14 de novembro de 2025
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Presidente desembarcou na capital italiana na manhã de domingo (12.out) para encontro com pontífice e participar do Fórum Mundial da Alimentação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a Roma na manhã deste domingo (12.out) para cumprir agenda oficial que inclui audiência com o papa Leão 14 e participação em eventos da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura). 

Acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, Lula seguiu diretamente para a Embaixada do Brasil, situada na praça Navona, onde ficará hospedado.

Esta será a 1ª reunião entre Lula e o papa Leão 14 desde que o religioso assumiu o papado em maio deste ano. O encontro representa a 3ª vez que o presidente brasileiro é recebido por um pontífice no Vaticano desde o início de seu 1º mandato em 2003. Anteriormente, esteve com Bento 16 em 2008 e com Francisco em 2023.

Na parte da tarde da 2ª feira (13.out), o presidente participará da abertura do Fórum Mundial da Alimentação, evento que celebra os 80 anos da FAO. A programação inclui ainda uma reunião sobre a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa brasileira lançada durante a presidência do G20 no Rio de Janeiro em 2024. Depois da abertura do fórum, Lula encerrará a 2ª Reunião do Conselho de Campeões da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Outras viagens em outubro

Depois de Roma, Lula fará uma visita oficial à Indonésia em 24 de outubro. A viagem marca a aproximação dos 2 países, depois de reunião bilateral com o líder indonésio, Prabowo Subianto (Partido Gerindra, direita), em julho, no Palácio do Planalto.

Já nos dias 26 e 27 de outubro, Lula participará da 47ª Cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), que acontece na Malásia.

Lula confirmou o convite do primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim. Este, por sua vez, afirmou em 25 de setembro ter conversado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), e espera contar com a participação do americano no encontro em Kuala Lumpur.

Depois de conversar ao telefone com Trump, o petista sugeriu a Malásia como ponto de encontro.

Haverá uma missão empresarial brasileira durante a visita oficial aos 2 países. O presidente da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos), Jorge Viana, e outras autoridades farão parte da delegação.

Última viagem de Lula o aproximou de Trump

Em 23 de setembro de 2025, Lula participou da 80ª Assembleia Geral da ONU em Nova York, sendo aplaudido por líderes mundiais ao defender a soberania e a democracia brasileiras.

Foi a 10ª vez que Lula abriu os trabalhos da Assembleia Geral –7 vezes em seus 2 primeiros mandatos e agora nas 3 edições de seu 3º mandato.

Em seu discurso, Lula enviou uma mensagem direta aos EUA. Fez referência às sanções norte-americanas, que incluíram taxação de 50% sobre produtos brasileiros, à aplicação da Lei Magnitsky ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, e à retirada de vistos de autoridades brasileiras.

Apesar do tom crítico dos discursos, a viagem resultou em uma aproximação inesperada. Trump assistiu a todo o discurso de Lula em uma sala atrás do púlpito da assembleia geral. Quando o brasileiro terminou sua fala e passou pelo local, os 2 presidentes se encontraram pela 1ª vez –resultando no início do atual diálogo.



Autor Poder360 ·


A política habitacional do governo federal passará por uma reformulação ampla, e a Caixa Econômica Federal deverá liberar cerca de 80 mil novos financiamentos imobiliários até 2026, segundo o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho. O anúncio oficial está previsto para esta quinta-feira (10), em São Paulo, durante evento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A proposta, segundo o ministro, vai atualizar o funcionamento do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) — estrutura responsável por direcionar os recursos da poupança para o crédito habitacional. O objetivo é tornar esse fluxo mais eficiente e ampliar o volume de empréstimos voltados à compra da casa própria.

“A Caixa deverá viabilizar cerca de 80 mil novas moradias financiadas até 2026, e esse processo começa imediatamente”, afirmou Jader Filho, durante o Incorpora 2025, evento que reúne executivos do setor imobiliário e representantes do sistema financeiro nacional.

A nova estratégia, construída em parceria com o Ministério da Fazenda, o Banco Central e a própria Caixa, mira em especial as famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 20 mil mensais — uma faixa de renda que, segundo o governo, ficava fora do alcance das linhas tradicionais de crédito.

“Boa parte da classe média não tinha acesso a financiamento adequado. Queremos corrigir isso e permitir que essas famílias encontrem um crédito possível, sustentável e compatível com o seu orçamento”, destacou o ministro.

Classe média volta ao radar do crédito habitacional

Com a nova política, o governo pretende resgatar o poder de compra da classe média urbana, que perdeu acesso a linhas de crédito após mudanças econômicas e aumento das taxas de juros.
Até a chegada do Minha Casa, Minha Vida da classe média, quem ganhava acima de R$ 9,6 mil já ficava fora dos programas sociais de habitação.

Jader Barbalho Filho afirmou que a medida tem caráter de inclusão econômica, com foco em destravar o mercado e gerar empregos diretos na construção civil.

Setor da construção vê oportunidade de retomada

O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, avaliou a política como um impulso necessário para o setor.

“Essa mudança chega em boa hora. O governo e o Banco Central encontraram uma forma inteligente de injetar recursos num momento em que a poupança está retraída. Isso vai trazer novo fôlego ao mercado e abrir caminho para mais famílias realizarem o sonho da casa própria”, disse França.

Revisão nas faixas do Minha Casa, Minha Vida

O Ministério das Cidades também avalia ajustes nas três primeiras faixas do programa Minha Casa, Minha Vida, tanto nos valores máximos dos imóveis quanto nos limites de renda dos beneficiários.

“Já iniciamos conversas com o ministro Rui Costa, da Casa Civil, e há consenso sobre a necessidade de atualização. O objetivo é adaptar os tetos de renda e de imóvel à realidade atual e às demandas do setor”, explicou o ministro.

Análise Folha de Goiás

A estratégia anunciada por Jader Filho coloca novamente a habitação como eixo central da política econômica brasileira. O desafio será equilibrar a expansão do crédito com a sustentabilidade do sistema financeiro, num cenário de poupança em retração e juros ainda altos.
Se o plano for executado com eficiência, o país poderá viver uma nova onda de crescimento do mercado imobiliário, aliando geração de empregos, mobilidade social e aquecimento econômico — pilares que historicamente impulsionam o PIB e o consumo interno.


Por: Redação Folha de Goiás
🌐 www.folhadegoias.info
📸 Imagem/Reprodução: Ricardo Stuckert – PR

Autor # Gil Campos


O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), pediu a parlamentares que votem contra a Medida Provisória 1303, apontada por ele como forma de aumentar a tributação e um “presente” para o governo federal. O alerta foi publicado em sua conta na rede social X (antigo Twitter).

“Votar a favor da MP 1303 é votar para aumentar impostos e dar um presente de R$ 30 bilhões para o governo Lula torrar em 2026 – com mais medidas populistas e irresponsáveis. O Brasil não precisa de mais impostos. Precisa de respeito com quem produz”, afirmou o governador.

A MP estabelece novas regras para a tributação de aplicações financeiras e ativos virtuais, definindo como serão tributados os rendimentos de investimentos e especificando alíquotas de imposto de renda segundo o tipo de investidor. O texto foi relatado pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP) e precisa ser aprovado pela maioria nos plenários da Câmara e do Senado ainda nesta quarta-feira (08/10).

O clima é de tensão: a proposta enfrentou resistência do centrão e da bancada ruralista, mesmo após aprovação apertada na Comissão Mista, por 13 votos a 12. Se não for votada até as 23h59 desta quarta-feira (8/10), a MP perde validade, o que configuraria derrota para o governo Lula e reduziria recursos previstos no orçamento de 2026.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Marina Silva e Camilo Santana também estarão presentes; iniciativa pretende mobilizar escolas de todo o país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta 4ª feira (8.out.2025) da 6ª CNIJMA (Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente). O evento começa às 10h no Centro de Treinamento Educacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, em Luziânia (GO).

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), e o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), também confirmaram presença.

Assista:

Segundo o governo federal, mais de 2,2 milhões de pessoas foram mobilizadas em 8.732 escolas de 2.307 municípios, para chegar à etapa nacional da conferência, que será realizada até 6ª feira (10.out).

O evento busca fortalecer a educação ambiental e estimular que as escolas se consolidem como espaços sustentáveis e resilientes. A conferência pretende formular políticas educacionais voltadas a incluir a mudança do clima e a proteção da biodiversidade no currículo escolar e no projeto político-pedagógico das escolas.

Ainda nesta 4ª feira (8.out), às 15h no Planalto, Lula sanciona o PLV 4 de 2025, que trata da tarifa social de energia Luz do Povo. Em seguida, reúne-se com representantes da Gerdau e recebe os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).


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Autor Poder360 ·


Raimundo Carreiro disse em Lisboa que o presidente defendeu democracia, liberdade e justiça em nome de “toda a nação brasileira”

O embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro, disse nesta 5ª feira (2.out.2025) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou posição firme e clara ao discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em 23 de setembro. 

Há poucos dias na ONU, como todos aqui bem assistiram, o presidente Lula manifestou sua posição firme e clara, não só do seu governo, mas de toda a nação brasileira, em defesa da democracia, em defesa da liberdade e em defesa da justiça”, declarou em discurso no 2º Fórum Futuro Tributação, evento em Lisboa (Portugal) organizado pelo Fibe (Fórum de Integração Brasil Europa). 

Carreiro afirmou que o Brasil está “aberto ao mundo”. Ele disse: “Aliás, tão aberto quanto esteve há mais de 2 séculos, quando foi preciso receber e abrigar os reis de Portugal e toda a sua corte, assegurando a sobrevivência do país e mesmo de todo o povo português”. 

O embaixador declarou que, “hoje e sempre”, o Brasil “continuará ao lado de Portugal, integrados como duas nações e 2 povos”. Ele citou parcerias e integração de sistemas.  

Nesta nova era digital, estamos abertos a parcerias para aproximar e integrar, com respeito à autonomia e à boa técnica, ações que modernizem e aumentem a eficiência dos 2 governos. Enfim, confiamos que a integração passe pelo Fisco e pela fiscalidade”, afirmou. 

Porém, mais que isso, confiamos, trabalhamos e não poupamos esforços para que essa integração avance para o dia a dia dos brasileiros que aqui vivem, como também os portugueses que vivem lá no Brasil”, declarou. 

LULA NA ONU

Na sua fala na ONU, Lula disse que somente a democracia será capaz de reconstruir o multilateralismo e a harmonia entre os países. O presidente fez um balanço de sua trajetória política e afirmou que a defesa do regime democrático deve ser uma tarefa cotidiana de governantes e cidadãos.

O chefe do Executivo citou que a falta de organização popular fragiliza a democracia e abre espaço para o crescimento de extremismos. Segundo ele, “o fracasso democrático permitiu a ascensão do negacionismo e do discurso fascista”.

Lula também fez uma cobrança de autocrítica: disse que líderes e partidos que se elegem com bandeiras democráticas muitas vezes deixam de atender suas bases para priorizar interesses do mercado ou da imprensa.

Pesquisa PoderData divulgada na 4ª feira (1º.out) mostra que a aprovação do governo Lula continua a melhorar depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), dizer em seu discurso na Assembleia da ONU ter tido “uma química muito boa” com o petista em um encontro de menos de 1 minuto nos bastidores do evento. 

O levantamento realizado pelo PoderData de 27 a 29 de setembro mostra que o governo é hoje aprovado por 44% dos eleitores e desaprovado por 51%. As variações positivas na avaliação do governo desde a última pesquisa, feita em julho, foram próximas da margem de erro. 

Leia mais sobre a pesquisa neste texto do Poder360.



Autor Poder360 ·


Encontro no Alvorada não estava nos compromissos; o governo precisa aprovar isenção e MP da conta de luz até o fim de setembro para valer em ano eleitoral

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta 2ª feira (15.set.2025) com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), no Palácio do Alvorada, em Brasília. O encontro não estava nos compromissos oficiais.

O encontro se deu numa semana em que o governo federal corre contra o tempo para aprovar o PL (projeto de lei) que isenta do IR (Imposto de Renda) quem recebe até R$ 5.000. O petista precisa que a proposta receba aval do Congresso até o fim de setembro para que passe a valer em 2026 –ano de eleição.

Também há a expectativa de ser votado outra medida eleitoral de Lula. A MP (medida provisória) da tarifa social concede gratuidade na conta de energia para mais de 60 milhões de pessoas e perderá a validade na 4ª feira (17.set). Tem de ser aprovada na Câmara e no Senado até lá.

Em paralelo, o governo teme o possível avanço na Câmara do projeto que concede anistia para os envolvidos no 8 de Janeiro. Motta está sendo pressionado pela oposição a levar a proposta ao plenário. Mas ainda não há texto, nem relator.

O tema ganhou força novamente com a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.

PROMESSA DE CAMPANHA

Uma das principais promessas de Lula foi mencionada ao menos 20 vezes durante a campanha, depois de ele ser eleito e já no cargo:



MAIOR ISENÇÃO DO MUNDO

O Brasil terá a maior faixa de isenção do IR (Imposto de Renda) do mundo caso o limite para quem ganha até R$ 5.000 seja implementado. Segundo levantamento feito pelo ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, ao aumentar a faixa de isenção do IR o Brasil dará mais benefícios do que os Estados Unidos e o Japão. 

Maciel afirma ter dúvidas sobre a lógica da medida. Para ele, propostas de renúncia fiscal costumam avançar com facilidade no Congresso pela combinação de “crônico descompromisso com o equilíbrio fiscal e populismo”.

O ex-secretário considera o valor do benefício em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) per capita. Leia abaixo a lista dos países com base na relação entre o limite de isenção do IRPF proposto e o PIB per capita:

Maciel declarou que a faixa média de isenção de 1994 era de R$ 524,39 por mês. Ao corrigir os valores pelo acumulado da inflação até 2025, a faixa corresponderia a R$ 3.801,80. O Brasil tem renda per capita domiciliar média de R$ 2.069,00, segundo dados do IBGE de 2024.

Atualmente, cerca de 45 milhões de brasileiros pagam IR (Imposto de Renda). Em 2025, foram entregues 43.344.108 de declarações, um valor abaixo do esperado pela Receita Federal, que era de 46,2 milhões. Com a nova faixa de isenção até R$ 5.000, a expectativa é que o número de contribuintes caia para perto de 15 milhões —numa população de 213 milhões.

Em entrevista ao Poder360, Everardo Maciel disse também que o governo federal não conseguirá compensar o aumento da faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física). Segundo ele, o projeto do governo para elevar a faixa de isenção do IR foi “mal redigido”. Ele identificou 22 itens obscuros no texto divulgado pelo governo.


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Autor Poder360 ·


Ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo STF, está em prisão domiciliar desde 4 de julho

A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou na 5ª feira (11.set.2025), por maioria, Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar a tentativa de golpe de Estado em 2022.

A condenação não implica execução imediata da pena, pois ainda não há trânsito julgado. O ex-presidente está em prisão domiciliar desde 4 de julho, imposta pelo ministro Alexandre de Moraes.

Nos 40 anos da atual democracia (1985-2025), 5 presidentes tiveram algum problema com a Justiça ou sofreram processos de impeachment no Congresso. Destes 5, 3 já estiveram presos. São eles: o atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Michel Temer (MDB) e Fernando Collor de Mello (atualmente sem partido). Relembre:

PRISÃO DE COLLOR

Fernando Collor foi preso em abril de 2025. Em 2023, ele foi condenado pelo STF a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Collor foi levado ao presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió (AL), onde a sala do diretor foi desocupada para acomodá-lo.

Na ocasião, a direção da unidade avaliou que a sala era o único espaço capaz de atender às necessidades de saúde de Collor, conforme determinação da Justiça, sem a necessidade de reformas. O local, situado no corredor administrativo, era maior que as celas comuns e possuía ar-condicionado e banheiro privativo.

O presídio contava com enfermaria para atendimento médico, parlatório para encontros com advogados, espaço para celebrações religiosas e um abrigo destinado aos familiares dos presos que aguardam o horário de visita. Porém, um relatório mostrava que o presídio tinha superlotação e condições “péssimas”.

Em 1º de maio de 2025, Collor foi autorizado a cumprir a pena em prisão domiciliar. Ele mora em uma cobertura de luxo à beira-mar no bairro Jatiúca, em Maceió. O ex-presidente usa tornozeleira eletrônica, tem o passaporte suspenso e saídas permitidas apenas por motivos de saúde.

PRISÃO DE TEMER

Temer foi preso pela 2ª vez em 9 de maio de 2019, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. O pedido de prisão veio da Lava Jato no Rio, por isso ele deveria ter ido para uma cela no Estado fluminense. Porém, a defesa de Temer pediu que ele permanecesse em São Paulo. No pedido, seus advogados argumentavam que o ex-presidente morava com a família na capital paulista.

Temer passou alguns dias em uma sala improvisada na sede da PF em São Paulo até ser transferido para o CP Choque (Comando de Policiamento de Choque) da Polícia Militar, na região da Luz, no centro da cidade. Lá, havia uma cela especial para autoridades. Ele deixou a prisão, sendo autorizado a voltar para casa no dia 15 de maio.

PRISÃO DE LULA

Lula foi condenado pelo ex-juiz e agora senador Sergio Moro (União Brasil-PR) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, apurado pela operação Lava Jato. Antes de ser detido na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR), Lula ficou alojado por 2 dias no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP).

O petista passou 580 dias em uma sala especial instalada no 4º andar da sede da PF em Curitiba. O espaço tinha aproximadamente 15 m² e 1 banheiro com chuveiro elétrico, cama e uma mesa. Não havia grades. Apenas uma porta fechada pelo lado de fora.

Era vigiado 24 horas por policiais federais. Tinha direito a banho de sol de 2 horas e a um esquema diferenciado de visitas: todas as quintas-feiras (familiares e 2 amigos por vez). Os presos comuns podem receber visitas apenas às quartas-feiras.

Sem acesso a internet, Lula podia assistir a canais de TV aberta, ouvir música com fones de ouvido em MP3 player e receber informações por meio de arquivos em pen drives, impressões ou relatos de seus advogados, assessores, amigos e companheiros de partido.

Em 7 de maio de 2018, a Justiça Federal do Paraná autorizou a entrada de uma esteira ergométrica na sala especial. Lula corria 9 quilômetros por dia. Ele foi solto em 8 de novembro de 2019.



Autor Poder360 ·


Em evento em Manaus, o petista afirmou que o ex-presidente sabe que cometeu “burrices” e mandou seu filho para os EUA falar mal do Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta 3ª feira (9.set.2025), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não é inocente. O STF (Supremo Tribunal Federal) deve concluir o julgamento dele e de mais 7 réus por tentativa de golpe de Estado nesta semana.

“Esses caras tiveram a pachorra de mandar gente para os EUA para falar mal do Brasil e para condenar o Brasil. Tentando dizer que o pai dele é inocente. O pai dele não é inocente, ele tentou dar um golpe de Estado, estava arquitetando matar o Lula, matar o Alckmin, matar o Alexandre de Moraes”, disse durante um ato em Manaus realizado enquanto Bolsonaro era julgado pelo STF.

Segundo o petista, o Brasil vive um momento delicado, com ameaças dos Estados Unidos incentivadas pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

“Nós estamos vivendo um momento delicado no Brasil. Você está vendo brasileiro, que foi candidato eleito pelo povo brasileiro, que cometeu as burrices que cometeu, que sabe que cometei, está sendo julgado e que mandou o filho para os EUA pedir para o governo Trump taxar o país”, disse.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse nesta 3ª feira (9.set.2025) que o governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano) não tem “receio de usar força econômica e militar para proteger a liberdade de expressão” no Brasil e ao redor do mundo.

A resposta foi dada depois de ser questionada se o governo considera a imposição de outras sanções ao Brasil diante da possível condenação de Bolsonaro. Leavitt defendeu a liberdade de expressão como uma prioridade do governo norte-americano.

Na 2ª feira (8.set), o subsecretário da Diplomacia Pública dos Estados Unidos, Darren Beattie, afirmou que o governo do presidente Trump continuará tomando medidas contra Moraes, sancionado pela Lei Magnitsky. A publicação do assessor do secretário de Estado Marco Rubio se deu 1 dia depois dos atos em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no 7 de Setembro.

Nesta 3ª feira (9.set), a embaixada dos EUA no Brasil compartilhou as críticas em seu perfil no X (ex-Twitter). Afirmou que a data da Independência do Brasil, comemorada no dia 7 de Setembro, foi um lembrete do “compromisso de apoiar o povo brasileiro que busca preservar os valores de liberdade e justiça”.



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Presidente chinês se reunirá por videoconferência com líderes dos 11 países do bloco em encontro coordenado pelo Brasil

O presidente chinês Xi Jinping (PCCH) confirmou que participará e discursará nesta 2ª feira (8.set.2025) na cúpula on-line dos líderes do Brics por videoconferência diretamente de Pequim. O encontro virtual, convocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), começa às 9h no horário de Brasília e reunirá representantes dos 11 países que integram o bloco de nações emergentes do Sul Global.

O Brasil ocupa atualmente a presidência rotativa do grupo –que inclui China, Rússia, Índia, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, Irã e Arábia Saudita.

A reunião on-line se dá poucos dias depois de encontro diplomático entre autoridades brasileiras e chinesas. O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se encontrou com Celso Amorim, conselheiro especial de Lula, na 5ª feira (4.set).

O formato virtual permite que cada líder participe de seu país. Lula coordenará os trabalhos a partir do Brasil, enquanto Xi Jinping fará um pronunciamento durante a sessão.

Depois da cúpula on-line, os líderes devem continuar as discussões em futuros encontros do bloco, seguindo a agenda estabelecida durante a presidência brasileira do grupo.


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Presidente critica Bolsonaro e afirma que processo no STF tem conotação política: “Afinal, é um ex-presidente”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 6ª feira (5.set.2025) que o “simples fato de solicitar anistia” mostra que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem consciência de que é culpado. Segundo o petista, “ao agir assim, ele está se autoincriminando”.

 “O cidadão cometeu todas essas barbaridades e, agora, inicia um processo para pedir anistia antes mesmo de ser julgado. Ora, o simples fato de solicitar anistia antecipadamente revela que ele tem consciência de sua culpa. Ao agir assim, está se autoincriminando, porque o papel dele, neste momento, deveria ser provar sua inocência”, disse Lula durante entrevista ao SBT News.

A declaração foi feita dias após a retomada das articulações pela votação do PL (projeto de lei) de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. A proposta ganhou força na Câmara depois que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), passou a defender sua análise pela Casa.

PROCESSO COM CONOTAÇÃO POLÍTICA

Lula declarou que a ação contra Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado é um “processo eminentemente jurídico”, mas com “conotação política muito forte”. 

“Afinal de contas, é um ex-presidente da República, um homem que esteve no poder durante 4 anos, que não governou este país e destruiu muita coisa, que nós passamos 2 anos e meio recuperando”, disse.

JULGAMENTO DE BOLSONARO

A 1ª Turma do STF julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 7 réus por tentativa de golpe de Estado. A análise do caso pode se alongar até 12 de setembro.

Integram a 1ª Turma do STF:

  • Alexandre de Moraes, relator da ação;
  • Flávio Dino;
  • Cristiano Zanin, presidente da 1ª Turma;
  • Cármen Lúcia;
  • Luiz Fux.

O Supremo já ouviu as sustentações orais das defesas de todos os réus.

Além de Bolsonaro, são réus:

  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
  • Augusto Heleno, ex-ministro de Segurança Institucional;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

O núcleo 1 da tentativa de golpe foi acusado pela PGR de praticar 5 crimes: organização criminosa armada e tentativas de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.



Autor Poder360 ·