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5 de fevereiro de 2025
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  • 04:42 Google lucra US$ 30,972 bi no 4º tri de 2024 e cresce 31%
  • 00:56 CCJ vai analisar medida de José Machado que dispõe sobre a doação do excedente da merenda escolar
  • 21:10 Câmara de Goiânia abre ano legislativo com presença de Mabel
  • 17:23 Defesa de Robinho recorre de decisão que o manteve preso


A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás confirmou a primeira morte por dengue registrada no estado em 2025. A vítima era moradora de Heitoraí, na região central de Goiás. Seis outras mortes estão sob investigação: quatro em Goiânia, uma em Mozarlândia e outra em São Simão. Atualmente, o estado tem 1.905 casos confirmados da doença.

Atualmente, 14 municípios goianos enfrentam situação de emergência devido ao aumento expressivo de casos de dengue. No último ano, Goiás passou por uma epidemia da doença, com 321 mil casos confirmados e 429 mortes.

Um alerta especial foi emitido após a confirmação de casos de dengue tipo 3 em três cidades goianas: Anápolis, Goiatuba e Rio Verde. Segundo o infectologista Marcelo Daher, a reintrodução deste sorotipo, que não circulava no Brasil há 17 anos, representa um grande risco.

Daher destacou ainda que o novo cenário é preocupante, especialmente porque pessoas que já contraíram os tipos 1 ou 2 da dengue podem ser infectadas novamente pelo tipo 3, o que amplia o número potencial de casos. Ele relembrou a epidemia de dengue tipo 2 do ano passado, considerada a maior do mundo, para ressaltar o impacto que o vírus pode ter.

Os sintomas da dengue tipo 3 são semelhantes aos das demais variações do vírus, incluindo febre alta (acima de 38,5°C), dor de cabeça, principalmente atrás dos olhos, dores musculares e articulares, manchas vermelhas na pele, náuseas, vômitos, mal-estar e falta de apetite.

O especialista enfatizou a relevância da vacinação, que protege contra os quatro sorotipos da dengue. A vacina está disponível tanto na rede pública quanto na privada, mas a adesão ainda é baixa. Em Rio Verde, apenas 24% das pessoas elegíveis buscaram a primeira dose nos postos de saúde. O público-alvo definido pelo Ministério da Saúde são crianças de 10 a 14 anos.

A subsecretária de Vigilância da Saúde, Flúvia Amorim, explicou que as ações de controle continuarão a ser intensificadas, com foco na redução de criadouros do mosquito, no incentivo à hidratação precoce e na orientação da população para evitar a automedicação e buscar atendimento médico ao apresentar sintomas.

Além disso, a Secretaria de Saúde de Goiás anunciou um reforço no monitoramento dos casos e nas ações de controle realizadas pelos municípios, capacitando servidores e oferecendo suporte às prefeituras. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros também estão envolvidos nas iniciativas.

Para 2025, o governo estadual pretende adotar a borrifação domiciliar, uma estratégia que utiliza inseticidas aplicados nas paredes de casas em áreas de grande aglomeração. Esse método oferece proteção prolongada contra o mosquito transmissor.

Autor Agatha Castro


Três homens foram presos em Formosa, Entorno de Brasília, suspeitos de matar o fazendeiro Luiz Carlos de Lima, após invadir sua fazenda, se passar por policiais. Na ocasião, eles ainda teriam mantido 10 pessoas como reféns. O crime ocorreu em agosto de 2024, mas os investigados foram detidos na última sexta-feira (24/1) pela Operação Isca, realizada pela Polícia Civil de Formosa e Planaltina de Goiás, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O delegado responsável pelo caso, Danilo Meneses, explicou que os suspeitos invadiram a fazenda se passando por policiais ao usar trajes operacionais e portar armas de fogo. Eles renderam 10 pessoas e as mantiveram reféns por cerca de seis horas. A vítima, Luiz Carlos, chegou ao local e foi agredida antes de ser morta pelos criminosos.

Após o homicídio, os homens fugiram em um carro Volkswagen Gol de cor branca. Durante a operação, a polícia apreendeu munições de calibre .380, um rifle calibre .22LR e o veículo utilizado na fuga.

O nome da operação se refere à forma como os investigados teriam atraído o dono da fazenda. Um dos funcionários foi obrigado a cortar a correia de uma caminhonete e pedir uma nova para Luiz Carlos, que foi morto no local.

Um quarto suspeito, identificado como Jorge Luis Pereira Silva, está foragido e é procurado pela polícia. Sua imagem foi divulgada, pois ele é considerado de interesse público para o cumprimento do mandado de prisão.

Danilo Meneses informa que as investigações devem continuar para identificar outros envolvidos e apurar a existência de mandantes da ação criminosa.

4 suspeitos de assassinato são presos em Goiânia

Na madrugada de sexta-feira (24/1), dois homens foram mortos a tiros à queima-roupa em frente a uma tabacaria no Bairro Vera Cruz, em Goiânia. Quatro suspeitos de estarem envolvidos no crime foram presos pela Polícia Militar na tarde do mesmo dia, por volta das 12h, no Bairro Vera Cruz.

O homicídio ocorreu por volta das 2h30. Uma câmera de segurança da região registrou a execução de uma das vítimas, que foi abordada e assassinada por um dos suspeitos. Segundo a PM, durante o confronto, dois homens dispararam contra as vítimas, com um atirando em cada uma delas, enquanto o terceiro suspeito dirigia o carro usado na fuga.

De acordo com o tenente César Chicaroli, das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), a motivação do crime foi uma ameaça feita pelas vítimas ao mandante da execução, que ocorreu durante uma discussão na tabacaria.

“Conseguimos identificar e prender tanto o mandante do crime, quanto os executores”, afirmou Chicaroli.

A PM informou que um dos mortos e um dos executores já tinham passagens pela polícia. Além das prisões, a Rotam apreendeu o carro utilizado pelos criminosos e duas armas de fogo que foram usadas na execução. Os presos foram levados para a Central de Flagrantes.

Operação prende 2 homens por torturar suposto autor de roubo

Dois homens foram presos em flagrante em Abadia de Goiânia, suspeitos de torturar um suposto suspeito de roubar materiais de construção em uma ferragista. A operação intitulada Tolerância Talião ocorreu na manhã desta quinta-feira (23/1) pela Polícia Civil de Goiás.

O caso teve início no dia 20 de janeiro de 2025, quando ocorreram furtos de ferramentas de construção. Três homens, proprietários dos objetos furtados, ouviram boatos de que o autor do crime seria um homem de 32 anos. Em resposta a essa suspeita, na madrugada de 23 de janeiro, o trio invadiu a casa do suspeito onde teriam cometido o crime.

Durante a invasão, a vítima foi torturada pelos agressores. Eles usaram fios de cobre, pedaços de madeira, socos, esganaduras e chutes para tentar forçar uma confissão sobre o furto das ferramentas. O objetivo era que o homem entregasse as ferramentas roubadas, mas, apesar das agressões, a vítima não admitiu ter cometido o crime.

A tortura aconteceu por cerca de 20 minutos, sendo interrompida apenas quando vizinhos ameaçaram chamar a polícia. Após a agressão, a vítima foi deixada com diversos ferimentos e cortes e, ao amanhecer, se dirigiu até uma unidade de saúde em Abadia de Goiás para receber atendimento médico.

Dois dos suspeitos foram identificados, um homem de 27 anos e outro de 33. Eles foram presos nesta operação rápida e autuados em flagrante pelos crimes de tortura.

Autor Agatha Castro


Macron, Trudeau e rei Charles 3º prestaram homenagens ao ex-presidente dos EUA; Carter estava em cuidados paliativos desde 2023

Líderes mundiais comentaram neste domingo (29.dez.2024) a morte do 39º presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, aos 100 anos. Desde fevereiro de 2023, o democrata estava sob cuidados paliativos em casa.

No X (ex-Twitter), o presidente da França, Emmanuel Macron (Renascimento, centro), chamou o democrata de um “firme defensor dos direitos dos mais vulneráveis”.

O rei Charles 3º, da família real britânica, também lamentou a morte do ex-chefe do Executivo. “Foi com grande tristeza que tomei conhecimento da morte do ex-presidente Carter. Ele foi um servidor público comprometido e dedicou sua vida à promoção da paz e dos direitos humanos. […] Meus pensamentos estão com a família do presidente Carter e com os norte-americanos neste momento”, escreveu.

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris (democrata), afirmou que o “mundo é um lugar melhor por causa do Presidente Carter”.

“Tive o privilégio de conhecer o Presidente Carter por muitos anos. Sempre lembrarei de sua bondade, sabedoria e imensa graça. Sua vida e legado continuam a me inspirar — e inspirarão gerações futuras”, escreveu.

O democrata era o presidente vivo mais velho da história dos EUA depois da morte de George H.W. Bush, aos 94 anos, em 2018. Carter governou o país de 1977 a 1981.

Jimmy Carter enfrentava problemas de saúde. Em 18 de fevereiro de 2023, ele decidiu não receber mais intervenção médica e começou a ter cuidados paliativos em casa por causa de um melanoma (câncer de pele) que se espalhou para o fígado e o cérebro.

Antes, Carter venceu um câncer cerebral em 2015, mas teve problemas de saúde em 2019 e passou por uma cirurgia para remover a pressão em seu cérebro.

Leia outras reações: 

  • Keir Starmer (primeiro-ministro do Reino Unido): “Sua presidência será lembrada pelos históricos Acordos de Camp David entre Israel e Egito, e foi essa dedicação vitalícia à paz que lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz. Motivado por sua forte fé e valores, o Presidente Carter redefiniu o papel de ex-presidente com um compromisso notável com a justiça social e os direitos humanos, tanto em casa quanto no exterior”;

  • Justin Trudeau (primeiro-ministro do Canadá): “O legado de Jimmy Carter é de compaixão, gentileza, empatia e trabalho duro. Ele serviu aos outros tanto em casa quanto ao redor do mundo durante toda a sua vida — e ele amava fazer isso. Ele sempre foi atencioso e generoso com seus conselhos para mim”;

  • Nancy Pelosi (ex-presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos): “Hoje, nossa nação e nosso mundo perderam um líder que personificava dignidade e decência, graça e bondade. Paul e eu nos unimos em luto pela perda do presidente Jimmy Carter e em agradecimento por sua vida, que foi santa em sua devoção ao serviço público e à paz”.



Autor Poder360 ·


Um casal foi preso, suspeito de encomendar o assassinato de um homem para que a mulher, filha única da vítima, pudesse ter acesso a herança avaliada em R$ 3 milhões. O crime ocorreu em 1º de abril deste ano, na zona rural de Campinorte, no norte do estado. Os dois foram detidos na última sexta-feira (20/12), no município de Campos Verdes.

De acordo com o delegado Peterson Amin, responsável pelo caso, os investigados teriam contratado Luiz Henrique da Silva de Lima Mendonça, prometendo o pagamento de R$ 20 mil para executar o crime. Luiz Henrique, por sua vez, teria contratado outras duas pessoas para realizar a emboscada. A vítima foi abordada enquanto pilotava uma motocicleta na zona rural de Campinorte e assassinada com dois tiros de arma de fogo.

“Eles foram presos pela prática de homicídio duplamente qualificado, pela prática e mediante promessa de pagamento”, afirma o delegado.

A herança incluía 20 alqueires de terra, 110 cabeças de gado, quatro imóveis em Campinorte e uma quantia em dinheiro depositada em conta bancária. Segundo a Polícia Civil, a filha era a única herdeira do patrimônio.

As investigações mostraram que, cerca de três meses após a morte do pai, a mulher tentou movimentar o dinheiro da conta bancária e chegou a vender parte das cabeças de gado. Durante o interrogatório, ela afirmou à polícia que foi o marido quem organizou o assassinato, mas que não o denunciou por medo.

O casal foi localizado e preso preventivamente em Campos Verdes, também no norte de Goiás, após representação da prisão deferida pelo Poder Judiciário. Luiz Henrique da Silva de Lima Mendonça, apontado como o executor do crime, ainda está foragido.

Autor Agatha Castro


O Ministério Público de Goiás (MP-GO) denunciou quatro policiais militares pela morte do adolescente João Vitor Mateus de Oliveira, de 14 anos, desaparecido desde 2018, em Goiânia. A investigação aponta indícios de que o adolescente foi morto durante uma ação policial que resultou na execução de outros três jovens dentro de uma residência no Setor Forteville. O corpo de João Vitor nunca foi encontrado, mas a família acredita que os policiais se desfizeram dele.

De acordo com o inquérito, a operação ocorreu na noite de 23 de abril de 2018, após uma denúncia anônima informar que uma caminhonete roubada estaria escondida na casa de Matheus Henrique de Barros Melo, de 19 anos. Policiais do Batalhão de Choque teriam entrado no local e afirmam ter sido recebidos a tiros por Matheus e pelos jovens Marley Ferreira Nunes, de 17, e Divino Gustavo de Oliveira, de 19.

Na versão policial, a troca de tiros levou à morte dos três rapazes. No entanto, a perícia encontrou evidências de que o local do crime não foi preservado. Relatos de testemunhas indicam que a residência foi lavada antes da chegada da perícia. Além disso, dois colchões teriam desaparecido, e armas supostamente usadas pelos jovens teriam sido movidas.

Os policiais negam que João Vitor estivesse na casa. Já a mãe do adolescente afirma que o menino estava no local. Ele era primo de Divino Gustavo, um dos jovens mortos na ação, e costumava usar seu celular para acessar as redes sociais, já que não tinha dinheiro para comprar um para si.

Testemunhas afirmaram ter visto a viatura policial estacionada parcialmente dentro da residência. Três pessoas relataram ouvir sons de dentro do veículo, como gemidos e barulhos de chutes, o que, conforme a denúncia, reforça a hipótese de que João Vitor foi colocado no porta-malas e retirado do local.

Os agentes envolvidos no inquérito são Fabrício Francisco da Costa, de 42 anos, Thiago Antonio de Almeida, de 37, Éder de Sousa Bernardes, de 40, e Cledson Valadares Silva Barbosa, de 33. A Polícia Militar informou que o caso está sob análise do Poder Judiciário e reafirmou seu compromisso com a transparência e a legalidade.

Autor Agatha Castro


Filha adolescente de vereador morre após bater carro do pai contra árvore

“Minha filha, como a gente se dava bem, como você sempre encantava todos ao seu redor… Uma parte da minha vida se foi, que Deus possa me dar força nesse momento”, publicou Simão Mota.

O acidente aconteceu na madrugada de sábado (20). Ao g1, a Polícia Civil explicou que vai avaliar a necessidade da abertura de um inquérito policial para investigar o caso. A reportagem entrou em contato com o vereador por mensagem na manhã desta segunda-feira (22) para saber informações sobre a menina estar dirigindo o carro dele, mas não obteve retorno até a última atualização deste texto.

Filha do vereador Simão Mota, Mariane Branquinho, morre após sofrer acidente de carro em Santa Helena de Goiás — Foto: Reprodução/PM e Reprodução/Simão Mota/Redes Sociais

Adolescente Mariane Branquinho e o pai, vereador Simão Mota, em Santa Helena de Goiás — Foto: Reprodução/Simão Mota/Redes Sociais

Imagens mostram que, após bater contra a árvore, o carro ficou com a frente completamente destruída. Ao relatar o acidente, a Polícia Militar explicou que a menina conduzia o carro em alta velocidade e que bateu contra a árvore depois de perder o controle do veículo.

Após o acidente, a menina chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu no local. A adolescente foi sepultada no domingo (21), no cemitério Jardim da Saudade, localizado em Santa Helena de Goiás. O carro foi guinchado e a jovem de 21 anos, que estava com Mariane, foi levada ferida a um hospital da cidade.

Ao g1, o Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás (Herso) explicou que a jovem está estável e em acompanhamento de pós-operatório da equipe de ortopedia.

Mariane Branquinho morreu após bater carro contra árvore, em Santa Helena de Goiás — Foto: Reprodução/PM e Reprodução/Simão Mota/Redes Sociais

Filha de vereador bate com carro de pai contra árvore, em Santa Helena de Goiás — Foto: Reprodução/PM

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Mirage Circus estreia em Goiânia com roda-gigante de 40 metros

O Mirage Circus está em Goiânia e promove espetáculos com uma diversidade de atrações, como mágica, trapézios e até o famoso globo da morte. Além das performances, o circo conta ainda com uma roda-gigante de 40 metros, carrossel, telão de LED e muito mais.

Os espetáculos são apresentados no Arena Flamboyant, em frente ao Flamboyant Shopping, às 20h30. Os ingressos podem ser comprados pela internet.

De acordo com a organização, o Mirage Circus trouxe a Goiânia mais de 1.200 toneladas de equipamentos. Entre as atrações da nova turnê estão as apresentações de motocross freestyle, com saltos de 20 metros de altura, e a Mirage SKY Wheel, a maior roda-gigante itinerante do Brasil. Além disso, os espetáculos trazem: artistas nacionais e internacionais, apresentações de malabarismo, trapézios duplos e os tradicionais palhaços.

Mirage SKY Wheel, roda-gigante itinerante de 40 metros do Mirage Circus – Goiânia, 2024 — Foto: Thauany Melo/g1

O ator e anfitrião do circo, Marcos Frota, afirmou que a tecnologia é o que torna as atrações, inspiradas nos shows dos cassinos de Las Vegas, ainda mais surpreendentes. “A gente tem muita tecnologia. Mas a tecnologia só faz sentido, só tem propósito, quando ela serve ao talento do artista circense. Então tudo que você vai ver de efeitos especiais, de tecnologia, foi pensado para que o artista do circo brinque. O ritmo é mais ágil, o figurino é constantemente pensado para o espetáculo, a cenografia, o telão de LED”, disse o ator.

Mirage Circus em Goiânia

Quando: a partir de 13 de junho – até o momento não há previsão para encerramento
Onde: em frente ao Flamboyant Shopping, no Arena Flamboyant
Ingressos: Valores variados – à venda pela internet

Mirage Circus em Goiânia – 2024 — Foto: Thauany Melo/g1

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Denis Albino Barbosa, conhecido como Denis Gigante, morreu em um acidente na GO-430, em Formosa, Goiás — Foto: Redes Sociais/Corpo de Bombeiros

Denis Albino Barbosa, conhecido como Denis Gigante, morreu em um acidente na GO-430, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Uma mulher e uma criança, de 6 anos, que também estavam no carro, ficaram feridas.

Veja o que se sabe sobre o acidente:

  1. Quem é o Denis?
  2. Quem são as outras vítimas?
  3. O acidente e a morte de Denis

Denis Albino Barbosa era conhecido como gigante por ter 2,30 metros de altura — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em entrevista ao Auto Esporte, em 2020, Denis contou que tentou tirar a habilitação para dirigir inúmeras vezes, mas foi barrado em praticamente todas, porque não existiam carros que o suportassem para as provas.

Por necessidade, ele sempre dirigiu e teve diversos carros, mesmo sem habilitação. No local do acidente, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de Denis foi encontrada, o que comprova que ele conseguiu tirar a carteira.

2. Quem são as outras vítimas?

Segundo os Bombeiros, as outras vítimas do acidente são uma mulher, de 47 anos, e uma menina. O g1 questionou a relação ou o parentesco delas com o Denis, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Os bombeiros afirmaram ainda que a mulher teve escoriações e a menina teve um corte na boca. O hospital para onde elas foram levadas não foi divulgado e, por isso, não foi possível checar o estado de saúde das vítimas.

3. O acidente e a morte de Denis

Capotamento na GO-430, na zona rural de Formosa — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

A causa do acidente ou o motivo que levou Denis a perder o controle da direção ainda não foram descobertos. Os bombeiros afirmaram que, aparentemente, não houve o envolvimento de outro carro, mas foi feita uma perícia no local.

Segundo o Corpo de Bombeiros, Denis teve um traumatismo craniano grave, foi reanimado pelos médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) várias vezes, mas não resistiu. Ele morreu a caminho do hospital.

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‘Denis Gigante’ morre após acidente em Goiás

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Grazielly da Silva Barbosa e a clínica em que ela atuava, em Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Grazielly da Silva Barbosa, presa após a influenciadora Aline Ferreira fazer um procedimento estético com ela e morrer, está presa na Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia. De acordo com o advogado da mulher, Thiago Hauscar, ela está em estado de choque e “jamais quis esse resultado”.

“Ela está em estado de choque, não para de chorar, jamais quis esse resultado, essa fatalidade que aconteceu. Inclusive, ela conhece a senhora Aline desde 2021”, disse o advogado de Grazielly .

O advogado Thiago Hauscar afirmou que a defesa de Grazielly Barbosa estuda o processo para decidir os próximos passos em relação aos pedidos de oitivas. Além disso, o advogado expressou solidariedade à família de Aline.

Grazielly Barbosa foi presa pela Policia Civil na quarta-feira (3), na clínica dela em Goiânia. Na quinta-feira (4), a Justiça homologou o flagrante e decretou a prisão preventiva dela. A mulher é investigada pelos crimes de lesão corporal seguida de morte, exercício ilegal da medicina, execução de serviço de alta periculosidade e crime contra a relação de consumo (ao induzir os consumidores ao erro).

Segundo a Polícia Civil, a influenciadora pagou R$ 3 mil para realizar o procedimento com Grazielly. A polícia informou que, ao todo, deveriam ter sido realizadas três sessões de aplicação do polimetilmetacrilato (PMMA), mas Aline morreu após a primeira sessão.

A delegada Debora Melo informou que a dona da clínica se apresentava como biomédica. No entanto, a mulher nunca cursou Biomedicina e não apresentou nenhum diploma de curso superior.

Segundo a polícia, Grazielly informou ter feito cursos livres na área da estética e cursado três semestres de medicina no Paraguai. No entanto, nenhum certificado, diploma ou forma de comprovação foram apresentados.

Em relação à clínica, a Vigilância Sanitária identificou que o local não possuía alvará sanitário nem profissional com habilitação técnica responsável. Além disso, a delegada contou que não foram encontrados prontuários de pacientes atendidos pela clínica no local.

“Lá não tinha prontuário de paciente nenhum. A pessoa pagava, fazia o procedimento e ia embora. Não eram requisitados exames prévios e não tinha contrato de prestação de serviço formalizando a relação entre o prestador e o consumidor”, explicou Débora Melo.

Clínica Ame-se, localizada em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

À Polícia Civil, o marido de Aline contou que a influenciadora morreu em 2 de julho, em um hospital particular de Brasília, onde estava internada desde 29 de junho. O procedimento foi realizado em 23 de junho, quase uma semana antes, na clínica de estética de Grazielly em Goiânia.

O marido da influenciadora afirmou que a cirurgia foi rápida e que eles retornaram para Brasília no mesmo dia, com Aline aparentando estar bem. No entanto, no dia seguinte, ela começou a ter febre.

Ele detalhou ter entrado em contato com a clínica, que justificou que a reação “era normal” e que Aline “deveria tomar um remédio para febre”. Mesmo medicada, a influenciadora continuou com febre, e na quarta-feira (26), começou a sentir dores na barriga.

Segundo o marido, na quinta-feira (27), Aline piorou e desmaiou. Ele a levou ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde ficou por um dia. Depois, Aline foi transferida para um hospital particular da Asa Sul, onde morreu.

Dona de clínica de estética é presa após morte de influencer

Segundo apurado pelo g1 DF, no procedimento ao qual Aline foi submetida, foi aplicado 30ml de PMMA em cada glúteo. PMMA é a sigla para polimetilmetacrilato, uma substância plástica com diversas aplicações na área da saúde e em outros setores produtivos.

Atualmente, o PMMA tem sido utilizado para preenchimentos em tratamentos estéticos faciais e corporais, especialmente para aumentar os glúteos. A composição do PMMA pode provocar reações inflamatórias que, por sua vez, podem resultar em deformidades e necrose nos tecidos onde a substância foi aplicada.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) classifica o PMMA como de risco máximo e, por isso, recomenda que seja administrado apenas por profissionais médicos capacitados. Além disso, de acordo com a Anvisa, o produto possui uma aplicação muito específica, que é a correção de pequenas deformidades corporais após tratamentos como AIDS ou poliomielite.

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Grazielly da Silva Barbosa e a receita dada por clínica em que ela atuava, em Goiânia — Foto: Reprodução/Globo

Grazielly da Silva Barbosa, presa após influenciadora fazer um procedimento com ela e morrer, escreveu nomes de medicamentos de forma errada e fez prescrições incorretas, segundo a médica Eny Aires – veja receita acima. A profissional denunciou Grazielly após descobrir que a clínica usou indevidamente o número de registro e nome dela no carimbo usado na receita dada à influenciadora.

Aline Ferreira pagou R$ 3 mil para realizar o procedimento com Grazielly da Silva Barbosa em Goiânia. A mulher, que é dona de uma clínica, foi presa suspeita de lesão corporal seguida de morte, exercício ilegal da medicina, execução de serviço de alta periculosidade e crime contra a relação de consumo.

Veja como nomes de remédios estavam escritos e a grafia correta:

  • Amoxilina (incorreto) – Amoxicilina (correto)
  • Xarelton (incorreto) – Xarelto (correto)
  • Nebacetim (incorreto) – Nebacetin (correto)

O advogado Thiago Hauscar afirmou que a defesa de Grazielly Barbosa estuda o processo para decidir os próximos passos em relação aos pedidos de oitivas. Além disso, o advogado expressou solidariedade à família de Aline.

Grazielly Barbosa foi presa pela Policia Civil na quarta-feira (3). Na quinta-feira (4), a Justiça homologou o flagrante e decretou a prisão preventiva dela. A polícia informou que, ao todo, deveriam ter sido realizadas três sessões de aplicação do polimetilmetacrilato (PMMA), mas Aline morreu após a primeira sessão.

Eny Aires reforçou que não conhecia a vítima ou a suspeita do crime e que a dona da clínica alterou os dados do nome e número do registro. A médica registrou um boletim de ocorrência na sexta-feira (5) por falsificação de documento particular – veja abaixo carimbo da médica e receita dada por dona da clínica.

Carimbo foi mostrado pela médica Eny Aieres para mostrar os dados corretos. Receita com os dados de Eny Aires foram usados por clínica de Grazielly da Silva Barbosa, presa após a morte da influencer; — Foto: Reprodução/Globo

“Os remédios estavam prescritos de forma errada. Não tem um mínimo de princípio. Primeiro que não se escreve com caneta vermelha. Tudo [estava] horrível, toda a prescrição dela estava errada. Era para matar mesmo, porque não tem nenhum princípio da medicina”, disse a médica.

Além dos nomes de remédios escritos errados e o uso de canetas vermelhas, a médica também disse que as prescrições estão incorretas. “Toragesic não está com a indicação de miligramas. Amoxicilina seria de 500 mg de 8 em 8 horas e não é um bom antibiótico para esse tipo de procedimento. Nenhum bom médico prescreveria essa medicação para isso, eu imagino”, explicou a profissional.

A delegada Debora Melo informou que a dona da clínica se apresentava como biomédica. No entanto, a mulher nunca cursou Biomedicina e não apresentou nenhum diploma de curso superior.

Segundo a polícia, Grazielly informou ter feito cursos livres na área da estética e cursado três semestres de medicina no Paraguai. No entanto, nenhum certificado, diploma ou forma de comprovação foram apresentados.

Em relação à clínica, a Vigilância Sanitária identificou que o local não possuía alvará sanitário nem profissional com habilitação técnica responsável. Além disso, a delegada contou que não foram encontrados prontuários de pacientes atendidos pela clínica no local.

“Lá não tinha prontuário de paciente nenhum. A pessoa pagava, fazia o procedimento e ia embora. Não eram requisitados exames prévios e não tinha contrato de prestação de serviço formalizando a relação entre o prestador e o consumidor”, explicou Débora Melo.

Clínica Ame-se, localizada em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

À Polícia Civil, o marido de Aline contou que a influenciadora morreu em 2 de julho, em um hospital particular de Brasília, onde estava internada desde 29 de junho. O procedimento foi realizado em 23 de junho, quase uma semana antes, na clínica de estética de Grazielly em Goiânia.

O marido da influenciadora afirmou que a cirurgia foi rápida e que eles retornaram para Brasília no mesmo dia, com Aline aparentando estar bem. No entanto, no dia seguinte, ela começou a ter febre.

Ele detalhou ter entrado em contato com a clínica, que justificou que a reação “era normal” e que Aline “deveria tomar um remédio para febre”. Mesmo medicada, a influenciadora continuou com febre, e na quarta-feira (26), começou a sentir dores na barriga.

Segundo o marido, na quinta-feira (27), Aline piorou e desmaiou. Ele a levou ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde ficou por um dia. Depois, Aline foi transferida para um hospital particular da Asa Sul, onde morreu.

Dona de clínica de estética é presa após morte de influencer

Segundo apurado pelo g1 DF, no procedimento ao qual Aline foi submetida, foi aplicado 30ml de PMMA em cada glúteo. PMMA é a sigla para polimetilmetacrilato, uma substância plástica com diversas aplicações na área da saúde e em outros setores produtivos.

Atualmente, o PMMA tem sido utilizado para preenchimentos em tratamentos estéticos faciais e corporais, especialmente para aumentar os glúteos. A composição do PMMA pode provocar reações inflamatórias que, por sua vez, podem resultar em deformidades e necrose nos tecidos onde a substância foi aplicada.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) classifica o PMMA como de risco máximo e, por isso, recomenda que seja administrado apenas por profissionais médicos capacitados. Além disso, de acordo com a Anvisa, o produto possui uma aplicação muito específica, que é a correção de pequenas deformidades corporais após tratamentos como AIDS ou poliomielite.

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