O estado de Goiás passa a contar com sete novos Batalhões de Polícia Militar (BPM). O decreto que institui essas unidades foi assinado pelo governador Ronaldo Caiado e publicado no suplemento de segunda-feira (10) do Diário Oficial do Estado.
De acordo com o governo, as unidades são parte de uma reestruturação organizacional da Polícia Militar, transformando as já existentes Companhias Independentes em Batalhões.
Desta forma, não haverá impacto financeiro do estado, visto que serão aproveitadas as estruturas de recursos humanos e materiais.
“Vida de bandido em Goiás não é fácil. E vai piorando a cada dia. Ou muda profissão, ou muda de estado!”, destacou o governador Ronaldo Caiado nas redes sociais.
Novos Batalhões de Polícia Militar
As unidades serão instaladas nos municípios de Goianira, Quirinópolis, São Miguel do Araguaia, Santo Antônio do Descoberto, Indiara, Jaraguá e Goiânia.
O decreto especifica que as funções de um batalhão incluem: Realizar o policiamento ostensivo; fornecer proteção e assegurar a tranquilidade da comunidade local; além de combater a criminalidade, manter a paz social e restaurá-la quando necessário.
Em Goiânia, será estabelecido o 6° Batalhão de Polícia Militar Rodoviário (BPMRv), cuja função principal é o monitoramento das rodovias estaduais.
“[Cidades] Vão ter suas Companhias transformadas em Batalhões, isso proporcionará um policiamento mais robusto e eficiente”, pontuou Caiado em vídeo nas redes sociais.
Veja os novos batalhões criados:
- 49° BPM (Goianira)
- 50° BPM (Quirinópolis)
- 51° BPM (São Miguel do Araguaia)
- 52° BPM (Santo Antônio do Descoberto)
- 53° BPM (Indiara)
- 54° BPM (Jaraguá)
- 6° BPMRv (Goiânia)
Forças Armadas vão permitir alistamento militar feminino pela 1ª vez em 2025
Lidiane 2 de junho de 2024
As Forças Armadas vão permitir —pela primeira vez na história— que mulheres participem do alistamento militar para ingresso na carreira de soldado.
A decisão foi tomada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, em conversa com os comandantes militares. A previsão é que as mulheres entrem nas fileiras das Forças em 2026.
“Nesse assunto, o Brasil deve muito. E não é para fazer serviço de enfermagem e escritório, é para a mulher entrar na infantaria. Queremos mulheres armadas até os dentes”, disse Múcio.
Atualmente as mulheres já são autorizadas a entrar nas Forças Armadas por outros meios, co mo nas escolas que preparam oficiais. A participação feminina, porém, é limitada —só a Marinha libera atuação delas em áreas mais combatentes, a de fuzileiros navais.
O alistamento feminino será voluntário e, pelos planos da Defesa, deve ser permitido às mulheres que completarem 18 anos em 2025. O modelo é semelhante ao serviço militar masculino, mas no caso delas sem a obrigatoriedade de se apresentarem às Forças.
Apesar do acerto entre todos os chefes militares, há divergências sobre a quantidade de vagas que devem ser reservadas às mulheres —desacerto que será levado para decisão de Múcio.
O ministro da Defesa havia determinado que as vagas reservadas às mulheres crescessem gradativamente até alcançar 20% das cerca de 85 mil pessoas que entram no serviço militar anualmente.
As vagas são, em maioria, destinadas ao Exército (75 mil), acompanhado da Aeronáutica (7.000) e da Marinha (3.000).
O Alto Comando do Exército discutiu a proposta de inclusão das mulheres no alistamento militar em sua última reunião, entre os dias 13 e 17 de maio. Os 16 generais da cúpula da Força participaram do encontro.
Segundo relatos feitos à Folha, na ocasião foi apresentado o resultado de estudos do Estado-Maior do Exército. Eles sugerem que sejam abertas de 1.000 a 2.000 vagas para as mulheres em 2025, com prioridade para áreas em que haja presença feminina, como hospitais, escolas e bases administrativas.
O plano interno é aumentar gradativamente as vagas até chegar a 5.000 —número menor que o apresentado por Múcio, já que os 20% representam 15 mil vagas no Exército.
A justificativa interna é que não é possível saber quantas mulheres vão buscar o alistamento militar. É preciso também ajustar as instalações para a chegada das mulheres, com separação de dormitórios e adaptação de banheiros.
Os dados ainda não foram apresentados ao ministro. “Acho 1.000 pouco. Vou pedir uma programação, para ver em quantos anos chegará aos 20%”, disse Múcio.
O serviço militar tem duração de 12 meses prorrogáveis até o limite de 96 meses. O jovem ingressa como soldado e, com o tempo máximo permitido, pode deixar a Força como 3º sargento.
A professora Adriana Marques, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), avalia que a inclusão de mulheres no serviço militar, via alistamento, não é a abordagem correta para se “buscar equidade de gênero nas Forças Armadas”.
“Nós só vamos conseguir assegurar equidade de gênero nas Forças Armadas quando as mulheres puderem ingressar nas armas de combate. Isso que eles estão fazendo é uma demagogia”, afirma.
Adriana é crítica ao Serviço Militar Obrigatório porque ele não forma soldados profissionais. As pessoas alistadas ficam, geralmente, um ano em unidades militares e não cumprem funções relacionadas à defesa nacional, como limpeza de quartéis.
“Esse padrão do serviço militar obrigatório, que elas ficam um ano, […] elas não vão formar uma carreira.”
A PGR (Procuradoria-Geral da República) entrou com três ações no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que sejam consideradas inconstitucionais as barreiras impostas pelas Forças Armadas para a participação feminina.
A Procuradoria pede que as mulheres possam entrar em todas as funções (no jargão militar chamadas de armas) sem restrições de vagas e com livre concorrência.
O governo Lula (PT) se posicionou contra o fim das restrições. Em um dos documentos que embasaram a posição do Executivo, o Exército disse que a inclusão de mulheres em determinadas funções pode comprometer o desempenho militar numa situação de combate por causa da “fisiologia feminina”.
“É necessário reconhecer que a fisiologia feminina, refletida na execução de tarefas específicas na zona de combate, pode comprometer o desempenho militar em operações de combate, dependendo do ambiente operacional”, diz trecho do documento do Exército.
A Marinha foi a primeira das Forças a abrir suas fileiras para as mulheres, em 1980. As primeiras inscrições femininas para o curso de fuzileiros navais, porém, só ocorreram no último ano.
As mulheres ocupam 8.420 dos cerca de 75 mil cargos ativos na Marinha —total de 11%, segundo dados do início do ano.
Na Aeronáutica, as mulheres representam pouco mais de 20% do efetivo (14.118 mulheres num total de 67.605 militares) e são impedidas de entrar na infantaria —arma responsável pelo combate a pé.
O Exército permite a entrada de mulheres em seus quadros desde 1992. A participação feminina, porém, avançou pouco: elas representam somente 6% do efetivo da Força Terrestre —13.017 num universo de mais de 212 mil militares ativos.
As mulheres não podem entrar nas armas consideradas mais combatentes do Exército: cavalaria, infantaria, artilharia e engenharia.
Os militares que ingressam nessas funções são os responsáveis por ocupar a linha de frente em batalhas, conduzindo armas e blindados para o confronto, ou apoiar as ações com canhões e construções de pontes improvisadas.
José Múcio conta que o plano de inclusão de mulheres amadureceu durante este ano, enquanto as Forças eram alvos das ações no STF. O ministro também visitou diversos países e conheceu a realidade da participação feminina em exércitos estrangeiros.
“No Chile, há um quantitativo bem elevado de mulheres”, disse o ministro. Múcio visitou o país em abril e conversou com a ministra da Defesa chilena, Maya Fernández Allende —neta de Salvador Allende, presidente do Chile deposto e assassinado antes da ditadura militar de Augusto Pinochet.
O ministro também conheceu a realidade de Portugal. Em entrevista à Folha, a ex-ministra da Defesa portuguesa Helena Carreiras disse que as Forças Armadas devem eliminar restrições às mulheres para não se tornarem “monolíticas”.
“Organizações que não aceitam a diversidade, que são monolíticas, são instituições que vão definhar, que não vão entender e enfrentar os desafios da complexidade de tarefas que têm pela frente.”
Em Ipameri, Polícia Militar de Goiás, através da CPE, prende homem de 36 anos, suspeito de matar a própria companheira, em Uberlândia/MG
Lidiane 23 de abril de 2024
CPE faz a prisão de foragido da Justiça de Minas Gerais, suspeito de crime de feminicídio na cidade de Uberlândia; ação aconteceu na tarde desta terça-feira, 23
Após compartilhamento de informações entre as Forças de Segurança Pública, sendo, Companhia de Policiamento Especializado (CPE), Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Uberlândia/MG, a equipe da 8ª Companhia Independente de Polícia Militar (8ªCIPM), através da CPE, fez a prisão de um homem de 36 anos. Ele é suspeito de um crime de feminicídio, no qual desferiu várias facadas em sua companheira e ainda deixou a faca encravada no abdômen da vítima.
Relembre o crime: Mulher é esfaqueada pelo companheiro após discussão em Uberlândia
A mulher, de 32naos, morreu no último dia 09 de abril. Ela estava internada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) desde então, passou por cirurgias, mas não resistiu.
De acordo com a Polícia Militar (PM), o homem fugiu logo após o crime e foi encontrado na tarde desta terça-feira, 23. O suspeito, após cometer tal crime, estava foragido da justiça mineira e se encontrava escondido na zona rural do município de Ipameri-GO, e foi localizado após várias diligências das equipes da 8ª CIPM/CPE.
Após os procedimentos legais, o homem foi encaminhado ao presídio de Ipameri, ficando à disposição do Poder Judiciário.
Polícia Militar detém suspeitos por adulteração de sinal e posse de substância ilícita em Orizona, Goiás
Lidiane 24 de março de 2024
Na moto estavam dois indivíduos, durante buscas pessoais foram encontrados drogas e dinheiro
No último sábado, dia 23, por volta das 17h37, uma equipe do 11º Batalhão de Polícia Militar do Estado de Goiás realizava patrulhamento no bairro Santa Maria, em Orizona, quando avistou uma motocicleta Honda/CG 125 Titan, de cor azul, realizando uma mudança brusca de direção e tentando evadir-se da equipe policial.
Iniciou-se, então, uma perseguição pelos bairros Santa Maria e Boa Vista, culminando na rua Francisco Dias Pimpão, no centro da cidade. Durante a tentativa de fuga, o condutor da motocicleta perdeu o controle do veículo, quase atropelando frentistas do Posto Central e quase colidindo com a bomba de combustível.
A equipe policial, seguindo os procedimentos padrão, abordou o condutor e o passageiro. Durante a revista, foi encontrada com um deles uma porção de substância com odor e aparência de maconha, além de uma carteira contendo R$ 80,00 em moeda corrente.
Diante da situação, a motocicleta foi apreendida e levada ao pátio do 2º Pelotão da PMGO. O condutor foi conduzido à Central de Flagrantes em Pires do Rio para a confecção do relatório médico e lavratura dos respectivos autos de prisão em flagrante e boletim de ocorrência. O passageiro também foi encaminhado para os procedimentos legais referentes à posse da substância ilícita.
As irregularidades encontradas configuram os artigos 162 I, 230 V e 311 do CTB, além da tipificação criminal de adulteração de sinal automotor, conforme o artigo 311 do CPB.
Polícia Militar registra duas ocorrências de perturbação do sossego em Catalão
Lidiane 17 de março de 2024
Fatos foram registrados no distrito de Santo Antônio do Rio Verde e no bairro Ipanema
Na tarde e noite de ontem, sábado, 16, a Polícia Militar de Catalão atendeu a duas ocorrências relacionadas à perturbação do sossego alheio, ambas envolvendo abuso de instrumentos sonoros ou acústicos.
A primeira ocorrência ocorreu por volta das 15h29, no distrito de Santo Antônio do Rio Verde, em Catalão. Segundo informações registradas, a equipe policial foi acionada via telefone funcional para verificar uma perturbação de sossego. Ao se aproximarem do endereço indicado, o suspeito desligou o som, levando a vítima a não querer mais representar contra ele. No entanto, minutos após a saída da viatura, o indivíduo ligou novamente o som, perturbando novamente a vítima, que então solicitou novamente a presença policial. Diante disso, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) desfavorável ao suspeito, um homem de 32 anos.
Já por volta das 23h16, na Vila Chaud, também em Catalão, uma nova ocorrência foi registrada. Nesse caso, em apoio à equipe do CPU, a equipe de reforço realizou a abordagem de um veículo VW/Nova Saveiro, que transitava pela Avenida Dr. Lamartine P. Avelar, próximo à UPA e ao 18° BPM, com som automotivo em volume excessivamente elevado, causando perturbação não só aos moradores, mas também aos enfermos da UPA. Após a abordagem, foi lavrado um auto de infração de trânsito, além do TCO em desfavorável do suspeito, um homem de 35 anos.




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