Mãe e padrasto são indiciados por tortura contra bebê que morreu após ser levado a hospital sem unhas, com queimaduras e ferimentos | Goiás
Lidiane 23 de abril de 2024
O inquérito foi concluído na quinta-feira (18) e encaminhado à Justiça. Segundo a delegada Simone Casemiro, que apurou o caso, a mãe e o padrasto do bebê causaram vários ferimentos no menino com tortura.
“Os laudos cadavéricos e de radiologia forense evidenciaram isso”, afirmou a delegada.
Até a última atualização da reportagem, o g1 não conseguiu localizar a defesa do casal. Um advogado que cuidou da defesa deles durante a audiência de custódia disse que não atua mais no caso. A Defensoria Pública informou que os dois também não são assistidos pela instituição.
Inquérito de bebê que morreu depois de ser torturado é concluído
O Ministério Público de Goiás disse que recebeu o inquérito, “mas ainda não há previsão de oferecimento da denúncia, porque faltam ser juntados alguns laudos”. O processo corre em segredo de justiça.
Sobre o crime de tortura qualificada responsável por morte, o g1 consultou a advogada criminalista Izadora Wercelens, que explicou, ao que parece nesse caso, a mãe e o padrasto do menino não tinham a intenção de matá-lo, mas sim de fazer com que ele fosse submisso às ordens deles.
“O resultado morte não era o principal intento, aparece como efeito das mutilações por eles provocadas”, explica.
A história, no entanto, não convenceu a equipe médica, que identificou várias marcas no corpo da criança semelhantes a queimaduras de cigarro e mordidas. Além disso, o bebê também estava com hematomas na cabeça, unhas das mãos roxas e sem as unhas dos pés.
Por tudo isso, os funcionários chamaram a polícia. Enquanto isso, o bebê foi transferido para o Hospital Materno Infantil de Rio Verde e, em seguida, encaminhado em uma UTI móvel para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.
O estado de saúde do menino era gravíssimo segundo os hospitais. No dia 11 de abril, a morte dele foi confirmada pelo Hugol, em Goiânia.
As prisões da mãe e do padrasto foram mantidas pela Justiça durante audiência de custódia, segundo informou a delegada. Ela diz que os dois negam os crimes, mas demonstram frieza nas respostas.
“Eles negaram as acusações. Disseram que a criança caiu e que as mordidas foram praticadas pelo irmão. Eles demonstram frieza e sem sinais de arrependimento”, disse Simone.
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Mulher que morreu após ver o marido morrer também sofreu infarto e pediu socorro aos filhos, diz família | Goiás
Lidiane 23 de abril de 2024
Cleonice Coelho, esposa de Genismar Fernandes (ambos de 53 anos), que morreu horas depois de ver o marido morrer, também sofreu um infarto e pediu socorro aos filhos quando viu o marido passar mal, segundo a família. A filha do casal, Gheovanna Lowrrannyy Fernandes, relatou ao g1 que os quatro filhos estavam na casa no momento do socorro dos pais.
Segundo Gheovanna, na última quinta-feira (18), após o pai chegar de viagem, passou um tempo conversando com os três filhos que estavam na casa. Por volta das 23h30, ele e a esposa se despediram e foram dormir. Já de madrugada, por volta das 1h50, Genismar caiu da cama com uma crise de infarto, o que fez a esposa acordar. Ao ver ele infartando, a mulher também começou a passar mal e pedir ajuda aos filhos.
Prontamente, Gheovanna acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrer o pai e foi orientada que os filhos levassem a mãe, pois na unidade de saúde mais próxima só tinha um motorista. Neste momento, o quarto filho chegou na casa para ajudar a levá-la.
O casal foi encaminhado ainda com vida para o Hospital Municipal Nossa Senhora da Penha, de Corumbá de Goiás, na região central do estado, onde mora a família.
Em torno de 2h30, foi constada a morte de Genismar e 30 minutos depois o de Cleonice, ambos por infarto.
Além dos quatro filhos, Cleonice e Genismar tinham quatro netos e mais um que está para nascer. Apesar da dor, Gheovanna agradeceu a Deus por todos filhos estarem juntos naquele momento: “Graças a Deus ele preparou tudo. Fez tudo certo”.
O casal completaria 35 anos de casados um dia depois da morte dos dois. Segundo Gheovanna, o aniversário seria no último sábado (20), mas um grande almoço estava sendo preparado no domingo (21) para celebrar a união.
Ela contou que a família continua sofrendo, mas reconhecem o amor que o casal tinha um pelo outro ao ponto de nem a morte os separar.
“Ela [mãe] morreu por amor. Nem a morte os separou. História de filme”, declarou a filha.
O casal morreu na madrugada de sexta-feira (19). Conhecido como Graia, Genismar era assessor da deputada federal Magda Mofatto (PRD) e participou de um evento com a parlamentar na noite anterior.
Em uma postagem, a deputada contou que Graia estava na cidade de Anápolis, na região central do estado, onde aconteceu um evento com autoridades políticas. Depois do compromisso, ele retornou para Corumbá.
Em um trecho da publicação, Magda Mofatto lamentou a perda: “Hoje perdemos mais que um chefe de gabinete. Perdemos um irmão!”
O perfil do Partido Renovação Democrática (PRD) postou uma homenagem a Genismar e Cleonice, deixando as condolências aos familiares e amigos pela perda.
A também deputada Lêda Borges (PSDB) usou as redes sociais para homenagear Genismar e Cleonice
O velório do casal aconteceu na sexta-feira (19) no Ginásio de Esportes Benedito Odilon Rocha, em Corumbá. O sepultamento ocorreu às 18h.
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Filha de mulher que morreu ao ver que marido tinha morrido desabafa: ‘Nem a morte os separou’ | Goiás
Lidiane 22 de abril de 2024
Gheovanna Lowrrannyy Fernandes, filha de Cleonice Coelho Furtado de Souza e esposa de Genismar Fernandes, desabafou que, apesar da grande perda que a família continua sofrendo, eles reconhecem o amor que o casal tinha um pelo outro ao ponto de nem a morte os separar.
“A nossa perda foi imensa, e embora seja difícil entender os planos de Deus agora, estamos tentando nos apegar às lembranças felizes e ao amor que nossos pais compartilharam”, relatou Gheovanna, secretária municipal de turismo de Corumbá de Goiás.
“Ela morreu por amor. Nem a morte os separou. História de filme”, declarou a filha.
O casal completaria 35 anos de casados um dia depois da morte dos dois. Segundo Gheovanna, o aniversário seria no sábado (20), mas um grande almoço estava sendo preparado no domingo (21) para celebrar a união.
Além dos quatro filhos, Cleonice e Genismar tinham quatro netos e mais um que está para nascer.
No Instagram, em uma publicação feita em novembro do ano passado em comemoração ao aniversário da Cleonice, o marido reafirmou o seu amor por ela, declarando que os filhos são “testemunhas do nosso amor duradouro”.
“Minha querida esposa, hoje celebramos não apenas mais um ano da sua vida, mas a dádiva de tê-la ao meu lado em nossa jornada compartilhada. Quero aproveitar este momento para expressar o quanto você é importante para mim e como sou grato por todos os momentos que vivemos juntos”, escreveu.
O casal morreu na madrugada de sexta-feira (19). Conhecido como Graia, Genismar era assessor da deputada federal Magda Mofatto (PRD) e participou de um evento com a parlamentar na noite anterior.
Em uma postagem, a deputada contou que Graia estava na cidade de Anápolis, na região central do estado, onde aconteceu um evento com autoridades políticas. Depois do compromisso, ele retornou para Corumbá, também na região central do estado.
Genismar passou mal por volta das 2 horas. Ainda de acordo com a postagem, Cleonice, ao ver o marido infartando, também passou mal. Ela chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu.
Em um trecho da publicação, Magda Mofatto lamenta a perda: “Hoje perdemos mais que um chefe de gabinete. Perdemos um irmão!”.
O perfil do Partido Renovação Democrática (PRD) postou uma homenagem a Genismar e Cleonice, deixando as condolências aos familiares e amigos pela perda.
A também deputada Lêda Borges (PSDB) usou as redes sociais para homenagear Genismar e Cleonice.
O velório do casal aconteceu na sexta-feira (19) no Ginásio de Esportes Benedito Odilon Rocha, em Corumbá. O sepultamento ocorreu às 18h.
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Mulher que morreu após ver o marido morto completaria 35 anos de casamento um dia depois | Notícias | MEIO NORTE
Lidiane 21 de abril de 2024
A mulher identificada como Cleonice Coelho Furtado de Souza, que morreu horas depois de ver o marido morrer de infarto, completaria 35 anos de casada um dia depois da morte dos dois. Ela e o chefe de gabinete Genismar Fernandes tinham quatro filhos e quatro netos. O casal morreu na madrugada de sexta-feira (19), em Corumbá de Goiás, na região central do estado.
MORRERAM UM DIA ANTES DE ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO – A filha do casal, Gheovanna Lowrranny Fernandes contou que o aniversário de bodas do casal seria no sábado (20), mas um grande almoço estava sendo preparado no domingo (21) para celebrar a união.
ASSESSOR DE DEPUTADA FEDERAL – Genismar Fernandes era assessor da deputada federal Magda Moffato (PRD- Goiás). Nas redes sociais, a parlamentar publicou uma homenagem o casal. Segundo Moffato, o assessor trabalhou no gabinete até as 19h de quinta-feira (18) e ainda participou de um evento em Anápolis, a 55 km de Goiânia.
“Perdemos um irmão! Deus o chamou para a eterna morada [junto de] sua esposa, seu grande amor”, lamentou Moffato.
MAIS HOMENAGENS – O caso repercutiu e causou forte comoção. Além da parlamentar, o Partido Renovação Democrática Goiás (PRD), outros parlamentares, colegas de trabalho e amigos publicaram homenagens a Genismar e Cleonice. “Que Deus console toda a família”, escreveu Gustavo Mendanha (MDB).
AS MORTES DO CASAL – Após o evento político, Genismar foi para casa em Corumbá de Goiás, e por volta das 22h, deitou para dormir. Conforme publicou Magda Moffato, às 2h de sexta-feira, ele acordou e teve um infarto. Cleonice viu a cena, passou mal e foi levada para o hospital. A causa da morte dela ainda não foi divulgada.
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Mulher que morreu após ver o marido morto completaria 35 anos de casada um dia depois, diz filha – Jornal Floripa
Lidiane 21 de abril de 2024
Reprodução/Redes Sociais
Cleonice Coelho Furtado de Souza, que morreu horas depois de ver o marido morrer de infarto, completaria 35 anos de casada um dia depois da morte dos dois. Ela e o chefe de gabinete Genismar Fernandes tinham quatro filhos e quatro netos.
Filha do casal, Gheovanna Lowrrannyy Fernandes contou que o aniversário de bodas seria no sábado (20), mas um grande almoço estava sendo preparado no domingo (21) para celebrar a união.
O casal morreu na madrugada de sexta-feira (19), em Corumbá de Goiás, na região central do estado.
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Genismar era assessor da deputada federal Magda Moffato (PRD Goiás). Nas redes sociais, a parlamentar publicou uma homenagem para Graia e Nice. Segundo Moffato, o assessor trabalhou no gabinete até as 19h desta quinta-feira (18) e ainda participou de um evento em Anápolis, a 55 km de Goiânia.
Após o evento, Genismar foi para casa, em Corumbá de Goiás, e, por volta das 22h, deitou para dormir. Conforme publicou Magda Moffato, às 2h de sexta-feira, ele acordou e teve um infarto. Cleonice viu a cena, passou mal e foi levada para o hospital. A causa da morte dela ainda não foi divulgada.
“Perdemos um irmão! Deus o chamou para a eterna morada [junto de] sua esposa, seu grande amor”, lamentou Moffato.
Além da deputada, o Partido Renovação Democrática Goiás (PRD), outros parlamentares, colegas de trabalho e amigos publicaram homenagens a Genismar e Cleonice. “Que Deus console toda a família”, escreveu Gustavo Mendanha (MDB).
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Empresária que morreu após passar mal em casa teve tromboembolismo cardíaco e pulmonar, diz Saúde | Goiás
Lidiane 18 de abril de 2024
A body piercer Lorrayne Murielle, de 29 anos, morreu por conta de uma trombose intracardíaca e pulmonar bilateral, conhecida como TEP; entenda abaixo a explicação médica. As informações constam na certidão de óbito da mulher, atestado pelo Serviço de Verificação de Óbitos (SVO).
Lorrayne morreu no dia 11 de abril, em Goiânia, após passar mal. Segundo o namorado, Alic da Silva França, a body piercer desmaiou em casa sozinha e ligou para ele pedindo ajuda. Ele foi até a casa dela, no Setor Belo Horizonte, e a encontrou com muita dificuldade para respirar. A jovem, inclusive, desmaiou de novo na presença do namorado.
Alic ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e falou com um médico, que orientou que ele desse alguma coisa doce para a jovem comer, pois tudo indicava que ela estava com baixa quantidade de açúcar no sangue, não havendo necessidade de que uma ambulância fosse enviada.
“Ele informou que não ia mandar ambulância porque era problema de glicose baixa, que eu deveria dar algo com açúcar para ela e, se não melhorasse, depois de 20 minutos eu entrava em contato novamente. Informei que ela estava muito ruim e precisava urgente da ambulância, mas o médico disse que se eu não quisesse seguir o que ele falou, que eu colocasse ela no carro e levasse para a emergência”, relatou o namorado ao g1.
Alic colocou a namorada no carro e a levou para o Cais Amendoeiras por conta própria, mas a jovem não resistiu. Ele acredita que Lorrayne morreu no caminho.
Segundo o namorado, dois dias antes de morrer, na terça-feira (9), Lorrayne passou mal e também desmaiou onde trabalhava, no setor Santo Hilário. Na ocasião, o Samu também foi chamado e prestou socorro à jovem, mas nada de anormal foi detectado. A equipe optou por não levá-la ao hospital.
“Na quarta levei ela no postinho, mas não teve atendimento porque estava sem médico, e aí marcamos para segunda-feira”, lembra Alic. Porém, Lorrayne morreu no dia seguinte.
Sobre isso, a Secretaria de Saúde de Goiânia disse apenas que todas as unidades de saúde tem medico à disposição.
O namorado de Lorrayne registrou um boletim de ocorrência, na segunda-feira (15), contra o Samu, alegando omissão de socorro por nenhuma ambulância ter sido enviada para atender a jovem no dia em que ela morreu.
Em nota, a direção do Samu disse que “as ações realizadas pelos profissionais da instituição seguem estritamente as diretrizes nacionais, que orientam a triagem de casos com base na urgência dos sintomas apresentados”.
Ainda segundo o Samu, em situações onde não há relatos que demonstram risco imediato à vida, as orientações são fornecidas para que sejam tomados cuidados iniciais, “resguardando os recursos para emergências mais críticas”.
De acordo com a Polícia Civil, o caso ficará à cargo da 14ª Delegacia distrital de Polícia de Goiânia. Como as ligações com o Samu ficam gravadas por segurança, as investigações devem analisar a conversa entre o médico e o namorado de Lorrayne, além de colher depoimento e analisar os laudos.
“Resolvi abrir o B.O porque foram negligentes e isso custou a vida dela, com certeza também custou a de mais gente que o Samu nega a ajudar”, disse Alic.
Entenda o que é o tromboembolismo pulmonar no Bom Dia Responde
O cardiologista Maurício Prudente explica que, em casos em que a causa morte é a trombose intracardíaca e pulmonar bilateral, o que acontece no corpo é que um coágulo massivo se desprende de algum órgão e impede a circulação do sangue do coração para o pulmão.
“O coração bombeia o sangue para o pulmão para ser oxigenado. Se o coágulo parar na artéria pulmonar, que são as artérias nutridoras do pulmão, pode levar a esse colapso. A pressão despenca, o paciente fica sem respirar”, explica.
Segundo o cardiologista, não é regra que pacientes assim reclamem de dor no peito, o que pode passar ainda mais a ideia de mal súbito. A morte precoce da body piercer, por exemplo, pegou amigos e familiares de surpresa. Segundo o namorado, antes desses episódios, Lorrayne sempre foi saudável, se alimentava bem e praticava exercícios físicos.
O médico explica que, quando esse tipo de trombose acomete pacientes jovens, os motivos para a causa podem ser infinitos, passando desde características dos órgãos de cada pessoa, até hábitos de vida ou medicamentos que toma.
“Em geral, estão associados o uso de anabolizantes, cigarro, uso de contraceptivo oral, que são os anticoncepcionais, chips de beleza. Além disso, tem algumas outras causas que podem ser anatômicas mesmo, doenças que a gente chama de trombofilias, que são doenças que predispõem à formação de coágulos, alguma malformação anatômica, varizes de membro inferior, quando muito importante, pode causar isso”, orienta.
O enterro de Lorrayne aconteceu na sexta-feira (12), às 15h, no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia. Pelas redes sociais, familiares e amigos fizeram homenagens à jovem.
“Realmente a vida é um sopro, a gente nunca sabe quando vai ser a última conversa, o último abraço, o último momento junto das pessoas que ama. Você vai fazer muita falta, amiga! Obrigada por ter iluminado nossas vidas com sua alegria”, afirmou uma amiga.
“Minha irmã de alma, você tinha tanta coisa para viver”, lamentou outra.
“10 anos com você ao meu lado. Muri, minha irmã, ainda não consigo entender os planos de Deus, mas sei que os melhores vão primeiro”, desabafou outra amiga.
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Pai de menina que morreu após ser arrastada por enxurrada conta que passou mal ao andar por onde corpo da filha foi achado | Goiás
Lidiane 8 de abril de 2024
Pai desabafa sobre aflição durante as buscas pela Sâmulla Vitória
O pai da menina Samylla Vitória, morta após ser arrastada por uma enxurrada, se emocionou ao lembrar o momento em que encontraram o corpo da filha. Uanderson Douglas Pereira da Silva, de 26 anos, contou que, ainda durante as buscas, se sentiu mal ao passar pelo local em que corpo foi encontrado e precisou de ajuda para ser retirado de lá.
“Eu falei para os meus amigos: ‘Não dou conta de passar daqui, minhas pernas estão bambas”, desabafou Uanderson.
Samylla foi levada pela enxurrada na quinta-feira (4) e o corpo foi encontrado no sábado (6), às margens de um córrego, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Familiares e amigos puderam despedir-se neste domingo (8), em uma cerimônia de velório e sepultamento.
Abalado, o pai da menina chorou ao lembrar dos momentos de aflição durante as buscas por Samylla. Uanderson contou que passou duas vezes pelo local onde o corpo estava antes de ele ser encontrado. Ele afirma que passou mal, sentou em cima do local em que ela estava sem saber e precisou de ajuda para se levantar.
“Passei duas vezes em cima dela procurando, sentei em na árvore em cima dela sem saber e falei para os meus amigos que não conseguia passar [daquele local]. Depois me falaram que no local onde eu passei mal era onde estava minha filha. Isso é uma coisa que me dói muito no coração”, desabafou.
Por volta de 17h de quinta-feira, Samylla voltava do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) onde estuda acompanhada da mãe, Thaís Lira. As duas estavam caminhando por uma rua enquanto uma forte chuva já atingia a região.
Vídeo mostra criança caminhando ao lado da mãe pouco antes de ser arrastada por enxurrada
Em entrevista, Thaís contou que quando elas já estavam na Rua Santa Cruz, onde moram, a filha tentou pular a enxurrada para alcançar a calçada de casa, mas acabou sendo levada pela força da água. A chuva naquele momento era muito forte, assim como a correnteza, especialmente porque a rua em questão é uma ladeira.
“Nós já tínhamos chegado na frente de casa. Quando ela foi passar o pezinho dela para a calçada, a enxurrada levou ela. Tava chovendo bastante”, disse a mãe aos prantos.
Outro vídeo, obtido com exclusividade pelo g1, mostra a menina sendo levada pela água durante o temporal. Logo após, a mãe aparece correndo atrás da filha (veja abaixo). Thaís afirma que a enxurrada levou a filha para uma região de mata, no final da rua. “A última vez que vi, ela estava no mato quando sumiu”, disse.
EXCLUSIVO: Vídeo mostra quando menina que está desaparecida é arrastada por enxurrada
Segundo os bombeiros, mais de 20 militares estavam no local. Também participaram das buscas: a Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana e moradores do bairro que se comoveram com a situação.
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Ao som de violino e sob forte comoção, corpo de menina que morreu após ser arrastada por enxurrada é enterrado em Aparecida de Goiânia | Goiás
Lidiane 7 de abril de 2024
Corpo de menina morta após ser arrastada por enxurrada é enterrado em Aparecida de Goiânia
Durante o velório, o pai da menina, Uanderson Douglas Pereira da Silva, de 26 anos, agradeceu o apoio da comunidade e disse que a dor é “tremenda”.
“Buscando forças para criar minha outra filha”, desabafou.
Em entrevista, Thaís contou que quando elas já estavam na Rua Santa Cruz, onde moram, a filha tentou pular a enxurrada para alcançar a calçada de casa, mas acabou sendo levada pela força da água. A chuva naquele momento era muito forte, assim como a correnteza, especialmente porque a rua em questão é uma ladeira.
“Nós já tínhamos chegado na frente de casa. Quando ela foi passar o pezinho dela para a calçada, a enxurrada levou ela. Tava chovendo bastante”, disse a mãe aos prantos.
Outro vídeo, obtido com exclusividade pelo g1, mostra a menina sendo levada pela água durante o temporal. Logo após, a mãe aparece correndo atrás da filha (veja abaixo). Thaís afirma que a enxurrada levou a filha para uma região de mata, no final da rua. “A última vez que vi, ela estava no mato quando sumiu”, disse.
EXCLUSIVO: Vídeo mostra quando menina que está desaparecida é arrastada por enxurrada
Cinco viaturas e um helicóptero foram usados para tentar localizar a menina. A procura continuou mesmo durante a noite, com a ajuda da equipe náutica dos bombeiros, concentrada no córrego. Na manhã da sexta-feira (5), a procura foi redobrada.
Segundo os bombeiros, mais de 20 militares estavam no local. Também participaram das buscas: a Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana e moradores do bairro que se comoveram com a situação.
Vídeo mostra criança caminhando ao lado da mãe pouco antes de ser arrastada por enxurrada
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Menina que morreu após ser arrastada pela enxurrada foi encontrada no leito d’água, entre galhos e entulho | Goiás
Lidiane 7 de abril de 2024
O corpo da pequena Samylla Vitória, de 6 anos, que desapareceu após ser arrastada por uma enxurrada, foi encontrado entre galhos, sujeira, folhas e entulho, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo o Corpo de Bombeiros, corpo estava próximo ao leito d’água.
Pelo acesso das ruas, o corpo estava a cerca de 5 km de onde ela foi arrastada. Já pelo trajeto o rio, a distância é de 1 km.
A menina foi levada pela enxurrada na quinta-feira (4) e o corpo foi encontrado no sábado (6). Os bombeiros chegaram a usar um helicóptero nas buscas. A Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana e moradores do bairro que se comoveram com a situação também participaram das buscas.
Por volta de 17h de quinta-feira, Samylla voltava do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) onde estuda acompanhada da mãe, Thaís Lira. As duas estavam caminhando por uma rua enquanto uma forte chuva já atingia a região.
Em entrevista, Thaís contou que quando elas já estavam na Rua Santa Cruz, onde moram, a filha tentou pular a enxurrada para alcançar a calçada de casa, mas acabou sendo levada pela força da água. A chuva naquele momento era muito forte, assim como a correnteza, especialmente porque a rua em questão é uma ladeira.
“Nós já tínhamos chegado na frente de casa. Quando ela foi passar o pezinho dela para a calçada, a enxurrada levou ela. Tava chovendo bastante”, disse a mãe aos prantos.
Outro vídeo, obtido com exclusividade pelo g1, mostra a menina sendo levada pela água durante o temporal. Logo após, a mãe aparece correndo atrás da filha (veja abaixo). Thaís afirma que a enxurrada levou a filha para uma região de mata, no final da rua. “A última vez que vi, ela estava no mato quando sumiu”, disse.
EXCLUSIVO: Vídeo mostra quando menina que está desaparecida é arrastada por enxurrada
Cinco viaturas e um helicóptero foram usados para tentar localizar a menina. A procura continuou mesmo durante a noite, com a ajuda da equipe náutica dos bombeiros, concentrada no córrego. Na manhã da sexta-feira (5), a procura foi redobrada.
Segundo os bombeiros, mais de 20 militares estavam no local. Também participaram das buscas: a Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana e moradores do bairro que se comoveram com a situação.
Vídeo mostra criança caminhando ao lado da mãe pouco antes de ser arrastada por enxurrada
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Saiba quem era o brasileiro que morreu após passar mal enquanto ajudava amigo em obra nos Estados Unidos | Goiás
Lidiane 3 de abril de 2024
Solidário, carinhoso, sonhador e cuidadoso. Esses foram alguns dos adjetivos usados pelos familiares para descrever o goiano Alparício Gomes da Silva, de 58 anos, que morreu após passar mal enquanto ajudava em uma obra em Holliston, nos Estados Unidos. Joscelina Gomes da Silva, irmã do brasileiro, disse que a suspeita é que ele teve um infarto fulminante.
“Meu irmão era uma pessoa maravilhosa, sempre ajudando a todos. Muito sonhador. Trabalhava muito para ajudar a todos”, disse a irmã.
Natural de Goiânia, Alparício trabalhava como motorista de caminhão em Framingham, Massachusetts. Joscelina contou que ele também ajudava financeiramente à mãe, que tem 81 anos.
Alparício morava nos EUA desde 2001 e morreu em 30 de março deste ano após passar mal enquanto ajudava um amigo a construir um muro de pedras. A causa oficial da morte ainda não foi divulgada, mas a suspeita é que ele teve um infarto fulminante, de acordo com sua irmã.
Joscelina disse que o corpo de Alparício deve ser trazido ao Brasil em, pelo menos, 15 dias. O Gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás afirmou que ainda não foi contatado pela família do goiano.
Segundo irmã, a família está buscando ajuda para trazer o corpo de Alparício para Aparecida de Goiânia, onde residem. Como ele não possuía parentes nos EUA, amigos que ele fez no país estrangeiro estão auxiliando com os trâmites fúnebres.
O traslado do corpo dos Estados Unidos para o Brasil teve um custo aproximado de R$ 60 mil, e amigos e familiares estão organizando uma vaquinha online para arrecadar o valor necessário. A meta é possibilitar que a mãe de 81 anos e a família possam se despedir de Alparício.
Alparício era bastante querido e admirado pelos familiares. Joscelina contou que a família sempre foi a prioridade do irmão.
“Para ele, a família sempre em primeiro lugar, sempre ajudou com as despesas de nossos pais, depois que nosso pai faleceu, passou a se esforçar cada vez mais para não deixar faltar nada para nossa mãe. Sempre muito carinhoso e cuidadoso com a mãe e com todos”, disse a irmã.
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