Polícia pede prisão e MP dá parecer favorável, mas Justiça mantém em liberdade personal suspeito de crime sexual contra alunas | Goiás
Lidiane 29 de maio de 2024
Veja o que se sabe sobre o personal suspeito de crime sexual durante avaliações físicas
A Polícia Civil (PC) afirma que teve o pedido de prisão do personal Bruno Fidelis, suspeito de crime sexual contra alunas, negado pela Justiça, em Caldas Novas, no sul do estado. Em nota à imprensa, a corporação ainda informou que o Ministério Público (MP) foi favorável ao pedido.
“A Polícia Civil, por meio da Autoridade Policial presidente das investigações, encaminhou representação ao Poder Judiciário pela decretação da prisão preventiva do investigado, em virtude de risco à ordem pública, tendo o Ministério Público do Estado de Goiás se manifestado favoravelmente, porém o Poder Judiciário indeferiu o pedido”, diz a nota.
A nota divulgada na terça-feira (29) informa que, mesmo com o pedido de prisão preventiva negado, as medidas cautelares em favor das vítimas dos crimes sexuais e a quebra do sigilo de dados do celular do suspeito foram autorizadas pelo Poder Judiciário. O inquérito policial deve ser concluído dentro do prazo de 30 dias.
O g1 entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Goiás para que pudesse se posicionar sobre o assunto, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
O g1 pediu à defesa do personal, nesta quarta-feira (29), um posicionamento sobre as denúncias, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. Após a primeira denúncia, a defesa do personal afirmou, em nota, que demonstrará “improcedência das denúncias” (leia o posicionamento na íntegra ao fim da reportagem).
Bruno Fidelis foi preso na última na última terça-feira (21), depois de ser denunciado por uma aluna, que alegou ter tido o biquíni afastado e os seios acariciados durante uma avaliação física do personal. O suspeito foi solto no mesmo dia. Após a primeira denúncia, outras duas mulheres foram encorajadas pela repercussão do caso e denunciaram Bruno também pelo mesmo crime.
As investigações apontam que os assédios denunciados até o momento ocorreram entre 2021 e 2024. Todas as vítimas são jovens entre 21 e 25 anos.
O que dizem as denúncias?
O primeiro caso denunciado ocorreu na tarde do dia 21 de maio deste ano, o homem foi preso e solto no mesmo dia, em Caldas Novas. Segundo o delegado Alex Miller, a mulher informou que estava de biquíni para serem feitas medições e fotografias. Além disso, ela afirmou que, quando o personal foi fazer uma medição, teria passado a acariciar os seios dela por debaixo do biquíni.
O delegado contou que a vítima fazia acompanhamento com o personal havia 40 dias. A polícia ainda acrescentou que o suspeito disse à polícia que “revisou as medições do corpo da aluna, mas que não teve intuito de tirar proveito sexual e que foi um mal-entendido por parte dela”.
Uma terceira mulher também denunciou o personal. Segundo o delegado, este caso aconteceu em 2021 e a vítima relatou os crimes à polícia após a primeira denúncia. Disse ainda que o assédio também ocorreu durante a avaliação física e que Bruno agiu da mesma forma.
Prints divulgados pela polícia
Em prints divulgados pela polícia, é possível ver quando a primeira vítima confronta o personal, dizendo que ele passou a mão nela, e ele pede desculpas dizendo achar que “estava sendo correspondido” (veja abaixo). Quanto aos prints, a defesa do suspeito diz que “em momento algum houve conotação de ameaça, coação ou constrangimento, mas simplesmente um ato de buscar esclarecer os fatos”.
O delegado Alex Miller contou que a mulher fazia acompanhamento com o personal há 40 dias. A polícia ainda acrescentou que o suspeito disse à polícia que “revisou as medições do corpo da aluna, mas que não teve intuito de tirar proveito sexual e que foi um mal-entendido por parte dela”.
O personal disse para a vítima que teve os seios acariciados, que não conseguia se controlar porque tomava hormônio, segundo ela.
“Eu coloquei as minhas mãos sobre o seios e tampei e perguntei se ele estava ficando louco. Aí ele riu, pediu desculpa, falou que não conseguiu se controlar porque estava tomando hormônio”, contou a jovem de 23 anos.
Nota da defesa na íntegra
“Os advogados Lucas Morais Souza e Arlen S. Oliveira esclarecem que ainda estão tomando ciência das acusações arroladas nos autos de inquérito policial. Informam ainda que o personal exerce a profissão há mais de cinco anos, atendendo mais de 100 alunos neste período, pautando sempre pela ética, transparência e a busca do melhor resultado para os alunos.
Neste período, nunca obteve nenhuma reclamação de seus alunos, e, no curso das investigações demonstrará a improcedência das acusações. Nesse compasso, a defesa buscará no curso do processo demonstrar que o investigado agiu sempre pela boa-fé e ética, cumprindo com o exercício da função que lhe foi confiado por seus alunos.
Sobre as conversas trocadas no dia do suposto fato, percebe-se pelo próprio teor que em momento algum houve conotação de ameaça, coação ou constrangimento, mas simplesmente um ato de buscar esclarecer os fatos mal entendidos.
A relação entre aluna e personal era amistosa o que pode também ser percebido pelas mensagens enviadas e compartilhadas via redes sociais durante os treinos pela própria aluna.
Os advogados Lucas Morais Souza e Arlen S. Oliveira esclarecem que a Delegacia de Polícia Civil encaminhou ao judiciário as documentações e levantamentos apurados até o presente momento. Na ocasião, o juízo responsável pelo caso, ao analisar os documentos, deliberou da seguinte maneira: ‘O autuado constituiu defensor, apresentou comprovante de endereço, possui ocupação lícita, não possui condenações transitadas em julgado.
Desse modo, não há motivos que justifiquem o decreto preventivo, com base nos pressupostos autorizadores (art. 312 do CPP). In casu, qualquer afirmação no sentido de que existem motivos para manter a prisão do autuado não passará de presunção de periculosidade, o que viola o ordenamento constitucional, mormente o princípio da inocência, vez que o autuado ainda não foi submetido a julgamento.’
Por fim, informamos que as informações levantadas são embrionárias e que qualquer julgamento neste momento ofende o princípio da presunção de inocência. Os fatos devem ser apurados sob o crivo do contraditório e ampla defesa em juízo.”
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Fisiculturista diz que foi acidente, mas polícia vê crime em mulher levada a hospital com fraturas e traumatismo craniano – Metro World News Brasil
Lidiane 20 de maio de 2024
Foi preso na última sexta-feira, em Aparecida de Goiânia, em Goiás, um fisiculturista cujo nome vem sendo mantido em sigilo pela polícia, mas que é acusado de espancar a mulher com extrema violência e levá-la ao hospital alegando que esta caiu dentro de casa.
O hospital acionou a polícia após verificar que a vítima tinha traumatismo craniano dos dois lados da cabeça e na base do crânio, oito costelas quebradas, fratura na clavícula e várias escoriações pelo corpo.
Segundo a delegada que investiga o caso, Bruna Coelho, a mulher de 31 anos deu entrada no Hospital Santa Mônica e está internada em estado de coma na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia 10 de maio. Seu estado é considerado gravíssimo.
De acordo com Bruna, o fisiculturista, que está sendo acusado de ‘feminicídio tentado’, já tem antecedentes de agressão contra mulheres, inclusive com a própria vítima. “Eles moravam em Brasília. Ali teve um inquérito de lesão corporal, inclusive, nós acreditamos, com os mesmos modus operandi, murros, chutes e socos”, disse.
ACIDENTE EM CASA
O fisiculturista disse à equipe médica que sua mulher estava limpando a casa quando escorregou e caiu, convulsionando no chão, e que as lesões foram causadas pela queda. Ele alegou que a socorreu, deu um banho nela e a levou ao hospital.
A polícia, entretanto, não tem dúvida de ele a espancou e após se dar conta da gravidade dos ferimentos a levou ao hospital. Segundo a delegada, peritos estiveram na residência do casal e ouviram vizinhos e outras testemunhas antes de decretar a prisão.
A Redação
Goiânia
– Em alusão ao Dia Mundial da Reciclagem, comemorado nesta sexta-feira (17/5), a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), divulgou um balanço que aponta um aumento de 4.869 toneladas anuais na coleta de materiais recicláveis em Goiânia. Segundo o presidente da pasta, Rodolpho Bueno, o resultado, referente a dois anos, “representa o compromisso da companhia, mas também da população, com a sustentabilidade.”
O cenário vai no oposto ao registrado em Goiás como um todo. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), em 2023 apenas 1,7% dos resíduos sólidos urbanos coletados foram reciclados – isso considerando que, do total de 246 municípios goianos, 49 possuem o serviço de coleta seletiva formalizado pelas prefeituras.
Para Rodolpho Bueno, em Goiânia os números são melhores poer conta do engajamento da comunidade. “Os benefícios impactam diretamente a cidade e seus habitantes. Com o aumento da reciclagem, as ruas ficaram mais limpa e bonita”, afirma.
Goiânia
Dados da Comurg revelam que a média mensal de recolhimento de materiais recicláveis passou de 2.157 toneladas para 2.533 toneladas entre 2022 e 2023. Esse crescimento se reflete nos números anuais: em 2020, foram coletadas 25.123 toneladas; em 2021, 25.369 toneladas; em 2022, 25.533 toneladas; e em 2023, o total chegou a 30.402 toneladas.
“Nos primeiros quatro meses deste ano, já coletamos 10.348 toneladas de materiais recicláveis, um resultado extremamente positivo”, ressalta Bueno, ao informar também que a coleta é feita de porta em porta, em cinco circuitos, com frequência variada para atender às necessidades de cada bairro.
Presidente da Cooperativa Carrossel, Lorena Pereira reforça a importância da reciclagem para a comunidade. “A maioria dos catadores de cooperativas é mulher. É de onde tiram o sustento dos filhos, pagam aluguel e material escolar dos filhos. Ao separar o lixo e ficar atento aos dias e horários da coleta seletiva, o morador está ajudando uma família”, declara, ao enfatizar que a Cooperativa Carrossel faz parte das 13 instituições conveniadas à Prefeitura de Goiânia, e que recebe diariamente os materiais recolhidos.
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Corredora quase é atropelada por caminhão, mas continua correndo como se nada tivesse acontecido; vídeo | Goiás
Lidiane 1 de maio de 2024
Vídeo mostra o momento e que caminhão quase atropela corredora em Rio Verde
Um vídeo de câmera de segurança mostra o momento em que um caminhão quase atropelou uma corredora em Rio Verde, no sudoeste goiano. Enquanto o veículo sai da pista, rompe a barreira metálica de proteção e cai no leito do rio, a mulher olha para trás e continua seu caminho.
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O acidente aconteceu na avenida Paulo Roberto Cunha, que margeia o Córrego do Sapo. O caminhão seguia pela pista da direita até que cruzou o asfalto, passou logo atrás da corredora e caiu no leito do córrego. A mulher chega a olhar para trás duas vezes, mas continua correndo.
Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu identificar a corredora.
Alguns instantes depois, o vídeo mostra o momento em que populares se aproximam e que o motorista do caminhão sobe o barranco sem ferimentos aparentes.
De acordo com informações da agência de trânsito da Prefeitura de Rio Verde, o acidente foi causado por uma falha mecânica no veículo. O pivô de suspensão quebrou e o veículo foi direcionado para a esquerda, informou a prefeitura.
Júlio Henrique Martins de Siqueira, o motorista que conduzia o caminhão, declarou que as peças foram trocadas recentemente, mas que acredita que o pivô quebrou devido à trepidação do asfalto. “Foi desgaste de peça. Em certos tipos de carro a gente não está achando mais peça original. Aí a gente coloca as que tem no mercado e elas não tem durabilidade”, declarou Siqueira.
“Eu estou triste porque o meu caminhão estragou, é meu ganha pão. É dele que eu sobrevivo fazendo fretes”, declarou Júlio Henrique.
O motorista disse ao g1 que precisará agora de quatro novos pivôs e de um radiador para consertar o veículo. “Vou precisar de um radiador D40. Se alguém tiver ou se alguma loja de autopeças quiser me ajudar, eu fico muito feliz, muito satisfeito. Preciso arrumar meu caminhão para voltar a trabalhar”, explicou Júlio.
A prefeitura de Rio Verde informou ainda que ninguém se feriu no acidente.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Saúde estadual alerta que, embora as três últimas semanas tenham sido marcadas por redução, até abril deste ano já foram mais de 2,6 mil internações pela doença
O Governo de Goiás reforça o alerta para a dengue. A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (25/04), informou que, mesmo com a redução do número de casos, em 22,65% entre as semanas 12 e 15 deste ano, as internações seguem avançando. Desde o início do ano já são 2.684 internações, enquanto que no mesmo período de 2023 foram 153.
“A queda do número de notificações da dengue não significa redução de internação. Portanto, a população deve redobrar os cuidados com relação à prevenção da doença. Nos primeiros sintomas, é importante o paciente procurar as unidades básicas de saúde, as unidades de pronto atendimento, para começar a hidratação correta e as indicações pertinentes o quanto antes. Isso possibilita que o caso não se agrave e haja menos internação”, recomenda a superintendente de Regulação, Controle e Avaliação da SES, Amanda Limongi.
A gestora lembra que o cenário é também de preocupação diante da ocorrência de chuvas, temperaturas altas, com vírus da dengue e chikungunya em circulação simultânea. Este ano, foram notificados 240.150 casos de dengue. Desses, 120.193 foram confirmados e 135 mortes registradas. Outros 150 óbitos por dengue ainda estão em investigação.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, afirma que a gravidade do cenário atual é pior do que o verificado em 2022, quando foram confirmados, no ano todo, 193.782 casos e 182 óbitos pela doença. Ela ainda alerta que a vacina é o meio mais eficaz de prevenir internações, tanto de dengue como de doenças respiratórias. “Exatamente pela diminuição do número de pessoas vacinadas nos anos anteriores para gripe e covid-19, por exemplo, que hoje temos esse aumento de casos de doenças respiratórias e de sua gravidade”, pontua.
Atualmente, o percentual de vacinação contra a dengue é de mais de 90%, com aplicação de 148.098 doses enviadas pelo Ministério da Saúde. “Contudo, temos cerca de 10% de doses disponíveis. As pessoas precisam procurar um posto de vacinação. Lembrando que, para esse lote específico, foi liberada a vacina para pessoas de 4 a 59 anos de idade”, ressalta Flúvia.

Investimento
O Governo de Goiás destinou mais de R$ 5 milhões aos municípios para aquisição de medicamentos para o tratamento da dengue e chikungunya. A medida é executada pelo Gabinete de Combate as Arboviroses. Cerca de 100 cidades com alto e médio risco para as doenças já receberam mais de R$ 270 mil em produtos como soros (cloreto de sódio injetado), dipirona sódica (comprimido, solução oral e injetável) e sais para hidratação. São enviados ainda repelentes, equipamentos de proteção individuais, materiais impressos informativos e educativos (como banners e cartazes), além de cartões para controle dos casos.




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