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17 de maio de 2024
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Vídeo mostra quando casal encontra câmera escondida em quarto de motel

Em nota, a administração afirma estar profundamente “consternada” com a descoberta das câmeras escondidas e explica que foi feita uma perícia para identificar quem as instalou nos quartos. Ela também reforçar o compromisso com a privacidade dos hóspedes e com a investigação.

Câmera escondida encontrada em tomada de motel, em Senador Canedo, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Após encontrar a câmera, o casal comunicou a recepção do motel. Segundo eles, a funcionária foi até o quarto e também viu o equipamento escondido na tomada. Neste momento, a mulher afirma para o casal que outro cliente pode ter instalado a câmera sem o conhecimento da gestão do motel.

“Eu estou falando que, se colocaram, foi outro cliente que colocou”, afirmou a funcionária.

Apesar da afirmação da mulher, o casal responde que é responsabilidade do motel checar os quartos para evitar esse tipo de instalação. Segundo o casal, a solução dada pela funcionária foi a de liberá-los sem que precisassem pagar pelo serviço, porém, com medo, o casal denunciou o caso à polícia.

O casal denunciou ter encontrado a câmera escondida dentro da tomada do quarto do motel à Polícia Civil (PC). Segundo a delegada Karla Fernandes, após perícia, a polícia encontrou uma segunda câmera dentro de outra suíte do estabelecimento.

Ao g1, a Polícia Técnico-Científica explicou que enviou os dispositivos para análise no laboratório de informática forense. A perícia deve apontar qual era o tipo de monitoramento feito no local, se era pelo Wi-Fi ou por login.

Casal discute com funcionária após encontrar câmera escondida em tomada

A delegada explicou que, por enquanto, não é possível apontar quem é suspeito de ter instalado os aparelhos. Alguns funcionários do estabelecimento foram ouvidos e alegaram à polícia que desconheciam a existência das câmeras.

Ao g1, a delegada ainda explicou que foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) do crime de filmagens indevidas de intimidades sexuais. No entanto, não foi informado quem foi o alvo desse TCO.

Nota de posicionamento do motel na íntegra:

“O Motel Canadá, por meio deste comunicado, esclarece e manifesta sua posição diante da recente descoberta de duas câmeras ocultas em duas de suas suítes. A administração do estabelecimento expressa surpresa e profunda consternação com tal descoberta, reiterando seu compromisso irrevogável com a proteção da privacidade e segurança de seus hóspedes.

Após a identificação dos dispositivos mencionados, foi imediatamente desencadeada uma perícia forense minuciosa pela Polícia Científica da Polícia Civil do Estado de Goiás. Destaca-se que todas as diligências estão sendo conduzidas em estreita colaboração com as autoridades competentes, visando à elucidação completa dos fatos e à identificação dos responsáveis pela instalação e acesso ao equipamento em questão.

O Motel Canadá, enquanto parte interessada primordial na apuração dos eventos em tela, aguarda, com a devida expectativa, os desdobramentos dessa investigação, comprometendo-se a adotar todas as medidas cabíveis para a proteção de seus clientes e a prevenção de incidentes similares no futuro.

Uma vez disponibilizadas as conclusões periciais, comprometemo-nos a emitir uma nova declaração, visando esclarecer integralmente o público acerca do desenrolar da situação. Expressamos nossa gratidão pela compreensão da comunidade e do público em geral, reafirmando, por fim, nosso firme propósito de zelar pela privacidade e segurança de nossos hóspedes, pautando-nos sempre pela estrita observância das normas legais vigentes.”

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Igreja Tabernáculo da Fé em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em nota, o advogado de igreja disse que não tem conhecimento e não foi intimado para “nenhum inquérito policial”. Disse ainda que os fiéis são orientados nas “escrituras públicas”, em “outros valores familiares” e que a instituição combate a “sexualização precoce” de crianças e adolescentes, além de abuso contra elas.

Conforme ofício enviado pelo Conselho Tutelar à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), uma ex frequentadora da igreja denuncia que há “muitos” processos por abusos sexuais e diz ainda que as mulheres são obrigadas pelos líderes religiosos a fazerem abortos, assim, sofrendo com abusos psicológicos.

A conselheira Érika Reis, presidente do Conselho Tutelar e autora do pedido de investigação, disse que as denúncias são recorrentes. “Após o vídeo, as vítimas foram ao Conselho Tutelar. São denúncias graves, recorrentes, de muitos anos e contra vários líderes dessa instituição”, afirmou em entrevista à TV Anhanguera.

Na denúncia, a ex fiel diz ainda que a igreja realiza eventos com diversas crianças e que, apesar dos processos de abusos sexuais, não tomaram “nenhuma” providência. Por isso, segundo o ofício do Conselho, são necessárias medidas para que as crianças sejam resguardadas e tenham os direitos protegidos.

Pastor diz que algumas crianças estupradas são culpadas pelo crime

Reis ainda explicou o motivo do ofício. “Pedimos para que eles [a Polícia Civil] abrissem uma investigação para averiguar essas situações e se há outros casos. Isso não pode ficar impune”, disse.

Questionada sobre o pedido, a Polícia Civil (PC) informou que recebeu o ofício e que a denúncia será apurada. O g1 questionou a quantidade de denúncias ao Conselho Tutelar, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Questionada se há processos por abusos sexuais contra líderes da igreja, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) afirmou que não pode fazer o levantamento desses dados, pois os casos correm em segredo de justiça. Disse também que aguarda a conclusão do inquérito para se posicionar sobre a investigação da Polícia Civil.

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) disse que pelo nome da igreja não há processos por abusos sexuais. Segundo o Tribunal, seria necessário os nomes dos líderes religiosos da instituição para verificar caso a caso, porém, os nomes deles não foram divulgados.

Xuxa se revolta com fala de pastor — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Existem situações que quando acontece um abuso de uma criança, a criança é também culpada, porque ela deu lugar. Crianças também têm culpa, têm participação, mas não todos os casos. Eu quero deixar isso bem claro”, afirmou o pastor.

No trecho, que foi compartilhado por uma página na internet e já conta com mais de 300 mil visualizações, Jonas Pimentel segue falando que o lugar dos filhos é junto dos pais, a não ser quando “existe uma circunstância imperiosa que não permite tal coisa”.

“Os pais e, principalmente as mães, devem ter muito cuidado, devem ter muita malícia quanto às suas filhas. Filho é junto com o pai, junto com a mãe, a menos que exista uma circunstância imperiosa que não permite tal coisa, não é?”, diz o pastor.

Pastor Jonas Felicio Pimentel, líder da igreja evangélica Tabernáculo da Fé de Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O pastor ainda incentivou a violência doméstica em outro culto. Durante a pregação, que foi publicada no canal oficial da igreja Tabernáculo da Fé em outubro de 2023, o líder religioso orientou que casais se “peguem na briga” longe dos filhos.

“Se tiver com algum hematoma [risos], cobre com um esparadrapo”, disse Pimentel.

Na época, a defesa do pastor negou as acusações e afirmou que elas faziam parte de uma tentativa de retirar o religioso do comando da igreja. Na época, o g1 questionou ao Ministério Público de Goiás se o processo sobre os crimes sexuais seria arquivado após a morte, mas não obteve retorno. O processo corria em segredo de Justiça.

Pastor Joaquim Gonçalves Silva, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Íntegra da nota da defesa da igreja

A defesa da Igreja Tabernáculo da Fé e pastor Jonas Pimentel não tem conhecimento e nem foi intimada da instauração de nenhum inquérito policial que apura uma fala, extraída de poucos segundos de um vídeo, dentro de uma pregação de mais de uma hora, descontextualizando completamente o sentido da mensagem.

Na oportunidade, informa à sociedade que naquele local vivencia-se o que Jesus FALOU e FEZ. Fala-se da genuína palavra das escrituras públicas e orienta-se os fiéis a vivenciá-las no seu cotidiano. Sim, os costumes pregados são rígidos, os homens são orientados a respeitar, honrar e cuidar de suas esposas e filhos e as mulheres usam vestes longas. Desde a criação da igreja no ano de 1968, combate-se veementemente a sexualização precoce das crianças e adolescentes e qualquer forma de abuso contra elas, dentre outros valores familiares. Naquele local, FAZ-SE o bem: leva-se alimento aos que tem fome, abrigo aos desamparados, remédios aos doentes, além de acolhimento e orientação espiritual. Principalmente, respeita-se a liberdade das pessoas, elas são livres para aderir ou não a tais valores de falar e fazer os ensinamentos bíblicos.

A defesa lutará para que os fiéis da igreja tenham respeitado o seu direito de crença e convicção religiosa e para que continuem falando e, principalmente, fazendo o bem, tendo FÉ PARA VENCER O MUNDO. Muitas são as pessoas que falam, poucas são aquelas que empenham energia e tempo para fazer, limitam-se a julgar e criticar, sem conhecer.

Segundo as escrituras públicas, aqueles que FALAM e FAZEM o bem são perseguidos. Citando a bíblia (Mateus 9 36-38), vendo a multidão de desamparados, Jesus disse: “a seara é grande e os trabalhadores são poucos”.

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Mergulhador Francisco Rodrigues, de 69 anos, desapareceu enquanto fazia manutenção em barragem no Rio Verdão — Foto: Acervo pessoal

O órgão foi encontrado na última segunda-feira (22). Segundo os bombeiros, a parte do corpo foi encaminhada à Polícia Científica para confirmar se é de Francisco.

Bombeiros em Rio Verde durante buscas por mergulhador desaparecido em represa — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

O mergulhador desapareceu na tarde do dia 11 de abril. O Corpo de Bombeiros foi chamado para o resgate, mas por conta da pressão da água e da profundidade, precisaram chamar mergulhadores de Goiânia para reforçar as buscas. Mesmo assim, o corpo não foi resgatado.

O g1 entrou em contato com a Verde 2 Energética S/A para um posicionamento sobre o caso, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. Em nota enviada anteriormente ao g1, a empresa disse que lamenta profundamente o acidente ocorrido, que os fatos estão sendo apurados e estão colaborando com as autoridades para entender o ocorrido.

Segundo a família, Francisco morava em Guarujá (SP) e trabalhava em uma empresa que presta serviço para outras. Há cerca de 1 mês viajou para Goiás para realizar um trabalho e retornou na semana passada para finalizar o serviço, porém, acabou desaparecendo por motivos ainda desconhecidos.

O mergulhador já passou por muita coisa na vida, disse a familiar. Segundo ela, ele já foi usuário de drogas e alcoólatra, mas conseguiu superar os vícios e se encontrou na religião cristã. A partir disso, começou a trabalhar e se descrevia como uma pessoa aventureira.

“Nos últimos meses da vida dele, ele começou a ter gosto por drones. Há uns dois meses nós fomos para a Praia das Astúrias (SP) para ele pilotar o drone e o drone ficou preso lá em cima das pedras. Pois esse homem subiu lá em cima para pegar de volta. Eu cheguei a chamar os bombeiros porque fiquei preocupada que ele não voltava, mas acharam que era trote por conta da idade dele. Isso foi umas 9h da manhã, quando foi 13h ele conseguiu descer. Se ralou todinho, pegou o drone, e contou essa história para todo mundo, como se fosse um troféu. Ele era assim, aventureiro”, lembra a familiar.

Mergulhador Francisco Rodrigues, de 69 anos — Foto: Acervo pessoal

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Mergulhador Francisco Rodrigues, de 69 anos, desapareceu enquanto fazia manutenção em barragem no Rio Verdão — Foto: Acervo pessoal

O mergulhador Francisco Rodrigues, de 69 anos, desapareceu enquanto prestava serviços em uma barragem no Rio Verdão, em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás. Segundo o Corpo de Bombeiros, ele fazia uma manutenção a 28 metros de profundidade.

O mergulhador desapareceu na tarde de quinta-feira (11). O Corpo de Bombeiros foi chamado para o resgate, mas devido a pressão da água e da profundidade, precisaram chamar mergulhadores de Goiânia para reforçar as buscas.

Conforme os bombeiros, quando os mergulhadores estão a uma profundidade de 22 metros debaixo d’água, eles conseguem ouvir o som da sucção da comporta.

Equipe náutica não conseguiu encontrar um acesso seguro para alcançar mergulhador desaparecido em Rio Verde, Goiás — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros de Goiás

No sábado (13), os bombeiros informaram que, “em razão da complexidade da situação e o alto risco inerente à atividade subaquática no local”, as buscas por Francisco com mergulhadores foram encerradas.

Segundo os bombeiros, a vítima está presa em um local profundo e com “turbilhonamento” constante de água, o que impede a aproximação segura dos mergulhadores de resgate. Com isso, uma equipe vai continuar no local pelos próximos dias, monitorando a superfície do rio e áreas próximas à barragem para caso o corpo se soltar e boiar.

A familiar, que não pôde acompanhar as buscas, diz que está torcendo para que o corpo de Francisco flutue para dar um enterro digno a ele.

“Estamos orando a Deus, pedindo para que o corpo dele boie e a gente consiga dar um enterro digno a ele. Ele morreu no que ele amava fazer”, lamentou.

O g1 entrou em contato com a Verde 2 Energética S/A para um posicionamento sobre o caso. Em nota, a empresa disse que lamenta profundamente o acidente ocorrido, que os fatos estão sendo apurados e estão colaborando com as autoridades para entender o ocorrido.

Segundo a família, Francisco morava em Guarujá (SP) e trabalhava em uma empresa que presta serviço para outras. Há cerca de 1 mês viajou para Goiás para realizar um trabalho e retornou na semana passada para finalizar o serviço, porém, acabou desaparecendo por motivos ainda desconhecidos.

O mergulhador já passou por muita coisa na vida, disse a familiar. Segundo ela, ele já foi usuário de drogas e alcoólatra, mas conseguiu superar os vícios e se encontrou na religião cristã. A partir disso, começou a trabalhar e se descrevia como uma pessoa aventureira.

“Nos últimos meses da vida dele, ele começou a ter gosto por drones. Há uns dois meses nós fomos para a Praia das Astúrias (SP) para ele pilotar o drone e o drone ficou preso lá em cima das pedras. Pois esse homem subiu lá em cima para pegar de volta. Eu cheguei a chamar os bombeiros porque fiquei preocupada que ele não voltava, mas acharam que era trote por conta da idade dele. Isso foi umas 9h da manhã, quando foi 13h ele conseguiu descer. Se ralou todinho, pegou o drone, e contou essa história para todo mundo, como se fosse um troféu. Ele era assim, aventureiro”, lembra a familiar.

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Pai desabafa sobre aflição durante as buscas pela Sâmulla Vitória

O pai da menina Samylla Vitória, morta após ser arrastada por uma enxurrada, se emocionou ao lembrar o momento em que encontraram o corpo da filha. Uanderson Douglas Pereira da Silva, de 26 anos, contou que, ainda durante as buscas, se sentiu mal ao passar pelo local em que corpo foi encontrado e precisou de ajuda para ser retirado de lá.

“Eu falei para os meus amigos: ‘Não dou conta de passar daqui, minhas pernas estão bambas”, desabafou Uanderson.

Samylla foi levada pela enxurrada na quinta-feira (4) e o corpo foi encontrado no sábado (6), às margens de um córrego, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Familiares e amigos puderam despedir-se neste domingo (8), em uma cerimônia de velório e sepultamento.

Pai de menina que morreu após ser arrastada por enxurrada conta que se sentiu mal ao passar pelo local em que corpo da filha foi achado — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Abalado, o pai da menina chorou ao lembrar dos momentos de aflição durante as buscas por Samylla. Uanderson contou que passou duas vezes pelo local onde o corpo estava antes de ele ser encontrado. Ele afirma que passou mal, sentou em cima do local em que ela estava sem saber e precisou de ajuda para se levantar.

“Passei duas vezes em cima dela procurando, sentei em na árvore em cima dela sem saber e falei para os meus amigos que não conseguia passar [daquele local]. Depois me falaram que no local onde eu passei mal era onde estava minha filha. Isso é uma coisa que me dói muito no coração”, desabafou.

Mochila de Samylla Vitória que sumiu após ser arrastada pela enxurrada foi encontrada, Goiás — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Por volta de 17h de quinta-feira, Samylla voltava do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) onde estuda acompanhada da mãe, Thaís Lira. As duas estavam caminhando por uma rua enquanto uma forte chuva já atingia a região.

Vídeo mostra criança caminhando ao lado da mãe pouco antes de ser arrastada por enxurrada

Em entrevista, Thaís contou que quando elas já estavam na Rua Santa Cruz, onde moram, a filha tentou pular a enxurrada para alcançar a calçada de casa, mas acabou sendo levada pela força da água. A chuva naquele momento era muito forte, assim como a correnteza, especialmente porque a rua em questão é uma ladeira.

“Nós já tínhamos chegado na frente de casa. Quando ela foi passar o pezinho dela para a calçada, a enxurrada levou ela. Tava chovendo bastante”, disse a mãe aos prantos.

Outro vídeo, obtido com exclusividade pelo g1, mostra a menina sendo levada pela água durante o temporal. Logo após, a mãe aparece correndo atrás da filha (veja abaixo). Thaís afirma que a enxurrada levou a filha para uma região de mata, no final da rua. “A última vez que vi, ela estava no mato quando sumiu”, disse.

EXCLUSIVO: Vídeo mostra quando menina que está desaparecida é arrastada por enxurrada

Segundo os bombeiros, mais de 20 militares estavam no local. Também participaram das buscas: a Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana e moradores do bairro que se comoveram com a situação.

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Chuva sobre Goiânia, Goiás — Foto: Renato Conde/O Popular

O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) emitiu um alerta de temporal para os próximos dias em Goiás. Para minimizar os impactos causados pelas chuvas, as prefeituras de Goiânia e Aparecida, na Região Metropolitana da capital, têm feito limpeza de bocas de lobo, obras de construção e de ampliação da rede de drenagem e monitoramento de áreas de risco.

Conforme as informações do Cimehgo, as chuvas podem ser intensas, com rajadas de vento e raios. Segundo o último levantamento realizado pela Defesa Civil, há 13 áreas com algum risco geológico em Goiânia, sendo eles deslizamentos e movimentação de solo (veja abaixo).

Veja o que as prefeituras têm feito:

Segundo a Secretaria Municipal de Comunicação de Goiânia (Secom), a prefeitura tem investido em obras de drenagem, bem como no planejamento para aplicação correta dos gastos públicos e proteção efetiva à população.

A Secretaria informou que, atualmente, está em elaboração o Plano Diretor de Drenagem Urbana de Goiânia (PDDU) em parceria com a Universidade Federal de Goiás, para nortear as ações e investimentos para solucionar problemas históricos de drenagem.

Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), na capital tem sido feito um trabalho rotineiro de limpeza e conservação da rede de drenagem. Na quinta-feira (21), foi feito uma limpeza de bocas de lobo na região da Avenida Mutirão, por um caminhão hidrojato, que limpa por sucção a boca de lobo e desobstrui a galeria com jato d’água.

Limpeza de bocas de lobo na região da Avenida Mutirão em Goiânia — Foto: Divulgação/Seinfra

A Seinfra informou que de um total de 99 pontos de alagamento monitorados e mapeados pela Defesa Civil, a prefeitura já realizou intervenções em mais de 70 deles.

A secretaria disse que na Avenida H, a rede principal de drenagem foi 100% executada e estão em construção de 93 bocas de lobo e ramais da rede. Posteriormente será finalizada a pavimentação das vias. Há previsão de conclusão para o final de março.

Na Chácaras de Recreio São Joaquim, 18,89% foi executada e será retomada após o final do período chuvoso. A conclusão está prevista para dezembro deste ano. No bairro Feliz, foi executada 79,71% e será retomada após o final do período chuvoso. A conclusão está prevista para o próximo mês.

Na Residencial Solar Ville, foi executada 85,68%. No Jardim Novo Petrópolis, 43,59% foi executada. A conclusão está prevista para Junho. Os locais com as obras de drenagem concluídas foram na Chacaras Maringá, Mansões Paraíso, Avenida C-107, Jardim América, Avenida Padre Monte e região e Bairro Goiá.

A Defesa Civil disse que formou um grupo de ações emergenciais, composto pela Seinfra, Comurg, Guarda Civil Metropolitana, Equatorial e Saneago para se comunicarem de forma rápida através de um aplicativo de mensagens. O objetivo é, tendo qualquer anormalidade na capital, de imediato as equipes vão atender e resolver os problemas que surgirem.

O órgão também informou que nos locais com algum risco geológico, foram realizados monitoramentos por meio de vistorias periódicas e contato direto com lideranças comunitárias que residem nessas áreas.

A Defesa Civil disse que estima-se que aproximadamente 700 famílias residem em áreas com algum grau de risco geológico. Apesar disso, não informou quantas pessoas já foram realocadas e para onde elas foram, já que a alocação das famílias depende de programas habitacionais e desapropriações.

O Órgão contou que tem buscado junto a Secretaria Municipal de Inovação, Ciências e Tecnologia a implantação de câmeras em pontos estratégicos para monitoramentos e otimização das ações da equipe.

Disseram também que está em andamento uma parceria com o Cimehgo para ampliar os números de pluviômetros em pontos indicados pela equipe, para receber informações de quantidade de precipitações por região e assim montar estratégias para ações minimizando os impactos na cidade.

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) informou que entre 2021 e 2022, a Defesa Civil identificou 99 pontos críticos de alagamentos, os quais estão sendo monitorados durante este período chuvoso para avaliar os resultados das obras realizadas pela prefeitura, visando resolver ou minimizar esses problemas.

A GCM disse que os dados são compartilhados com a Seinfra, mas os pontos em questão não são divulgados para evitar especulações imobiliárias e discriminação contra os moradores.

Dentre os principais 99 pontos críticos, destacam-se:

  • Avenida Gercina Borges Teixeira, no Conjunto Vera Cruz 2;
  • Avenida Gabriel Henrique, no Goiânia Viva;
  • Avenida Nonato Mota, no Setor Pedro Ludovico Texeira;
  • 3ª Radial, no Setor Pedro Ludovico Texeira;
  • Avenida 87, no Setor Sul;
  • Avenida H, no Jardim Goiás;
  • Marginal Botafogo, abaixo do viaduto da Avenida Jamel Cecílio;
  • Rua Belo Horizonte, no Jardim Guanabara;
  • Avenida Francisco Alves de Oliveira, no João Braz.

Áreas com algum risco geológico:

  • Vila Bandeirantes (Rua 9)
  • Jardim Novo mundo II (Avenida Lincoln)
  • Setor Perin (Sp-15 e Av. Mato Grosso)
  • Vila Concórdia (Viela 6)
  • Jardim América (C-107)
  • ⁠Parque Tremendão (Rua Australia)
  • ⁠Jardim Petrópolis (Rua Mantiqueira)
  • Vila Romana (Rua Pompeia)
  • Pontos de processos erosivos ao longo dos córregos Cascavel e Capim Puba

A prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semma), em conjunto com a Defesa Civil Municipal, está orientando a população sobre medidas eficazes para prevenir o entupimento de bocas de lobo e bueiros, evitando assim situações de alagamentos e outros problemas relacionados.

Além disso, a Semma disse que está instruindo sobre o descarte adequado de resíduos sólidos em locais apropriados para coleta, o que também ajuda a evitar a obstrução dos canais de captação das águas das chuvas.

A secretaria informou que contratou um caminhão com sistema de hidrojato sugador para realizar a limpeza de bueiros e bocas de lobo, em parceria com a Secretaria de Infraestrutura, visando prevenir problemas urbanos e ambientais.

A Seinfra contou que tem realizado constantemente forças-tarefas de limpeza e manutenção dos bueiros e galerias pluviais, evitando o acúmulo de lixo e entulho nesses pontos, o que facilita o escoamento das águas das chuvas.

A prefeitura informou que para monitorar o volume de água das chuvas, a Defesa Civil possui duas estações meteorológicas, 11 pluviômetros automáticos remotos por satélite e um radar hidrológico. Essa rede permite identificar, analisar e monitorar a intensidade, duração, direção e velocidade das chuvas a cada 15 minutos, promovendo ações de prevenção a desastres climáticos.

A Defesa Civil disse que também disponibiliza um canal de atendimento ao cidadão para situações de risco, ações de prevenção a desastres, mitigação, monitoramento, preparação, resposta e recuperação. A população pode acionar o órgão pelos telefones 3545-6036 / 3545-6041 ou via WhatsApp 98471-5300.

Chuva em Goiás: Corpo de Bombeiros dá dicas do que fazer em caso de enchentes

Como medidas de segurança, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) recomenda que a população não se abrigue debaixo de árvores em caso de rajadas de vento, devido ao leve risco de queda e descargas elétricas.

Também orienta os motoristas a não estacionarem seus veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Outra recomendação do Instituto é evitar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada durante os temporais.

O gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, informou que é preciso tomar cuidado durante o período de chuvas volumosas, devido aos riscos de alagamento e queda de árvores.

“As pessoas têm que ficar atentas. Se começar aquela tempestade, procurem um local seguro. Não tentem atravessar locais que estejam alagados. E não fiquem expostos”, diz André Amorim.

Outro alerta que o gerente faz é sobre o risco de descargas elétricas durante um temporal. Ele enfatiza a importância de não permanecer em locais a céu aberto durante a formação ou enquanto ocorrem tempestades.

“Na cidade, há uma proteção maior devido à presença de muitos para-raios e estruturas ao redor. No campo, ao ar livre, entre o céu e o solo, você é o ponto mais alto. Portanto, pode ser atingido por uma descarga atmosférica, por isso não fique a céu aberto. É importante também levar os animais para um local seguro para que eles não fiquem vulneráveis”, explicou.

Mapa de previsão de chuva em Goiás — Foto: André Amorim/Cimehgo

Segundo o boletim meteorológico, várias regiões do estado estão com risco potencial para chuvas intensas de 30 a 60 mm/h ou 70 mm/dia, isso significa um volume médio de cinco a seis dias de chuva, além de rajadas de vento acima de 60 km/h e raios.

As regiões oeste, central, norte e sudoeste podem ser as mais afetadas pelo temporal, com chuvas acima de 50 mm/dia. Os municípios que devem ser mais impactados são Luziânia, Anápolis, Formosa e Cristalina.

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