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7 de junho de 2025
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A Justiça de Goiás aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o fisiculturista Igor Porto Galvão, acusado de espancar e matar a companheira, Marcela Luise, de 31 anos. A mulher foi levada a um hospital por ele muito machucada e passou 10 dias internada, mas não resistiu. O homem alegava que ela caiu ao fazer faxina em casa, porém, exames apontaram que ela sofreu traumatismo craniano, além de múltiplas fraturas pelo corpo.

O MP-GO destacou na denúncia que Igor cometeu o crime de feminicídio contra a companheira, o que foi acatado pelo juiz Leonardo Fleury. O magistrado deu o prazo de 10 dias para que a defesa do fisiculturista apresente seus argumentos.

Ao site G1, os advogados que o representam disseram que não ficaram surpresos com a decisão da Justiça de tonar Igor réu e que acreditam na instrução criminal. Eles ressaltaram que vão provar a inocência dele ao longo do processo.

O fisiculturista está preso desde o último dia 17 de maio. A delegada Bruna Coelho, responsável pelas investigações do caso na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, disse que o fisiculturista espancou Marcela com a intenção de matá-la.

“Não há dúvidas que a intenção dele era realmente matar a companheira. Pelos elementos que nós colhemos, observamos que as lesões são totalmente incompatíveis com uma queda da própria altura, chegando o perito médico legista a dizer que são compatíveis até mesmo com acidentes automobilísticos”, afirmou a delegada.

A investigadora destacou, ainda, que o homem tem um histórico de agressões e de ser violento com suas companheiras.

“Após várias testemunhas que nós ouvimos, traçamos o perfil de uma pessoa manipuladora, controladora, que tinha vários relacionamentos extraconjugais, inclusive com o conhecimento e impondo isso a companheira. Entre outras provas que nos levaram a conclusão de que ele é o suposto autor do crime”, ressaltou Bruna.

Relembre o caso

Marcela recebia cuidados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Mônica desde o último dia 10 de maio. O fisiculturista alegou que ela caiu ao fazer faxina em casa, quando começou a convulsionar. Porém, exames mostraram várias lesões e ela faleceu na noite do último dia 20.

O caso foi denunciado à polícia pelos médicos, por conta da gravidade dos ferimentos que a vítima apresentava.

“O hospital entrou em contato com a delegacia informando que trata-se de múltiplas lesões, o que não é condizente com uma queda. Ela teve traumatismo craniano dos dois lados da cabeça e na base do crânio, fraturou a clavícula, oito costelas e teve várias escoriações pelo corpo”, contou a delegada.

Assim, o fisiculturista foi preso e teve a detenção mantida em audiência de custódia. Agora, virou réu pelo crime de feminicídio.

Fisiculturista Igor Porto Brandão, de 31 anos, virou réu pela morte de Marcela Luise, também de 31, em Goiás (Reprodução/Redes sociais)

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Veja o que se sabe sobre o personal suspeito de crime sexual durante avaliações físicas

A Polícia Civil (PC) afirma que teve o pedido de prisão do personal Bruno Fidelis, suspeito de crime sexual contra alunas, negado pela Justiça, em Caldas Novas, no sul do estado. Em nota à imprensa, a corporação ainda informou que o Ministério Público (MP) foi favorável ao pedido.

“A Polícia Civil, por meio da Autoridade Policial presidente das investigações, encaminhou representação ao Poder Judiciário pela decretação da prisão preventiva do investigado, em virtude de risco à ordem pública, tendo o Ministério Público do Estado de Goiás se manifestado favoravelmente, porém o Poder Judiciário indeferiu o pedido”, diz a nota.

A nota divulgada na terça-feira (29) informa que, mesmo com o pedido de prisão preventiva negado, as medidas cautelares em favor das vítimas dos crimes sexuais e a quebra do sigilo de dados do celular do suspeito foram autorizadas pelo Poder Judiciário. O inquérito policial deve ser concluído dentro do prazo de 30 dias.

O g1 entrou em contato com o Tribunal de Justiça de Goiás para que pudesse se posicionar sobre o assunto, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

O g1 pediu à defesa do personal, nesta quarta-feira (29), um posicionamento sobre as denúncias, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. Após a primeira denúncia, a defesa do personal afirmou, em nota, que demonstrará “improcedência das denúncias” (leia o posicionamento na íntegra ao fim da reportagem).

Personal trainer Bruno Fidelis é preso suspeito de crime sexual, em Caldas Novas, Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais e Divulgação/PM

Bruno Fidelis foi preso na última na última terça-feira (21), depois de ser denunciado por uma aluna, que alegou ter tido o biquíni afastado e os seios acariciados durante uma avaliação física do personal. O suspeito foi solto no mesmo dia. Após a primeira denúncia, outras duas mulheres foram encorajadas pela repercussão do caso e denunciaram Bruno também pelo mesmo crime.

As investigações apontam que os assédios denunciados até o momento ocorreram entre 2021 e 2024. Todas as vítimas são jovens entre 21 e 25 anos.

O que dizem as denúncias?

O primeiro caso denunciado ocorreu na tarde do dia 21 de maio deste ano, o homem foi preso e solto no mesmo dia, em Caldas Novas. Segundo o delegado Alex Miller, a mulher informou que estava de biquíni para serem feitas medições e fotografias. Além disso, ela afirmou que, quando o personal foi fazer uma medição, teria passado a acariciar os seios dela por debaixo do biquíni.

O delegado contou que a vítima fazia acompanhamento com o personal havia 40 dias. A polícia ainda acrescentou que o suspeito disse à polícia que “revisou as medições do corpo da aluna, mas que não teve intuito de tirar proveito sexual e que foi um mal-entendido por parte dela”.

Uma terceira mulher também denunciou o personal. Segundo o delegado, este caso aconteceu em 2021 e a vítima relatou os crimes à polícia após a primeira denúncia. Disse ainda que o assédio também ocorreu durante a avaliação física e que Bruno agiu da mesma forma.

Prints divulgados pela polícia

Foto mostra print de aluna alegando que foi vítima de crime sexual do personal trainer Bruno Fidelis em Caldas Novas, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera e Redes Sociais

Em prints divulgados pela polícia, é possível ver quando a primeira vítima confronta o personal, dizendo que ele passou a mão nela, e ele pede desculpas dizendo achar que “estava sendo correspondido” (veja abaixo). Quanto aos prints, a defesa do suspeito diz que “em momento algum houve conotação de ameaça, coação ou constrangimento, mas simplesmente um ato de buscar esclarecer os fatos”.

O delegado Alex Miller contou que a mulher fazia acompanhamento com o personal há 40 dias. A polícia ainda acrescentou que o suspeito disse à polícia que “revisou as medições do corpo da aluna, mas que não teve intuito de tirar proveito sexual e que foi um mal-entendido por parte dela”.

Prints mostram conversa de personal trainer suspeito de importunar sexualmente aluna, em Caldas Novas — Foto: Divulgação/PM

O personal disse para a vítima que teve os seios acariciados, que não conseguia se controlar porque tomava hormônio, segundo ela.

“Eu coloquei as minhas mãos sobre o seios e tampei e perguntei se ele estava ficando louco. Aí ele riu, pediu desculpa, falou que não conseguiu se controlar porque estava tomando hormônio”, contou a jovem de 23 anos.

Nota da defesa na íntegra

“Os advogados Lucas Morais Souza e Arlen S. Oliveira esclarecem que ainda estão tomando ciência das acusações arroladas nos autos de inquérito policial. Informam ainda que o personal exerce a profissão há mais de cinco anos, atendendo mais de 100 alunos neste período, pautando sempre pela ética, transparência e a busca do melhor resultado para os alunos.

Neste período, nunca obteve nenhuma reclamação de seus alunos, e, no curso das investigações demonstrará a improcedência das acusações. Nesse compasso, a defesa buscará no curso do processo demonstrar que o investigado agiu sempre pela boa-fé e ética, cumprindo com o exercício da função que lhe foi confiado por seus alunos.

Sobre as conversas trocadas no dia do suposto fato, percebe-se pelo próprio teor que em momento algum houve conotação de ameaça, coação ou constrangimento, mas simplesmente um ato de buscar esclarecer os fatos mal entendidos.

A relação entre aluna e personal era amistosa o que pode também ser percebido pelas mensagens enviadas e compartilhadas via redes sociais durante os treinos pela própria aluna.

Os advogados Lucas Morais Souza e Arlen S. Oliveira esclarecem que a Delegacia de Polícia Civil encaminhou ao judiciário as documentações e levantamentos apurados até o presente momento. Na ocasião, o juízo responsável pelo caso, ao analisar os documentos, deliberou da seguinte maneira: ‘O autuado constituiu defensor, apresentou comprovante de endereço, possui ocupação lícita, não possui condenações transitadas em julgado.

Desse modo, não há motivos que justifiquem o decreto preventivo, com base nos pressupostos autorizadores (art. 312 do CPP). In casu, qualquer afirmação no sentido de que existem motivos para manter a prisão do autuado não passará de presunção de periculosidade, o que viola o ordenamento constitucional, mormente o princípio da inocência, vez que o autuado ainda não foi submetido a julgamento.’

Por fim, informamos que as informações levantadas são embrionárias e que qualquer julgamento neste momento ofende o princípio da presunção de inocência. Os fatos devem ser apurados sob o crivo do contraditório e ampla defesa em juízo.”

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Mãe de crianças mortas a facadas e queimadas pelo pai pede justiça

No mês em que completa um ano da morte de Mirielly Gomes Souza, de 8 anos, e Cecília Gomes Souza, de 4 anos, a mãe das crianças, Dayane Faria, conta sobre a saudade das filhas e pede justiça para o crime. Segundo a Polícia Civil, Ramon de Souza Pereira, pai das crianças, confessou à polícia ter matado as filhas para se vingar da ex-companheira.

“A gente tem o sentimento de impotência por ter passado um ano que você perdeu suas filhas e nunca mais você vai ver elas e que tá tudo parado, que a justiça não é feita”, desabafou.

Neste domingo (26), Dayane, de 29 anos, participou de uma manifestação, reunindo-se com a família e amigos pedindo justiça e penas mais severas para os crimes, em Goiânia. “Se eu me calar, vai ser mais um caso entre outros. E eu não quero ficar no esquecimento”, afirmou.

O g1 entrou em contato com o Ministério Público de Goiás para saber se o suspeito foi denunciado, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. O Tribunal de Justiça informou que o caso segue em segredo de Justiça e, por isso, não pode fornecer informações sobre o andamento do processo.

A reportagem também entrou em contato com a defesa de Ramon de Souza Pereira por meio de mensagem e ligação, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Ramon de Souza Pereira é suspeito de matar filhas de 4 e 8 anos, em Santo Antônio de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo a Polícia Civil, o homem que confessou ter matado as duas filhas está preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, no Núcleo de Custódia, isolado de outros detentos. Dayane contou que Ramon ainda não foi julgado e a data do julgamento pelo júri popular não foi definida. “Pela tamanha crueldade que foi esse crime, ele já deveria ter sido julgado, já deveria ter pegado uma pena máxima. E nada acontece”, disse Dayane.

Dayane afirmou que a luta diária para seguir em frente é difícil e que se dedica ao trabalho como motorista de aplicativo para tentar manter a mente ocupada. “É uma luta todos os dias. Você se levantar, olhar para um lado e para o outro e ver que suas filhas não estão ali, mas você tem que tentar prosseguir,” desabafou.

A mãe das crianças disse que encontra forças na fé e na determinação de buscar justiça por suas filhas. “Eu vou lutar pela justiça até o último dia da minha vida”, afirmou.

Irmãs Mirielly Gomes Souza, de 8 anos, e Cecília Gomes Souza, de 4 anos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A motorista de aplicativo também contou que tem medo de que Ramon saia da cadeia. “Ele teve a capacidade de cometer um crime contra as próprias filhas, que olharam para ele e pediram para que não fizesse isso. O que ele não faria comigo ou com a minha família para me atingir. Tenho medo do que ele possa fazer se for solto”, finalizou.

Na época, à Polícia Civil (PC), Ramon confessou que matou as filhas. Segundo o delegado Marcus Cardoso, durante a prisão, o homem disse que matou as meninas para se vingar da ex-companheira após colocar um rastreador no carro dela e encontrá-la com outro homem, em Goianira, na Região Metropolitana da capital.

Segundo as investigações, após o motorista de aplicativo encontrar a mulher com outro homem, a agrediu, pegou o carro, buscou as filhas nas escolas e as matou no dia 22 de maio de 2023, em Santo Antônio de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. De acordo com o delegado Marcus Cardoso, Ramon foi preso no dia seguinte, em um lago, após ter tentado se matar.

Na época, o delegado Marcus Cardoso disse que uma testemunha próxima à família relatou que, um mês antes do crime, Ramon teria dito que mataria as filhas caso confirmasse a traição da esposa. “Ela confirmou à polícia que ele disse que estava desconfiando da traição, que iria matar as meninas e depois se matar”, afirmou.

Cardoso ainda detalhou que, no dia 21 de maio de 2023, Ramon conversou com o homem com quem ele desconfiava que a ex-companheira estaria tendo um caso e perguntou se ele andava armado. “O suspeito, realmente, já tinha esse pensamento de executar as crianças e planejou o crime”, contou.

O delegado também afirmou que a polícia descartou a possibilidade de Ramon ter problemas psicológicos. “Ele não faz tratamento médico ou uso contínuo de medicação”, relatou. Ramon não tinha antecedentes criminais ou histórico de violência e, segundo a polícia, era um pai e marido presente.

Após dez dias de investigações, o delegado concluiu o inquérito e no dia 1° de junho, indiciou Ramon por duplo homicídio qualificado por motivo torpe e meio cruel que dificultou a defesa das vítimas, que são menores de 14 anos, além da lesão corporal contra a esposa. Segundo a Polícia Civil, ele pode pegar até 60 anos de prisão.

“Concluímos sem dúvida alguma a autoria e motivação do crime. O exame cadavérico ainda precisa ser finalizado, porém já apontou que as vítimas foram esfaqueadas e, posteriormente, ele colocou fogo no carro. Agora, só falta completar a perícia para saber se as meninas já estavam mortas antes do incêndio”, disse o delegado.

Carro que foi queimado com as duas crianças na zona rural de Santo Antônio de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Confira as informações divulgadas pelos delegados Marcus Cardoso e Humberto Teófilo:

  • Por volta de 16h, Ramon encontrou a esposa com outro homem em Goianira e a agrediu com socos e chutes. O homem que estava com a mulher fugiu de moto. A chave do carro dela estava na ignição, por isso, Ramon fugiu usando o veículo.
  • Primeiro, Ramon buscou a filha de 4 anos em um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei).
  • Cerca de 300 metros do Cmei, Ramon pegou a filha mais velha na escola.
  • Ramon comprou galão com gasolina e faca.
  • Ramon levou as meninas até Santo Antônio de Goiás.
  • Por volta de 17h45 ligou para sogro, que gravou toda a ligação. Segundo o delegado, era possível ouvir as meninas no fundo chorando e dizendo que o pai estava colocando álcool no carro.
  • Ramon matou as meninas a facadas e colocou fogo no carro.
  • Por volta de 20h, o fazendeiro Edmir Batista encontrou o carro ainda em chamas e acionou a polícia.
  • Cerca de 70 policiais trabalharam nas buscas, fizeram uma varredura e a polícia conversou com parentes do casal.
  • Por volta de 15h30, Ramon foi encontrado pela Guarda Civil Metropolitana em um lago na região do crime e foi encaminhado à delegacia.
  • Ramon conversou com o delegado, mas precisou ser levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). De lá, foi encaminhado ao Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo).

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Influenciadora Virginia Fonseca e cantor Zé Felipe — Foto: Reprodução/Instagram Virginia Fonseca

Uma mulher pediu R$600 mil em uma ação por danos morais contra a influenciadora Virginia Fonseca e o cantor Zé Felipe. Segundo a mulher, Virginia Fonseca fez uma publicação nas redes sociais na qual Zé Felipe aparecia rindo de um vídeo dela sobre a quantidade de pães que comia por sofrer com obesidade mórbida e, depois disso, a mulher alega que sofreu ataques devido à exposição.

O g1 entrou em contato com a defesa de Virginia Fonseca e Zé Felipe, via e-mail enviado às 17h28 desta sexta-feira (24) e ligações, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A postagem da influenciadora foi feita 21 de novembro de 2021. O processo foi iniciado no mesmo ano, mas veio a público após novas movimentações.

Segundo a mulher, após concluir uma prova, viu que uma amiga havia encaminhado a publicação para ela. No vídeo, Zé Felipe segurava o celular enquanto assistia a mulher falar sobre a quantidade de pães que comia no café da manhã em razão do seu problema de obesidade mórbida. Ele aparecia rindo na companhia de amigos.

A mulher alegou que, depois que o vídeo foi publicado pela influenciadora, ela voltou a sofrer ataques. Segundo ela, o caso gerou grande repercussão e “viralizou”, sendo replicado em vários canais de radio e televisão.

Além da indenização de R$600 mil, a mulher pediu indenização por danos materiais, em razão do uso indevido de sua imagem para fins comerciais. A ação tramita na 1ª Vara Cível da Comarca de Natal, no Rio Grande do Norte.

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Mecânico preso por engano no lugar de homem morto é detido pela 2ª vez após erro judicial

O mecânico André Bernardo Rufino Pereira foi preso injustamente pela segunda vez no lugar de um criminoso morto. Anos antes, os documentos do mecânico foram roubados e usados pelo homem no Maranhão (entenda ao longo da reportagem). A defesa de André informou que ele foi detido por conta de um erro da Justiça do Maranhão. Um vídeo mostra o momento da prisão, que aconteceu enquanto ele trabalhava em Goiânia (assista acima).

“Ele já foi inocentado, tô achando até estranho isso aí. De novo? Na época tinha até uma divergência […] Cara tinha tatuagem ”, argumentou Carlos Eduardo, chefe de André na oficina.

“Bem diferente de mim”, completou André.

“Você tem que ver no Judiciário”, respondeu o policial que cumpria o mandado.

O g1 questionou sobre a prisão ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), por e-mail nesta sexta-feira (24), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Segundo o advogado de defesa Humberto Vasconcelos Faustino, André foi preso na quinta-feira (23) por meio de um mandado de prisão igual ao que havia sido cumprido incorretamente em 2022. A Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) confirmou que foi emitido o alvará de soltura do mecânico. Ele foi solto após 12 horas. Da primeira vez, em 2022, foram 18 dias na prisão.

“Dessa vez a gente conseguiu demonstrar ao Tribunal de Justiça do Maranhão que esse mandado de prisão tinha sido cumprido outra vez e, segundo a servidora que me atendeu, ela reconheceu que tava em duplicidade”, informou a defesa de André.

Mecânico André Bernardo Rufino Pereira foi preso injustamente pela segunda vez no lugar de um homem morto — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Rômulo Sobral da Costa, morto em 2016, usou documentos do mecânico André Bernardo de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O vídeo divulgado no início desta reportagem mostra André sendo revistado e colocado na viatura. Emocionado, o chefe do mecânico lamentou a prisão.

“Aparecia viatura aqui na frente e a gente já ficava afetado por causa do trauma e aí acontece de novo, nem sei como vai ficar a cabeça dele. Muito ruim. É uma pessoa trabalhadora, convive com a gente, pra mim é tipo um filho”, desabafou.

Erro na justiça leva inocente para cadeia pela segunda vez

A família de André contou que em 2012 ele teve os documentos roubados em um assalto e chegou a registrar um boletim de ocorrências. Porém, a identidade dele teria sido usada por Rômulo Sobral.

Durante a prisão, Rômulo apresentou o documento de André, mas com a foto de outra pessoa. Segundo a polícia, o suspeito acabou fugindo da cadeia e um mandado de prisão foi expedido pela Justiça maranhense com os dados pessoais do mecânico goiano.

“Achei uma injustiça muito grande. Eu saí para trabalhar e 9h ele me ligou dizendo que estava sendo preso e era para arrumar um advogado para ele. Eu fiquei desesperada, comecei a chorar, não sabia o que fazer, porque a gente sempre trabalhou certinho”, disse Lúcia Aparecida Leite, esposa de André.

Na época, o irmão de André, Antônio Bernardo, ficou revoltado com a situação. “Meu irmão [ficou] preso lá por causa de vagabundo que falsificou o documento dele. Ele [ficou] pagando por algo que não fez, [ficou] no lugar errado. Eu, como irmão, preferia estar no lugar dele e ele solto”, disse.

André Bernardo Rufino Pereira, preso por engano após ter documentos roubado, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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Vítima, que não tem condições de arcar com medicamento, não conseguiu vencer a doença mesmo após quimioterapias

Thiago Alonso –
Tribunal de Justiça de Goias. (Foto: Reprodução)

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) determinou que o Estado de Goiás terá de fornecer gratuitamente o medicamento Ipilimumabe — o qual uma unidade ultrapassa R$ 22 mil — para uma paciente que luta contra um raro tipo de câncer.

A decisão foi promulgada com urgência pelo juiz Gabriel José Queiroz Neto, da Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Formosa, que alegou que o adiamento do tratamento pode ocasionar piora na doença da vítima, podendo evoluir em risco de morte.

Na ação, o advogado da mulher alegou ser direito de todo cidadão o acesso à saúde. Portanto, seria de obrigação do Estado fornecer quaisquer apoios, considerando respeitar a dignidade da pessoa humana.

Ainda foi sustentado que a paciente chegaria a gastar até R$ 264 mil por ano com os medicamentos, no entanto, devido condições financeiras, ela não conseguiria custear os produtos sem auxilio.

Dessa forma, ainda foi mencionado que não existiam motivos para que o ente federativo não prestasse apoio a vítima, visto que o Ipilimumabe está regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Condição da paciente

A mulher entrou na justiça após, mesmo com quimioterapias, não conseguir erradicar a doença, cujo lutava desde 2019.

Ela foi diagnosticada com um tipo de câncer, no qual possui uma lesão em região pré-esternal, além de fortes indicativos de melanoma meta cutâneo em região glútea, o que poderia acarretar em óbito.

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Kira e goiana Julia no avião antes da viagem para São Paulo — Foto: Arquivo pessoal/Julia Fonseca

A estudante Julia Fonseca, de 20 anos, pôde viajar com o furão de estimação, chamado Kira, dentro do avião, após ganhar uma liminar da Justiça. Elas viajaram de Goiânia para São Paulo, na última terça-feira (23), e retornaram para Goiânia na quinta-feira (25), seguindo regras estabelecidas pela Latam. A viagem aconteceu para que Kira pudesse receber tratamento.

“A Kira é o meu animal de suporte emocional. O fato dela ir como carga no avião gerava em mim um desespero muito grande, pois sofro de ansiedade”, contou Julia.

A liminar foi concedida pela juíza Alessandra Alves de Mourão, da 2ª Vara Cível da cidade de São Paulo. Ela considerou que a Kira é um animal inofensivo e que se encaixa na categoria “animal de estimação”, segundo as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na categoria “animal de estimação”. As companhias aéreas não são obrigadas a levar animais em voos, segundo a Anac, fica a cargo da empresa decidir e estabelecer as regras.

A furão Kira, que ganhou na Justiça o direito de viajar com a tutora de Goiânia para São Paulo, em busca de tratamento. — Foto: Montagem/g1/Acervo Pessoal

Para a viagem, Julia contou que providenciou a documentação que a companhia exigiu, como “atestado de saúde assegurando que ela não transmitiria nenhum problema de saúde para nenhum passageiro, cartão de vacina, GTA”. Além disso, Kira viajou em uma bolsa apropriada, que estava de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Latam, segundo Julia.

A estudante contou que foi necessário comprar uma passagem a mais para bloquear o assento do meio, entre Julia e a mãe dela, que também fez a viagem. Kira passou todo o trajeto na bolsa, acomodada no espaço para os pés. “Nenhum passageiro ficou perto dela além de mim e da minha mãe”, explicou Julia.

A Kira faz acompanhamento veterinário em São Paulo, por isso as viagens são constantes. Julia contou que já teve outro furão que morreu por conta de uma anestesia geral para a realização de exames de rotina. “Isso gerou um trauma muito grande em mim”, contou.

A estudante Júlia Braz Fonseca Vargas ganhou o direito de embarcar com o furão Kira — Foto: Arquivo pessoal

Ela me oferece conforto, apoio e companhia nos momentos em que eu preciso enfrentar essas dificuldades emocionais. Ela me transmite de alguma forma uma segurança maior e redução do isolamento social”, disse.

Essa liminar permitiu apenas essa viagem, mas Julia contou que elas solicitaram à Justiça o direito de viajar com Kira por um ano. Esse processo ainda está em andamento.

A Latam, por sua vez, disse que não irá comentar sobre o caso, mas que “todos os PETs podem embarcar na cabine desde que consigam ficar em pé e se movimentar naturalmente sem tocar as paredes ou o teto de uma bolsa ou caixa de transporte com até 25 cm de altura, 28 cm de largura e 40 cm de comprimento”.

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O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) reverteu a eliminação de uma candidata a soldado da Polícia Militar de Goiás (PMGO) em um concurso devido à limitação de 10% das vagas para mulheres. O certame disponibilizou 450 vagas masculinas e 50 femininas, mas a totalidade não tinha sido preenchida.

Conforme a defesa, a candidata foi aprovada com 39 pontos e estaria em igualdade com ponto de corte masculino, ou seja, poderia ter sido convocada para a próxima etapa e ter a redação corrigida. No entanto, ela não foi chamada, uma vez que as vagas reservadas ao sexo feminino seriam de apenas 10%.

Após o resultado do concurso, ela entrou na Justiça para questionar a ilegalidade na distribuição de vagas e a violação ao princípio da isonomia, impedindo que ela prosseguisse nas etapas do certame. Dessa forma, a autora requereu a concessão de tutela para que fosse convocada para participar das outras fases do concurso.

Decisão

O juiz Rodrigo Rodrigues de Oliveira e Silva deferiu o pedido liminar e permitiu que a mulher prosseguisse nas demais fases do certame, com reserva de vaga, caso aprovada, bem como a segurança do direito à nomeação, à investidura no cargo público e a promoção na carreira militar em igualdade com os outros candidatos.

Vale destacar que, em fevereiro de 2024, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão que estipulou que as futuras nomeações para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás ocorram sem limitações de gênero estabelecidas nos editais dos concursos públicos para a admissão nas instituições.

“Ademais, por consenso unânime, o colegiado confirmou a liminar concedida pelo ministro Luiz Fux, que suspendeu as restrições impostas por lei estadual que restringia a participação do sexo feminino em concursos para as forças militares de segurança pública”, ressaltou o juiz.

Fonte: Mais Goiás
Foto: Divulgação/PMGO
Jornalismo Portal Pn7

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Brasil – A Justiça de Goiás mandou soltar o pastor Davi Vieira Passamani, suspeito de crimes sexuais contra fiéis da igreja que comandava, em Goiânia. O pastor foi denunciado por importunação sexual por três mulheres, segundo a delegada Amanda Menucci. Ele foi preso em Goiânia enquanto ia para “um louvor” no Jardim Goiás.

A decisão, desta última terça-feira (23), aceitou um pedido de habeas corpus da defesa dele e determinou que ele volte à liberdade seguindo restrições, como o uso de tornozeleira eletrônica.

Em nota, o advogado do pastor explicou que o Tribunal entendeu que não havia motivos legais para a manter a prisão preventiva de Passamani e, por isso, ela foi revogada. Luiz Inácio Medeiros Barbosa explicou também que foram estabelecidas outras medidas cautelares, consideradas suficientes para garantir o bom andamento do processo penal até a sentença ser proferida.

A Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) confirmou que Passamani já foi liberado do presídio e faz uso de tornozeleira eletrônica.

Passamani é o fundador da Igreja Casa, em Goiânia, mas renunciou ao cargo de presidente e líder religioso em dezembro de 2023, após ser denunciado por importunação sexual por uma fiel.

CASOS

Em março de 2020, uma jovem de 20 anos usou as redes sociais para denunciar Passamani por importunação sexual. A denúncia foi formalizada na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia, que apurou o relato e encaminhou o inquérito ao Ministério Público.

De acordo com a jovem, o assédio teria ocorrido pouco mais de um ano antes da denúncia, mas ela justificou que teve medo e insegurança em expor a situação. Nas postagens em perfil no X (antigo Twitter), ela garantia ter provas da queixa como áudios, mensagens de texto e até vídeo de uma chamada que o pastor teria feito com ela.

Em 20 de dezembro de 2023, uma outra vítima registrou boletim de ocorrência relatando que o líder religioso enviou mensagens com teor sexual, descreveu fantasias eróticas e ainda fez uma chamada de vídeo mostrando o órgão sexual. O caso é investigado pela Polícia Civil.

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Justiça manda soltar o pastor Davi Passamani suspeito de crime sexual contra fiéis

A Justiça de Goiás mandou soltar o pastor Davi Vieira Passamani, suspeito de crimes sexuais contra fiéis da igreja que comandava, em Goiânia. A decisão, desta terça-feira (23), aceitou um pedido de habeas corpus da defesa do pastor e determinou que ele volte à liberdade seguindo restrições, como o uso de tornozeleira eletrônica.

Em nota, o advogado do pastor explicou que o Tribunal entendeu que não havia motivos legais para a manter a prisão preventiva de Passamani e, por isso, ela foi revogada. Luiz Inácio Medeiros Barbosa explicou também que foram estabelecidas outras medidas cautelares, consideradas suficientes para garantir o bom andamento do processo penal até a sentença ser proferida.

O g1 procurou o Tribunal de Justiça de Goiás, que disse que não pode se manifestar sobre a decisão, pois o processo corre em segredo de Justiça.

Pastor Davi Passamani — Foto: Reprodução/Instagram

A Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) confirmou à reportagem que Passamani já foi liberado do presídio e faz uso de tornozeleira eletrônica.

Passamani é o fundador da Igreja Casa, em Goiânia, mas renunciou ao cargo de presidente e líder religioso em dezembro de 2023, após ser denunciado por importunação sexual por uma fiel.

O pastor foi preso na noite do dia 4 de abril, quando chegava para participar de um louvor em outra igreja no Jardim Goiás, na capital. Segundo a Polícia Civil, ele começou a ser investigado após duas mulheres que frequentavam a Igreja Casa denunciarem crimes sexuais da época em que ele ainda presidia o local.

Segundo a delegada Amanda Menucci, Passamani aproveitava de mulheres vulneráveis emocionalmente e usava até versículos bíblicos para a abordagem. “Ele inicia a conversa no teor religioso, cita versículos bíblicos e a abordagem é com base na bíblia, valendo-se da religião e aproveitando o estado de vulnerabilidade”, explica a delegada.

Uma das vítima denunciou Passamani no fim de 2023 e prints mostram a conversa; veja abaixo. Segundo a vítima, o pastor mandou uma mensagem de texto perguntando se ela estava bem e, quando ela respondeu que sim, ele passou a fazer perguntas sobre o relacionamento dela.

Prints mostram momento em que pastor Davi Passamani conversa com fiel, a importunando sexualmente — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em determinado momento, ao descobrir que a mulher estava solteira, Passamani passou a narrar uma fantasia erótica que havia imaginado com ela. Na sequência, ligou por chamada de vídeo e mostrou o pênis, conforme o que ela narra na ocorrência policial. Depois, desligou a câmera e, apenas por áudio, passou a se masturbar.

A vítima narra que o pastor desligou a ligação e continuou mandando mensagens, mas ela não respondeu mais.

Além do caso de 2023, em março de 2020 uma jovem de 20 anos usou as redes sociais para denunciar Passamani por importunação sexual. A denúncia foi formalizada na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia, que apurou o relato e encaminhou o inquérito ao Ministério Público.

De acordo com a jovem, o assédio teria ocorrido pouco mais de um ano antes da denúncia, mas ela justificou que teve medo e insegurança em expor a situação. Nas postagens em perfil no X (antigo Twitter), ela garantia ter provas da queixa como áudios, mensagens de texto e até vídeo de uma chamada que o pastor teria feito com ela.

Pastor Davi Passamani em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O advogado do pastor disse à época que ele foi afastado das funções ministeriais para tratamento médico especializado. Também no final de março, Passamani gravou um vídeo no qual ele negava a prática de crime e avisava sobre o apoio psiquiátrico a que havia procurado.

Um mês depois, a Justiça arquivou o processo por “ausência de justa causa”. O processo corre em segredo de Justiça.

A defesa do Sr. Davi Vieira Passamani, informa que na data de hoje (23/04) foi julgado pelo Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, habeas corpus impetrado contra decisão que havia mantido a prisão preventiva de Passamani, em contrário as hipóteses legais previstas no Código de Processo Penal, ocasião em que a Câmara Criminal entendeu que não há motivos que justifiquem a sua manutenção, revogando a prisão cautelar outrora imposta.

Informa-se que a revogação da constrição cautelar pessoal veio acompanhada de medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar a ação penal em trâmite até a sentença, as quais desde o início das investigações seriam suficientes para velar pelo bom andamento processual ao invés da medida extrema, excepcional e desarrazoada da prisão preventiva.

Por conta do sigilo processual, inerente a natureza dos fatos apurados, a defesa encontra-se restrita de prestar demais informações.

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