Diretrizes para política de atenção às mulheres com lipedema podem ser estabelecidas em Goiás
Lidiane 8 de maio de 2025
O deputado Virmondes Cruvinel (UB) pleiteia, por meio do projeto de lei nº 8369/25, estabelecer diretrizes para a Política de Atenção Integral às Mulheres Portadoras de Lipedema ou Síndrome de Allen-Hines em Goiás. O objetivo, de acordo com a propositura, é garantir o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento adequado às mulheres acometidas pela condição.
“Trata-se de uma iniciativa que reflete o compromisso com os princípios de universalidade, integralidade e equidade no acesso à saúde, conforme estabelecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, justifica o parlamentar na propositura.
O texto frisa que o lipedema, ou a síndrome de Allen-Hines, é uma condição crônica caracterizada pelo acúmulo simétrico de gordura em membros, geralmente associada a dor, sensibilidade ao toque e desconforto, cuja prevalência pode atingir, conforme estudos, de 10% a 15% da população feminina em diferentes estágios da vida.
Cruvinel ressalta, na justificativa, que o projeto se alinha às diretrizes estabelecidas pela Secretaria Estadual da Saúde (SES-GO), que tem priorizado políticas públicas voltadas ao atendimento integral de condições crônicas e evidencia que a inclusão do lipedema como uma condição com abordagem específica permitirá que as mulheres diagnosticadas recebam cuidados especializados, promovendo não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional e social.
“A conscientização é essencial para combater o estigma associado ao lipedema, frequentemente confundido com obesidade e sedentarismo. Essa desinformação resulta em preconceitos e na negligência do diagnóstico correto”, pontua o legislador, com a afirmativa de que a realização de campanhas públicas, palestras e eventos voltados para o tema será uma ferramenta valiosa para informar e engajar a população.
Entre os principais objetivos da política estão a conscientização da população sobre a doença e os riscos associados a ela; a capacitação de profissionais de saúde para diagnóstico precoce; a promoção do desenvolvimento de protocolos unificados de diagnóstico e tratamento; e o incentivo a pesquisas científicas, por meio de parcerias com instituições, como a Universidade Federal de Goiás (UFG) e o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo).
O texto encontra-se na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e aguarda a relatoria do deputado Amauri Ribeiro (UB).
Criação de política de proteção a animais domésticos é proposta de Mauro Rubem
Lidiane 30 de abril de 2025
O deputado Mauro Rubem (PT) apresentou à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) projeto de lei que pretende instituir, em Goiás, a Política Estadual de Proteção, Bem-Estar e Apoio aos Animais Domésticos. A proposta, intitulada “Eu Amo Meus Animais Domésticos”, foi protocolada sob o nº 1817/25.
Segundo a propositura, o programa tem por objetivos assegurar a proteção integral dos animais domésticos, prevenir e combater os maus-tratos, a negligência e o abandono, bem como promover a inclusão social e sanitária de tutores e cuidadores em situação de vulnerabilidade.
Na justificativa do texto, o legislador observou que a ausência de uma política estadual estruturada tem colocado sobre os ombros de organizações não governamentais (ONGs) uma responsabilidade que é de competência do estado.
“A proposta cria instrumentos concretos, como o RUTCA, a Rede de Centros de Referência, o Fundo Estadual, a microchipagem obrigatória e a “Roda dos Enjeitados”, para oferecer resposta institucional à realidade de abandono, sofrimento e desproteção que atinge milhares de animais em nosso estado”, pontuou Mauro Rubem.
Na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), o texto foi distribuído ao relator, deputado Virmondes Cruvinel (UB), e aguarda o parecer.
Ex-presidente concedeu sua 1ª entrevista, do DF Star; disse que a previsão é ficar mais uma semana no hospital
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de 70 anos, afirmou nesta 2ª feira (21.abr.2025) que a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra ele e outras 33 pessoas por tentativa de golpe de Estado é política e sem base técnica. A declaração foi feita durante entrevista ao jornalista Cesar Filho, exibida no SBT Brasil.
Esta foi a 1ª entrevista concedida desde que passou pela 7ª cirurgia por complicações da facada que sofreu em 2018. Bolsonaro está internado na UTI do hospital DF Star, em Brasília. Disse que a previsão é de ficar “no mínimo” mais uma semana internado.
Segundo o ex-presidente, as acusações não têm fundamento, pois ele estava nos Estados Unidos no 8 de Janeiro. “Como é que eu posso deteriorar um patrimônio se estava fora do Brasil?”, declarou. Para Bolsonaro, a acusação de tentativa de golpe “é uma brincadeira”.
“Golpe de Estado sem liderança, sem tropa, sem armas, num domingo, sem o respectivo presidente para você destituir naquele momento. Então, não tem cabimento esse tipo de acusação contra mim ou contra quem quer que seja que está nesse processo”, disse.
O STF (Supremo Tribunal Federal) aceitou em 26 de março, por unanimidade, a denúncia contra Bolsonaro e outros 7 acusados. Com a decisão, o ex-presidente se tornou réu, e a Corte abriu uma ação penal que pode resultar em condenação de até 43 anos de prisão.
Além da crítica à denúncia, Bolsonaro respondeu a outras questões relacionadas ao processo que julgará se o ex-presidente é culpado pela tentativa de golpe. Ele também falou sobre justiça eleitoral e sobre a morte do papa. Leia o que Bolsonaro disse:
- prisão – Bolsonaro negou temer uma possível prisão. Disse que os processos contra ele são “intermináveis” e criticou os inquéritos conduzidos pelo STF. “Eu não tenho preocupação nenhuma, zero. Agora vou falar: é um processo conduzido desde o começo, com inquéritos intermináveis, que duram 6 anos. O Supremo vai focar na minuta do golpe e também naquele plano de assassinar autoridades, que seria o plano do punhal verde e amarelo”;
- minuta do golpe – “Chamam de minuta do golpe, né? Minuta do golpe, segundo eles, está em cima de um dispositivo funcional, estado de defesa. Quando acabaram as eleições, nós peticionamos ao Tribunal Superior Eleitoral sobre algumas inconsistências que havíamos notado. […] No dia seguinte, o presidente do TSE, o sr. Alexandre de Moraes, mandou arquivar e nos aplicou uma multa de 22 milhões de reais. Eu duvido que um só advogado diga que seu cliente foi multado por ter peticionado ao juiz. O único multado foi o nosso partido”;
- Justiça Eleitoral – “A Justiça Eleitoral muda rapidamente o seu perfil. Lá são mandatos passageiros, né? Muda muito rapidamente”;
- papa Francisco – “Lamento a morte, como lamento a morte de qualquer pessoa pelo Brasil — qualquer pessoa, não, né? Grande parte das pessoas pelo Brasil afora. Mas é um momento lamentável, e eu quero, obviamente, que a fumaça branca apareça novamente o mais rápido possível no Vaticano”.
Programa Visão da Política: especialista em marketing e ciência de dados, Marcos Severo, é o entrevistado desta quinta
Lidiane 10 de abril de 2025
O programa Visão da Política desta semana entrevista o professor e pesquisador em marketing e ciência de dados, Marcos Severo, da Universidade Federal de Goiás (UFG). O programa, apresentado pela jornalista Monalisa Carneiro, vai ar na quinta-feira, 10, logo após a sessão ordinária. O cenário eleitoral para o pleito de 2026 foi o principal tema abordado no encontro.
De início, o entrevistado analisou a pesquisa Genial/Quaest divulgada na semana passada, que aponta uma desaprovação de 56% dos brasileiros em relação do governo Lula. “É um cenário inédito em relação a avaliação e desaprovação do governo Lula. Uma avaliação tão baixa só foi registrada pelo ex-presidente Michel Temer. Porém, as pessoas ainda acreditam que a gestão vai melhorar, mas a pesquisa não oferece pistas onde, ou em quais temas vai melhorar”, observou.
Ao ser indagado sobre a percepção das pessoas em relação à economia, o professor explicou que a esse é um fator relevante para a escolha do eleitor. “A percepção da economia está muito ruim e isso não tem a ver com os dados frios e concretos. Os números podem ser bons, mas a impressão é de que não estão. Além disso, no segmento das pessoas mais pobres, houve uma piora na avaliação do governo e, quando se pontua sobre a amostra, ela espelha de certa forma o eleitorado brasileiro”.
Assim, o entrevistado destacou que a desaprovação do governo não significa, necessariamente, que esse eleitorado não irá votar no mesmo governo o qual desaprova. “Parece contraintuitivo, mas, apesar de relacionado, são fenômenos distintos. É uma variação de intenção de voto. Então eu posso desaprovar o governo hoje e votar nele nas próximas eleições”, disse.
Em relação a Goiás, ele observou que um dos pontos que deixa os brasileiros preocupados é a segurança pública, um tema bem avaliado em nosso estado. Severo disse que avalia o posicionamento do govenador Ronaldo Caiado (UB) como inteligente. “Vimos, em Goiás, que a posição do governador é vincular a figura dele como um político que resolve problemas na segurança pública e o caso do estado de Goiás é muito relevante. Trabalhar essa imagem em nível nacional será muito importante para obtenção de votos”.
Sobre a intenção de votos para o governador Caiado, Marcos declarou que uma opção para aumentar o porcentual das pesquisas seria trabalhar em grupos que ainda desconhecem o nome do líder goiano. Ele pontuou que a realidade de cada estado é diferente e, por isso, é preciso se conectar com cada grupo de maneira única.
Severo afirmou que o cenário que se desenha hoje é de que o país ainda não está na realidade de dois candidatos fortes, especificamente para um embate bem definido. “Temos um presidente forte para exercer um quarto mandato, mas, ao mesmo tempo, é um governo desgastado e com rejeição, isso considerando que ele seja candidato. Do outro lado, não temos a certeza de quem será presidente.”
Por fim, o entrevistado concluiu afirmando que sua visão da política é positiva. “Acredito que a população deve considerar o que ela pontua como importante para a tomada de decisão e balizar sua decisão de voto baseada no que os candidatos fazem e dão indícios do que farão e não somente no que eles falam. Muitos candidatos fazem promessas para atrair as pessoas e algumas dessas promessas são distantes de cumprir. As pessoas devem buscar informações em múltiplas fontes antes de sua tomada de decisão”, arrematou.
O governador do Rio criticou o governo federal, dizendo não ter recebido nenhuma ligação; a ministra negou qualquer omissão
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), disse neste domingo (6.abr.2025) que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), faz “exploração política” das chuvas no Estado. Ele criticou no sábado (5.abr) a falta de contato do governo federal com a administração estadual para lidar com a situação emergencial em diferentes áreas do Rio.
“Lamento que o governador Cláudio Castro queira fazer exploração política de um desastre que afeta a vida de centenas de pessoas. Ao contrário do que ele disse, o governo federal não se omitiu diante das fortes chuvas no Rio neste fim de semana”, escreveu em sua conta no X.
Segundo a ministra, não houve omissão do governo federal e seu ministério está em contato com os prefeitos para reconhecer a situação de emergência nas cidades atingidas pela chuva.
Castro criticou a União em entrevista com jornalistas no sábado: “Eles geralmente não se interessam muito no que o povo passa ou não. Não teve nenhuma ligação para o governo do Estado, nada. As preocupações deles são outras, não são geralmente da vida das pessoas, não”.
Chuvas no Rio de Janeiro
Fortes chuvas atingiram Angra dos Reis, região da Costa Verde do Rio de Janeiro, na madrugada de sábado (5.abr). O temporal causou alagamentos e inundações em toda a cidade e deixou mais de 200 pessoas desalojadas.
A Defesa Civil recebeu solicitações para 9 cortes de árvores que caíram sobre residências e interditaram ruas em vários locais da cidade. Nos bairros Belém, Morro da Velha, Carioca, Praia do Machado e Frade foram registrados deslizamentos de encostas sem vítimas ou feridos. Também foram registrados pontos de inundação e alagamentos em locais como os rios Japuíba e Caputera, Pontal, Parque Belém, Village, Parque Mambucaba e Camorim.
A concessionária CCR interditou parcialmente a rodovia Rio-Santos nos km 542 ao 528 (Paraty), 503 ao 500 (Angra dos Reis), 473 ao 455 (Angra dos Reis) e 433 ao 428 (Mangaratiba), por conta do risco de deslizamentos de terra.
O governador afirmou que o Estado está em “atenção total” com as chuvas que atingem a região desde 6ª feira (4.abr). “Dos 470 pontos de monitoramento, não chove apenas em 100, podemos dizer que está chovendo no Estado inteiro”, disse o político em entrevista a jornalistas.
Castro afirmou que a chuva está “estacionada” em Angra dos Reis, um dos municípios mais atingidos, mas que outras cidades foram afetadas, como Petrópolis (onde o governador deu a entrevista). Ele declarou também que há uma preocupação com o norte e noroeste do Estado, uma vez que o temporal pode subir para Minas Gerais.
Assista ao vídeo de Castro (5min54s):
Política de apoio no combate aos incêndios em propriedades rurais é proposta de Lucas do Vale
Lidiane 29 de janeiro de 2025
O deputado Lucas do Vale (MDB) busca com o projeto de lei nº 20680/24 instituir a Política Estadual de Apoio ao Produtor Rural, em razão da ocorrência de incêndios nas propriedades.
Segundo o parlamentar, a proposta tem o objetivo de auxiliar a reconstrução e a recuperação do solo utilizado para pastagens ou agricultura e de garantir a continuidade das atividades produtivas no campo. Ainda segundo a proposta, a política estadual atenderá diretrizes como: estimular a adoção de medidas de prevenção contra novos incêndios nas áreas de risco; estimular a adoção de medidas de recuperação ambiental nas áreas atingidas, bem como o apoio para sua implementação e ainda estimular a celebração de parcerias ou convênios com órgãos públicos e com a organização da sociedade civil para a disponibilização de apoio logístico e financeiro aos produtores rurais, cujas propriedades foram atingidas por incêndio.
Na justificativa da matéria, Lucas explica que as queimadas se originam por causas naturais, geralmente ocasionadas em períodos de extrema seca, baixa umidade do ar e em regiões do Cerrado, bem como podem ocorrer pela ação do ser humano, gerando impactos químicos, físicos, biológicos e morfológicos a todo um ecossistema e, ainda, a perda da biodiversidade local.
“Dentre as principais consequências das queimadas, destaca-se o aumento da liberação de dióxido de carbono, erosões no solo, perda da absorção no solo, poluição, destruição de infraestrutura e habitats naturais e outros”, escreve o parlamentar na proposta.
A proposta foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Casa e segue agora para apreciação em Plenário, em duas fases.
Termina nesta 2ª feira (13.jan.2025) o prazo dado pela AGU (Advocacia Geral da União) para que a meta explique a nova política de moderação de conteúdo. O órgão enviou, na 6ª feira (10.jan), uma notificação extrajudicial solicitando as informações em até 72h. Eis a íntegra (PDF – 486 kB).
A Meta decidiu acabar com o seu sistema de verificação de fatos e suspendeu as restrições a publicações nas suas redes sociais Facebook e Instagram. A decisão foi anunciada pelo criador da empresa, Mark Zuckerberg, em um vídeo postado em 7 de janeiro.
As redes sociais da Meta também exibirão mais conteúdo de política nos feeds dos usuários e passarão a moderar os conteúdos reportados como nocivos só quando indicado pelos usuários.
As mudanças já estão em vigor e devem se intensificar nas próximas semanas, segundo anúncio do diretor do Instagram, Adam Mosseri.
Ao dizer que enviaria a notificação extrajudicial à empresa, o advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou que a multinacional é uma “biruta de aeroporto” e que as novas diretrizes não estão claras desde o anúncio.
“A enorme preocupação do governo brasileiro com a política adotada pela empresa Meta, que parece com a biruta de aeroporto, o tempo todo muda de posição ao sabor dos ventos. Eu quero dizer para essa empresa que a sociedade brasileira não ficará à mercê desse tipo de política”, disse.
Segundo o ministro da AGU, ainda não está sobre a mesa do governo uma possível suspensão das plataformas no Brasil. Ele afirmou, entretanto, que, caso a resposta da Meta não seja satisfatória, poderá entrar na Justiça contra a empresa.
“Isso [suspensão] não está em discussão neste momento, o que nós estamos discutindo é qual a política de proteção às populações vulneráveis à garantia dos direitos fundamentais que essa empresa vai adotar. Essa é a questão fundamental, porque a empresa, quando mudou sua política, ela não foi transparente e ela não informou ao governo e à sociedade brasileira como ela deve se portar daqui para frente”, declarou.
Para Messias, a principal preocupação do governo é com crianças e adolescentes, populações vulneráveis e com pequenos comerciantes que utilizam as plataformas da Meta diariamente.
Leia mais:
Mauro Rubem pleiteia criação de política de proteção, inclusão e acompanhamento para alunos com epilepsia na rede de ensino
Lidiane 22 de dezembro de 2024
O deputado estadual Mauro Rubem (PT) apresentou o projeto de lei nº 27355/24, que propõe instituir a Política de Proteção, Inclusão e Acompanhamento Educacional dos Alunos com Epilepsia na Rede de Ensino Pública e Privada do Estado de Goiás.
Essa proposta prevê que o acompanhamento educacional poderá ser realizado por meio da celebração de convênios com universidades e secretarias municipais. Além disso, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) será responsável por capacitar toda a comunidade escolar, incluindo equipe multidisciplinar e funcionários.
As unidades escolares deverão garantir a presença, por turno, de profissionais aptos a administrar medicamentos prescritos mediante receita médica autorizada pelos responsáveis e prestar primeiros socorros durante crises epilépticas. A identificação da condição deverá ser realizada no ato da matrícula ou quando ela surgir durante o ano letivo, mediante apresentação de atestado ou laudo médico com CID e assinatura do profissional responsável.
O autor da proposta explica que, para crianças em idade escolar, crises não controladas e a falta de tratamento adequado resultam em baixa frequência, dificuldades de aprendizado e exclusão social. Na justificativa, o legislador destaca que, em países como Austrália e Reino Unido, a implementação de programas similares reduziu as taxas de evasão escolar desses alunos em até 25%.
O projeto está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde será distribuído a um deputado relator.
Visão da Política: Coronel Adailton abordará a PEC que centraliza as diretrizes da segurança pública no Brasil
Lidiane 12 de dezembro de 2024
O programa Visão da Política, em edição que vai ao ar nesta quarta-feira, 11, recebeu o deputado estadual Coronel Adailton (SD), para discutir a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). A atração é apresentada por Monalisa Carneiro na TV Assembleia Legislativa.
O deputado expressou preocupação com a centralização do poder nas mãos do Governo Federal, argumentando que isso pode comprometer a autonomia dos estados e a eficácia das ações de segurança. Adailton, vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa de Leis, destacou a importância de um debate mais amplo sobre a PEC, envolvendo todos os órgãos de segurança e lideranças estaduais.
Com relação à área em Goiás, o legislador avaliou positivamente a atuação do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e de outros órgãos, mas ressaltou a necessidade de manter a autonomia dos estados para garantir a eficiência das políticas de segurança.
Além disso, o deputado, que também preside a Comissão de Turismo, destacou a relação entre a segurança e o turismo, afirmando que um ambiente seguro é fundamental para atrair turistas e fortalecer a economia de Goiás.
A entrevista completa será transmitida às 19 horas, nos canais 3.2 (TV aberta), 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom, além de estar disponível no site e canal do YouTube da Assembleia Legislativa.
Centenas de detentos foram libertos depois da queda do presidente sírio; instalação tinha salas de tortura e celas precárias
Centenas de prisioneiros na Síria foram libertos na 2ª feira (9.dez.2024) depois da queda do governo do presidente Bashar al-Assad. Eles estavam na prisão Sednaya, localizada ao norte de Damasco, capital do país. O local é conhecido como “o matadouro humano”.
Imagens divulgadas pela CNN, que teve acesso aos interiores da instalação, e nas redes sociais mostram que os detentos, alguns deles políticos, mulheres e crianças, eram encarcerados em celas precárias.
Uma das imagens mostra vestimentas e calçados dos presos amontoados no chão de uma sala. Em outro registro, é possível ver salas de tortura, com uma prensa que esmagava os corpos das pessoas e cordas espalhadas pelo chão.
Veja abaixo:
This machine is an iron press in the notorious Sednaya prison.
Once a detainee is executed, they are placed inside this press to crush their body and bones into a flat sheet of material.
The remains are then put in a bag and taken far away.
Imagine that during all these years,… pic.twitter.com/NlcTIonpe6
— Fared Al Mahlool | فريد المحلول (@FARED_ALHOR) December 9, 2024
🔴El centro de exterminio de Bachar Al Assad: la cárcel de Sednaya.
Hoy hemos entrado en la prisión y hemos hablado con familiares de desaparecidos: hay miles de presos de los que nada se sabe. Los reclusos eran sometidos a brutales torturas. Y se cree que decenas de ellos… pic.twitter.com/I8G2xkq79y— Almudena Ariza (@almuariza) December 10, 2024
Milhares de sírios estiveram na prisão de Sednaya na 2ª feira (9.dez) à procura de familiares presos. Em comunicado, os Capacetes Brancos afirmaram que concluíram a operação de busca de possíveis detidos em eventuais celas secretas e porões da prisão. O serviço de resgate disse que não foram encontradas instalações do tipo.
Na 6ª feira (6.dez), o IIIM (Mecanismo Internacional, Imparcial e Independente) da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou um relatório sobre o sistema de detenção do governo de Assad. Eis a íntegra (PDF – 3 MB, em inglês).
O documento afirma que, desde 2011, o governo sírio implementou um sistema abrangente para assegurar a prisão de qualquer pessoa suspeita de envolvimento ou apoio à oposição. Milhares foram detidos e torturados.
Segundo o relatório, a tortura era usada para punir, coagir e extrair confissões, com métodos como espancamentos, eletrocussão, posições de estresse e suspensão. Relatos de ex-detidos descreveram salas de tortura equipadas para infligir dor e sofrimento.


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