjunta da Comissão da Advocacia Jovem da OAB-GO, Shamara Cristina Ferreira.
Em seu pronunciamento, Virmondes Cruvinel lembrou que, assim como a missão do parlamentar, a do advogado é de buscar uma sociedade mais justa, assegurar a defesa ampla da democracia no país e assegurar que as pessoas sejam ouvidas.
O deputado destacou que ele tem muito orgulho da sua formação profissional no Direito, a aprovação na prova da OAB e no concurso para procurador do Estado, e que tudo isso o auxilia na sua atuação no Parlamento.
“Essas ferramentas são muito válidas aqui, nas discussões de projetos, nas manifestações em audiências públicas, nas participações em comissões permanentes e temporárias, como as comissões parlamentares de inquérito (CPIs). É muito válida essa caminhada na discussão de um processo legislativo. E a felicidade de já termos, de nossa autoria, mais de 200 leis aprovadas durante nossa atividade aqui na Assembleia Legislativa”, discorreu.
Segundo Cruvinel, muitas das propostas apresentadas por ele, foram contribuições de advogados, que apresentaram demandas e sugestões ao seu mandato.
O parlamentar fez um histórico do Direito no Brasil, lembrando que a data remete à fundação dos primeiros cursos, em Olinda (PE) e em São Paulo, em 1827. Ele também citou que, até então, quem queria ter a profissão precisava sair do país.
Ele discorreu que, depois disso, outras faculdades foram criadas e vieram diversas legislações e seus desdobramentos. “Dessa maneira, chegamos hoje a consolidar aqui o momento de celebrar e também manifestar nossos cumprimentos aos professores da advocacia. O que nos lembra também que é o momento de estar próximo da academia, já que temos aí também o Dia do Estudante.”
Parceiro da advocacia
Em seguida, a secretária-adjunta da Comissão da Advocacia Jovem da OAB-GO, Shamara Cristina Ferreira, discursou, agradecendo a homenagem feita pelo deputado, que segundo ela, é um parceiro da advocacia jovem.
A líder classista ainda ressaltou que a rotina de trabalho de um advogado é cheia de desafios e demanda muita dedicação, para lutar pelos direitos de terceiros, que não o podem fazer por conta própria. “A advocacia por si só já tem suas dificuldades, principalmente para o jovem advogado. Então fico muito feliz de ver tantos jovens advogados tendo sua luta diária reconhecida profissionalmente.”
Ao fazer uso da palavra, a conselheira federal da OAB, Ariana Garcia do Nascimento, afirmou que ao invés de falar sobre a advocacia, aproveitaria a tribuna, especialmente como representante da ordem, para fazer uma manifestação.
A conselheira destacou que faria um desagravo à OAB, afirmando que a entidade não tem um lado: não é de esquerda, nem de direita, mas sim, uma entidade que luta sempre pelas prerrogativas dos advogados. Ariana Garcia discorreu sobre uma realidade de polarização política que atinge a instituição e que, segundo ela, tem atrapalhado a missão representativa da ordem.
Na sequência advogados goianos receberam o Certificado do Mérito Legislativo como forma de reconhecimento da Assembleia Legislativa de Goiás ao trabalho da advocacia no estado.
A Receita Federal em São Paulo realiza um leilão eletrônico com oportunidades como dois carros a partir de R$ 3,6 mil e dois iPhones por R$ 1 mil. O evento é destinado a pessoas físicas e jurídicas. Para participar, é necessário ter selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema Gov.br.
O leilão ocorrerá no dia 11 de agosto, com 272 lotes disponíveis. Entre os itens estão notebooks, tablets, smartphones, motocicletas elétricas, automóveis, joias e outros produtos. A participação é exclusiva pelo e-CAC, das 8h do dia 7 até as 21h do dia 11 de agosto.
Os lances serão aceitos apenas para lotes fechados. O menor valor inicial é R$ 10, para resíduos plásticos. Já o mais caro chega a R$ 400 mil, com mais de 18 mil bolsas. A sessão de lances está marcada para 12 de agosto, às 10h.
Visitação e retirada dos lotes
Os itens poderão ser vistos presencialmente entre 4 e 8 de agosto em cidades como São Paulo, Campinas e Santos. É necessário agendamento prévio, conforme detalhado no edital.
Os arrematantes terão 30 dias para retirar os lotes. O pagamento deve ser feito via Darf. A Receita alerta que bens adquiridos por pessoas físicas não podem ser revendidos.
“A Receita Federal alerta para transmissões ao vivo fraudulentas que simulam leilões de mercadorias apreendidas”, disse o Fisco. A participação só é válida pelo e-CAC. Interessados devem acessar o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), entre 7 e 11 de agosto, observando os horários estabelecidos pela Receita.
A Polícia Civil de Goiás, junto com funcionários da Equatorial Energia Goiás realizou, na noite desta quarta-feira (23/7), uma operação de combate a furto de energia em um tradicional bar de rock localizado no Setor Oeste, em Goiânia. Segundo a concessionária, a ação foi motivada por indícios de irregularidade identificados durante rotinas de inspeção, que apontaram consumo de energia muito abaixo do esperado para o tipo de atividade comercial exercida no local.
Em inspeção, os técnicos constataram que o medidor havia sido propositalmente danificado pelo proprietário do bar. O equipamento apresentava sinais de abertura, conforme teria sido comprovado pela Polícia Científica. A adulteração impedia o registro correto do consumo de energia, mesmo com as tentativas recorrentes de leituras realizadas pela distribuidora. Enquanto deveria pagar cerca de R$ 5 mil por mês, a conta mensal ficava em torno de R$ 700.
A estimativa é de que o furto vinha sendo praticado há cerca de um ano, período em que o responsável pelo estabelecimento teria deixado de pagar um valor aproximado a R$ 50 mil à concessionária. De acordo com a perícia técnica, o método utilizado para inviabilizar o funcionamento do medidor foi intencional, configurando crime.
A prisão foi efetuada por policiais civis da Central Geral de Flagrantes de Goiânia, com auxílio de perito criminal do Instituto de Criminalística, da Polícia Técnico-Científica, que realizou perícia no medidor de energia com intuito de constatar desvio de eletricidade.
Segundo a equatorial, o proprietário confessou o crime no momento da abordagem. Ele foi preso em flagrante e conduzido à Central de Flagrantes de Goiânia, onde foi autuado por estelionato, sem direito a fiança.
Na tarde desta quinta-feira (24/7), o proprietário do bar foi colocado em liberdade, por decisão do juiz Alessandro Pereira Pacheco, da Vara de Custódia, com algumas restrições como não mudar de endereço sem comunicar a Justiça. Na decisão, o juiz aponta que “a liberdade é um direito fundamental ao ser humano, de modo que sua detenção antes da condenação constitui uma medida extrema e excepcional, a qual somente se justifica nas hipóteses expressamente previstas na legislação, conforme dispõe o art. 5°, caput, incisos LVII e LXI da Constituição Federal”.
Ainda segundo levantamento da distribuidora, o proprietário é reincidente nesse tipo de crime e já possui três laudos técnicos anteriores que comprovariam práticas semelhantes. O nome do bar e do dono não foram divulgados. O Portal NG apurou, no entanto, que se trata de um estabelecimento com mais de 20 anos de funcionamento e que realiza shows musicais ao vivo todos os domingos.
Combate às perdas e reforço à segurança da rede
A Equatorial Goiás segue com ações permanentes de fiscalização para coibir irregularidades no sistema elétrico. Desde o início da concessão, já foram realizadas 636 operações, com 376 prisões. Somente em 2025, já foram realizadas 200 operações e 111 prisões. Os dados refletem o esforço conjunto entre a distribuidora e os órgãos de segurança pública no enfrentamento ao furto de energia, que causa prejuízos ao sistema e compromete a segurança da população.
Além de crime previsto em lei, o furto de energia oferece riscos graves, como sobrecargas, curtos-circuitos, incêndios e choques elétricos. As ligações irregulares impactam a estabilidade da rede e prejudicam os consumidores que utilizam o serviço de forma regular. A Equatorial Goiás reforça que fraudes como essa afetam não apenas o sistema elétrico, mas colocam em risco vidas humanas e geram prejuízos para toda a sociedade.
A Equatorial Goiás destaca a importância da participação da população no combate ao furto de energia. Denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio da Central de Atendimento, pelo número 0800 062 0196.
Audiência do núcleo 2 é realizada por meio de videoconferência; interrogatório será realizado ao mesmo tempo em que Corte questiona réus do núcleo 4
O STF (Supremo Tribunal Federal) interroga nesta 5ª feira (24.jul.2025) Filipe Martins, Marcelo Câmara e os 4 outros réus do chamado núcleo 2 da tentativa de golpe de Estado.
Segundo a PGR (Procuradoria Geral da República), o grupo dava suporte operacional às ações para “sustentar a permanência ilegítima” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder depois da derrota nas urnas em 2022.
Os réus são:
- Filipe Martins, ex-assessor especial de Assuntos Internacionais de Bolsonaro; teria sido responsável por editar a chamada “minuta golpista” e apresentar os seus “fundamentos jurídicos” ao alto escalão das Forças Armadas em reunião em 7 de dezembro de 2022.
- Marcelo Costa Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, coronel do Exército; ficou responsável por “coordenar as ações de monitoramento e neutralização de autoridades públicas”, segundo a denúncia, junto do militar Mario Fernandes. Era ele quem repassava a agenda e os deslocamentos de Alexandre de Moraes a Mauro Cid, segundo as investigações.
- Mario Fernandes, general da reserva e ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro; além do monitoramento, teria elaborado o plano “Punhal Verde e Amarelo”, que planejou a execução de autoridades. Também teria sido interlocutor dos manifestantes acampados em quartéis no fim de 2022 e pressionado o então comandante do Exército, Freire Gomes, a aderir ao golpe.
- Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal); era diretor do órgão que teria organizado blitz para tentar impedir que eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobretudo no Nordeste, chegassem às urnas no 2º turno das eleições de 2022. Sua corporação também foi tida como “omissa” em não tentar deter as paralisações em estradas em apoio a Bolsonaro, depois de derrotado nas urnas.
- Marília Ferreira de Alencar, delegada da PF (Polícia Federal) e ex-subsecretária de Inteligência da SSP (Secretaria de Segurança Pública); além de ter organizado blitz com Vasques e Fernando De Sousa Oliveira, teria coordenado “o emprego das forças policiais para sustentar a permanência ilegítima de Jair Messias Bolsonaro no poder”, segundo a denúncia.
- Fernando De Sousa Oliveira, delegado da PF e ex-secretário-executivo da SSP; atuou em conjunto com Marília na organização de blitz. Também é acusado de “omissão”, como os demais integrantes da SSP denunciados: Marília e o ex-ministro Anderson Torres, que estava no comando do órgão durante o 8 de janeiro.
Os réus do núcleo 2 são acusados de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e participação em organização criminosa armada.
A denúncia da PGR descreve esse grupo como responsável pela “gerência” do plano “golpista”. O núcleo teria sido responsável por “coordenar as ações de monitoramento e neutralização de autoridades públicas”. Leia mais nesta reportagem.
SAIBA MAIS
O interrogatório foi confirmado pelo juiz auxiliar Rafael Henrique Tamai Rocha na 2ª feira (21.jul), último dia dos depoimentos das testemunhas de defesa do núcleo 2.
Na audiência, os advogados dos réus se manifestaram contra a convocação. Conforme a agenda do STF, os depoimentos de defesa seriam finalizados apenas 1 dia antes dos interrogatórios. A 2ª turma da Corte ouviu depoimentos sobre os réus do núcleo 3 até 4ª feira (23.jul).
Em resposta, o juiz sugeriu que as defesas entrassem com um pedido de mudança de data com Alexandre de Moraes, já que a decisão cabe ao relator.
Os questionamentos da Corte aos réus seriam realizados por videoconferência a partir das 9h desta 5ª feira (22.jul). As declarações seguirão a ordem alfabética dos nomes dos réus.
Vale mencionar que, ao mesmo tempo, o STF também questionará os réus do núcleo 4:
- Ailton Gonçalves Moraes Barros, major da reserva;
- Ângelo Martins Denicoli, major da reserva;
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do IVL (Instituto Voto Legal);
- Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente;
- Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel;
- Marcelo Araújo Bormevet, policial federal;
- Reginaldo Vieira de Abreu, coronel.
Por iniciativa de Mauro Rubem, Alego sediou audiência para debater a reestruturação da assistência à saúde municipal, o Imas
Lidiane 23 de julho de 2025
A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) foi palco, na manhã desta quarta-feira, 23, de um encontro para debater a necessidade de reestruturação do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas). A audiência pública foi encabeçada pelo deputado Mauro Rubem (PT) e reuniu autoridades, dirigentes e usuários do plano de saúde.
A reunião teve como norte a discussão de soluções concretas para melhorar o serviço prestado aos trabalhadores do município. Antes dos técnicos e usuários apresentarem suas sugestões, o presidente do Instituto, Paulo Henrique Rodrigues, fez uma breve apresentação da situação atual.
Ao falar com o público presente, Rodrigues se colocou à disposição de todo e qualquer debate. “Estamos fazendo uma reestruturação via projeto de lei, que já está pronta. O que faltam são adequações que serão discutidas com o prefeito Sandro Mabel (UB)”, disse.
Na sequência, o dirigente considerou que os problemas do instituro são “de todos”, acrescentando que “o Imas tem jeito. Vamos lutar para resolver as pendências e torná-lo um plano de qualidade para o servidor público”.
Os números, por sua vez, apontam para um desafio significativo. O ex-secretário de Finanças da Prefeitura de Goiânia e ex-presidente do Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde), Jeovalter Correia, apresentou alguns dos indicadores à plateia.
Segundo o técnico, o Imas conta com uma receita aproximada de R$ 185 milhões. No entanto, sua despesa é de R$ 250 milhões. Isso demonstra que há um déficit anual aproximado de R$ 65 milhões.
Dentre as propostas apresentadas por ele, estão a renegociação da dívida de R$ 227 milhões que acumula com prestadores, a coleta de informações sobre novas modelagens de plano de saúde, a elaboração de um estudo voltado a um novo modelo institucional, bem como a confecção de um plano sustentável, dotado de autonomia administrativa e financeira.
No rol do debate
Durante a audiência, o deputado Mauro Rubem cobrou do presidente do Imas a inclusão da Alego no rol de debates acerca do projeto de lei mencionado por Paulo Henrique, que garantirá as modificações vistas como necessárias ao instituto.
O petista solicitou que o documento seja enviado, antes de iniciada sua discussão na Câmara Municipal de Goiânia, ao Parlamento goiano. E justificou: “Não é diminuir ou substituir a Câmara. Eu fui vereador e o senhor também, então tenho muito respeito por aquela Casa. A minha proposta é que a gente leve a ela um projeto bem articulado com as partes interessadas”.
Rodrigues, no entanto, considerou inviável a sugestão “até por ser uma orientação do próprio prefeito”. Ele defendeu que “o debate tem que ir para a Câmara. Não tem como a gente discutir o projeto antes de fazer o envio. Precisamos promover algo que vai, de fato, resolver as pendências do Imas. O lugar para se debater o projeto é na Câmara Municipal. Todos podem dar sua contribuição, mas lá dentro. Os vereadores que estão lá estão para representar a população”.
Depois, o petista colocou que não iria insistir em um assunto alvo de divergências, mas ressaltou que, quando a matéria é de interesse do empresariado goianiense “discute-se exaustivamente antes de enviar à Câmara”. Rubem pontuou: “Acho equivocada a administração perder a oportunidade de ouvir os principais interessados”.
Insatisfação
O evento é fruto do encaminhamento de uma manifestação de protesto, realizada em 11 de julho, por servidores municipais. Os trabalhadores se mobilizaram contra a terceirização da junta médica e denunciaram uma sequência de falhas no atendimento.
Na mobilização, os trabalhadores seguiram em passeata até a sede do instituto, onde representantes sindicais e servidores da saúde foram recebidos pela presidência da pasta.
Foram relatadas diversas denúncias, como negativas de atendimento, falta de cobertura para exames e procedimentos e a ausência de suporte a casos graves, apesar dos descontos mensais nos contracheques.
O encontro desta manhã foi palco para apresentação dessas e outras queixas. Mais de 15 beneficiários pediram a palavra para expor os problemas enfrentados pelos usuários da assistência à saúde. Um deles sugeriu, inclusive, que o instituto tenha um dia de atendimento à população. “A gestão, hoje, está lá no último andar e o usuário mal acessa a recepção”, lamentou um servidor municipal.
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) acolheu recurso do Ministério Público de Goiás (MPGO) e transformou em réus seis guardas civis municipais de Aparecida de Goiânia pelo crime de tortura. Eles já respondiam por invasão de domicílio e crime sexual. Com a decisão da 3ª Câmara Criminal, passaram a responder também pelo crime de tortura.
Os agentes, que integravam a equipe “Alfa” da Romu à época os fatos, são acusados de invadir residências em Senador Canedo, submeter vítimas a violência física e grave ameaça e praticar atos libidinosos.
Segundo o que foi apurado, no dia 24 de setembro de 2020, quatro guardas invadiram clandestinamente a casa de uma família, “sem determinação judicial e fora das condições estabelecidas em lei”. Sob tortura, exigiram que os moradores deixassem o imóvel “sob pena de serem mortas”. Ainda naquele dia, dois dos acusados teriam cometido estupro mediante grave ameaça.
Em 6 de janeiro de 2021, o grupo retornou ao mesmo endereço, repetiu o “modus operandi” e submeteu as vítimas a intenso sofrimento físico e mental. Durante a segunda abordagem, os guardas desferiram diversos socos contra uma das vítimas, que precisou ficar vários dias de repouso sem poder trabalhar devido às dores.
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Crimes têm agravante de ter sido praticados durante pandemia
A denúncia ressalta que os fatos ocorreram em meio à calamidade pública da Covid?19. Os agentes se aproveitaram da determinação de isolamento para facilitar os crimes.
O MPGO juntou depoimentos de vítimas e testemunhas, imagens de câmeras de segurança com a viatura municipal e dados de Estação Rádio-Base autorizados judicialmente.
A peça acusatória ampara-se nos artigos 22 da Lei 13.869/19 (abuso de autoridade), 1º, II, c/c §?4º, I, da Lei 9.455/97 (tortura) e 213 do Código Penal (estupro), com agravante do artigo 61, II, “j”, por prática durante calamidade pública.
O MPGO pede ainda a fixação de valor mínimo para reparação dos danos morais das três vítimas. O caso foi conduzido pela 5ª Promotoria de Senador Canedo e pelo Gaesp.
Veja nota da prefeitura de Aparecida de Goiânia
A Secretaria de Segurança Pública informou que, após os primeiros relatos em 2020, abriu Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD).
Os guardas foram afastados das atividades operacionais e tiveram o porte de arma suspenso, conforme o estatuto da corporação.
A pasta aguarda a conclusão do processo judicial para decidir novas medidas.
Presidente ameaça bloquear construção de novo estádio em Washington se time não voltar ao antigo nome, considerado ofensivo por nativos
Organizações indígenas norte-americanas criticaram na 2ª feira (21.jul.2025) o presidente Donald Trump (Partido Republicano) por ameaçar bloquear a construção de um novo estádio de futebol americano em Washington, DC, caso o time local da NFL (National Football League) não retorne ao antigo nome Redskins. As declarações foram feitas no domingo, em sua plataforma Truth Social, onde também pediu que o Cleveland Guardians, da MLB (Major League Baseball), voltasse a se chamar Indians.
Trump afirmou que existe “um grande clamor“ para que o Washington Commanders volte à denominação anterior e afirmou que “nosso grande povo indiano” deseja essa mudança. Ele também sugeriu que poderia interferir na construção do novo estádio caso o nome não seja restaurado. O estádio tem inauguração prevista para 2030, conforme acordo fechado em abril entre o time e o governo do Distrito de Columbia. A equipe joga em Landover, Maryland, desde 1997, mas planeja retornar à capital federal.
As manifestações de Trump reacenderam o debate sobre o uso de nomes e mascotes indígenas no esporte norte-americano. Tanto os Commanders quanto os Guardians mudaram suas denominações depois de pressões de grupos que consideravam os nomes anteriores ofensivos. A troca do nome Redskins foi realizada em 2020, depois de décadas de críticas. O termo era visto como uma injúria racial, e o logotipo com a imagem de um nativo americano também foi abandonado.
A AAIA (Associação para os Assuntos Indígenas Americanos) e o NCAI (Congresso Nacional dos Índios Americanos) condenaram a posição de Trump. As organizações afirmaram que esses mascotes não homenageiam os povos nativos, mas os reduzem a caricaturas e perpetuam estereótipos. Já a Naga (Associação dos Guardiões Nativos Americanos) apoiou o presidente, argumentando que a maioria dos americanos, incluindo indígenas, é contra a cultura do cancelamento.
Apesar da ameaça, Trump tem poder limitado para interferir na construção. Como presidente, não pode barrar diretamente o projeto, mas pode tentar influenciar aspectos como financiamento federal e aprovações regulatórias. O Congresso, controlado pelos republicanos, tem prerrogativas para anular decisões locais em Washington, DC, mas raramente as exerce.
Nem os Commanders nem a NFL se manifestaram até o momento. A equipe é avaliada em US$ 6,3 bilhões e ocupa a 10ª posição entre as franquias mais valiosas da liga, segundo a Forbes.
Um homem foi preso em flagrante em Goiânia por se passar por corretor de imóveis e aplicar golpes. A Polícia Civil de Goiás, por meio da Central Geral de Flagrantes, o deteve no exato momento em que enganava uma segunda vítima.
O suspeito apresentava “argumentos inconsistentes” sobre contratos e disponibilidade de unidades. Tanto a construtora quanto a imobiliária que ele alegava representar contestaram todas as alegações.
O golpe veio à tona quando uma senhora, vítima inicial, pagou cerca de R$ 15 mil após assinar um falso contrato na expectativa de adquirir um apartamento. Só após contatar a construtora, ela descobriu que “não havia imóvel reservado contratualmente no nome dele”.
Enquanto a polícia apurava mais vítimas, a primeira vítima telefonou informando que o estelionatário tentava aplicar o mesmo golpe em uma conhecida, que havia se disposto a pagar R$ 30 mil. A equipe da Central de Flagrantes agiu rápido e abordou o homem no local indicado.
Em depoimento à polícia, a imobiliária revelou que o suspeito “já não tinha vínculo com ela há algum tempo” e vinha falsificando contratos com o logotipo da empresa, causando diversas vítimas. A construtora, também ciente da prática, colaborou com as investigações e auxiliou na condução do flagrante.
Apuração junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) confirmou que o registro profissional do suspeito estava “cancelado em caráter punitivo”. Com base nesses fatos, foi dada voz de prisão por estelionato em continuidade delitiva.
A Polícia Civil não divulgou o nome do homem preso.






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