VÍDEO: Apaixonado por velocidade, Senna voou em caça da FAB após 1º título mundial | Goiás
Lidiane 1 de maio de 2024
Há 30 anos, no dia 1º de maio de 2024, o esporte e o Brasil perdiam para um acidente de Fórmula 1 o piloto Ayrton Senna da Silva. Tricampeão mundial da categoria, Senna sempre foi um apaixonado por velocidade e tem uma forte ligação com a Força Aérea Brasileira (FAB).
Nesta data que celebra o legado de Senna, a FAB relembrou o dia que o esportista andou no caça Mirage III em Anápolis (GO). O voo ocorreu em março de 1989, meses após o primeiro título mundial de Senna. Veja o vídeo feito pela FAB:
Apaixonado por velocidade, Senna voou em caça supersônico após 1º título mundial
Naquele dia, o piloto conheceu as instalações da unidade e embarcou a bordo do caça, onde realizou um voo no supersônico. O Coronel Alberto de Paiva Côrtes, hoje militar da reserva, lembra detalhes do voo que fez com Senna em 1989. “Eu quero sentir a velocidade”, contou o militar à FAB sobre o pedido do ídolo das corridas antes do voo.
Esse, no entanto, não foi o primeiro voo de caça de Senna. Em 1987, o piloto já havia voado em um caça F-5 do Primeiro Grupo de Aviação de Caça em Jacarapeguá, no Rio de Janeiro.
Em 2019, o Esquadrão Jaguar – o mesmo que voou com Ayrton – recebeu a visita do irmão do tricampeão, Leonardo Senna. Em celebração ao voo do ídolo e aos 40 anos do esquadrão, a aeronave Mirage recebeu uma pintura alusiva ao tradicional capacete do automobilista.
Atualmente, o avião está exposto para visitação no Museu Aeroespacial (Musal), localizado no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro. Na fuselagem do supersônico, estão eternizados os nomes dos tripulantes e a data daquele voo de 29 de março de 1989.
Em 1987, Senna foi condecorado pela Força Aérea Brasileira com a Medalha Mérito Santos Dumont. Em 1993, ano anterior à sua morte, o piloto recebeu também a Medalha da Ordem do Mérito Aeronáutico, Grau Cavaleiro.
🏎️ 30 anos sem Ayrton Senna:
Técnicas francesas e maturação em câmara fria: Conheça queijo fabricado por família goiana premiado em campeonato mundial | Goiás
Lidiane 30 de abril de 2024
Conheça queijo fabricado por família goiana premiado em campeonato mundial
Casca levemente firme e massa extremamente cremosa. Essa é a descrição do “Bem Dito”, queijo goiano premiado em um campeonato mundial. Feito em Piracanjuba, o queijo foi criado após o aprimoramento de uma receita que a avó do criador aprendeu com a mãe e avó dela. O Bem Dito é produzido com técnicas francesas, usando leite “cru” e maturado em uma câmara fria a cerca de 12 °C por até 45 dias.
“É um queijo que traz as características da região onde é feito, do gado, da pastagem do gado e do clima. Tudo isso vai proporcionar um ‘terroir’ e trazer o sabor do queijo. Além disso, tem o leite de qualidade, porque para se fazer um queijo de leite cru o leite tem que ter extrema qualidade”, explicou ao g1 Fabiano Dias Martins, criador do queijo.
O empresário explicou que até o bem-estar do gado é pensado para aprimorar a qualidade do leite. Ele detalhou que trabalha com a “cultura do gado feliz”. Neste conceito, os bezerros não são separados das vacas, os animais são acompanhados por médicos veterinários, com exames anuais, entre outros detalhes (confira no decorrer da reportagem).
A receita atual nasceu em 2017. Desde então, coleciona premiações. Desta vez, o Bem Dito conquistou medalhas de prata e bronze no 3º Mundial do Queijo do Brasil. O evento aconteceu em São Paulo, em abril deste ano, e premiou o Bem Dito maturado em 30 dias com a medalha de prata, e o Bem Dito maturado em 45 com a de bronze.
“As premiações vêm coroar um trabalho, por trás desse queijo vem uma dedicação com o plantio do capim para o gado, da sanidade do gado, dos cuidados da ordenha, da produção e da cura. É um trabalho extenso que, quando você recebe a medalha, vê que valeu a pena , que todo o esforço está sendo recompensado”, comemorou Fabiano.
Fabiano contou que pegou a receita da família e decidiu aprimorar. Desde então, fez cursos no Brasil e no exterior para chegar à receita premiada.
“Fiz curso em Minas Gerais, fiz curso na França. Esse curso da França me deu uma nova visão sobre o mundo do queijo. Foi um divisor de águas. Lá eu percebi o potencial que o queijo de leite cru pode atingir”, detalhou Fabiano.
Com a receita quase no ponto certo, o queijo começou a agradar o paladar do público e motivou Fabiano Dias a melhorar ainda mais a textura, cor e sabor do produto. Além dos cursos, o queijeiro detalhou que também troca informações com outros produtores para aprimorar as técnicas.
O Bem Dito é fruto de uma produção familiar, segundo Fabiano Dias. O queijeiro trabalha com a filha e outros dois colaboradores, que auxiliam na produção do queijo, na ordenha, manutenção da pastagem, que é intercalada com árvores para garantir o bem-estar animal, e a água do gado.
Para o futuro, os planos são de conquistar ainda mais prêmios.
“Em 2025 a gente vai para o Mundial da França, onde também participam vários países, tem mais de 4 mil queijos participando, produtos lácteos. Em 2025, a nossa intenção é de participar desse concurso em busca de uma medalha de ouro”, disse Fabiano, inspirado.
Fabiano explicou que a maturação é feita com técnicas francesas, onde a temperatura é controlada para atingir o ponto certo. A câmara fria fica em torno de 12 °C por até 45 dias para garantir a qualidade final do produto. No entanto, a partir de 30 dias, o Bem Dito já pode ser consumido.
A ordenha é feita diariamente e, logo após finalizada, a produção do Bem Dito começa com o leite recém-ordenhado, o que é um dos diferenciais, segundo Fabiano Dias. Em outras técnicas, os queijeiros podem pasteurizar ou resfriar o leite antes da produção.
“Terminada a produção, ele passa por um período de secagem, e aí entra para a refrigeração, onde ele vai ficar por até 45 dias, dependendo do período que a gente deseja. Nesse período tem um cuidado com o queijo, onde você tem que virá-lo todo dia e sofre um tratamento que trará essa textura para ele, esse aroma, esse sabor”, explicou Fabiano.
Como mencionado por Fabiano Dias ao decorrer da reportagem, um dos focos para a qualidade do queijo, é o bem-estar do gado. Ao g1, o queijeiro explicou que começam no curral as técnicas para garantir o melhor produto final aos clientes.
“Não é só fazer o queijo, começa lá no curral, lá no pasto, o gado tem que se alimentar bem, a gente tem a cultura do gado feliz, os bezerros não são separados das vacas quando nascem, igual à maioria das propriedades leiteiras faz. O bezerro é criado com a vaca, mama, então você tem um animal feliz. A ordenha é feita com o bezerro perto, e a gente cuida muito da sanidade do gado”, explicou.
Fabiano pontuou também que há um médico veterinário que acompanha os animais. São feitos exames anuais de brucelose e tuberculose, para garantir que todos os animais estejam sadios.
Com o queijo pronto, é hora de servir. Para ajudar os clientes, Fabiano Dias recomenda a melhor forma de comer o Bem Dito.
“O Bem Dito é um queijo suave, isso é diferencial dele, porque agrada todos os paladares. É um queijo que você pode comer todo dia, que você não vai enjoar. É um queijo que pode ser para um café da manhã, para uma sobremesa, para tomar com vinho, com a cerveja artesanal, com a cachaça, tem várias composições que ele vai casar bem”, recomendou.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Após vitória em Minas, Raiza Goulão segue como melhor brasileira no ranking mundial
Lidiane 29 de março de 2024
A goiana Raiza Goulão voltou a somar pontos no ranking olímpico da modalidade de mountain bike no ciclismo feminino. Isso aconteceu após ela vencer o Short Track (XCC) e o Cross Country Olímpico (XCO) na etapa de Nova Lima da Copa Internacional de Mountain Bike (CiMTB), em Minas Gerais. Atualmente, Raiza é a melhor brasileira da categoria.
Mais do ciclismo
João Pedro Rossi é o campeão geral da Volta Ciclística de Goiás em 2024
Torneio Goiás Verão realiza 10ª edição com recorde de participantes e oito campeões
Em Nova Lima (MG), Raiza Goulão dominou a disputa da Super Elite Feminina, vencendo duas provas diferentes nos dias 15 e 17 de março. Com isso, a goiana natural de Pirenópolis somou mais 70 pontos nos rankings olímpico e mundial, em busca da vaga brasileira entre as mulheres nas Olimpíadas de Paris de 2024.
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Neste momento, Raiza é a 27ª ciclista mais bem ranqueada na categoria, com um total de 1032 pontos. Entre as brasileiras, ela é a melhor. No entanto, Karen Olímpico aparece pouco atrás, em 29º lugar, com 1012 pontos.
Antes dos Jogos Olímpicos, Raiza Goulão ainda participará da Copa do Mundo em Araxá, no mês de abril, além do Pan-Americano nos EUA e a Copa do Mundo da República Tcheca, em maio, encerrando o ciclo de Paris.
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