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10 de maio de 2024
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Caminhonete Toyota Hilux de cabine dupla foi apreendida pela Polícia Civil na Operação Las Vegas em Anápolis, Goiás — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A segunda fase da Operação Las Vegas da Polícia Civil apreendeu uma casa de luxo, R$ 1,9 milhão e uma caminhonete de quatro empresas que faziam fraudes em sorteios de títulos de capitalização que eram divulgados por influenciadores, em Anápolis, a 55 km da capital. Segundo a polícia, eles contratavam ganhadores de fachada e não pagavam os prêmios de alto valor aos clientes.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. O g1 não conseguiu contato com a defesa deles.

De acordo com a polícia, os prêmios variavam de R$ 300 a 500 mil. As apreensões foram feitas pelo Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic) de Anápolis nesta quinta-feira (2).

Conforme a PC, ao todo, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, entre eles um imóvel de luxo localizado dentro de um condomínio fechado em Senador Canedo e uma caminhonete Toyota Hilux de cabine dupla.

A Polícia Civil disse que o grupo criminoso tinha quatro empresas especializadas na venda de títulos de capitalização premiáveis que fraudavam os sorteios. O delegado responsável pela investigação do caso, Luiz Carlos Cruz, disse que eles contratavam influenciadores para dar credibilidade nos anúncios dos sorteios.

“Durante as investigações foi concluído que os influenciadores não são suspeitos, não sabiam das fraudes e agiram de boa fé. Por isso, não houve nenhuma prisão deles”, disse Luiz.

Segundo ele, as quatro empresas tiveram as atividades encerradas e não há mais divulgação delas na internet. A investigação vai seguir afim de resgatar todos os valores da ação criminosa.

Ao todo, oito pessoas foram presas durante as investigações, 18 mandados de busca foram cumpridos, 10 veículos e sete imóveis apreendidos, e quase R$ 29 milhões bloqueados. Elas podem responder por estelionato.

Polícia Civil cumpre mandados de prisão contra grupo suspeito de estelionato, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

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Filhote de cabra é colocado em armadilha para capturar onça em condomínio de luxo

Um filhote de cabra foi colocado em uma armadilha como isca viva para a captura de uma onça que circula pelo Residencial Aldeia do Vale, em Goiânia (assista acima). O procedimento, segundo a gestão do condomínio, segue uma recomendação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), mas incomodou moradores, que consideram a medida maus-tratos.

“Colocaram uma cabra viva num cubículo que ela nem se mexia, ficava de pé sem se mexer. Colocaram ela à tarde e deixaram ela exposta a noite toda, sem água, sem comida, sem deitar, sem se mexer, até o dia seguinte”, reclama uma moradora, que pediu para não ser identificada.

Aos moradores, a Associação dos Amigos do Residencial Aldeia do Vale (Saalva) emitiu um comunicado, na última sexta-feira (19), mesmo dia em que o vídeo acima foi gravado pelos moradores, explicando que as armadilhas foram cedidas e recomendadas pelo Ibama como uma forma de capturar uma onça parda.

Filhote de cabra colocado em armadilha para capturar onça em condomínio de luxo em Goiânia — Foto: Acervo pessoal

O vídeo mostra o filhote de cabra em um compartimento isolado na armadilha. Do outro lado há um grande espaço vazio, que seria ocupado pela onça quando ela aparecesse. Os moradores afirmam que, depois das reclamações, o filhote de cabra sumiu e o condomínio não deu mais explicações sobre o que foi feito com ele.

“A hora que o vídeo vazou eles foram lá e tiraram a cabra com o caminhão do próprio condomínio. Nós queremos saber cadê essa cabra. Foi chocante pra quem gosta de animal. Pra quem não gosta, passa batido, mas existe uma lei de crimes ambientais. Eu acho que tudo tem limite”, desabafou a moradora.

O g1 entrou em contato por e-mail com a Saalva para saber como o animal chegou até o Aldeia do Vale e para onde foi levado, também questionou como funcionava os cuidados com ele, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.

Em nota, o Ibama confirmou ter autorizado o uso de armadilhas com animal vivo para a captura da onça no condomínio. Isso porque, segundo a autarquia, por muitos meses foram testados outros métodos, como a instalação de laços de contenção e uso de carne fresca (como sardinha e frango) para atrair o animal, que não tiveram sucesso.

Comunicado emitiado pela Saalva aos moradores — Foto: Acervo pessoal

O Ibama explica que o método de usar um animal vivo é respaldado cientificamente, mas só é aplicado em casos específicos, “como este”. Mas reforça que, nesses casos, deve ser levado em consideração os cuidados necessários com alimentação, disponibilidade de água e demais precauções com o outro animal.

A autarquia disse que monitora a situação desde dezembro passado e que o condomínio executa o plano de manejo autorizado para a captura, coordenado por um profissional habilitado contratado pelo próprio condomínio. Mas que, diante das reclamações, vai apurar informações sobre as possíveis inadequações quanto à alimentação e oferta de água relatadas.

Segundo a moradora, as armadilhas foram espalhadas por diversas partes do condomínio há cerca de três meses, mas não há confirmação se mais animais foram adicionados também. Só se sabe de uma cabra filhote.

A mulher diz que a gestão comunicou que as armadilhas seriam espalhadas para tentar capturar uma onça parda que foi vista por câmeras de monitoramento circulando pelo residencial. Porém, o que os moradores não sabiam é que dentro das armadilhas ficaria um outro animal vivo. Eles também reclamam da falta de informações sobre a onça.

“Há mais de mês nos foi notificado que poderia haver uma onça parda solta no condomínio, mas não foi apresentado nem vídeos, nem fatos detalhados. Ao ver as arapucas pensei que, à noite, o condomínio colocava carne para atrair o predador, se é que este existe mesmo. Infelizmente eu estava errada”, afirma.

Alguns moradores pretendem se unir para registrar um boletim de ocorrência para que o caso seja investigado.

Condomínio horizontal Aldeia do Vale, em Goiânia — Foto: Divulgação/Aldeia do Vale

O Residencial Aldeia do Vale é a casa de várias celebridades goianas, como o cantor sertanejo Leonardo, o filho Zé Felipe e a influenciadora Virgínia. Um de seus pontos de destaque é a grande quantidade de área verde, que acaba abrigando vários animais silvestres.

Por conta disso, não são raras as vezes em que moradores relatam a presença de onças pardas, espécies de aves e macacos silvestres. Dentro do condomínio existem programas de preservação dos ambientes naturais, como coleta seletiva de lixo, reciclagem e compostagem de área verde através de reaproveitamento de podas de gramas e adubação orgânica nos jardins e gramados do condomínio.

O Ibama informa que, diante da necessidade de captura da onça parda no condomínio, foram autorizados pelo Instituto diversos métodos para essa finalidade. Após meses de tentativas com métodos como instalação de laços de contenção e uso de carne fresca (como sardinha e frango) para atrair o animal, iniciou-se o uso de armadilhas com animal vivo. Nesse método, o animal é isolado em um compartimento na armadilha. Ressaltamos que está técnica deve observar os cuidados necessários com alimentação, disponibilidade de água e demais precauções.

Os métodos autorizados são respaldados cientificamente e são aplicados em casos específicos como este. O Ibama tem a responsabilidade de avaliar e autorizar medidas que solucionem o caso, enquanto o condomínio apresenta e executa o plano de manejo autorizado para a captura, coordenado por um profissional habilitado contratado pelo próprio condomínio.

Destacamos que o Ibama monitora a situação desde dezembro passado, quando o animal foi avistado pela primeira vez, e atende prontamente às solicitações necessárias para lidar com o caso.

O Ibama informa que irá apurar informações sobre as possíveis inadequações quanto à alimentação e oferta de água relatadas.

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Polícia Federal cumpre mandados em casas de alto padrão em Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Uma operação realizada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (28) cumpre mandados em casas de luxo, em Goiás e no Maranhão. A investigação identificou o desvio de quase R$ 500 mil em benefícios de prestação continuada para idosos. Segundo a PF, são cumpridos três mandados de busca e apreensão em Hidrolândia, Santa Inês e Bacabal (MA).

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela Polícia Federal, por isso, a reportagem não conseguiu localizar a defesa para solicitar um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Polícia Federal cumpre mandados em Goiás e no Maranhão por fraudes em benefícios do INSS — Foto: Divulgação/Polícia Federal

De acordo com a polícia, a investigação começou após um flagrante que aconteceu próximo às dependências de uma agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Goiânia, em 2019. Na época, uma das pessoas envolvidas na fraude tentou reativar um benefício suspenso usando um documento que seria falso.

A investigação apontou ainda que o suspeitos saiam do estado Maranhão para Goiás para receber os benefícios. De acordo com a PF, dentro dos imóveis foram encontrados vários documentos e cartões que eram usados para sacar os benefícios fraudados, além de uma arma de fogo.

Ainda segundo a PF, durante as investigações foram identificados ao todo seis benefícios falsos, que causaram um prejuízo no valor aproximado de R$ 470 mil aos cofres públicos. A corporação explica ainda que cinco deles já foram encerrados e o último foi comunicado para que seja feita a revisão administrativa.

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