Médica desabafa sobre os seis meses da morte do pai após comer bolo envenenado dado pela ex-cunhada: ‘Presença era uma benção’ | Goiás
Lidiane 18 de junho de 2024
O caso da advogada Amanda Partata, acusada de matar o ex-sogro Leonardo Pereira Alves e a mãe dele, Luzia Alves, envenenados com um bolo de pote, em Goiânia, completou seis meses na segunda-feira, dia 17. A médica Maria Paula Pereira, usou as redes sociais para desabafar as saudades que sente do pai.
“Queria muito que esse tipo de contagem existisse depois que o senhor tivesse entrado comigo na igreja, conhecido seus netos; (…) depois da gente viajar à Tailândia como sempre sonhamos. Tenho certeza que agora é um anjo e continua tudo aquilo de bom que sempre fez. O senhor faz falta”, lamentou a jovem.
O g1 entrou em contato com os advogados de Amanda para saber se eles desejam se manifestar sobre alguma novidade do processo agora que o caso completou seis meses, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.
Na publicação, a filha de Leonardo conta que recebeu mensagens de mais de 200 pessoas que relataram boas ações do pai. “Mais de 200 pessoas me mandaram mensagem falando: ‘Ele que arranjou meu primeiro emprego’, ‘ele arranjou minha casa’, ‘ele me estendeu a mão quando eu tava sem conseguir pagar o pão pra comer’, ‘ele me benzeu e me salvou na fé’”, diz a filha.
Leonardo tinha 58 anos e era ex-servidor da Polícia Civil. Ele era conhecido como Leozão. Além dele, a mãe de 86 anos também morreu vítima do envenenamento. Ela, segundo a polícia, era cadeirante e tinha Alzheimer.
Um exame de insanidade mental constatou que ela tinha plena consciência do que estava fazendo quando ofereceu alimentos contaminados às vítimas. O laudo, obtido com exclusividade pela TV Anhanguera, destacou ainda que Amanda “claramente” agiu de forma organizada e planejada para praticar o crime.
“Nosso entendimento é que a periciada (Amanda) era plenamente capaz de se determinar sobre seus atos. (…) Em seus atos, claramente, podemos observar características de planejamento, premeditação e os cuidados para que sua intenção de cometer o ato ilícito não fosse descoberto”, dizem trechos do laudo.
A realização do exame foi um pedido da defesa de Amanda, ao qual a Justiça aceitou no início do mês de abril. A avaliação foi feita pela junta médica do Tribunal de Justiça de Goiás. Além de entrevistar Amanda, os médicos também ouviram a mãe dela, para entender como era o comportamento da advogada desde a infância.
A conclusão é que, a partir do ponto de vista psiquiátrico forense, ela não apresenta qualquer limitação cognitiva, retardo mental, além de também não ter sido identificado qualquer evidência de doença mental.
O resultado do exame será anexado ao processo e Amanda deve continuar respondendo ao processo de duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Médico e farmacêuticos são presos suspeitos de venda ilegal de remédios controlados após morte de estudante de medicina por overdose | Goiás
Lidiane 6 de junho de 2024
Polícia prende suspeitos de venda ilegal de medicamentos controlados em Mineiros
Uma operação da Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (6) um médico, dois farmacêuticos e um funcionário de uma farmácia suspeitos de venda ilegal de medicamentos controlados, em Mineiros, no sudoeste do estado. Segundo a investigação, o caso começou a ser apurado após uma estudante de medicina morrer em outubro de 2023 e ter a causa da morte apontada como suicídio, o que foi negado pelo laudo cadavérico, que apontou overdose de medicamentos. Os suspeitos foram presos por associação criminosa.
O g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem. Um posicionamento foi pedido aos respectivos conselhos profissionais dos presos, mas também não houve retorno.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Thiago Martinho, foram encontradas mensagens no celular da estudante solicitando as medicações para o funcionário de uma farmácia afirmando que não conseguia dormir, mas que tinha planos para o dia seguinte.
“Nas mensagens do celular dela, a estudante falava que não conseguia dormir e pedia para mandar um medicamento ainda mais forte para ela. Ela tinha planos para o outro dia. Ela não tinha a intenção de se matar, ela misturou muitos medicamentos perigosos e acabou ocasionando a morte”, afirmou o delegado.
Ao g1, Martinho detalhou a participação dos envolvidos presos. A investigação apontou que o médico preso assinava as receitas dos medicamentos vendidos de forma ilegal, o que facilitava a venda para os clientes, incluindo a estudante, que não tinha prescrição médica para usá-los.
Os farmacêuticos presos recebiam essas receitas por meio de contato direto com o médico e, com elas, conseguiam fazer a liberação dos medicamentos controlados para a venda. Já o funcionário da farmácia, segundo a investigação, era o responsável por oferecer aos clientes e concluir a venda dos remédios.
“O que a gente apurou hoje, com a quebra do sigilo telefónico deles, é de que de fato eles praticavam a venda reiteradamente de medicamentos controlados”, disse Thiago Martinho.
Assim, as vendas eram vistas como legais pelo órgão responsável por verificar as farmácias, já que existiam as receitas devidamente assinadas e carimbadas por um médico. O delegado ainda informou que remédios como Morfina, Ozempic e Rivotril estavam entre os oferecidos ilegalmente.
Thiago afirmou ainda que, ao ser interrogado após a prisão, o funcionário confessou o crime e detalhou como o médico participavam do esquema criminoso. Os depoimentos do médico e dos farmacêuticos não tinham sido divulgados até a última atualização desta reportagem.
Mandados de busca e apreensão foram também cumpridos nas farmácias onde os suspeitos atuavam. A polícia acredita que os proprietários das farmácias não tinham envolvimento com o esquema criminoso. Ao todo, seis mandados foram cumpridos na operação intitulada Operação Morfina.
Perito preso por corrupção
Segundo o delegado, enquanto comiam, alguns peritos do IML começaram a conversar sobre a morte da estudante e que, durante o assunto, o suspeito informou que mexeu no celular da vítima. Ainda durante a conversa, o perito informou ao delegado que a vítima tinha R$ 6 mil e perguntou se seria errado fazer a transferência do valor para eles.
O delegado contou ao g1 que informou que o ato era ilegal e que o dinheiro deveria ser destinado aos familiares da vítima. Após a conversa, o investigador, juntamente com outro agente policial, foram até o IML e pediram para que o perito mostrasse o celular da vítima e suas contas bancárias, momento em que constaram ter apenas o valor de R$ 1 mil na conta.
O suspeito foi conduzido à delegacia e recebeu voz de prisão na época por corrupção ativa, por oferecer vantagem indevida a um funcionário público, nesse caso, ao delegado. O perito se encontra solto e, segundo Thiago Martinho, o inquérito aguardava a operação feita nesta quinta-feira para seguir com as investigações.
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Ex-presidente do DEM de Anápolis, Cacai Toledo é preso após se tornar réu por morte de empresário | Goiás
Lidiane 3 de junho de 2024
O ex-presidente do DEM (atual União Brasil) de Anápolis, Carlos César Savastano Toledo, conhecido como Cacai Toledo, foi preso pela Polícia Civil de Goiás nesta segunda-feira (3). Cacai se tornou réu pela morte do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante após a Justiça de Goiás aceitar a denúncia do Ministério Público pelo crime de homicídio qualificado.
O g1 não conseguiu localizar a defesa de Cacai para um posicionamento até a última atualização desta reportagem. Segundo a Polícia Civil, empresário Fábio Escobar foi assassinado por vingança após denunciar de desvios de dinheiro na campanha eleitoral de 2018 de Cacai Toledo.
A Polícia Civil não divulgou o local em que ele foi preso e nem as circunstâncias. O que foi informado pela polícia é que a prisão foi feita pela Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), em ação integrada com a Superintendência de Inteligência da Polícia Civil e Inteligência da Secretaria da Segurança Pública de Goiás.
A Polícia Civil (PC) concluiu que o empresário Fábio Escobar foi assassinado no dia 23 de junho de 2021 por vingança após ter denunciado desvios de dinheiro na campanha eleitoral de 2018 do ex-presidente do Democratas, Cacai Toledo.
Cacai foi coordenador da campanha política do Democratas ao governo do estado de 2018, em Anápolis. Com a eleição de Ronaldo Caiado, ele ganhou o cargo de diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). Em 2020, foi preso por suspeita de fraudes em licitações na companhia e perdeu o cargo.
Escobar trabalhou com Cacai durante a campanha de 2018. No ano seguinte, passou a denunciá-lo na internet por supostos desvios de dinheiro. Em um dos vídeos, Escobar mostrava o momento em que devolvia R$ 150 mil, que ele dizia ter recebido de Cacai como suborno para que ele parasse com as denúncias (assista abaixo). Para a investigação, essas desavenças motivaram o assassinato do empresário.
A Polícia Civil (PC) concluiu que o empresário Fábio Escobar foi assassinado no dia 23 de junho de 2021 por vingança após ter denunciado desvios de dinheiro na campanha eleitoral de 2018 do ex-presidente do Democratas, Cacai Toledo.
Cacai foi coordenador da campanha política do Democratas ao governo do estado de 2018, em Anápolis. Com a eleição de Ronaldo Caiado, ele ganhou o cargo de diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). Em 2020, foi preso por suspeita de fraudes em licitações na companhia e perdeu o cargo.
Escobar trabalhou com Cacai durante a campanha de 2018. No ano seguinte, passou a denunciá-lo na internet por supostos desvios de dinheiro. Em um dos vídeos, Escobar mostrava o momento em que devolvia R$ 150 mil, que ele dizia ter recebido de Cacai como suborno para que ele parasse com as denúncias (assista abaixo). Para a investigação, essas desavenças motivaram o assassinato do empresário.
Empresário Fábio Escobar fazia vídeo criticando Cacai Toledo
“O dinheiro de vocês está aqui, ninguém me compra não. Pode colocar pistoleiro, pode colocar o que for. O dinheiro que vocês me mandaram está aqui”, diz ele no vídeo.
O pai de Escobar disse em entrevista à TV Anhanguera que o filho tinha muitas informações sobre supostos desvios de dinheiro. José Escobar diz também que o filho chegou a ser ameaçado por uma pessoa ligada a Cacai.
“Essa não foi a primeira vez que o meu filho foi seguido por PMs disfarçados. Eu sempre alertei que isso ia acabar do jeito que acabou, porque ele estava mexendo com gente muito perigosa e muito endinheirada. A morte do meu filho foi encomendada por políticos, pago por políticos, acobertado por políticos”, disse o pai do empresário.
Segundo a polícia, Cacai junto com Jorge Caiado, que tem prestígios na Secretaria de Segurança Pública (SSP), usou da proximidade com policiais militares para planejar e matar Escobar. Eles aliciado agentes para executarem o assassinato e prometido promoções por “ato de bravura”.
A polícia apurou que, dois dias antes do assassinato do empresário, Welton habilitou uma nova linha em um celular furtado por policiais, fingiu ser um “Fernando” e, por mensagens, tentou fechar negócios com ele. A investigações concluiu que o policial matou o empresário.
Além de Cacai Toledo, três policiais militares foram denunciados pelo MP pela morte de Fábio Escobar. Eles se tornaram réus pelo crime de homicídio qualificado.
A decisão da Justiça foi assinada por três juízes de Anápolis na última segunda-feira (19). O crime aconteceu em junho de 2021, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. O g1 não localizou a defesa dos policiais Glauko Olívio de Oliveira, Thiago Marcelino Machado e Erick Pereira da Silva, que foram indiciados pelo crime.
As investigações da Polícia Civil terminaram em novembro de 2023 e concluíram que Cacai foi o “autor intelectual” do homicídio de Escobar, tendo sido o responsável por organizar o crime. Além dele, os três policiais militares têm ligação direta com a morte do empresário, segundo o inquérito.
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Homem que ameaçava de morte a ex-mulher é preso no RJ — Polícia Rodoviária Federal
Lidiane 31 de maio de 2024
Um homem que ameaçava a ex-mulher foi preso, em uma ação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Civil, após ser expedido o mandado de prisão. A abordagem aconteceu na Linha Vermelha, na Zona Norte do Rio, na manhã de sexta-feira (31).
Na quarta-feira (29), policiais civis receberam informações sobre uma mulher que estava recebendo ameaças do ex-companheiro. Ela estava trabalhando em um jogo de futebol no Maracanã, em um projeto que auxilia mulheres vítimas de violência a serem inseridas no mercado de trabalho, quando comunicou que o homem havia descoberto seu novo endereço, até então em segredo de justiça, e estava naquele momento em frente ao seu imóvel, inclusive tendo enviado fotos e sua localização seguidas de ameaças de morte.
Posteriormente, por descumprimento de medida protetiva, foi expedido um mandado de prisão para o indivíduo. Entretanto, o homem continuou a perseguir a vítima. Após monitoramento, na quinta-feira (30), policiais civis localizaram o foragido, em uma residência em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, mas ele conseguiu fugir pela janela e escapou do cerco.
Por volta das 8h30, após troca de informações entre a PRF e a Polícia Civil, policiais rodoviários federais conseguiram abordar o veículo do fugitivo, na Linha Vermelha, e ele acabou preso.
A ocorrência foi encaminhada para a 39ª DP (Pavuna).
Ex-PM é condenado a 111 anos de prisão por morte de mulher e enteada de 3 anos em Rio Verde | Goiás
Lidiane 29 de maio de 2024
O ex-policial militar Rafael Martins Mendonça foi condenado a 111 anos de prisão pela morte de sua esposa Elaine Barbosa de Sousa e da enteada, de 3 anos, Ágatha Maria Barbosa, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. Além de ser condenado pela morte das duas, ele também foi condenado pela tentativa de homicídio contra outra filha da mulher.
A decisão foi tomada pelo tribunal do juri nesta terça-feira (28). Ao g1, o advogado de defesa de Rafael Martins informou que vai entrar com recurso contra a decisão do tribunal. O PM foi acusado por ter matado a esposa e a enteada em dezembro de 2023.
Dos 111 anos de reclusão ao qual Rafael foi condenado, 36 são pela morte da esposa, 45 anos de reclusão pela morte da enteada Ágatha e mais 30 anos pela tentativa de homicídio da outra filha da esposa, com 5 anos na época. Na decisão, consta que os jurados consideraram que o crime foi cometido por motivo torpe.
Segundo a advogada da família de Elaine, Rafael não faz mais parte da corporação da Polícia Militar e perdeu seus benefícios como policial. O g1 entrou em contato com a Polícia Militar por mensagem, às 10h20, para confirmar se Rafael faz parte da corporação e para um posicionamento sobre o caso, mas sem resposta até a última atualização desta reportagem.
PM é preso suspeito de matar esposa e enteada a tiros em Rio Verde
O crime aconteceu na noite de 14 de dezembro de 2023 e foi descoberto após Rafael Martins Mendonça ligar para um amigo, que também é militar, dizendo que havia feito uma besteira e que iria se matar. Ele foi preso logo depois do crime. A mulher, Elaine Barbosa de Sousa, e sua filha, Ágatha Maria de Sousa, morreram na hora.
A outra filha da vítima de 5 anos foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para uma unidade de saúde. Na época, a investigação da Polícia Civil apontou que Eliane foi morta com 8 tiros e a enteada com 5, sendo um de raspão. A investigação apontou, ainda, que a mulher tentou se defender dos disparos.
Íntegra da nota da defesa do ex-PM
O advogado Lázaro Neves, que patrocina a defesa do réu Rafael Martins Mendonça, esclarece que recebeu com surpresa a decisão judicial proferida no plenário do tribunal do júri, uma vez que foi aplicado na somatória das penas o Concurso Material (Art. 69 do CP) e não a Continuidade Delitiva (Art. 71 do CP), conforme entendimento dos Tribunais Superiores, o que por sua vez elevou a penal no patamar fixado.
Ainda em sede recursal será pedido a anulação do Juri, visto que durante a cessão ocorreu por diversas vezes a quebra da incomunicabilidade dos jurados, o que resulta na nulidade absoluta do julgamento no Tribunal do Júri (Art 564, III, “j” do CPP).
É importante mencionar que a defesa está analisando um provável cometimento de abuso de autoridade, visto que realizaram a transferência do Réu para um presídio comum, logo após o termino da sessão do Juri. É importante mencionar que a transferência somente poderia ser realizada após o trânsito e julgado da condenação conforme decisão proferida ou em caso de existência de ala destinada para presos “ex militares” o que não é o caso. Já foi realizado os pedidos para identificação dos responsáveis e aplicação das medidas judiciais cabíveis.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Irã executa duas mulheres na forca, e ONG vê uso político da pena de morte
Lidiane 19 de maio de 2024
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RECIFE, PE (FOLHAPRESS) – Duas mulheres morreram após serem executadas por enforcamento no Irã neste sábado (18). Outras cinco pessoas também foram enviadas para a forca na ocasião.
A ONG Iran Human Rights, sediada na Noruega, repudiou o acontecimento e disse que vê fins políticos na intensificação do uso da pena de morte pelo regime iraniano. O número de execuções ao longo de 2024 chegou a 223, sendo 50 no mês de maio, segundo dados da entidade.
Um comunicado da ONG diz que Parvin Musavi, 53, mãe de dois filhos, foi enforcada na prisão de Urmia, no noroeste do país, ao lado de cinco homens, todos eles condenados por tráfico de drogas neste sábado. A Iran Human Rights afirmou que Musavi ficou presa durante quatro anos antes de sua execução.
Em Nishapur, no leste do país, uma mulher de 27 anos, identificada como Fatemeh Abdulahi, foi enforcada como punição pelo assassinato de seu marido, que era seu primo.
Essa não é a primeira vez que o regime de Teerã foi alvo de críticas por acusações de violações. Em setembro de 2022, a jovem curda Mahsa Amini entrou em coma e morreu aos 22 anos após ser detida pela polícia em Teerã por supostamente não usar o véu islâmico da forma considerada correta. O caso levou milhares de iranianos às ruas.
No mesmo ano, o conselho da ONU aprovou uma resolução que, entre outros pontos, lamentou as mortes, pediu que o Irã pusesse fim a leis que discriminam as mulheres e criou uma missão de investigação.
O Irã é um dos países que mais recorre à pena de morte ao lado da China e da Arábia Saudita e as execuções acontecem por enforcamento
Duas jornalistas do Irã, Niloufar Hamedi, 31, e Elaheh Mohammadi, 36, são acusadas de atentar contra a segurança nacional na cobertura do caso da morte de Mahsa Amini. As profissionais foram mais uma vez processadas em janeiro, após deixarem a prisão, por aparecem nas redes sociais com os cabelos soltos e sem usar o hijab, o véu islâmico.
Em 2023, pelo menos 22 mulheres foram executadas, o número mais alto da última década, segundo a ONG. O Irã executa a maior quantidade de mulheres do mundo, de acordo com grupos de direitos humanos, que afirmam que muitas são vítimas de casamentos forçados ou abusivos.
Ainda conforme a ONG, outras duas execuções estão no radar do regime iraniano. Um homem pertencente à comunidade judaica do Irã, que diminuiu drasticamente nos últimos anos, mas segue sendo a maior do Oriente Médio fora de Israel, corre o risco de uma execução iminente.
Outro homem, Arvin Ghahremani, 20, foi condenado à morte por homicídio durante uma briga de rua quando tinha 18 anos e sua execução está prevista para segunda-feira (20).
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Marido de biomédica que morreu com suspeita de dengue estava na igreja rezando pela esposa quando soube da morte: ‘Em busca do último milagre’ | Goiás
Lidiane 17 de maio de 2024
A biomédica Nathany Gomes morreu em Goiânia com suspeita de dengue depois de ter hemorragias e passar por cirurgias e tratamentos para tentar conter esses sangramentos. Ao g1, o marido de Nathany, Marcus Pacheco, contou que estava na igreja rezando pela esposa no momento em que soube da morte dela.
“No momento do falecimento eu tava na igreja. Fui em busca do último milagre, mas eu não tinha entendido que o milagre na verdade é a Aurora”, disse Marcus.
Nathany morreu na quarta-feira (15). Com 38 semanas de gravidez, ela tinha passado por um parto de emergência na sexta-feira (10), quando deu à luz à pequena Aurora. A menina nasceu saudável.
Ao g1, A Secretaria de Estado de Saúde (SES) explicou que investiga o caso para saber se a causa foi a dengue. Em nota, a pasta explicou que as mortes “são consideradas suspeitas até passarem pelo Comitê de Investigação de Óbitos por Arboviroses para ser confirmada ou descartada [a morte pela dengue]”.
Ao g1, o marido de Nathany contou que ela teve uma gravidez tranquila até ser diagnosticada com a dengue, que posteriormente fez com que ela tivesse hemorragias e precisasse de cirurgias e tratamentos. Segundo ele, ela descobriu que estava com dengue no dia 7 de maio e que, a partir de então, fez o tratamento conforme indicado pelos médicos, com hidratação oral e tomando soro em postos de saúde.
Ele ainda contou que, na sexta-feira (10), as plaquetas dela caíram e a biomédica precisou ser internada. No dia, devido ao estado de Nathany, ela precisou passar por um parto de emergência, na tentativa de salvar a vida dela e da filha, a pequena Aurora.
Segundo o marido, durante o parto, que foi de risco por causa da dengue, as plaquetas da esposa caíram ainda mais, de modo que foi necessário que ela fosse sedada. Apesar do quadro da mãe, a pequena Aurora nasceu saudável.
O esposo de Nathany explicou que, segundo os médicos, a menina nasceu saudável devido à saúde da mulher durante a gravidez. Ele detalhou que Nathany era disciplinada e praticava exercícios físicos todos os dias.
Marcus disse que, no dia após o nascimento de Aurora, Nathany foi transferida para um outro hospital. Ele explicou que ela começou a ter hemorragia, quadro grave da dengue, e precisou passar por uma cirurgia para retirada do útero para conter esse sangramento. Mesmo após a cirurgia, as hemorragias permaneceram.
O marido de Nathany explicou que ela passou por hemoiálise, inclusive uma no Dia das Mães, e outras duas cirurgias para tentar parar o sangramento.
“Nessa hemodiálise, ela pediu para chamar todos os parentes, porque tinha risco de falecimento por parada cardíaca. Ela sobreviveu e melhorou. Ela ainda aguentou passar por outra cirurgia”, explicou Marcus.
“A primeira cirurgia foi para estancar o sangue e retirar o útero. A segunda e a terceira foi para cessar o sangramento pela dengue hemorrágica”, resumiu o marido.
Apesar de todos os esforços dos médicos e de Nathany, ela não resistiu e morreu na quarta-feira (15). Ao g1, Marcus contou que, quando a esposa morreu, ele estava em um culto rezando pela esposa.
“Ela resistiu à cirurgia, mas passando pouco tempo depois ela faleceu”, detalhou Marcus.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Deputados federais por Goiás lamentaram a morte da colega da Câmara, Amália Barros (PL-MT). Internada desde 1º de maio para fazer uma cirurgia para a retirada de um nódulo no pâncreas, ela faleceu neste domingo (12).
Gustavo Gayer (PL) escreveu em seu Instagram: “Não consigo acreditar que a nossa Amália se foi. É muita tristeza. Que Deus a receba de braços abertos e conforte sua família.” O deputado Ismael Alexandrino (PL), por sua vez, disse que perdeu uma colega. “Ela deixa como legado a luta pelos direitos das pessoas com deficiência visual. Que Deus conforte sua família e, em sua infinita bondade, a receba.”
Em longa publicação no Instagram, Professor Alcides disse que recebeu com tristeza a “notícia do falecimento da estimada deputada federal pelo estado do Mato Grosso e Vice-Presidente do PL Mulher Nacional, Amália Barros”. Segundo ele, a colega era uma “líder dedicada, comprometida com as causas que defendia e incansável na luta pelos direitos das pessoas com deficiência”.
Presidente do PL em Goiás, o senador Wilder Morais também se manifestou. “Com imenso pesar que Ana e eu recebemos a notícia do falecimento de Amália Barros, deputada e vice-presidente nacional do PL Mulher, cuja dedicação incansável e amor ao próximo sempre foram inspirações para todos nós”, escreveu.
Cirurgia
O procedimento cirúrgico ocorreu no dia 2, com a retirada do nódulo. Amália, todavia, precisou de uma segunda cirurgia conhecida como “reabordagem cirúrgica”. Após esta operação, ele foi internada na UTI em estado grave e passaria, conforme informaram familiares na noite de sábado (11), por uma terceira cirurgia.
Ela era jornalista, tinha 39 anos e estava em primeiro mandato. Amália deverá ser enterrada na segunda (13), em Mogi Mirim (SP), cidade natal dela.
Vale citar, a deputada perdeu a visão do olho esquerdo aos 20 anos, após uma infecção por toxoplasmose. Ela chegou a passar por 15 cirurgias, mas em 2016 precisou remover o olho e passou a usar um globo ocular.
O ex-deputado federal Nelson Barbudo, primeiro suplente do PL em Mato Grosso, vai assumir o mandato na Câmara.
Cantor Marrone lamenta morte de empresária após cirurgia plástica: ‘Adorava ela demais’ | Goiás
Lidiane 9 de maio de 2024
Cantor Marrone lamenta morte de empresária após cirurgia plástica
“Que Deus abençoe e dê muita força para a família da Fábia. Ela era muito amiga minha e eu adorava ela demais, meus sentimentos”, disse o sertanejo.
A empresária realizou duas cirurgias plásticas na última sexta-feira (3). Segundo a família, Fábia recebeu alta no domingo (5), mas voltou ao hospital na terça-feira (7) com dores abdominais. Ela morreu no mesmo dia por um tromboembolismo pulmonar após ser levada pela família para outro hospital.
Os familiares de Fábia denunciam negligência médica e falta de socorro devido ao atendimento de terça-feira, no Hospital Unique, onde as cirurgias plásticas também foram feitas na sexta-feira. Segundo eles, o hospital não tem aparelho para fazer tomografia e uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Ao g1, o médico que realizou a cirurgia plástica em Fábia lamentou a morte da empresária e disse que os procedimentos foram realizadas sem intercorrências e queixas da paciente. Além disso, afirmou que prestou toda a assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas.
Em nota, o hospital nega que houve negligência por parte da equipe médica, disse que informou a família sobre o quadro de saúde da paciente e que vai colaborar com a investigação (leia nota na íntegra ao final da reportagem).
Íntegra da nota do médico
Primeiramente, quero manifestar meus pêsames pela morte da Sra. Fábia Portilho e minha solidariedade aos familiares e amigos neste momento difícil.
Diante das indagações da imprensa, esclareço que realizei dois procedimentos cirúrgicos na Sra. Fábia, no último sábado (4), que transcorreram sem intercorrências. A paciente não manifestou queixas em sua consulta de retorno pós-operatório, e sua recuperação estava ocorrendo dentro do esperado.
Na terça-feira, no entanto, a paciente compareceu ao Hospital, apresentando queixas que passaram a ser imediatamente investigadas. Porém, apesar do quadro de instabilidade apresentado, a família optou pela transferência para outro hospital.
Ressalto que, em nenhum momento, deixei de prestar assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas recomendadas pelo Conselho Regional de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Informações detalhadas sobre o prontuário da paciente não podem ser compartilhadas publicamente, devido ao sigilo médico e à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, mas estou à disposição da família para todos os esclarecimentos.
Prezar pela saúde e recuperação dos meus pacientes é prioridade absoluta em minha atuação médica, e o falecimento da Sra. Fábia me entristece profundamente.
Íntegra da nota do hospital
Em resposta às solicitações de esclarecimento por parte da imprensa, a respeito da cirurgia realizada na Sra. Fábia Portilho, o Hospital Unique, inicialmente, expressa seu profundo pesar pelo falecimento da paciente.
A instituição reconhece a gravidade da situação e está empenhada em fornecer todas as informações necessárias para esclarecer os fatos. No entanto, ressalta que ainda é cedo para tirar conclusões definitivas, pois as investigações sobre as circunstâncias do ocorrido estão em andamento e aguardam laudos técnicos e periciais.
O Hospital Unique, representado por seu advogado, reitera seu compromisso com a transparência e a ética, esclarecendo que todas as medidas de segurança e protocolos médicos foram seguidos rigorosamente. Além disso, reforça que não houve qualquer negligência por parte da equipe médica e que o hospital possui toda a estrutura necessária para atender casos complexos.
O hospital orientou os parentes a não realizarem a transferência para outra unidade devido à condição instável da paciente. No entanto, os familiares decidiram pela transferência, argumentando que havia um médico da família trabalhando em outra instituição. Para isso, contrataram serviços de ambulância, embora fossem dispensáveis. O Hospital Unique, em sua recomendação médica, na prudência peculiar, avaliou os riscos envolvidos e aconselhou contra a transferência até a estabilização da paciente. A condição crítica foi comunicada aos parentes, explicando os riscos envolvidos e a necessidade de aguardar a estabilização da paciente para a realização de um exame de tomografia. Mesmo assim, os parentes decidiram prosseguir com a transferência, assumindo total responsabilidade pela decisão.
O atendimento prestado pela instituição incluiu todos os esforços possíveis, como a realização de diversos exames, infusão de sangue e outras intervenções, visando a melhora do quadro clínico da paciente.
O hospital irá colaborar integralmente com as autoridades competentes para apurar as circunstâncias do ocorrido. O Hospital Unique reforça que a segurança e o bem-estar de seus pacientes são prioridades absolutas e que continuará trabalhando incessantemente para assegurar os mais altos padrões de atendimento médico.
A instituição está à disposição para prestar todo o apoio necessário à família e para fornecer quaisquer informações adicionais que se façam necessárias.
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Empresária morre após fazer cirurgia plástica em Goiânia
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Operação que investiga morte de mulher após viagem com marido cumpre mandados em Goiás, SP e MT
Lidiane 2 de maio de 2024
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2 de Maio de 2024
Operação que investiga morte de mulher após viagem com marido cumpre mandados em Goiás, SP e MT
Doze mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás; Paranaiguara, no sul do estado; Presidente Prudente, em São Paulo, e em Cuiabá, no Mato Grosso, relacionados a investigação do feminicídio de Fábia Cristina Santos, pedagoga que estava desaparecida desde março depois de viajar com o marido para a missa de sétimo dia do pai. Ela foi encontrada morta junto com o carro dela, em uma região de mata entre Goianira e Trindade, no dia 22 de abril. O principal suspeito do crime, que também se encontra foragido, é o marido da vítima.
Por Laylla Alves



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