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20 de maio de 2024
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A primeira pesquisa Genial/Quaest sobre a eleição presidencial de 2026 mostra que, se a eleição fosse hoje, 55% da população não dariam uma nova chance ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A dois anos e quatro meses da eleição, Lula tem o apoio para um novo mandato no Nordeste (60% x 48%), entre os que ganham até dois salários mínimos (54% a 43%) entre os que estudaram até o Ensino Fundamental (54% a 44%).

Eleições 2026: Lula venceria Tarcísio; 28% apontam Michele como nome para enfrentar o atual presidente em 2026, aponta pesquisa

Entre as mulheres, grupo que tradicionalmente o apoia, 52% são hoje contra a reeleição do presidente, opinião compartilhada por 23% dos que lhe deram voto no segundo turno de 2022. Os que não sabem ou não responderam somam 3%.

Entre os candidatos elegíveis da oposição, Michelle Bolsonaro é apontada como o nome mais indicado para enfrentar Lula por 28% dos entrevistados. A ex-primeira-dama, no entanto, tem rejeição de 50% do eleitorado. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem 24% das preferências e 30% de rejeição.

Os outros três governadores que disputam a herança eleitoral de Bolsonaro aparecem bem atrás. Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, tem 10% das preferências, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, tem 7% e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, 5%.  26% não sabem, ou não responderam.

Lula x Tarcísio: Em eventual disputa entre Lula e Tarcísio em 2026, 46% votariam em Lula e 40% em Tarcísio. O Nordeste garantiria a vitória do presidente. Na região, Lula teria 66% dos votos, contra 25% do governador de São Paulo. Tarcísio venceria por 45% a 39% no Sudeste; 46% a 41% no Sul; e 43% a 40% no Centro-Oeste/Norte. O presidente venceria entre as mulheres (50% a 33%) e em todas as faixas etárias.

Eleições 2026: Lula venceria Tarcísio; 28% apontam Michele como nome para enfrentar o atual presidente em 2026, aponta pesquisa

Eleições 2026: Lula venceria Tarcísio; 28% apontam Michele como nome para enfrentar o atual presidente em 2026, aponta pesquisa

No recorte por voto no segundo turno de 2022, o destaque é entre dos que votaram em branco, anularam ou não foram votar. Nesse público, 37% votariam em Tarcísio, 32% em Lula e 23% voltariam a votar em branco, anular ou abster-se.

Entre os que o conhecem, o governador de São Paulo teria 50% dos votos, contra 41% que votariam em Lula. Entre os que não conhecem, o presidente tem 55% da preferência, contra 24% de Tarcísio.

A pesquisa foi realizada entre os dias 02 e 06 de maio e ouviu presencialmente 2.045 brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

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No relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao registros civis, um dado se destaca entre os demais: o recorde de divórcios registrado em Goiás. Com um aumento significativo de 8,6%, o estado testemunhou um total de 420 mil separações, marcando um ponto histórico nas dinâmicas conjugais da região.

Em média, os homens se divorciaram em idades mais avançadas (44 anos) do que as mulheres (41 anos). Os divórcios judiciais concedidos em 1ª instância corresponderam a 81,1% dos divórcios do país. Na análise desse tipo de divórcio segundo o arranjo familiar, a maior proporção das dissoluções ocorreu entre famílias constituídas somente com filhos menores de idade, atingindo 47% em 2022.

Na visão do advogado Santiago Freire, a conquista nos direitos da mulher pode ter afetado a média histórica. “As mulheres estão mais seguras para dizerem não para relacionamentos abusivos e desconfortáveis. As mulheres em décadas passadas que escolheram por divórcio sofreram com muitos julgamentos e discriminação”, 

Ele também observa que, com as redes sociais, há menos “resiliência” nas relações. “Viver um matrimônio envolve uma série de renúncia, tem fases boas e fases difícieis, envolve maturidade. Me parece que sociedade, especialmente nas gerações mais novas, é muito imediatista e ‘abandona’ o barco com mais frequência”, opina.

O advogado apontam, ainda, problemas financeiros enquanto potencializadores do fim da relação. “A dificuldade financeira é com certeza um dos grandes motivos. A pessoa muitas vezes tem que sustentar um lar pela primeira vez e isso pode ser traumático. Mas, pela minha experiência, não é só dinheiro. Resiliência e compreensão me parecem serem atributos essenciais, independente dos problemas”, acrescenta.

Por outro lado

De acordo com o levantamento, que contabiliza dados de 2022, os casamentos heteroafetivos aumentaram em 7% no estado, enquanto os casamentos entre pessoas do mesmo sexo viram um crescimento ainda mais notável, atingindo 27,8%. 

No total, foram registrados 32.539 casamentos civis, com 326 entre pessoas do mesmo sexo no estado. Houve um aumento de 7,1% no total de casamentos em relação a 2021. Na capital, a variação do número de casamentos foi ligeiramente diferente, com um aumento de 5,6% nos casamentos registrados.

O ano de 2022 testemunhou um total de 970 mil casamentos civis em todo o Brasil, representando um aumento de 4% em relação a 2021. Todas as regiões do país viram um crescimento nesse aspecto, com o Sul liderando com um aumento de 9,5%.

Dos casamentos realizados, apenas 1,1% foram entre pessoas do mesmo sexo, mas esse número representou um aumento significativo de 19,8% em comparação com o ano anterior, alcançando o recorde da série histórica desde que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) garantiu esse direito em 2013. A maioria desses casamentos (60,2%) foi entre cônjuges femininos.

A responsável pela pesquisa, Klívia Brayner, destacou que desde 2015 o número de casamentos vinha diminuindo, com uma queda ainda mais acentuada entre 2019 e 2020, devido ao contexto da pandemia e às medidas de distanciamento social. Embora tenha havido um crescimento em 2021 e 2022, o número de registros de casamentos não superou a média dos cinco anos anteriores à pandemia (2015 a 2019).

No que diz respeito à distribuição ao longo do ano, dezembro registrou o maior número de casamentos (101,7 mil), enquanto fevereiro teve a menor quantidade (63,3 mil).



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Segundo o IBGE, pessoas do sexo feminino são mais presentes nas salas de aula de todas as esferas do ensino goiano

Samuel Leão –
Imagem ilustrativa de professora em sala de aula. (Foto: Arquivo/Prefeitura de Anápolis).

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou a diferença expressiva de escolaridade entre mulheres e homens em Goiás. A disparidade é tanta no estado que as mulheres chegam a alavancar e manter a taxa nos níveis que atualmente se encontra.

Segundo o censo, 94,4% das crianças, com idade entre 6 e 14 anos, frequentam o Ensino Fundamental.

Enquanto os dados acerca da parcela masculina são de 93,9%, a feminina já possui 94,9% de taxa de presença. No contexto nacional, os números saltam para 94,4% e 94,8%, respectivamente.

Em 2016, a pesquisa apresentou os números de 96,4% para os homens, e de 95,2% para as mulheres em Goiás. Já no Brasil, a mesma amostra teve 96,6% e 96,8%, de modo que o estado está abaixo da média geral.

Já para a faixa etária entre 15 e 17 anos, que corresponde aos frequentadores do Ensino Médio, esses números se reduzem. Entretanto, a discrepância entre os gêneros aumenta. Homens possuem 72,7% em Goiás, enquanto as mulheres alcançam 84,5%.

No país, essa mesma amostra chega a, respectivamente, 71,9% e 78,2%, ficando abaixo da média do estado. Por fim, no Ensino Superior os índices abaixam ainda mais.

Entre os homens, apenas 21,2% frequentam, enquanto a média nacional é de 21,8%. Já entre as mulheres, os números divulgados são de 32,9% e 30,1%, respectivamente.

Vale pontuar que, entre todos os grupos e níveis educacionais pesquisados, o grupo de pretos ou pardos figura como a parcela com menor frequência.

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Grande parte dos entrevistados, 35% ainda acha que o aborto deve ser totalmente proibido em qualquer situação. (Foto: reprodução)

Na mesma semana em que o Datafolha divulgou ínúmeras pesquisas relacionadas à política, o instituto, por meio da Folha de S.Paulo, também revelou dados sobre o que pensam os brasileiros sobre o direito da mulher ao aborto. De acordo com a pesquisa, apenas 6% dos entrevistados acham que mulheres devem ter o direito de interromper a gravidez em qualquer situação, enquanto 35% querem que o procedimento seja totalmente proibido.

Apesar disso, a maioria das pessoas (42%) prefere que as coisas continuem como estão atualmente no Brasil: o aborto só não é qualificado como crime quando ocorre naturalmente ou quando praticado por médico capacitado em casos de risco de vida para a mulher causado pela gravidez, quando a gestação é resultante de um estupro ou se o feto for anencefálico (sem cérebro).

Fora dessas condições, o aborto é considerado ilegal e criminalizado, sujeito a punições legais. No entanto, há uma discussão contínua sobre a legalização do aborto em outras circunstâncias, principalmente para garantir o direito das mulheres à saúde reprodutiva e à autonomia sobre seus corpos. Essa é uma questão bastante polêmica no país, com diferentes opiniões e posicionamentos.

O datafolha também ouviu apenas mulheres para saber os números e, as que afirmam que o procedimento deveria ser permitido em qualquer situação representam 7%. Já as que defendem que a permissão para o aborto continue como é hoje são 40% e 35% também acham que deveria ser proibido de todas as formas.

O instituto de pesquisa também ressaltou que o apoio à descriminalização foi de 33%, em 2018, para 42%, em 2024. O levantamento foi realizado com 2.002 pessoas de 147 municípios do Brasil nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro varia de dois pontos para mais ou para menos.


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Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia – IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.

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