No Banner to display

17 de maio de 2024
  • 02:11 Comissão aprova proposta que incentiva presença de mulheres na construção civil
  • 00:22 Helicóptero dos bombeiros de Goiás realiza 22 atendimentos no RS
  • 22:38 Inscrições para o 4º Prêmio Nacional de Poesia do Instituto Cultural Sicoob UniCentro Br terminam dia 31 | Sistema OCB GO Cooperativismo em Goiás
  • 20:55 José Machado propõe campanha contra assédio e preconceito de gênero no trânsito em Goiás
  • 19:53 Jamil Calife participa do anúncio do investimento de R$ 170 milhões em Santa Helena de Goiás


Mulher denuncia erro médico após ter perna amputada depois de fazer cirurgia de safena

O delegado responsável pelo caso, Fernando Gontijo, afirmou que o médico vai responder por lesão corporal culposa. O g1 pediu um posicionamento ao Conselho Regional de Medicina (Cremego), mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem. Até esta terça-feira (5), o registro profissional do médico estava regular.

A advogada do médico e do hospital, Cristiene Couto, afirmou que a Casa de Saúde Sylvio de Mello, onde o procedimento foi feito, está colaborando com as autoridades para fornecer informações sobre o caso e sobre a conduta dos profissionais. No entanto, estão aguardando uma perícia médica judicial para esclarecer as circunstâncias do ocorrido – leia nota na íntegra no final do texto.

Maria Helena mora em Bela Vista de Goiás, município localizado na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo o filho dela, Elias Mario, em julho do ano passado ela descobriu que estava com insuficiência venosa nas pernas, o que lhe causava fortes dores. A dona de casa, então, procurou tratamento na rede pública de saúde, onde foi orientada a fazer uma cirurgia vascular.

Maria Helena dos Santos, de 60 anos, teve uma das pernas amputadas após passar por cirurgia de safena — Foto: Arquivo pessoal/Elias Mario

Maria Helena ficou aguardando na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) pela liberação da cirurgia. Em novembro do ano passado, o procedimento foi liberado para execução na Casa de Saúde Sylvio de Mello, em Morrinhos, cerca de 100 km de distância da cidade onde a dona de casa mora.

A paciente novamente passou por uma avaliação médica e, finalmente, marcou a cirurgia de safena para o dia 6 de fevereiro deste ano. O procedimento foi realizado, mas segundo a família, assim que o efeito da anestesia acabou, a mãe começou a reclamar de dores.

“Logo depois da cirurgia ela sentiu muita dor na perna direita e relatou para o médico. Ele falou que era normal, de pós-cirurgia, mas a dor só foi aumentando. No terceiro dia, não estava aguentando mais”, lembra Elias.

O filho relata que, além das intensas dores, a mãe não conseguia mexer a perna direita, pois estava completamente dormente e fria. Apesar dos medicamentos prescritos pelo médico, que insistia em dizer que as dores eram comuns nos primeiros dias de pós-operatório, a intensidade das dores só aumentava.

No dia 9 de fevereiro, três dias depois da cirurgia de safena, o médico atendeu aos pedidos de Maria Helena e a transferiu para o Hospital Municipal de Morrinhos, onde ela foi submetida a exames. No dia seguinte, a dona de casa foi transferida para o Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo).

Na capital, Maria Helena foi avaliada pela equipe médica que, rapidamente, determinou que ela fosse levada direto para o centro cirúrgico, com suspeita de trombose. Porém, segundo a família, durante o procedimento, os médicos constataram que a paciente estava com a artéria femoral destruída.

Maria Helena dos Santos, de 60 anos, denuncia que precisou amputar uma das pernas após erro médico (Goiás) — Foto: Arquivo pessoal/Elias Mario

No prontuário médico da amputação, feito pelos médicos do Hugo, eles relatam que: “Evidenciado alguns segmentos com fragmentos de artéria totalmente dilacerados sem possibilidade de revascularização de membro. (…). Por impossibilidade de qualquer tipo de revascularização foi indicado amputação transfemoral”.

“A médica foi e falou para mim que ela precisava urgentemente fazer amputação do membro, porque a perna dela estava morta por causa da retirada da artéria. E que eu teria que assinar o termo de responsabilidade, se não ela perderia a vida”, lembrou Elias.

Sem saída, a família autorizou a amputação, mas segundo o filho, o sentimento é de completa tristeza e revolta pelo que aconteceu. “Ela está revoltada, porque se você for olhar sobre a cirurgia de safena ela é uma cirurgia relativamente simples, que um dia depois você já é liberado, com 15 dias você já pode fazer exercício físico. Minha mãe gosta muito de forró, sempre foi muito ativa, ninguém esperava. Foi um trauma completo aqui da família, todo mundo chateado com a situação”, desabafou o filho.

Nota da defesa do médico e do hospital:

A Casa de Saúde Sylvio de Mello informa que vem colaborando com as autoridades para o fornecimento de todas as informações envolvendo a paciente Maria Helena dos Santos e a conduta dos profissionais de seu quadro clínico. No entanto, a unidade de saúde aguarda a realização de uma perícia médica judicial, pois somente por meio deste exame conduzido por profissional especialista, legalmente habilitado, é que será possível verificar e esclarecer o que determinou o fato e apurar as causas motivadoras.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Serviços serão realizados entre a noite de sexta-feira (19) e a manhã de sábado (20) e o bombeamento de água tratada será desligado – Goiás — Foto: Divulgação/Saneago

A Saneago vai realizar a primeira etapa de interligação das obras de ampliação do Sistema de Abastecimento de Água do Sistema Meia Ponte, nesta sexta-feira (19) e sábado (20), e por conta dos trabalhos pelo menos 300 bairros devem ficar sem água em Goiânia.

As obras estão programadas para serem realizadas na área da Estação de Tratamento de Água Meia Ponte, com isso o bombeamento de água tratada será desligado às 19 horas de sexta (19), com previsão de retomada gradual do sistema às 14 horas de sábado (20).

Por conta das atividades, poderá ocorrer falta de água em algumas regiões de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goianira e Trindade, atendidas pelo Sistema Meia Ponte. Sendo que, desta vez, a área do Sistema João Leite não será afetada.

De acordo com a Saneago, o fornecimento de água será gradual após a conclusão dos serviços com normalização do fornecimento de água tratada, na maioria dos bairros afetados, prevista para ocorrer até a noite de domingo (21).

A interligação faz parte de um dos contratos firmados para ampliação do sistema de abastecimento de água de Goiânia.

Na intervenção deste fim de semana, será realizada a interligação de uma nova adutora, de 8,9 km de extensão, ao Sistema Meia Ponte, atualmente em operação. A tubulação permitirá que a água do Sistema Meia Ponte, tratada na Estação de Tratamento de Água (ETA) Meia Ponte, possa chegar até o Centro de Reservação Paineiras, atendendo cerca de 54 mil habitantes nos municípios de Goiânia, Trindade e Goianira.

Confira a lista dos bairros afetados:

  • Condomínio Rio Vermelho
  • Conjunto Dona Iris I e II
  • Jardim da Luz, Renata Park
  • Setor Bandeirantes
  • Setor Maysa
  • Aeroporto Sul I e II
  • Alto Paraíso
  • Bairro Cardoso
  • Bairro Cardoso I
  • Bairro llda
  • Bandeirantes
  • Belo Horizonte
  • Buriti Sereno
  • Cidade Empresarial
  • Cidade Vera Cruz I e II
  • Cidade Vera Cruz Regence
  • Conjunto Estrela do Sul
  • Conjunto Residencial Santa Fé
  • Garavelo
  • Garavelo Residencial Park
  • Goiânia Park Sul
  • Himalaia
  • Jardim Buriti Sereno
  • Jardim das Hortências
  • Jardim Helvécia
  • Jardim Itapuã
  • Jardim Tropical
  • Jardins Mônaco
  • Jardins Viena
  • Loteamento Colinas de Homero
  • Loteamento Porto das Pedras
  • Morada dos Pássaros
  • Morada Sul II
  • Pontal Sul
  • Residencial Araguaia
  • Residencial Caraíbas
  • Residencial Norte Sul
  • Residencial Pôr do Sol
  • Residencial Serra das Brisas
  • Solar Park
  • Vila Mariana
  • Vila Rosa

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor