7 de setembro de 2025
  • 22:38 Trump faz meme com frase de filme sobre uso de napalm no Vietnã
  • 18:54 Catalão recebe as atividades do Programa Deputados Aqui
  • 15:11 Definidos presidente, vice-presidente e relator da CEI da Limpa Gyn
  • 11:27 Tempestade deixa 23 feridos e 227 edifícios danificados no Japão
  • 07:43 Estudantes de Rianápolis conhecem Casa de Leis como parte de projeto educativo


Aluna Maurielle Portela une duas paixões, o desenho e a física, para produzir a arte que venceu a competição nacional

Vencedora de concurso nacional, Maurielle destaca paixão pela arte: “De pouco em pouco fui estudando e não pretendo parar” Foto: Divulgação Seduc

Estudante da 2ª série do Ensino Médio no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Dom Pedro II, em Caldas Novas, Maurielle Portela traz da infância a paixão por arte. “Comecei a desenhar no 6º ano do Fundamental, há uns 7 anos, e não parei mais. Primeiro no papel, desenho tradicional, e depois desenho digital, usando o celular. Aprendi assistindo vídeos aqui e ali, lendo sobre técnicas de desenho, pegando dicas com amigos. De pouco em pouco fui estudando e não pretendo parar”, contou.

Seu interesse e empenho na produção artística lhe abriu portas para uma conquista que mescla o desenho com outra paixão de sua vida, as Ciências Exatas. Em sua primeira participação na Olimpíada Nacional de Física das Escolas Públicas (OBFEP), em 2023, Maurielle teve a alegria de alcançar o 1° lugar no Concurso de Ilustração, que teve por tema: Homens e Mulheres na Ciência.

O desenvolvimento de sua obra foi inspirado no desejo de trazer representação feminina e de abordar o assunto que, naquele momento, estava sendo discutido nas aulas de física de sua turma. “No mês que fiz o desenho, estava estudando sobre supercondutividade e supercondutores. Também havia assistido muitos vídeos e matérias a respeito, por isso resolvi aplicar um pouco de toda essa inspiração visual. E podíamos desenhar cientistas, então coloquei também três importantes pesquisadores da área”, explicou a jovem.

Importância

Essa foi a primeira vez que alunos do Cepi Dom Pedro II participaram do Concurso de Ilustração. Porém, segundo o professor de física e atual gestor da unidade, José Neto de Oliveira, todo ano o Cepi marca presença nas fases da OBFEP. “Sempre incentivo a participação em olimpíadas de conhecimento em minhas turmas e na instituição. Em 2023 ofertei a proposta para as turmas de 9º ano do Fundamental e de Ensino Médio”.

De todos os três níveis da OBFEP, Goiás obteve sete medalhas nacionais, sendo seis de prata e uma de bronze. Destas, o Cepi de Caldas Novas, segundo o gestor, foi contemplado com cinco medalhas de prata no nível A, 9º ano do Ensino Fundamental. Para a professora Danúzia Batista, o incentivo constante da equipe docente aos estudantes é um passo essencial nesta conquista.

“No colégio temos vários alunos com inúmeras habilidades diferentes. A partir do interesse deles, fomos moldando o que poderia ajustar para seguir as regras, mas com liberdade de criação. Muitas vezes os alunos só acreditam em seu potencial quando damos um olhar especial para sua habilidade e colhemos frutos, mesmo que sejam frutos de experiência”, afirma.

E foi por meio desse olhar atencioso de uma professora que Maurielle Portela ficou sabendo do concurso e pôde se inscrever mais confiante e segura de si. “Minha professora de física, Eliane, um amor de pessoa, me avisou da competição e me incentivou a participar. Falou do edital, me avisou do prazo de entrega, ainda imprimiu e enviou o desenho pelos Correios. Ela sempre incentiva os alunos a participarem dos projetos que aparecem e das Olimpíadas”, contou.

E o amor que carrega pela arte e a física é um dos fatores que motivam Maurielle a ingressar, futuramente, em um curso superior: “Pretendo fazer física ou matemática. E, talvez, como uma segunda faculdade, artes plásticas me interessa”.

Premiação

O resultado da premiação foi anunciado na última terça-feira (14/05), no site da OBFEP. O prêmio será uma placa a ser entregue para todos os premiados da Olimpíada pelas secretarias estaduais, em cerimônia com data a ser definida.



Autor


Para valorizar as manifestações culturais da sociedade, em especial, o lado artístico de seus cooperados, o Instituto Cultural Sicoob UniCentro Br, em parceria com a Academia Goiana de Letras (AGL), disponibiliza o edital para o 4º Prêmio Nacional de Poesia “Doutor João Ribeiro de Moura”. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até às 23h59, do dia 31 de maio, no site do instituto:

A Comissão Julgadora será composta por três poetas da AGL e o anúncio do resultado e a entrega dos prêmios serão realizados na sede do Sicoob UniCentro Br, em Goiânia, no próximo dia 12 de agosto. Cada participante poderá inscrever um poema, com tema livre, que tenha até duas laudas, composto em língua portuguesa e inédito, ou seja, que não tenha sido publicado em quaisquer tipos de mídia como livro, jornal, revista, antologia ou redes sociais. Os três primeiros colocados receberão prêmio em dinheiro (R$ 3 mil para o primeiro; R$ 2 mil para o segundo e R$ 1 mil para o terceiro) e terão os poemas publicados na Revista Cultural Sicoob UniCentro Br.

Entrega dos prêmios será no espaço do Sicoob UniCentro, em Goiânia — Foto: Sicoob UniCentro Br

Nesta edição, o 4º Prêmio Nacional de Poesia homenageia o médico João Ribeiro de Moura, um dos fundadores da cooperativa de crédito. O profissional da saúde agradeceu a honra de ter seu nome no título do concurso nacional de poesia deste ano e parabenizou a iniciativa que estimula os cooperados à produção artística. “É uma grata satisfação convocar os amantes da poesia de todo o Brasil a participar e colocar seus talentos em ação para concorrerem ao prêmio”, celebra.

O coordenador do Instituto Cultural, Fernando Cupertino, ressalta que o concurso tem o objetivo de valorizar a produção poética, além de descobrir novos talentos. “Este edital vem para estimular a veia poética e a capacidade criativa dos nossos cooperados e, nesta quarta edição, fizemos questão de homenagear o doutor João, um pioneiro do cooperativismo em Goiás”, destaca.

Para o presidente da AGL, Aidenor Aires, é uma satisfação ver que a parceria entre as instituições, desde a primeira edição do prêmio, tem sido um sucesso e se afirmado como uma das boas premiações literárias no País. “É mais uma oportunidade que se abre aos escritores iniciantes, também àqueles que já estão consagrados. É um modo de colocar em circulação a poesia, a beleza dos versos e as emanações das almas de tantas pessoas que se dedicam a cultivar as letras nessa modalidade. Será um prazer ver mais uma edição do prêmio a reafirmar sua continuidade e permanência como um aceno esperançoso para todos que escrevem e utilizam a poesia como forma de expressão”, arremata.

Autor


Produtores interessados em atualizar o documento devem procurar atendimento nos escritórios locais da Emater entre os dias 20 e 24 de maio

Produtores rurais são chamados a atualizarem Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) (Foto: Emater)

Para estimular os produtores a atualizarem o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), o Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater Goiás), realizará de 20 a 24 de maio (20 a 24/5) a Semana Estadual do CAF. O documento dá aos agricultores e empreendedores familiares acesso às políticas públicas direcionadas ao segmento. A ação ocorrerá simultaneamente em todas as unidades locais de Goiás.

Para o presidente da Emater, Rafael Gouveia, a ação busca enfatizar a importância do documento. “O CAF é o RG do produtor rural e o documento é emitido gratuitamente pela Emater em todas as unidades, durante todo o ano. Durante a semana, vamos reforçar os benefícios de manter o cadastro atualizado”, explica.

A inscrição no CAF é gratuita e tem validade de dois anos. Em Goiás, a Emater é o órgão responsável por emitir o documento. Podem solicitar o cadastro, agricultores familiares, silvicultores, extrativistas, aquicultores, pescadores artesanais, povos indígenas, comunidades remanescentes de quilombos rurais, empreendedores familiares rurais, formas associativas de organização da agricultura familiar, entre outros.

O CAF substitui a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e, com a Semana Estadual, a Agência pretende atualizar o documento de todos os produtores que ainda não emitiram o novo cadastro. Segundo o gerente de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), Kin Gomides, ainda assistimos produtores que possuem a DAP, mas todas elas têm validade só até 31 de outubro. “Nossa proposta é que os produtores antecipem a renovação do documento durante a Semana Estadual do CAF”, afirma.

O Cadastro Nacional da Agricultura Familiar concede ao produtor acesso a diversas políticas públicas, entre elas: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), Seguro da Agricultura Familiar (SEAF), entre outros.

Saiba como participar
Os interessados em requerer a inscrição no CAF devem procurar a unidade local da Emater Goiás do município onde fica localizada a sua propriedade ou a unidade mais próxima. Para isso, deve apresentar os documentos exigidos pela legislação para Pessoa Física – Unidades Familiares de Produção Agrária ou Pessoa Jurídica – Empreendimentos Familiares Rurais ou formas associativas de organização da agricultura familiar. Para ter acesso à lista da documentação necessária para realizar a inscrição no CAF, basta acessar o site: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/mda/caf/como-obter-o-caf



Autor


No Hospital Estadual de Jataí, pessoas que vivem com o HIV recebem acompanhamento médico e multidisciplinar (Foto: SES)

O Hospital Estadual Dr. Serafim de Carvalho (HEJ), uma unidade do Governo de Goiás, foi protagonista na conquista da Certificação de Eliminação da Transmissão Vertical de HIV em Jataí. O reconhecimento dado pelo Ministério da Saúde (MS) foi após o município ter cumprido todas as metas estipuladas para a certificação.

O diretor-técnico do HEJ, Pedro Vinícius Leite, destaca a conquista inédita da unidade de saúde.

“Essa certificação é o resultado do trabalho de uma equipe comprometida com o seguimento a um protocolo rigoroso, que empenha esforços constantes na melhoria da qualidade dos serviços ofertados à população”, disse.

Eliminação do HIV

O diretor reforçou, ainda, que a conquista só foi possível graças ao trabalho conjunto dos governos estadual e municipal. “O combate e a prevenção do HIV começa na conscientização, e essa é um dever compartilhado de todos os poderes: federal, estadual e municipal”, pontuou Pedro.

Fernanda Ribeiro, gerente de Qualidade, explica que a transmissão vertical (TV) ocorre quando a doença passa da mãe para o filho no útero ou durante o parto. “Hoje, o HEJ é responsável por oferecer tratamento a todas as mulheres de Jataí e da Regional Sudoeste II que têm HIV e que são reguladas para a unidade e também demanda espontânea. E com as orientações e tratamentos corretos durante o pré-natal, parto e pós-parto, reforçamos que é possível que essas mães que vivem com o HIV tenham 99% de chance de não passar o vírus ao filho. Essa certificação comprova isso”, ressalta.

Segundo a gerente, pessoas com HIV que residem em Jataí e na Regional Sudoeste II contam o Serviço de Assistência Especializada (SAE), com atendimento médico e multidisciplinar, e com o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), onde é confirmado o diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV e, após o resultado positivo, recebem medicação e acompanhamento profissional. “Outro ponto que é importante ser citado é que mulheres que têm HIV não podem amamentar. Nesse caso, o SAE é o único serviço que disponibiliza a fórmula para o recém-nascido”.

Entre as estratégias voltadas à redução do risco de exposição, Fernanda também cita que o hospital estadual faz o monitoramento das pacientes já cadastradas no CTA, além de capacitações para os colaboradores, distribuição de insumos para prevenção e realização de exames de HIV para mulheres que irão dar à luz no HEJ.

Certificação

A Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical é uma das estratégias do Ministério da Saúde de fortalecimento da vigilância em saúde e aprimoramento das ações de prevenção, diagnóstico, assistência e de tratamento das gestantes e das crianças.

Entre os critérios para obter a certificação estão os indicadores de impacto como incidência de sífilis congênita, incidência de infecção pelo HIV em crianças, taxa de transmissão vertical de HIV e indicadores de processo como proporção de gestantes com pelo menos quatro consultas de pré-natal, proporção de gestantes com pelo menos um teste de HIV e/ou sífilis durante o pré-natal, proporção de gestantes em uso de terapia anti-retroviral (TARV) e proporção de gestantes com tratamento adequado para sífilis.

Autor


O mês de maio se inicia com um importante e potente encontro: o 9º Fórum Nacional de Mulheres no Hip Hop (FNMH2). O evento que aconteceu nesta semana, de 1 a 6 de maio em Vila Velha, Espírito Santo, reuniu mulheres atuante nos 4 elementos do Hip Hop de todos os estados do Brasil.

FNMH2 promove encontros desde 2010, unindo militantes, dirigentes e artistas em prol do fortalecimento da cultura sobretudo na perspectiva feminina. O encontro dessas potentes vozes do movimento no ano que se comemora 50 anos do Hip Hop resultou em um assunto urgente a ser discutido no Fórum Nacional deste ano: Políticas Públicas e Violência de Gênero.

Entre os temas desta edição, “O Hip Hop como Ferramenta de Transformação Social – Um olhar sobre a privação da liberdade individual à privação da dignidade social”, contou com a mediação da pesquisadora Ravena Carmo. Como representante da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop do Distrito Federal, pesquisadora da Coordenação de Medidas Socioeducativas do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, além de Fundadora do projeto Poesias nas Quebradas, Ravena afirma que é urgente discutir sobre políticas públicas para as mulheres neste momento.

O Fórum Nacional vem reivindicar equidade de gênero e visibilidade para nós mulheres que por muito tempo nos foi negada, vem discutir esse apagamento histórico. Viemos reforçar a nossa participação na cultura hip hop”, explica a pesquisadora.

Ravena Carmo e a rapper Iza Negratcha, em Espírito Santo

O Fórum também discute sobre “A Importância do Diálogo Político no Hip Hop” e a violência de gênero é outra pauta unânime. Ravena cita projetos importantes que devem ser levados adiante como ações de combate e fortalecimento, como “A Casa de Hip Hop para Mulheres”, a exemplo do espaço já existente no Sul do país, fundado pela B.Girl Ceia.

No que tange o combate à violência doméstica, as mulheres do hip hop são excelentes para contribuir com ações de enfrentamento. Nossas armas são os elementos da cultura que nos ajuda a conscientizar a juventude sobre isso”, pontua ela.

Na última semana, um episódio envolvendo o rapper Kaskão, membro do grupo Trilha Sonora do Gueto, em que foi denunciado pela própria filha por assédio sexual, mexeu com a força feminina do movimento Hip Hop no país. A comissão da Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop chegou a se posicionar nas redes sociais sobre o caso: “Não iremos tolerar nenhum tipo de silenciamento ou violência contra mulheres, seja cis, trans travestis, por parte de homens do movimento Hip Hop.”, diz a nota.

Mulheres de Goiás no FNMH2

Pelo menos 15 mulheres atuantes no movimento Hip Hop em Goiás, entre rapper, grafiteiras, Djs e produtoras culturais estão participando do 9º Fórum Nacional de Mulheres No Hip Hop. Entre elas, Luciana Santos, a DJ Lu, que movimenta musicalmente batalhas de rimas na grande Goiânia e representante da Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop em Goiás, além de locutora de uma rádio de Hip Hop e atuante no movimento a quase 10 anos.

DJ Lu afirma que o Fórum é sobretudo um ambiente de acolhimento. “Existe um Regimento Interno que é debatido durante o Fórum e as mulheres de cada estado apresentam suas problemáticas e suas demandas de políticas públicas. O objetivo é encontrar melhorias.”, explica a Dj goiana.

DJ Lu Santos, da Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop Goiás

O Fórum também oportunizou dialogar sobre oportunidades, conhecer sobre editais, leis e lutas por políticas públicas para a comunidade feminina do hip hop.

“É urgente se falar de acessibilidades, oportunidades que ainda falta para as manas e valorização de cada trampo que damos o suor e alma pra estar colocando nas ruas”, cita a rapper goiana Rakel Reis, que participa pela segunda vez do FNMH2.

A rapper e musicoterapeuta Luz Negra, também de Goiás, resumiu o evento como um momento de muito diálogo e de construção, com atividades culturais, batalha de rimas e slam, grafites ao vivo em murais e música.

Vai rolar a gravação de um som com várias mcs/rappers. Eu, Rakel Reis, Sol Mc e Polly Mc de Goiânia vamos participar dessa cypher que deve ser lançada em breve“, adiantou a rapper Luz Negra.

Participaram também do Fórum Nacional de Mulheres do Hip Hop representando Goiás a grafiteira e produtora cultural Tisha, a produtora cultural e rapper Sol Mc, a grafiteira e arte-educadora Kaly, a grafiteira Lisa, a poetiza Polly MC e a b.girl e produtora cultural de Águas Lindas de Goiás Thay Brito.

Saiba mais sobre o 9º Fórum Nacional de Mulheres no Hip Hop aqui.



Autor


(Folhapress) Indígenas renderam e capturaram 12 garimpeiros dentro da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, na terça-feira (23), e os entregaram a agentes da Força Nacional.

A Urihi Associação Yanomami divulgou uma nota em que afirma que os indígenas citaram o risco de contaminação da água por mercúrio para capturar os invasores.

De acordo com o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), o grupo de garimpeiros, formado por dez homens e duas mulheres, será ser encaminhado de aeronave para a sede da Polícia Federal em Boa Vista.

No vídeo a seguir é possível ver os indígenas conduzindo o grupo até os agentes da Força Nacional.

Em nota, o MPI afirma que foram feitas 442 operações de combate ao garimpo desde o fim de fevereiro, com a destruição de 75 acampamentos, além de combustíveis, aparatos de extração, meios de transporte e comunicação.

“O governo considera que a destruição da logística e dos materiais usados no garimpo é a forma mais eficiente de resolver a questão, aos poucos, já que se trata de um território imenso e de um problema complexo”, disse a pasta.

A Urihi Associação Yanomami, por outro lado, criticou a “morosidade da extrusão de garimpeiros nas regiões mais isoladas do território”, o que estaria sujeitando as comunidades locais à violência de criminosos e impactando os meios de sustentabilidade dos indígenas.

Também foi cobrado do governo federal ações de monitoramento nos pontos de entrada do território yanomami. Segundo a entidade, a falta dessas estratégias tornam ineficazes as operações de destruição de máquinas e materiais.

Autor


Lucasfeleol, conhecido como o “Rei da Lavagem”, estabeleceu-se como um empreendedor de destaque na cidade de Itaituba, Pará, aos 29 anos de idade. Com uma década de experiência no ramo de lava jato, Lucasfeleol alcançou o status de proprietário do próprio negócio, destacando-se na indústria de lavagem automotiva.

https://www.instagram.com/lucazbarthys

Naturalmente inclinado para o trabalho de lavagem, Lucasfeleol viu na internet uma oportunidade de expandir seu alcance e influência. Sua jornada para o sucesso online começou com a intenção de motivar seus compatriotas brasileiros, especialmente aqueles desanimados pela situação econômica ou desafiados pelas circunstâncias da vida. Inspirado por um vídeo viral que acumulou 20 milhões de visualizações, Lucasfeleol decidiu embarcar nessa jornada digital, compartilhando sua expertise e experiências através de vídeos online.

Continua após a publicidade

Com um ano de presença na internet, Lucasfeleol tem consolidado sua posição como um influenciador no setor de lavagem automotiva, oferecendo dicas práticas, insights valiosos e motivacionais para seus seguidores. Sua abordagem direta e autêntica ressoa com uma audiência ávida por orientação e inspiração, solidificando seu papel como uma figura proeminente no cenário empresarial local e digital.

@lucasbarthys

Através de sua determinação e visão de empreendedor, Lucasfeleol personifica o espírito resiliente e inovador que impulsiona o sucesso nos negócios, provando que, com dedicação e comprometimento, é possível transformar uma paixão em uma próspera empreitada empresarial, enquanto inspira outros a alcançarem seus próprios objetivos.



Autor


Chuva e falta de asfalto formam atoleiros em rodovias de Goiás

Em Goiás, a falta de asfalto nas rodovias está causando grandes prejuízos para produtores rurais. Em muitas rodovias estaduais falta pavimentação e sobra lama. Dos 100 quilômetros da GO-341, em Caiapônia, no sudoeste de Goiás, apenas 37 são asfaltados. O que torna a estrada um desafio para os motoristas.

“É só sofrimento aí nessa estrada, na época da chuva. E ela é bem transitada, passa muita gente aí.”, disse Danilo Vilela de Oliveira, operador de máquinas.

A situação se repete na GO–206, rodovia que liga Serranópolis a Itarumã. São quase 100 quilômetros sem asfalto. O carro em que o vaqueiro Célio Andrade de Oliveira viajava com a família ficou preso e ele precisou de ajuda para sair.

“Estrada aí está precária, está difícil, né? Carro atolado, caminhão atolado, os meninos falaram que a estrada para frente tá pior ainda. Para ser uma estrada estadual né”, contou Célio.

Por conta dos atoleiros na estrada, o que mais acontece é: caminhões ficam pelo caminho. O motorista tentou passar pelo trecho, mas com a chuva e a quantidade de barro, perdeu o controle da direção e acabou ficando atolado.

Nem o trabalho com a enxada e a força do trator deram conta de tirar o veículo do meio do barro.

“Nossa, uma experiência que eu não desejo pra ninguém, só atoleiro de lá aqui. Os lavoureiros, os pecuaristas aí tem que impor pra ver se asfaltam isso aqui, porque está difícil. Já faz dois dias que tô atolado aqui.”, explicou Márcio Weder dos Santos, caminhoneiro.

Foi preciso retirar parte da carga de soja para diminuir o peso para um caminhão sair. Para não passar por situações como essa, muitos motoristas preferem não arriscar, e ficam parados na beira da estrada por dias esperando a rodovia ficar transitável.

“A gente parou aqui porque a estrada está perigosa, molhada, né? E se arriscar descer pode cair fora da estrada e até tombar o caminhão”, acrescentou Alexandre Rodrigo Weich, caminhoneiro.

As rodovias ainda têm imensas poças de água que tomam conta das pistas e dificultam ainda mais a passagem dos veículos.

“A gente tem crianças aí ficando sem estudar. A gente veio de um período difícil de pandemia, o ensino já foi um pouco comprometido e agora a gente tem aí crianças há 15 dias sem ir pra escola.”, disse Túlio Couto, produtor rural.

É o caso da filha da Jacqueline. A menina mora numa fazenda e depende do transporte escolar para ir estudar.

“O transporte não chega aqui, se chega fica atolado no meio do caminho. Minha filha semana passada chegou aqui em casa 11 horas da noite, uma criança de 8 anos, isso não existe.”, contou Jacquelline Andréa Pacheco, cozinheira.

Segundo a Goinfra, Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes, estão previstas obras de pavimentação das rodovias estaduais para este ano. Os recursos virão da Taxa Agro que produtores rurais e mineradoras pagam há um ano. Até agora, o governo já arrecadou mais de R$ 1 bilhão com essa cobrança, enquanto o problema não é resolvido.

“Quebra caminhão, atrasa o agricultor, estraga a soja em cima de caminhão. Vira esse transtorno todo né”, contou Rinaldo Cavassani, motorista.

Autor


Rio Verde (GO) recebe uma das maiores feiras do agronegócio brasileiro

A cidade de Rio Verde, em Goiás, está recebendo uma das maiores feiras do agronegócio no Brasil.

Nos corredores da feira, elas chamam atenção: máquinas gigantes que chegam a custar R$ 2 milhões. A feira também traz tecnologias para o pequeno agricultor. Uma empresa trouxe uma mini colheitadeira, ideal para produções menores. O produtor rural Orlando tem um sítio e se interessou pela máquina.

“É a novidade. Gostei muito. Vai cair bem isso aí, vai ser muito útil colher grão, colher soja, colher arroz, que está precisando plantar arroz também”, diz.

A 21ª edição da Tecnoshow de Rio Verde, sudoeste de Goiás, é uma vitrine do agronegócio. Durante os cinco dias de evento, os 650 expositores chegam a movimentar mais de R$ 11 bilhões em negócios.

Em um stand, a novidade é um carrinho não tripulado, usado para combater as pragas que atacam as lavouras. Ele é todo comandado pelo celular.

“A grande máquina tem muita tecnologia, a pequena máquina tem a mesma tecnologia. Isso é o fator mais relevante que tem acontecido de 10 anos para cá, o produtor sendo beneficiado com as novas tecnologias em máquinas pequenas”, diz Antônio Chavaglia, presidente da feira.

As safras e o comportamento do clima são assuntos que também chamam muito atenção dos visitantes. Em uma lavoura experimental, alunos de agronomia da Universidade de Rio Verde demonstram os efeitos da seca em uma lavoura de soja e o que pode ser feito para evitar as perdas.

Em um canteiro, as plantas não receberam nenhuma cobertura de solo. Dá para ver que raízes são frágeis e com pouca profundidade. Em um outro, a realidade é bem diferente. Lá, as plantas receberam aplicações de gesso e contam com uma cobertura de palha. Por isso, as raízes se desenvolveram bem.

“A universidade tem o compromisso de estar sempre atenta na demanda do campo, a demanda da realidade do produtor. Isso a gente mostrou por meio de uma trincheira, que a gente mostra o desenvolvimento radicular, qual que é a forma mais eficiente ou a combinação de ações que vai fazer o produtor ter o manejo mais assertivo”, explica Paulo Fernandes Boldrin, diretor da Faculdade de Agronomia da UniRV.

O Gabriel vai levar as técnicas que aprendeu na feira para fazenda da família, no Piauí.

“A gente já tem um pouquinho da prática, um pouquinho da noção do que está sendo explicado aqui. A gente leva sempre para casa o que a gente aprende aqui”, diz.

Autor


Magistrados descredibilizam mulher em análise de assédio sexual envolvendo Davi Passamani

O g1 pediu um posicionamento ao TJ-GO por e-mail nesta terça-feira (2), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

A decisão detalha que os desembargadores teriam feito falas de “conteúdo potencialmente preconceituoso” em relação à vítima, emitindo juízo de valor que pode ter extrapolado os limites da análise jurisdicional relacionada aos elementos do caso. A decisão pela abertura do procedimento disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi divulgada na última segunda-feira (1º).

Em nota publicada no site do CNJ, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, avaliou que há necessidade de se investigar, na esfera administrativa, a atuação dos desembargadores.

Salomão apontou que o procedimento deve apurar se os magistrados afrontaram ao previsto na Constituição Federal, na Lei Orgânica da Magistratura (LOMAN) e em regras do próprio CNJ, como a que prevê a aplicação de perspectiva de gênero nos julgamentos.

Segundo o CNJ, com a instauração da reclamação disciplinar, os desembargadores devem ser intimados em 15 dias para prestarem informações.

As falas foram realizadas no dia 19 de março durante uma sessão da 6ª Câmara Cível. Durante a discussão do caso, um dos magistrados chegou a chamar a vítima de sonsa e outro disse que temas de assédio moral, sexual e racismo se tornaram “modismo”. Davi Passamani é fundador da igreja A Casa.

“Essa moça aí, ela mesmo falou que era sonsa. Ela não foi muito sonsa? No século que a gente está”, questionou o desembargador Silvânio.

“Hoje eu particulamente eu tenho uma preocupação muito séria com o tal do assédio moral como gênero, sexual como espécie do gênero e racismo. Então esses temas viraram um modismo”, completou o desembargador Jeová, em seguida.

O que disseram os desembargadores?

Em nota enviada ao g1 durante a publicação da primeira reportagem do caso, o desembargador Silvânio Divino, justificou que teria feito questionamentos na busca de amadurecer e compreender o caso em questão. Segundo ele, a abordagem realizada, “ao levantar hipóteses e situações hipotéticas, tem como objetivo explorar a verdade real do processo, garantindo que nenhum aspecto seja negligenciado de ambos os lados”.

Já o desembargador Jeová Sardinha disse que reconhece a seriedade e a “prevalência do machismo e do racismo em nossa sociedade”, e afirmou que a intenção, naquele momento, era ressaltar “a importância de uma análise cuidadosa e contextual de cada caso, para evitar julgamentos precipitados e erros”.

No mesmo período, a defesa da vítima afirmou que os casos que envolvem a dignidade sexual precisam ser julgados a partir dos fatos e provas que fazem parte do processo e não com julgamentos morais, como, segundo a defesa, ocorreu. Apesar disso, informou que na sessão do dia 26 o erro foi corrigido.

Em nota, a presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB, Fabíola Ariadne, afirmou que existe um protocolo para que as vítimas de assédio não sejam revitimizadas nos julgamentos.

Desembargadores Silvânio Alvarenga e Jeová Sardinha e o pastor Davi Passamani — Foto: Reprodução/Youtube e Reprodução/Instagram

Na sessão, os desembargadores analisavam o caso de assédio sexual envolvendo o pastor Davi Passamani. O desembargador Silvânio Alvarenga, que questionou se a vítima não estaria sendo “sonsa”, chegou a sugerir que esse tipo de processo estaria prejudicando a interação entre os homens e as mulheres.

Em sua fala, ele disse que os homens estariam receosos de se relacionar com mulheres, com medo de serem processados por assédio. Na ocasião, o desembargador solicitou mais tempo para análise do pedido da vítima. A nova sessão para análise do caso estava marcada para esta terça-feira (26).

Em seguida, ainda na sessão, o desembargador Jeová Sardinha demonstrou certa preocupação quanto aos temas discutidos, pontuando que casos de assédio e até racismo teriam virado “modismo”.

“Não é à toa, não é brincadeira, que estão sendo usados e explorados com muita frequência”, pontuou Sardinha.

Na sessão, os desembargadores chegaram a questionar se a vítima e o namorado não teriam planejado uma situação com o objetivo final de entrar com uma ação contra o pastor.

Condenação de Davi Passamani

O pastor Davi Passamani foi condenado no dia 26 de março a pagar uma indenização de R$ 50 mil por assédio contra a mulher que foi chamada de ‘sonsa’ por um desembargador. Segundo a defesa da vítima, o valor será destinado a instituições que acolhem mulheres vítimas de violência.

A vítima do processo pediu uma indenização de R$ 100 mil do pastor por danos morais. No pedido, ela descreve que começou a frequentar a igreja de Passamani em 2017 e, em dezembro de 2018, recebeu mensagens e ligações de vídeo do pastor com intuito sexual.

Após procurar a direção da igreja e ser orientada a “perdoar” o pastor, a vítima decidiu recorrer à justiça. Segundo a defesa dela, o pedido de indenização foi negado pela juíza de primeiro grau, após o voto contrário da relatora do caso. Para a defesa da vítima, a relatora e a juíza tiveram uma “análise equivocada e desassociada das provas”.

Histórico de crimes sexuais

Prints mostram momento em que pastor Davi Passamani conversa com fiel, a importunando sexualmente (Goiânia/Goiás) — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Com a repercussão negativa, o pastor chegou a gravar um vídeo negando o crime e pedindo desculpas à família e aos fiéis. Na época, a Igreja Casa também se pronunciou, dizendo que estava apurando o caso e que Passamani estava afastado de funções “há semanas” para “tratamento médico e cuidados em família”.

Nota do desembargador Silvânio Divino de Alvarenga:

No contexto do julgamento complexo em andamento, que atualmente está sob minha análise após ter pedido vista dos autos na sessão relatada, esclareço que fiz questionamentos na busca do amadurecimento e da compreensão integral do caso em questão. Minha abordagem, ao levantar hipóteses e situações hipotéticas, tem como objetivo explorar a verdade real do processo, garantindo que nenhum aspecto seja negligenciado de ambos os lados.

Nota do desembargador Jeová Sardinha na íntegra:

Antes de tudo quero falar que reconheço a seriedade e a prevalência do machismo e do racismo em nossa sociedade. Minha intenção, naquele contexto, ao abordar temas delicados como assédio e racismo, foi enfatizar a importância de uma análise cuidadosa e contextual de cada caso, para evitar julgamentos precipitados e erros. Entendo que a escolha de minhas palavras ditas no calor de voto verbal, até com erros de vernáculo, não dizem respeito ao caso concreto.

Nota da defesa da vítima na íntegra:

O julgamento de casos que envolvem a dignidade sexual precisa ser feito a partir dos fatos e provas que fazem parte do processo.

Infelizmente, nesse caso, tivemos até aqui, um verdadeiro julgamento moral, onde colocaram a vítima na posição de ter contribuído para a ocorrência da violência. Isso é absurdo.

A discriminação de mulheres é incompatível com os princípios constitucionais e tratados internacionais aos quais o Brasil é signatário.

Desqualificar a vítima e enaltecer as falas do violentador é uma prática do senso comum. Contudo, os desembargadores não fazem parte do senso comum. Pelo contrário. Eles têm o dever de serem imparciais e julgarem o caso conforme as provas do processo, afastando vieses ceticistas ou crenças demasiadas.

As falas dos desembargadores expõe a sistemática do machismo estrutural ao qual estamos sujeitas.

Escancara a realidade de um país que registra um caso de estupro a cada 8 minutos.

Demonstra o quanto nós mulheres estamos sujeitas a uma sequências de violências.

Somos violadas em nossa dignidade sexual, somos violadas quando denunciamos nossos violentadores, somos violadas quando o mais alto grau de justiça do Estado é conivente com o contexto de degradação da nossa imagem.

Ou seja, não há abrigo! E falas como essas deixa claro que ainda precisamos avançar muito para termos o mínimo.

Ainda estamos expostas ao risco da condenação moral de homens fortalecidos por um sistema lucrativo de impunidades.

Todos os casos de violência contra a dignidade sexual das mulheres se iniciam num contexto de assédio moral. E não há como negar.

Na sessão de hoje, depois de muitos debates, inclusive da mídia, o Desembargador Silvanio refluiu seu voto, e deferiu o pedido da vítima.

Embora a ofensa a nós mulheres, dentro do contexto geral da fala, já tenha acontecido, o voto de deferimento do pedido do Des. Silvanio demonstra que numa análise equivocada e desassociada das provas do processo tanto a juíza de primeiro grau, quanto a relatora do processo, erraram. Portanto, seu voto corrigiu tal erro e se fez, finalmente, justiça à vítima.

Nota da Comissão da Mulher Advogada da OAB na íntegra:

Os julgadores tem que se atentar ao que preconiza o protocolo para julgamento com perspectiva de gênero, que é de observância obrigatória em todos os tribunais, desde março de 2023. Esse protocolo traz uma série de orientações para evitar a reprodução de preconceitos e estereótipos no Judiciário, inclusive nos casos de assédio. Muita mulheres deixam de procurar a justiça, justamente por medo de serem revitimizadas, de se verem julgadas como vítimas em detrimento de seus algozes.

O protocolo vem justamente evitar isso, ele é explícito ao dispor, por exemplo, que é estereótipo de gênero supervalorizar o comportamento da vítima antes do momento da violência, influenciado pela ideia preconcebida de que cabe às mulheres recato e decência.

Há uma pergunta reflexiva prevista no protocolo, que caberia ser feita no caso em concreto: Posso estar dando peso a um evento que só parece importar por ideias préconcebidas que permeiam minha visão de mundo? Ou: Minhas experiências pessoais podem estar influenciando a minha apreciação dos fatos?

O Protocolo do CNJ foi um avanço para as mulheres dentro do Judiciário e deve ser aplicado, principalmente em casos de assédio e outros crimes sexuais.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor