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14 de maio de 2024
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Criança vai até unidade de saúde pedir socorro para mãe que era agredida pelo marido

Uma menina de 9 anos de idade procurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para pedir socorro, pois a mãe estava sendo agredida pelo padrasto dentro de casa, em Senador Canedo, Região Metropolitana de Goiânia. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) foi chamada pelos funcionários e levou o homem até a delegacia, onde ele foi autuado e preso em flagrante.

O crime aconteceu na manhã desta terça-feira (8), no Residencial Boa Vista. Conforme o Tribunal de Justiça de Goiás, o homem tem 21 anos e deve passar por audiência de custódia, para saber se vai continuar preso ou não, às 14h de quarta-feira (9).

Até o momento, ele não tem nenhum advogado habilitado e, por isso, o g1 não conseguiu solicitar um posicionamento dele até a última atualização da reportagem.

Segundo os guardas civis, a menina saiu correndo de casa depois de presenciar o padrasto quebrar um copo de vidro no rosto da mãe e, na sequência, a agredir com socos e chutes. Imediatamente, os funcionários chamaram a GCM, que foi até a casa.

Casa foi encontrada revirada pelos guardas civis após homem agredir mulher — Foto: Divulgação/Guarda Civil Metropolitana

No local, os guardas encontraram a mulher, de 26 anos, ferida e o homem exaltado. A vítima confirmou ter sido agredida e ainda detalhou que aquela não tinha sido a primeira vez. Explicou também que tem uma filha recém-nascida, de apenas 1 mês, e que todas estavam dormindo quando o homem começou a quebrar as coisas da casa.

O suspeito foi detido e levado pelos guardas até a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), onde foi autuado em flagrante pelos crimes de lesão corporal contra a mulher e dano. Delitos estão previstos nos artigos 129 e 163 do Código Penal, respectivamente.

O g1 entrou em contato com a Deam de Senador Canedo para saber se foi solicitada medida protetiva a favor da vítima diante da situação, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.

Mulher agredida pelo companhheiro, em Senador Canedo — Foto: Divulgação/Guarda Civil Metropolitana

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Letícia Silva da Conceição e o filho Deryck Luca Silva Braga, de 2 anos, — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

“Hoje, eu só vou para o trabalho, volto e fico no meu quarto trancada”, lamentou a mãe, ao explicar sua rotina.

A declaração acima foi dada durante o julgamento do caso, no último dia 2 de maio, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O padrasto do menino e ex-marido da mulher, Fábio Mendes de Oliveira, foi condenado a 25 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por torturar e matar a criança.

Padrasto acusado de torturar e matar menino jogado com força contra colchão é condenado

Conforme a decisão, o padrasto também deverá pagar uma indenização no valor de R$ 50 mil por danos morais aos pais da criança.

Embora a decisão caiba recurso, a defesa do homem disse ao g1 que não vai recorrer, pois “a decisão dos jurados é soberana”. Fábio, que num primeiro momento chegou a confessar o crime à polícia, voltou atrás e alegou ser inocente durante o julgamento, afirmando que nunca teve a intenção de causar a morte do menino.

“O que ele informa, em síntese, é que ele é inocente e que a Letícia teria agredido a criança no dia dos fatos e, por ele proteger Letícia, pelo medo dela ser presa, ele decidiu assumir a culpa em um primeiro momento”, explica o advogado dele, Maykon Paulo Firmino de Jesus.

Deryck Luca Silva Braga foi morto pelo padrasto após ter corpo jogado no colchão, em Rio Verde — Foto: Reprodução/Facebook

A advogada de Letícia discorda e explica que a mãe sempre negou o cometimento de quaisquer crimes contra seu filho. Segundo Mara Cleicimar Vieira da Silva, a mulher não tinha dimensão do que estava acontecendo e agiu tentando proteger o filho e o casamento ao mesmo tempo, sem saber quem era o marido de verdade.

Os dois moravam juntos há 3 meses quando o crime aconteceu, em novembro de 2022.

“Ela literalmente agiu ou, melhor dizendo, deixou de agir, sem saber a dimensão do que estava acontecendo. Ela acreditava que não era nada daquilo, estava tentando ter um casamento e não fazia ideia de com quem estava lidando”, afirmou a advogada.

Padrasto é preso suspeito de matar enteado e faz simulação do crime em casa, em Rio Verde, Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Militar

O delegado Adelson Candeo explicou que o crime aconteceu após o padrasto tentar dormir e não conseguir, porque Deryck estava chorando com medo dele. Segundo a polícia, Fábio pegou o menino e o jogou com força contra o colchão, causando lesões. Ele está preso desde que o crime aconteceu.

“Quando ele caiu, essa parte aqui [mostrando a coluna do menino] foi muito forte. Eu admito que foi forte, já na primeira vez. Quando ele se levantou, foi mais forte ainda. Eu me extrapolei. Ele bateu o pescoço e começou a ficar sem ar”, contou o padrasto na época.

O menino chegou a ser internado, mas morreu. A polícia apontou que as agressões aconteciam há mais tempo, com machucados antigos em diversas partes do corpo já cicatrizados. Diversas testemunhas contaram à polícia que avisaram à mãe sobre as agressões de Fábio contra Deryck, mas nada foi feito.

“A babá contou que o menino via o Fábio e segurava nas pernas dela. No dia do crime, o Deryck acordou, não viu a mãe no quarto, apenas o padrasto, de quem tinha medo, e começou a chorar. Sem conseguir dormir, Fábio o jogou contra o colchão”, explicou o delegado na época.

A Letícia sempre negou o cometimento de quaisquer crimes contra seu filho e colaborou com a investigação do início ao fim apresentando-se a todos os atos que fora intimada.

Ao final o plenário do júri absolveu a mesma do crime a ela imputada, assim a defesa conseguiu demonstrar que a mãe jamais praticou atos de violência contra seu filho. Inclusive, sendo indenizada no montante de R$ 50 mil

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As gestantes interessadas em realizar o exame podem se inscrever pelo número (62) 3956-2939. (Foto: Divulgação).

No próximo dia 10 de maio, o Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) irá promover um mutirão para realizar exames de ecocardiograma fetal. A ação faz parte da programação do “Dia F”, Dia da Atenção à Saúde Cardiovascular do Feto. A iniciativa é uma parceria entre o Hemu, Sociedade Goiana de Pediatria e Brasileira de Cardiologia e empresas privadas.

No total, serão ofertadas 150 vagas para gestantes de alto risco, que estejam com 23 semanas de gravidez ou mais. Segundo a diretora técnica do Hemu, Cristiane Carvalho, o objetivo principal é realizar um diagnóstico precoce, possibilitando que a equipe médica planeje e prepare o parto de forma adequada. As gestantes interessadas em realizar o exame podem se inscrever pelo número (62) 3956-2939.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 130 milhões de crianças no mundo têm algum tipo de cardiopatia congênita. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 29 mil crianças nascem com cardiopatia congênita por ano. Dessas, cerca de 23 mil precisarão de cirurgia para tratar o problema.

Para a realização dos exames, serão disponibilizadas quatro salas e o atendimento contará com oito cardiologistas pediatras. O ecocardiograma fetal, que é rápido, indolor e seguro para a saúde da mãe e do feto, detecta de forma precoce de diversas condições durante a gestação. Por meio da análise das válvulas cardíacas e músculos do bebê, é possível avaliar o estado de saúde do coração em seus estágios iniciais de formação.


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Foto: Ricardo Duarte / Inter

Jogando em casa na noite desse domingo (28), o Inter empatou em 1 a 1 com o Atlético-GO, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Internacional desperdiçou a chance  de assumir a liderança do Brasileirão e se manteve na sexta posição da tabela, com 7 pontos. O próximo compromisso do Inter será na próxima quarta-feira (1º) contra o Juventude, pela Copa do Brasil.

Os dois gols saíram apenas no segundo tempo. O Dragão abriu o placar com Derek, que recebeu passe de cabeça de Maguinho aos seis minutos. O lance foi revisado e validado pelo VAR. Três minutos depois, o Colorado empatou com Borré, que cabeceou após cruzamento de Wesley.

Partida histórica

O embate ficará marcado para sempre na história do futebol brasileiro, afinal, é a primeira vez que a CBF escalou apenas mulheres no comando da arbitragem desde a implementação do VAR. Ao todo, foram oito profissionais envolvidas no jogo. O confronto, inclusive, não teve polêmicas de arbitragem.

Vale lembrar que há 21 anos, o Brasileirão já tinha tido um jogo apenas com mulheres, mas, na época, foram menos profissionais, afinal, ainda não tinha o VAR.

O jogo

O Internacional dominou a primeira etapa, mas esteve bem longe de levar perigo real ao gol do Atlético-GO. A melhor chance do Colorado saiu dos pés de Bruno Henrique, de fora da área, aos 20, mas sem empolgar. Pouco depois, foi outro volante, Maurício, quem arriscou daquela região do campo, mas também sem dar muito trabalho ao goleiro. O Dragão só foi finalizar aos 35, com Luiz Fernando, mas o chute saiu fraquinho. Aos 41, o Inter apareceu novamente: Bustos foi à linha de fundo, e a bola sobrou para Renê, mas ele finalizou mal, perto da pequena área.

Já a segunda etapa foi mais emocionante. Logo aos três, Wesley invadiu a área e cruzou, mas a zaga afastou. No lance seguinte, Derek, que tinha entrado no intervalo, abriu o placar: em cobrança de tiro de meta, a bola viajou até o atacante, que dominou no peito, driblou Mercado, invadiu a área e fez de cobertura. Aos nove, o Inter empatou, quando Renê cruzou na medida para Borré fazer de cabeça. Pouco depois, o colombiano apareceu de novo, agora servindo Wesley, mas que ficou com pouco ângulo para finalizar.

O Inter, inclusive, manteve o ímpeto ofensivo e chegou bem novamente com Maurício, duas vezes, e Lucca. Aos 28, Gustavo Prado foi quem levou perigo, mas chutou por cima. Pouco depois, o meia apareceu novamente. Aos 32, Maurício cruzou para Borré, que finalizou bem, mas viu a zaga tirar em cima da linha. O Colorado forçou bastante na reta final, mas não conseguiu desempatar. Outra boa oportunidade foi uma cabeçada para fora de Lucas Alario.

Ficha técnica

Inter: Rochet; Bustos, Vitão, Mercado e Renê; Thiago Maia, Mauricio, Bruno Henrique e Wesley; Lucca e Borré. Técnico: Eduardo Coudet.

Atlético-GO: Ronaldo; Tubarão, Adriano Martins, Alix e Romão; Roni e Rhaldney; Roni, Rhaldney, Maguinho, Shaylon, Luiz Fernando e Emiliano Rodriguez (Derek, intervalo). Técnico: Jair Ventura.

Arbitragem: Edina Alves Batista (FIFA), auxiliada por Neuza Ines Back (FIFA) e Fabrini Bevilaqua Costa (FIFA). Quarto Árbitro: Thayslane de Melo Costa (FIFA). VAR: Daiane Muniz (FIFA).