23 de outubro de 2025
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O vereador Thialu Guiotti, presidente estadual do Avante, avalia que a suposta exclusão do presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo (PRD), de um almoço com o vice-governador Daniel Vilela (MDB) reflete os bastidores da disputa pela Mesa Diretora do próximo biênio. O episódio foi noticiado após o vereador Lucas Virgílio (MDB) não ter convidado Policarpo para o encontro.

Sobre o ocorrido, Guiotti ponderou que, se foi um esquecimento real, deve ser respeitado. No entanto, questionou a motivação por trás do fato.

“É uma insanidade política pensar que o próximo presidente, a próxima Mesa Diretora da Câmara será eleita sem o apoio do presidente Romário Policarpo. Policarpo tem o respeito e tem a confiança de todos os pares desta Casa por aquilo que ele construiu durante os seus mandados e principalmente enquanto presidente”, avaliou.

O líder do Avante foi categórico ao afirmar que qualquer movimento para minar a liderança do atual presidente é um erro estratégico.

“Se o jogo político foi para enfraquecer o presidente Romário Policarpo no sentido de buscar um novo grupo em relação à Mesa Diretora, foi um tiro no pé. Porque eu posso afirmar aqui, categoricamente, que a próxima Mesa Diretora não será eleita sem o apoio do presidente Romário Policarpo”, disse.

Romário Policarpo é presidente da Câmara e pré-candidato a deputado estadual

Guiotti lembrou ainda que recuou de sua própria candidatura a deputado estadual para apoiar Policarpo e compor uma dobradinha com o atual presidente da Casa, sendo ele, Guiotti, candidato a deputado federal. Ele citou que o vereador Henrique Alves também já declarou apoio a Policarpo.

“Inclusive já temos uma conversa muito avançada para que o presidente Romário Policarpo venha disputar as eleições pelo Avante. Falta apenas um detalhe partidário dele com o Patriotas, mas a palavra e o compromisso já está dado ao Avante e nós vamos fazer uma chapa para eleger entre 4 e 5 deputados estaduais.”

Questionado sobre o legado de Policarpo na presidência da Câmara, Thialu Guiotti foi enfático ao destacar sua integridade: “Compromisso e palavra. O Romário é difícil de dar palavra, mas depois que ele dá palavra no compromisso político ele não recua.”

“Pode haver divergência política, mas Romário Policarpo tem palavra e honra aquilo que diz”, finalizou o presidente estadual do Avante, reforçando a confiança no aliado.



Autor Manoel Messias Rodrigues


O presidente da Câmara de Goiânia, vereador Romário Policarpo (PRD), apresentou projeto de lei que propõe agregar os nomes dos principais clubes de futebol da capital a três terminais de ônibus da cidade. A iniciativa não altera as atuais denominações, mas inclui o nome das equipes em cada equipamento público.

Pelo texto, o Terminal Isidória passaria a se chamar Terminal Isidória – Goiás Esporte Clube; o Terminal Praça da Bíblia seria renomeado para Terminal Praça da Bíblia – Vila Nova Futebol Clube; e o Terminal Praça A se tornaria Terminal Praça A – Atlético Clube Goianiense.

Segundo o parlamentar, o critério para escolha dos locais foi a proximidade com as arenas dos clubes, o que reforça a identidade esportiva das regiões. Policarpo explica que a proposta surgiu após conversas com as diretorias dos times e recebeu apoio do governador Ronaldo Caiado (UB) e do prefeito Sandro Mabel (UB).

“O objetivo é valorizar o transporte coletivo e, ao mesmo tempo, incentivar o torcedor a utilizá-lo em dias de jogos, reduzindo o impacto no trânsito”, destacou o vereador. Ele lembra que, em outras cidades do Brasil e do exterior, terminais e estações de metrô já adotaram nomes associados a clubes de futebol, prática que contribui para fortalecer o vínculo cultural e urbano.

Os três terminais contemplados passam por reformas e modernizações dentro do programa de requalificação da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC). As obras nas unidades da Praça da Bíblia e da Isidória já foram entregues, enquanto as intervenções na Praça A seguem em execução.

A proposta também dialoga com o processo de concessão dos terminais à iniciativa privada, previsto pela RMTC, composta pelo Estado, prefeituras e empresas operadoras. A expectativa é que a vinculação aos clubes torne os espaços mais atrativos para parcerias e investimentos.

A iniciativa reforça o conceito de integração entre esporte, mobilidade e identidade urbana, posicionando Goiânia em sintonia com grandes capitais que unem tradição esportiva e políticas modernas de transporte público.

Autor Rogério Luiz Abreu


O vereador Romário Policarpo (PRD) foi reeleito, por unanimidade, presidente da Câmara Municipal de Goiânia. A eleição ocorreu no início da noite desta quarta-feira (1º/1), no plenário do Legislativo municipal, após a posse dos novos 37 vereadores.

Além de Policarpo, a Mesa Diretora da Câmara para o biênio 2025/26 é composta pelos vereadores Anselmo Pereira (MDB), 1º vice-presidente; Isaías Ribeiro (Republicanos), 2º vice-presidente); Sargento Novandir (MDB), 3º vice-presidente; Léia Klebia (Pode), 4ª vice-presidente; Henrique Alves (MDB), 1º secretário; Juarez Lopes (PDT), 2º secretário;, Thialu Guiotti (Avante), 3º secretário; Aava Santiago (PSDB), 4ª secretária; Oseias Varão (PL), 5º secretário. Ainda: Tião Peixoto (PSDB), 1º vice-corregedor; e Coronel Urzeda (PL), 2º vice-corregedor.

“A Câmara Municipal precisa ter uma organização e, acima de tudo, a política precisa ser um valor no cumprimento das palavras. Eu acho que talvez o trabalho desempenhado nesses anos demonstraram a credibilidade naquilo que é acordado e naquilo que é cumprido. E é assim que nós vamos continuar mantendo a direção aqui dessa casa”, declarou Policarpo.

A eleição assegura o quarto mandato de Romário Policarpo como presidente do Legislativo goianiense. Após a leitura dos nomes integrantes da única chapa inscrita, feita pelo vereador Sargento Novandir, foi dada a palavra a cada um dos 37 parlamentares, para declarar voto. Praticamente todos os vereadores destacaram a capacidade de articulação e lealdade de Policarpo. Os trabalhos foram comandados pelos vereadores Major Vitor Hugo, mais votado, e Edward Madureira, segundo mais votado.

Ao discursar já como presidente reeleito, Policarpo agradeceu a confiança dos colegas, citando que conseguiu unanimidade de vereadores do PL e do PT. “Eu sou o presidente da Casa, mas a presidência é de todo vereador”, disse, referindo-se a constantes situações em que transfere a presidência para outros parlamentares.

“Se não fosse o vereador Anselmo Pereira em 2015, eu não seria vereador. À época como guarda civil de Goiânia, fui demitido. Ele me levou à prefeitura e, graças a isso, um ano depois fui eleito vereador pela primeira vez”, relatou, em gratidão ao decano Anselmo.

Mais cedo, durante a cerimônia de posse do prefeito Sandro Mabel (UB), da vice-prefeita e dos vereadores eleitos, Policarpo declarou à imprensa que “a Câmara está preparada para ser parte da solução” para os problemas de gestão enfrentados pela capital. Segundo ele, o Legislativo vai trabalhar em parceria com Executivo para realizar o melhor pela cidade.

“Como eu tenho dito, a posição tem que ser de ajuda em enfrentamento da crise. A cidade vive uma crise muito grande, confiou a Sandro Mabel a administração dela. E nós vamos fazer o possível para colocar essa cidade nos trilhos, respeitando, obviamente, as decisões do Poder Executivo”, disse.

Já reeleito para presidir a Câmara pelos próximos dois anos, Policarpo mencionou a grave crise na saúde que ocorre no município.

“Precisamos, junto com o prefeito eleito Sandro Mabel, tentar resolver esse problema da saúde, no máximo, nos próximos 30 dias”, frisou, ao adiantar que aproveitou a cerimônia de posse para conversar com o novo prefeito.

“A conversa é que, já nos próximos dias, serão enviadas matérias aqui à casa, para que a gente possa fazer uma autoconvocação, ou até, quem sabe, mesmo a própria suspensão do período de recesso”, completou.



Autor Manoel Messias Rodrigues