22 de outubro de 2025
  • 13:19 Louvre reabre após roubo de joias da coroa francesa
  • 09:35 Integrantes da cadeia agrícola, produtores rurais e engenheiros agrônomos são condecorados por Bruno Peixoto
  • 05:51 Fábrica clandestina de alimentos é fechada em Goiânia: ausência de higiene
  • 02:08 Transparência Internacional rebate críticas de Gilmar Mendes
  • 22:24 Agentes de saúde de Ipameri receberão honrarias em sessão itinerante


Localizado a cerca de 300 quilômetros de Goiânia, o município de Formosa recebeu, na noite desta sexta-feira, 19, sessão solene itinerante em homenagem às personalidades de destaque da cidade. A solenidade, resultado de uma iniciativa da deputada Delegada Fernanda (Solidariedade), contou com a participação de familiares e amigos dos quase 130 homenageados na Câmara Municipal de Formosa. 

Antes da entrega do Certificado do Mérito Legislativo, assinado pelo deputado e presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB), a deputada usou a tribuna para destacar sua “honra, alegria e satisfação” em retornar ao Parlamento municipal.  

“Aqui dei início à minha vida política, quando terminei como a vereadora mais votada pela cidade, no ano de 2020. Aqui lutamos arduamente por esse município. Hoje, ocupo uma cadeira na Alego e represento cada um de vocês que aqui estão. Pessoas que não só estiveram comigo na campanha, mas que fazem jus a esse importante reconhecimento do Estado”, disse. 

Em outro trecho, a deputada considerou a data como um dia de celebração e reconhecimento. “Formosa é feita de gente forte, trabalhadora e honesta. Gente que não tem medo dos desafios e do trabalho. Gente que busca seus sonhos. Estou aqui, com esse ato, para reconhecer, respeitar e exaltar o esforço, o talento e a contribuição de cada um”, disse. 

“Hoje, como deputada estadual, afirmo em nome do Estado o quanto vocês são importantes e fundamentais para a nossa cidade e nosso Estado. Vocês são exemplos para a atual e para as futuras gerações”, encerrou. 

Na sequência, o presidente da Câmara Municipal de Formosa, Filipe Vilarins (MDB), discursou para os homenageados, frisando que a cidade vive um momento histórico. “Quero parabenizar a todos e à nossa deputada pela solenidade. Esse ato é resultado da iniciativa de alguém que valoriza a nossa gente. Por isso, defendo sempre a necessidade de refletirmos bem sobre o nosso voto. Precisamos ter na Alego, um lugar tão importante para o povo goiano, pessoas que verdadeiramente se importam com a nossa gente”, pontuou. 

Também discursaram o vereador Valdson José (PP) e o marido da deputada, Tenente-Coronel do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBM-GO), Bráulio Flores. O primeiro falou em nome dos homenageados. Ao ocupar a tribuna, destacou que o certificado representa mais uma conquista pessoal, mas não só: também uma conquista de todos aqueles que apoiaram sua trajetória. 

“Todos aqui contribuíram e contribuem de alguma forma, dentro de suas respectivas áreas de atuação, com um Estado mais forte e justo. Agimos diariamente com a força que vem do coração e dedicamos nossas vidas a tornar nossa cidade um lugar melhor para todos. Espero que possamos seguir com a força coletiva que nos une”, pontuou.

Bráulio Flores, por sua vez, chamou atenção para o exemplo de luta e dedicação que tem dentro de casa. Depois de enaltecer os esforços da esposa em prol do povo de Formosa, lembrou que a cidade “há muito não tinha representação na Assembleia”. 

“Precisamos de pessoas que conhecem verdadeiramente a nossa cidade. Por reconhecer essa importância, a Fernanda disse que, na primeira oportunidade, traria essa sessão para Formosa. Estou testemunhando a Fernanda brigando em todas as ocasiões possíveis pelas causas do nosso município”, disse.

Além dos nomes que discursaram na solenidade, também compuseram a mesa de trabalhos outros dois vereadores por Formosa; a comandante da 9ª Companhia Independente do CBM-GO, Tenente-Coronel Gyovana da Cruz Martins; além de ex-vereadores, secretários municipais, lideranças civis, militares e eclesiásticas.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Representantes de legendas que têm 27 ministros no governo Lula ajudaram a proposta, inclusive o PT; o texto segue para o Senado

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da blindagem (3 de 2021) foi aprovada nesta 3ª feira (16.set.2025) com o apoio, em 1º turno, de 232 deputados (em um placar de 353 X 134) de partidos que têm ministros na Esplanada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No 2º turno, foram 224 votos favoráveis de filiados a legendas com representantes no governo (em um placar de 344 X 133). Agora, o texto segue para o Senado.

A proposta torna quase nulos os caminhos para punir judicialmente um congressista. Dos 38 ministérios, 27 são ocupados por partidos que têm deputados que votaram a favor da medida. O levantamento considera o União Brasil e o PP (Progressistas). As siglas anunciaram desembarque do governo em 2 de setembro, mas ainda mantêm ministros no alto escalão. Eis como votaram:

Em 1º turno:

  • MDB: 35 votos a favor;
  • União Brasil: 53 votos a favor;
  • PP: 46 votos a favor;
  • Republicanos: 42 votos a favor;
  • PSD: 25 votos a favor;
  • PDT: 10 votos a favor;
  • PT: 12 votos a favor;
  • PSB: 9 votos a favor.

Em 2º turno:

  • MDB: 32;
  • União Brasil: 52;
  • PP: 45;
  • Republicanos: 43;
  • PSD: 24;
  • PT: 10;
  • PDT: 9;
  • PSB: 9;

A federação PT-PV e PC do B havia orientado contra. O governo liberou a bancada, ou seja, não definiu como os deputados devem votar.

DESEMBARQUE DO UNIÃO BRASIL E PP

No anúncio da Federação União Progressista foi determinado que todos os filiados devem deixar seus cargos no governo Lula. Os partidos afirmam que no caso de descumprimento “haverá afastamento em ato contínuo” ou caso a “permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no Estatuto”.

Hoje, juntos, União Brasil e PP têm a maior bancada do Legislativo. São 109 deputados e 14 senadores.

Apesar da pressão, ainda continuam na Esplanada: 

  • Frederico Siqueira (Comunicações) – sem partido, é uma indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP);
  • André Fufuca (Esporte) – do PP;
  • Celso Sabino (Turismo) – do União Brasil;
  • Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) – filiado ao PDT, foi também indicado por Alcolumbre;

PEC DA BLINDAGEM

O texto estabelece que, para que um congressista seja preso ou processado, as respectivas Casas deverão autorizar por maioria simples. O prazo para essa decisão será de 90 dias a partir da determinação da Justiça.

Na Câmara, a maioria simples corresponde a 257 votos favoráveis do total de 513 congressistas que compõem a Casa. No Senado, seriam necessários ao menos 41 votos dos 81 senadores para autorizar medidas judiciais contra seus integrantes.

Os deputados e senadores só poderão ser presos em flagrante por crimes inafiançáveis na Constituição, como racismo e “terrorismo”. Mesmo em flagrante, a manutenção ou continuidade da prisão e da investigação passa por decisão da Casa, que terá de ser feita nesse caso em 24 horas.

O novo texto também estende o foro privilegiado no STF (Supremo Tribunal Federal) aos presidentes nacionais de partidos políticos com representação no Congresso.

A Proposta de Emenda à Constituição 3 de 2021, chamada de PEC das prerrogativas ou PEC da blindagem, foi capitaneada pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) em 2021. É de autoria do atual ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA).

À época, Lira articulou a proposta sob o argumento de impedir que outros deputados fossem presos pelo STF, assim como foi com Daniel Silveira (sem partido-RJ). Isso porque, na prática, a proposta torna quase nulos os caminhos para punir judicialmente um congressista.



Autor Poder360 ·


Regulamento da empresa cita nominalmente sanções ou embargos administrados pelo Ofac

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes está proibido de usar o cartão Elo, de bandeira brasileira. O regulamento para a entrada de um banco ao arranjo de pagamento Elo não permite atender clientes que tenham sido sancionados pelo governo dos Estados Unidos e cita nominalmente o Ofac (Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA). Leia a íntegra (PDF – 1 MB).

A informação foi publicada primeiro pelo jornalista Fernando Nakagawa. Foi justamente o Ofac que anunciou, em 30 de julho de 2025, que Moraes havia sido punido com a Lei Magnitsky. O trecho que cita o escritório consta no inciso 3 do artigo 230:

“É vedado aos Participantes estabelecer ou manter relação com qualquer cliente que seja ou venha a ser objeto de sanções econômicas ou financeiras ou embargos comerciais impostos, administrados ou executados de tempos em tempos pelo governo dos Estados Unidos da América (incluindo sanções ou embargos administrados pelo OFAC ou pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos da América), ou pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, União Europeia ou Tesouro do Reino Unido”.

De acordo com informações veiculadas na mídia brasileira, o Banco do Brasil cancelou o cartão de Moraes com bandeira Mastercard –uma empresa norte-americana. A instituição teria sugerido uma alternativa: um cartão com bandeira Elo –uma empresa brasileira.



Autor Poder360 ·


Treze vereadores de Goiânia visitaram nesta quinta-feira (7/8) a sede do consórcio Limpa Gyn, responsável pelos serviços de limpeza urbana da capital. O encontro foi intermediado pelo prefeito Sandro Mabel (UB) e contou com representantes da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).

A visita permitiu que os vereadores conhecessem de perto a estrutura e tecnologia utilizadas na coleta de lixo. O prefeito reforçou que a parceria com a Câmara Municipal é essencial para fiscalizar e aprimorar os serviços prestados à população.

Durante a visita, ficou definido que os parlamentares terão um canal direto com a empresa.

“A partir de hoje, eles podem ligar para o diretor de Relações Institucionais, que dará resposta rápida a qualquer solicitação”, afirmou Mabel.

Prefeito destaca avanços tecnológicos

O prefeito destacou os avanços tecnológicos da empresa. Segundo os participantes da reunião, O objetivo é melhorar a fiscalização e eficiência dos serviços.

“A Limpa Gyn mostrou as câmeras nos caminhões e o sistema de GPS que rastreia todas as rotas de coleta”, explicou Mabel.

Também foram apresentados detalhes sobre o serviço Cata-Treco e outras operações.

O diretor da Limpa Gyn, Renan Andrade, classificou o encontro como positivo.

“Pudemos apresentar nossos serviços, dificuldades e realidade operacional. Estreitamos o relacionamento com o Legislativo”, declarou.

O vereador Anselmo Pereira (MDB) elogiou a iniciativa.

“Nossa vinda aqui vai otimizar o serviço de excelência que queremos para Goiânia”, disse. Ele destacou a importância da cooperação entre os poderes para melhorar a limpeza urbana.

Participaram da visita à sede do consórcio os vereadores Sargento Novandir (MDB), Rose Cruvinel (UB), Thiallu Guiotti (Avante), Tião Peixoto (PSDBB), Heyller Leão (PP), Prof. Edward (PT), Dr. Gustavo (Agir), Henrique Alves (MDB), Willian do Armazém (PRTB), Anselmo Pereira (MDB), Ronilson Reis (SD), Wellington Bessa (DC) e Victor Hugo (PL).



Autor Manoel Messias Rodrigues


Nos seis primeiros meses de 2025, a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência deu andamento à análise de diversas matérias que, a partir do aval do colegiado, puderam seguir a tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). Para o presidente da comissão, deputado Paulo Cezar Martins (PL), o trabalho do Parlamento, em especial do colegiado, vem impactando positivamente a vida dessa parcela da população. “Por conta da atuação do Poder Legislativo estadual, temos hoje um estado bem mais inclusivo e que respeita a pessoa com deficiência “.

Os projetos analisados pela comissão tratam de diversos temas relacionados à proteção, inclusão e valorização das pessoas com deficiência. Além das matérias avaliadas e votadas, a presidência ainda distribuiu 15 proposituras para a relatoria, que estão sob análise dos parlamentares. Assim que forem apresentados, os relatórios também seguirão para votação do colegiado.

Entre as matérias apreciadas está a proposta do deputado Gustavo Sebba (PSDB) que prevê a proibição às operadoras privadas de planos de saúde de negarem a consumidores com transtorno do espectro autista (TEA) a contratação de seus planos ou de impor carências ou custos abusivos em comparação aos planos ofertados a demais contratantes.

O projeto de lei, que tramita na Casa com o número 4753/23, proíbe também as operadoras privadas de planos de saúde de cancelarem ou suspenderem, sem justa causa e sem prévio aviso de no mínimo 90 dias, o fornecimento de seus serviços a consumidores com o transtorno.

De acordo com a propositura, o descumprimento dos artigos acarretará ao infrator uma multa de 10 (dez) Valores de Referência do Tesouro Estadual (VRTEs). O dinheiro arrecadado com essas penalizações será revertido para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e para o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil existem aproximadamente 2 (dois) milhões de pessoas com TEA, justifica Sebba. A estimativa é de que a cada 10 pessoas que nascem, quatro são autistas. Segundo ele, esses números reforçam a necessidade de legislações que protejam as pessoas com o transtorno. “O projeto visa a solucionar um dos problemas enfrentados pelas pessoas com o transtorno do espectro autista. As suspensões e cancelamentos dos serviços de saúde feitos apenas pelo motivo de o consumidor ser portador de TEA, sem haver qualquer aviso prévio ou tentativa de negociação, configuram  uma prática abusiva e ilegal das operadoras”, argumenta.

A medida já passou pelo crivo da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e, com a aprovação na comissão temática, aguarda votação em Plenário.

Outra proposta que teve o aval do colegiado no primeiro semestre de 2025 é assinada pelo deputado Antônio Gomide (PT). Busca política de acesso ao trabalho para pessoas com deficiência (PcDs), chamada de “Emprego Inclusivo”.

Depois de sofrer alterações na CCJ e ser aprovado na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a iniciativa passou pelas duas votações em Plenário e o autógrafo de lei foi enviado à Governadoria. No último dia 28 de junho, o governador Ronaldo Caiado sancionou o texto e agora é lei.

Ao apresentar o projeto, Antônio Gomide citou os dados do IBGE como argumento. Segundo ele, o instituto apontou que 583 mil goianos declararam ter algum tipo de deficiência e a última pesquisa apontou que a taxa de participação dessas pessoas no mercado de trabalho é de apenas 28,3%.  

Além da pequena porcentagem, o IBGE também aferiu que o rendimento médio mensal do trabalho PcD era de R$1.639, enquanto os ocupados, sem deficiência, recebiam, em média, R$2.619, quase mil reais a menos.

“Diante desse cenário, busca-se promover a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho para PcD, reduzir a discriminação, fornecer orientação, treinamento e capacitação para ela, em busca de melhor empregabilidade, incentivar empregadores a contratá-la e mantê-la em seus quadros de colaboradores e garantir que os locais de trabalho sejam acessíveis e inclusivos”, aponta o parlamentar.

Para se chegar a esse resultado, o projeto prevê como metas de desempenho a realização de campanhas de conscientização para promover a inclusão de PcD no mercado de trabalho; a capacitação e preparação da pessoa com deficiência, pelo menos semestralmente, por meio de programas de treinamento; o acompanhamento e a educação profissional em parceria com instituições de ensino; e a realização de auditorias regulares para garantir a acessibilidade nos locais de trabalho.

Por ocasião da tramitação na CCJ, o relator Veter Martins (UB) apresentou um substitutivo propondo que a propositura inicial se tornasse uma alteração da Lei Estadual 20.638/19, que instituiu o Estatuto da Inclusão Social e Econômica das Pessoas com Deficiência no Estado de Goiás. Segundo a mudança, o artigo 1º da lei ficaria acrescido do artigo 28-A, contendo as diretrizes do projeto inicial apresentado por Antônio Gomide.

Veter Martins explicou que a mudança foi para evitar legislações concorrentes. “Portanto, de forma a se evitar a formação de leis esparsas, prevendo objetos semelhantes, entendo ser importante alterar a Lei 20.638 de 2019, para acrescentar algumas diretrizes que visem a promoção do emprego inclusivo”.

Já o emedebista Lineu Olimpio assina um projeto de lei que tem como foco o auxílio na educação de pessoas com deficiência. A matéria sugerida por ele pretende assegurar aos estudantes nessa condição a presença de cuidadores nas escolas da rede estadual de educação.

Segundo Olimpio, esse profissional é o responsável por assistir o aluno com deficiência, auxiliando nas atividades diárias e facilitando a acessibilidade, a comunicação, a alimentação, a higiene pessoal e a mobilidade, de forma de ajudar a promover a autonomia e a inclusão do aluno PcD na escola.

“A inclusão desses alunos no ambiente educacional regular promove a diversidade, a tolerância e o respeito às diferenças, valores fundamentais em nossa sociedade. Essa medida também atende os princípios de igualdade e acessibilidade, garantindo que todos os alunos, independentemente de suas limitações físicas, sensoriais, intelectuais ou emocionais, possam desenvolver ao máximo seus talentos e habilidades”, justifica.

O processo, protocolado com o número 8508/23, foi aprovado pela CCJ e, na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Com Deficiência, a relatora, deputada Rosângela Rezende, emitiu parecer favorável, que foi aprovado pelos pares. A proposta agora aguarda a deliberação do Plenário.

Ao encerrar o semestre, o presidente do colegiado, Paulo Cezar Martins, fez uma avaliação positiva da atuação, tanto da Comissão quanto do Poder Legislativo estadual. “Foi um semestre muito importante para a inclusão da pessoa com deficiência em Goiás. A Assembleia Legislativa assumiu um papel de vanguarda na defesa dos direitos da pessoa com deficiência”, avaliou.

O presidente também anunciou que a comissão terá novidades para a inclusão de pessoas diagnosticadas no espectro autista. “Trabalhamos muito a questão do acolhimento das pessoas com autismo. Em breve, o colegiado vai lançar um guia que será referência nacional para professores e pais na questão do autismo”.

 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Uma megaoperação com 65 policiais civis resultou, nesta sexta-feira (11/7), na prisão de Osmarildo da Gama Borges, conhecido como “Kauã Cigano” ou “Júnior”, condenado a mais de 25 anos por feminicídio cometido em 2018 em Caldas Novas. Ele foi localizado na zona rural de Santa Rita do Novo Destino, no Povoado de Placa, onde se escondia com ajuda de familiares. Segundo a Polícia Civil, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em chácaras e casas ligadas a parentes do condenado, integrantes de uma comunidade cigana.

Durante a operação, os policiais apreenderam dez armas de fogo, pistolas, revólveres, espingardas e rifles, além de 624 munições de vários calibres. Cinco pessoas foram presas em flagrante por posse e porte ilegal de armas e munições. A megaoperação contou com agentes do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Caldas Novas, delegacias de Goianésia, Ceres e Uruaçu, CORE/GT3, unidades de inteligência regionais e Esquadrão de Drones.

Osmarildo havia fugido em março deste ano, após ser interrogado no plenário do júri popular que o condenou. Desde então, a Polícia Civil monitorava locais suspeitos de esconderijo com apoio de inteligência. “Kauã Cigano” foi condenado por matar a companheira com vários tiros no Povoado Nossa Senhora de Fátima, em Caldas Novas, após desconfiar que ela estava grávida de outro homem, hipótese descartada por laudo pericial.

Na época do crime, ele gravou um vídeo confessando o assassinato e enviou a familiares dizendo que ela queria terminar o relacionamento. As buscas na comunidade cigana encontraram evidências do apoio de familiares para a fuga e ocultação do condenado. O local onde ele se escondia era de difícil acesso e afastado, dificultando as diligências.

O arsenal apreendido incluía armas de uso permitido e restrito, reforçando as suspeitas de apoio da rede familiar na proteção do foragido. Segundo a Polícia Civil, as investigações agora se concentram em identificar outros possíveis colaboradores. A operação foi considerada uma das maiores já realizadas pelo GIH e servirá de modelo para novas ações em áreas rurais.

A ação foi deflagrada pelo GIH de Caldas Novas com apoio da 15ª DRP de Goianésia, 10ª DRP de Ceres, 18ª DRP de Uruaçu, CORE/GT3 e equipes de inteligência. A polícia ressaltou a importância do trabalho conjunto para capturar foragidos perigosos e retirar armas ilegais de circulação. O condenado foi encaminhado para cumprimento da pena.



Autor Felipe Fulquim


A Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), dirigida pelo deputado Lineu Olimpio (MDB), apresentou o relatório das atividades desenvolvidas ao longo do primeiro semestre de 2025. O documento revela a intensa atuação do colegiado em ações legislativas, eventos estratégicos, articulações institucionais e debates técnicos voltados ao fortalecimento e à sustentabilidade dos setores mineral, energético e de biocombustíveis em Goiás. 

A primeira reunião do semestre ocorreu no dia 13 de maio, quando foi apreciado o projeto de lei nº 17423/24, de autoria do presidente. A proposta institui a Política Estadual de Incentivo ao Desenvolvimento de Tecnologias Sustentáveis na Mineração. Relatada pela deputada Dra. Zeli (UB), a matéria recebeu parecer favorável e foi aprovada pelos membros da comissão. Ainda em maio, no dia 25, outra proposição do deputado Lineu Olimpio, o projeto de lei nº 17943/24, que institui o Selo de Certificação de Mineração Sustentável para empresas do setor mineral goiano, foi distribuído ao deputado Coronel Adailton (SD), que ficou responsável por sua relatoria. 

Paralelamente à atuação legislativa, o colegiado também se destacou pela participação em eventos, audiências públicas, seminários, reuniões técnicas e visitas institucionais que colocaram Goiás no centro dos debates sobre o futuro da mineração e das energias limpas no Brasil. No dia 22 de janeiro, o presidente da comissão participou de reunião com executivos da Aclara Resources. A empresa, que projeta investir cerca de R$ 2,8 bilhões em um projeto de extração de terras raras em Nova Roma, no Nordeste goiano, apresentou detalhes sobre o empreendimento e discutiu parcerias com o Estado para o fortalecimento da infraestrutura e da oferta de serviços públicos na região. 

Em 10 de fevereiro, Lineu Olimpio representou a comissão na cerimônia de posse da nova diretoria da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção (Anepac), realizada no auditório da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo. A entidade, estratégica para o setor da construção civil, passou a ser presidida por Carlos Eduardo Pedrosa Auricchio. No dia seguinte, o parlamentar participou da 80ª edição da Feira Nacional da Indústria de Joias, Relógios e Afins (Feninjer), realizada no Transamérica Expo Center, também em São Paulo. No evento, reconhecido como o maior da América do Sul em seu segmento, a comissão destacou a relevância de Goiás no setor de gemas, especialmente na produção de esmeraldas. 

No dia 25 de março, a agenda do presidente do Colegiado incluiu dois compromissos importantes. Primeiro, a participação no evento Solar Talk, promovido pelo Sebrae-GO, que reuniu especialistas, empresários e representantes do setor de energia solar para debater tendências e oportunidades do mercado. Em seguida, o deputado marcou presença no Encontro de Mineradores promovido pelo Sindicato da Indústria de Extração de Areia do Estado de Goiás (Sindiareia), realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). A reunião foi uma oportunidade de articulação entre representantes da cadeia produtiva de agregados e de discussão de estratégias para o avanço do setor. 

No mês seguinte, Lineu Olimpio participou da inauguração da planta piloto da Aclara Resources, localizada no All Park Polo Empresarial, em Aparecida de Goiânia. A estrutura será essencial para o desenvolvimento do Projeto Carina, voltado à exploração de terras raras no município de Nova Roma. Na ocasião, o parlamentar visitou as instalações e conheceu os processos tecnológicos aplicados pela empresa. 

A atuação técnica da comissão também foi evidenciada no dia 14 de maio, quando a equipe da Comissão de Minas e Energia participou do 1º Seminário do Setor Mineral de Catalão, promovido pela Câmara Setorial da Mineração da Fieg (Casmin), em parceria com a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio de Catalão. O evento, realizado na sede da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Catalão/Câmara de Dirigentes Lojistas de Catalão (Acic/CDL), reuniu empresários, gestores públicos e pesquisadores para debater os impactos da mineração no desenvolvimento regional e sua integração com o agronegócio e outras cadeias produtivas. 

Em 28 de maio, a comissão recebeu na Alego a equipe técnica da Equatorial Goiás, distribuidora de energia no Estado. A reunião, solicitada pela Frente Goiana de Geração Distribuída (FGOGD), teve como foco os desafios enfrentados pelos empreendedores do setor após a desativação do Sistema Integrado de Controle e Acompanhamento de Projetos (Sicap), especialmente em relação à análise e submissão de novos projetos. A conversa buscou compreender os impactos das mudanças e discutir alternativas de solução. 

Já no mês de junho, a comissão marcou presença em dois eventos. No dia 24, o presidente Lineu Olimpio participou da abertura do 9º Encontro Nacional da Média e Pequena Mineração, atividade integrante da III Feira da Indústria de Mineração (Brasmin-Fieg), realizada no Centro de Convenções da PUC Goiás, em Goiânia. No dia 26, a secretária da comissão, Renata Guimarães Figuerêdo, representou o colegiado no 2º Encontro das Políticas Estaduais de Mineração, também parte da programação da Brasmin. 

O balanço das atividades da Comissão de Minas e Energia expõe seu protagonismo no acompanhamento, formulação e incentivo a políticas públicas que assegurem o uso responsável das riquezas naturais do Estado, promovendo desenvolvimento econômico, inovação tecnológica e sustentabilidade ambiental.  

Avaliação e perspectivas 

O presidente da Comissão, deputado Lineu Olimpio, destacou o papel estratégico da comissão na mediação entre os interesses públicos e privados e afirmou que a missão do colegiado seguirá firme no segundo semestre, com foco em garantir que Goiás seja referência nacional em mineração responsável e em energias limpas. 

Ele avaliou positivamente os trabalhos desenvolvidos pelo colegiado no primeiro semestre de 2025 e compartilhou perspectivas promissoras para o segundo semestre do ano. O parlamentar ressaltou a amplitude das ações promovidas pela comissão nas áreas de geração de energia e mineração, além do diálogo permanente com o governo estadual e instituições do setor. 

“A atuação da Comissão de Minas e Energia em várias áreas, tanto na questão da geração de energia quanto nas ações articuladas junto ao governo e à Federação das Gerações Distribuídas, foi muito importante”, destacou o deputado. Entre os temas centrais, Lineu citou o acompanhamento da política de cobrança de ICMS sobre as usinas fotovoltaicas e os esforços para garantir um ambiente regulatório mais favorável à expansão da energia limpa em Goiás. 

No campo da mineração, ele destacou que a comissão esteve presente em discussões relevantes sobre empreendimentos estratégicos, como o projeto da Aclara Resources, em Nova Roma, e as operações da Anglo American, em Barro Alto. “Participamos diretamente de vários seminários e ações junto ao governo federal e também junto às instituições ligadas à mineração. Foi um semestre muito positivo para a Comissão”, pontuou. 

Segundo Lineu Olímpio, o segundo semestre promete ser ainda mais intenso, com a consolidação de iniciativas já iniciadas e a chegada de novas demandas à comissão. “Temos uma expectativa muito grande, porque várias ações que foram implementadas nesse primeiro semestre terão uma consolidação maior no segundo semestre”, disse. 

Um dos desafios prioritários, segundo o deputado, é a ampliação da infraestrutura de distribuição de energia no Estado. Ele destacou um estudo do Instituto Mauro Borges que evidencia o impacto direto da energia sobre o crescimento econômico de Goiás. “Se conseguirmos ampliar a distribuição de energia no Estado, daremos um salto de mais de 10% no nosso PIB, com possibilidade de atrair mais de R$ 40 bilhões em investimentos”, afirmou. 

Para alcançar esse objetivo, Lineu reforçou a importância da atuação conjunta com o Governo de Goiás, deputados federais e senadores. “Esse trabalho continua. Vamos avançar na consolidação da rede de distribuição de energia, pois esse é um fator determinante para o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado”, concluiu. 

A comissão 

Sob a presidência do deputado Lineu Olimpio (MDB) e com o deputado Lincoln Tejota (UB) na vice-presidência, a Comissão de Minas e Energia segue cumprindo suas atribuições regimentais conforme dispõe o artigo 45 do Regimento Interno da Alego.  

Entre suas competências estão o acompanhamento da criação e implementação de incentivos fiscais aos setores mineral, energético e de biocombustíveis; a manutenção da competitividade dessas indústrias; o acompanhamento das ações das pastas e órgãos responsáveis pelas políticas desses setores; a valorização das reservas minerais mediante intercâmbio tecnológico; e a fiscalização do cumprimento do Plano Estadual de Recursos Minerais e Energéticos, além das condições de trabalho nas empresas envolvidas nessas cadeias produtivas. 

A composição da Comissão para o biênio 2025-2026 foi estabelecida pelo Decreto Administrativo nº 3.855/2025, publicado no Diário da Assembleia nº 14.525 de 14 de fevereiro. Os membros titulares nomeados foram os deputados Lineu Olimpio, Lincoln Tejota, Gustavo Sebba (PSDB), Coronel Adailton, Dra. Zeli, Antônio Gomide (PT) e Jamil Calife (PP). Já os suplentes são os deputados Paulo Cezar Martins (PL), Lucas Calil (MDB), Amauri Ribeiro (UB), Cairo Salim (PSD), Alessandro Moreira (PP), José Machado (PSDB) e Veter Martins (UB). 

A equipe da Comissão de Minas e Energia é composta ainda pela secretária da comissão, Renata Guimarães Figuerêdo; pelo assistente Leonardo de Castro Ribeiro e conta com o apoio técnico do gabinete do deputado Lineu Olimpio. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Pedido foi feito depois que agências de inteligência holandesa e alemã afirmaram ter evidências do uso de munições tóxicas proibidas

A Ucrânia solicitou à OPCW (Organização para a Proibição de Armas Químicas) nesta 3ª feira (8.jul.2025) que investigue o uso de munições tóxicas proibidas pela Rússia contra forças ucranianas. As informações são da Reuters.

O país pede o estabelecimento de um mecanismo “independente e imparcial” para investigar casos de suposto uso de armas químicas em seu território.

No documento, a Ucrânia pede que o mecanismo tenha poderes para “coletar evidências adicionais e identificar perpetradores, organizadores e patrocinadores de tal uso”.

A iniciativa veio depois de agências de inteligência da Holanda e da Alemanha apresentarem evidências sobre o uso sistemático de armas químicas pelas forças russas ao longo do conflito, que começou em fevereiro de 2022.

A Agência de Inteligência Militar Holandesa relatou que pelo menos 3 mortes de ucranianos foram associadas ao uso de armas químicas. Mais de 2.500 pessoas feridas no campo de batalha reportaram sintomas relacionados aos armamentos às autoridades de saúde ucranianas.

Em maio de 2024, os Estados Unidos já haviam acusado a Rússia de utilizar cloropicrina, um composto químico mais tóxico que agentes de controle de distúrbios e que foi usado pela Alemanha durante a 1ª Guerra Mundial. A OPCW, agência de desarmamento que conta com 193 Estados integrantes, declarou no ano passado que as acusações iniciais eram “insuficientemente fundamentadas”.

A OPCW criou uma equipe semelhante em 2018 para examinar acusações de uso de armas químicas na Síria. A Equipe de Investigação e Identificação concluiu que tanto as forças do governo sírio quanto militantes do Estado Islâmico utilizaram armas químicas proibidas na guerra civil que começou em março de 2011.

Até o momento, o órgão de desarmamento não se pronunciou oficialmente sobre o pedido ucraniano.



Autor Poder360 ·


Neste domingo, 29, a bola rola no Estádio Geraldo Rodrigues, em Jussara, com o confronto entre Tupy e Rio Verde, válido pela oitava rodada da divisão de acesso ao Campeonato Goiano 2025. A partida, que marca o início do returno da competição, terá transmissão ao vivo pela TV Assembleia Legislativa, em parceria com a TV Brasil Central (TBC), às 10 horas. É um reforço do compromisso do Parlamento de levar o futebol goiano a todos os cantos do estado. Os torcedores também poderão acompanhar o jogo pelo canal da TBC no YouTube e pelo aplicativo Deputados Aqui, com cobertura completa a partir das 9h30, incluindo pré-jogo, análises e comentários.

O duelo deve ser equilibrado, já que ambas as equipes estão na zona intermediária da tabela. O quarto colocado Tupy, com 10 pontos, busca a vitória em casa para encostar no G-2, que garante o acesso à elite do Goianão em 2026. Já o Rio Verde, quinto e com 8 pontos, tenta reverter a sequência de quatro jogos sem vencer, agora sob o comando do técnico Ângelo Luiz. A partida é uma reedição da final da Terceira Divisão de 2024, que terminou com empate sem gols na sétima rodada, quando o Tupy desperdiçou um pênalti. Essa circustância recente aumenta a expectativa por um jogo disputado.

Outros jogos 

A oitava rodada do acesso será completada por mais três confrontos no domingo. Em Morrinhos, no Estádio João Vilela, o Morrinhos enfrenta a líder Anapolina, às 16 horas. A Rubra, com 15 pontos e invicta, vem de uma vitória por 2 a 0 sobre o próprio Morrinhos na rodada anterior e busca manter a ponta da tabela. Já o Morrinhos, sexto com 5 pontos, tenta surpreender em casa para melhorar sua posição.

No Estádio Ferreirão, em Iporá, o time da casa recebe o Centro-Oeste, às 15h30. O Iporá, sétimo e com 4 pontos, vive um momento delicado, com quatro derrotas consecutivas, enquanto o Centro-Oeste, terceiro, com 13 pontos, está embalado após goleada por 3 a 0 sobre o mesmo Iporá na sétima rodada.

Por fim, no Estádio Jonas Duarte, em Anápolis, o Grêmio Anápolis vai encarar o Trindade, às 10 horas. O lanterna Grêmio, com 4 pontos e ainda sem vitórias, tenta reagir contra o vice-líder Trindade, que soma 14 pontos e quer se aproximar da liderança.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Segundo relatório Global de Tendências de Fraude Omnichannel da TransUnion, 10% dos pesquisados disseram ter caído nos golpes

Um levantamento feito para o relatório semestral Global de Tendências de Fraude Omnichannel da TransUnion mostrou que 40% dos brasileiros já foram alvo de fraudes por e-mail, internet, telefone ou mensagens de texto e 10% dos pesquisados disseram ter caído nos golpes. As perdas atingiram uma média de R$ 6.311. Eis a íntegra (PDF – 1 MB).

Os dados mostram ainda que 53% dos entrevistados globalmente foram visados em esquemas fraudulentos por canais como e-mail, internet, telefone e mensagens de texto entre agosto e dezembro de 2024. E ao menos 47% dos entrevistados disseram não reconhecer que foram alvos.

Segundo o levantamento, o golpe mais relatado é o vishing, quando os criminosos realizam ligações telefônicas simulando representar empresas legítimas, como operadoras de celular, planos de saúde ou instituições financeiras, para induzir a vítima a fornecer dados confidenciais, como senhas bancárias, números de cartão de crédito, CPF, entre outras informações pessoais.

Pelo menos 29% dos entrevistados (13.387 adultos em 18 países e regiões) relataram prejuízos financeiros em decorrência de golpes no último ano, com uma perda média de US$ 1.747, o que equivale a R$ 10.683, na cotação do dia da pesquisa.

A Geração Z, os nascidos de 1997 a 2010, foi a que mais relatou perdas (38%), enquanto os Baby Boomers (1946-1964) foram os que menos relataram (11%) perdas.

“A evolução das fraudes exige que as empresas estejam sempre um passo à frente, inclusive ajudando a conscientizar sobre golpes como o vishing. É importante destacar que, assim como em outros golpes de engenharia social, o objetivo final dos fraudadores é obter informações ou acessos privilegiados para cometer fraudes financeiras”, afirmou o gerente de Soluções de Prevenção à Fraude da TransUnion Brasil, Wallace Massola.

O estudo também mostrou que houve aumento de 11% nas transações financeiras suspeitas de tentativa de fraude digital em 2024, na comparação com 2023. Entre os tipos de fraude digital com crescimento mais acelerado, a invasão de conta foi o mais relatado, com aumento de 20% ante o ano anterior.

Segundo Massola, com os modelos de prevenção a fraudes transacionais se tornando cada vez mais eficazes depois de anos de aprimoramento, os fraudadores têm mudado seu foco para processos de invasão de contas.

“Esse tipo de fraude representa um desafio crescente para as empresas. Para enfrentar essa ameaça, é essencial investir em tecnologias avançadas de monitoramento e autenticação, além de considerar soluções robustas de avaliação de risco de dispositivos e behaviour analytics”, disse.

O índice de fraude digital do Brasil foi de 5,4% em 2024, acima da média global, ficando ao lado de países como Canadá, Colômbia, República Dominicana, Hong Kong, Índia e Filipinas.

A taxa média de tentativas suspeitas de fraude em transações realizadas por consumidores dentro do Brasil foi de 6,1% em 2024, a sexta mais alta entre os quase 20 mercados analisados.

De acordo com o documento, 59% dos consumidores entrevistados afirmaram que trocariam de empresa em busca de uma experiência digital melhor, incluindo segurança de dados. Para 77% dos entrevistados, ter confiança de que seus dados pessoais não serão comprometidos é um fator muito importante na hora de escolher com quem fazer negócios ou comprar on-line.

O relatório aponta ainda que 34% dos entrevistados no mercado global realizaram mais da metade de suas transações pela internet (mesmo percentual de 2023). Outros 62% afirmaram que preocupações com fraudes são o principal motivo para não voltarem a usar um site. Quase metade (48%) relatou ter abandonado um carrinho de compras on-line por suspeita de fraude ou preocupações com segurança.

No caso de aplicações para obter produtos financeiros ou de seguros feitas on-line, a maioria (51%) das pessoas disse ter desistido por razões que envolvem tanto segurança quanto experiência na jornada de compra, com 46% desistindo após excesso de informações solicitadas, 41% por não confiarem na segurança dos dados pessoais e 38% por acharem o processo frustrante.

No Brasil, 40% das pessoas disseram que não confiaram na segurança dos dados ou consideraram excessivo o volume de informações exigidas e, por isso, deixaram de comprar ou contratar um serviço on-line.

“Proteger os dados dos consumidores é inegociável. Com o aumento dos riscos em todos os canais, o investimento em prevenção à fraude é estratégico e se torna um dos grandes diferenciais competitivos. Tanto para reduzir atritos desnecessários com o consumidor quanto para evitar impactos reputacionais para as organizações”, ressaltou o vice-presidente de Soluções da TransUnion Brasil, Claudio Pasqualin.

Segundo a pesquisa, ambientes de comunidades, como sites de relacionamento e fóruns virtuais, registraram a maior taxa global de tentativas suspeitas de fraude digital em 2024, com quase 12%, o que significa um aumento de 9% no volume em relação a 2023. Em seguida, aparecem os jogos eletrônicos (11%), jogos on-line como apostas e pôquer (8%) e o varejo (8%). No Brasil, as comunidades também foram o segmento com a maior taxa de suspeita de fraude digital, com 15,2%.

Massola afirmou que os fraudadores aproveitam a confiança inerente às plataformas de interação social, como aplicativos de relacionamento, para enganar os usuários, criando perfis falsos e construindo um relacionamento aparentemente genuíno, manipulando emocionalmente as vítimas.

“Uma vez conquistada a confiança, os criminosos solicitam informações confidenciais ou dinheiro, alegando emergências ou situações pessoais difíceis. Esse método de exploração não apenas compromete dados privilegiados, mas também pode resultar em perdas financeiras significativas para aqueles que acreditam estar seguros nas comunidades on-line”, afirmou Massola.

METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada de forma on-line em Canadá (200 pessoas entrevistadas), Índia (200), Reino Unido (201) e EUA (200) de 14 a 29 de maio de 2024 pela TransUnion em parceria com o provedor de pesquisa terceirizado Dynata.


Com informações da Agência Brasil



Autor Poder360 ·