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5 de fevereiro de 2025
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Polícia realiza perícia em local onde adolescente morreu, em Santa Helena de Goiás

Durante a tarde de terça-feira (23), a equipe usou um drone para mapear a área e, além disso, analisou a árvore que sofreu o impacto da batida com o carro.

Um dos objetivos da perícia complementar é descobrir qual a velocidade do veículo no momento do acidente. A estimativa também será feita a partir da análise de vídeos feitos por câmeras de segurança próximas ao local.

No boletim de ocorrência feito pela Polícia Militar após o acidente, a equipe relatou que Mariane era quem dirigia o carro, mesmo sendo menor de idade, e, provavelmente, estava em alta velocidade.

Peritos fazem perícia complementar em local do acidente que matou Mariane Branquinho, em Santa Helena de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Ao g1, o delegado Humberto Soares explicou que a Polícia Civil aguarda o resultado da perícia, mas que, ao que tudo indica, o caso não vai ser investigado como crime. Isso porque, mesmo que fique comprovado que Mariane dirigia o carro, o pai dela pode responder somente por uma infração de trânsito considerada de menor potencial ofensivo.

A infração em questão é descrita no artigo 310 do Código de Trânsito Brasileiro e diz que não é permitido confiar ou entregar a direção de um veículo a uma pessoa não habilitada. A pena para esse tipo de infração é de multa e prisão de 6 meses a 1 ano.

Sendo assim, segundo o delegado, o que pode ser feito neste caso é um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), que deverá ser encaminhado para um juizado especial, que vai cuidar do processo.

O g1 entrou em contato com o vereador para entender porque Mariane estava dirigindo o carro dele, mas ele disse que não tem condições de falar sobre o caso neste momento.

Mariane Branquinho morreu após bater carro contra árvore, em Santa Helena de Goiás — Foto: Reprodução/PM e Reprodução/Simão Mota/Redes Sociais

O acidente aconteceu na madrugada do dia 20 de julho, um sábado, no Centro da cidade. Segundo a PM, Mariane dirigia o carro do pai em alta velocidade e bateu contra a árvore depois de perder o controle do veículo. Ela estava acompanhada de uma amiga, de 21 anos.

Após o acidente, a adolescente chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu no local. Mariane foi sepultada no dia seguinte ao acidente, no cemitério Jardim da Saudade, em Santa Helena de Goiás.

O carro envolvido no acidente foi guinchado e a amiga de Mariane foi levada ferida para o Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás (Herso). Ao g1, o hospital informou que a jovem recebeu alta na segunda-feira (22)

Imagens mostram que o carro ficou com a parte da frente completamente destruída por conta da batida.

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Filha de vereador bate com carro de pai contra árvore, em Santa Helena de Goiás — Foto: Reprodução/PM

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Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher – Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O fisiculturista Igor Porto Galvão, indiciado pela morte da mulher após levá-la inconsciente a hospital e alegar que ela tinha caído, não entregou o celular dela à Polícia Civil. Além disso, segundo o inquérito policial, o homem ameaçou processar o síndico por deixar investigadores entrarem no condomínio dele e tentou impedir perícia.

O inquérito apontou que o suspeito demonstrou incômodo com a investigação, além de ter tratado de forma hostil os peritos na casa dele, tentando impedir que o trabalho fosse realizado.

Marcela Luise de Souza Ferreira foi levada para o hospital no último dia 10 de maio e morreu no dia 20. Ao g1, os advogados dele lamentaram a morte de Marcela e disseram que entrarão com pedidos para que a prisão preventiva seja substituída por outras medidas cautelares (leia a nota completa ao final da reportagem).

A delegada responsável pelo caso, Bruna Coelho, afirmou que o laudo da perícia na casa onde o casal vivia e o resultado do exame de corpo de delito na vítima reafirmam a suspeita de que a mulher foi espancada pelo fisiculturista. Segundo ela, as lesões encontradas no corpo da vítima são incompatíveis com uma queda da própria altura, versão apresentada pelo suspeito.

Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera

Marcela Luise de Souza foi levada pelo fisiculturista para o hospital no último dia 10 de maio e, na ocasião, segundo a Polícia Civil (PC), Igor disse para os médicos que a mulher caiu em casa. Câmeras de segurança registraram o exato momento em que o carro do casal deixou o condomínio em que eles moravam.

O caso foi investigado pela delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Em entrevista à TV Anhanguera, a investigadora contou que a polícia foi chamada pelo hospital.

Vídeo mostra quando fisiculturista leva mulher a hospital após espancá-la, diz delegada – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

“Nós fomos até [a casa] e pedimos uma perícia no local. Um perito também esteve no hospital e nós ouvimos várias pessoas”, detalhou Coelho. A delegada acredita que o fisiculturista espancou a mulher e a levou para o hospital.

“Ele disse para a equipe médica que ela estava limpando a casa quando escorregou e caiu. Segundo ele, ela convulsionou e as lesões foram causadas pela queda. Então, ele deu um banho nela e a levou para o hospital, onde, de imediato, ela foi levada para uma cirurgia e depois para a UTI”, afirmou.

A mulher deixou uma filha de 5 anos fruto do relacionamento com o fisiculturista. Em entrevista à TV Anhanguera, a tia de Marcela contou que ela conheceu Igor na adolescência, na época da escola. Eles se reencontraram já adultos e, segundo Fernanda, começaram a se relacionar.

Quem é o fisiculturista?

Igor Porto Galvão tem 32 anos e nasceu em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a família de Marcela, ele tinha um relacionamento com a vítima há nove anos, moraram juntos em Brasília, no Distrito Federal (DF), e viviam em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, desde janeiro de 2021.

Ele se apresenta nas redes sociais como nutricionista e profissional de educação física. Conforme informações do site do Conselho Regional de Nutricionistas da 1ª Região (CRN1), Igor tem um registro provisório de nutricionista vigente até março de 2025. O g1 questionou o Conselho por e-mail para perguntar se, após ser preso, Igor poderá perder o registro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A investigação polícia descobriu que o fisiculturista tem um histórico de violência doméstica. “Ele tem antecedentes de Maria da Penha com ex-namorada e com a própria vítima. [Ela teve] medida protetiva deferida, contudo eles reataram e a medida foi arquivada”, explicou a delegada.

“Eles moravam em Brasília. Ali teve um inquérito de lesão corporal, inclusive, nós acreditamos, com os mesmos modus operandi, murros, chutes e socos”, completou.

Nota da defesa de Igor na íntegra

“A defesa do investigado Igor Porto Galvão lamenta profundamente a morte de Marcela Luise, e continuará pronunciando apenas com relação às investigações. Sobre a decretação da prisão preventiva do Sr. Igor no ponto de vista da defesa não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal.

Explico, o Igor possui profissão licita, é Nutricionista e Educador Físico, endereço fixo, é primário, em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de realizar pericia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega Advogado que estava acompanhando o Igor, naquela oportunidade, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da Autoridade Policial . Até o presente momento o Igor não foi ouvido.

A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere. Todo e qualquer manifestação adicional se dará preferencialmente nos autos processuais. Reiteremos ainda nossa total confiança no Poder Judiciário para a elucidação do caso em comento, buscando sempre a preservação dos incisos LV e LVII, art. 5º, (LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;) positivados na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.”

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Seis cachorros são resgatados dentro de caixa em bagageiro de ônibus

Os seis cachorros resgatados dentro de uma caixa no bagageiro de um ônibus estavam em um local quente e inóspito, disse o perito à Polícia Civil (PC). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo faria uma viagem de mais de 32 horas de Frutal, em Minas Gerais (MG), para Viana, no Maranhão (MA).

Os cachorros foram resgatados pela PRF na manhã da última terça-feira (23). Um homem responsável pelos animais e o ônibus foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil. Os nomes dele e da empresa de transporte não foram divulgados. O g1 não localizou as defesas deles para um posicionamento.

De acordo com o relato da PC, o ônibus foi abordado pelos policiais enquanto estava parado às margens da BR-153, em Porangatu, região norte de Goiás. Os agentes encontraram os seis cachorros em uma caixa no bagageiro. Segundo a polícia, havia fezes fora da caixa e os animais estavam sujeitos a trauma.

Na delegacia, o delegado chamou a perícia veterinária da Secretaria de Meio Ambiente de Porangatu. Após avaliação dos cachorros e do bagageiro, o perito concluiu a situação de maus-tratos aos animais.

Seis cachorros são resgatados dentro de caixa em bagageiro de ônibus – Goiás — Foto: Divulgação/PRF

O homem responsável pelos animais foi preso em flagrante pelo crime de maus-tratos. Ele contou à polícia que os cachorros pertencem a um casal que também estava indo para Viana em um carro. O casal não foi localizado. Segundo a PC, os animais foram levados para a Secretaria de Meio Ambiente de Porangatu.

Em nota, a Secretaria informou que os animais estão no Centro de Saúde e Bem Animal e, após decisão judicial, eles serão disponibilizados para adoção. O g1 tentou contato com a delegacia de Porangatu para saber se o homem continua preso e como está a investigação desse caso e aguarda retorno.

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