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7 de junho de 2025
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O Ipasgo Saúde, plano destinado aos servidores de Goiás e demais associados, expandiu sua telemedicina e passa a oferecer atendimento online 24 horas, sete dias por semana, em clínica médica, pediatria e psicologia. Consultas eletivas em 31 especialidades ficam disponíveis de segunda a sexta, das 8h às 18h, ampliando o acesso à saúde para beneficiários de todas as localidades, inclusive residentes em outros estados e no exterior.

A nova modalidade incorpora 200 profissionais à rede do Ipasgo Saúde, a maior de Goiás, que reúne quase cinco mil prestadores, entre pessoas físicas e jurídicas. A meta é tornar os atendimentos emergenciais mais ágeis e expandir geograficamente a assistência aos quase 600 mil beneficiários.

Segundo Vinícius Luz, presidente do Ipasgo Saúde, o serviço já era oferecido, mas foi aprimorado para tornar o atendimento mais rápido e acessível, permitindo que os beneficiários sejam assistidos de onde estiverem. Ele destacou que essa modernização é essencial para garantir um atendimento de excelência, em sintonia com as melhores práticas da saúde suplementar.

O serviço conecta médicos e pacientes para consultas, diagnósticos, monitoramento e tratamento, sem a necessidade de estarem fisicamente presentes. As especialidades disponíveis abrangem desde alergia e imunologia até otorrinolaringologia, passando por diversas áreas, como cardiologia, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, psiquiatria, entre outras.

De acordo com Vinícius Luz, essa mudança tem impacto positivo direto na vida dos beneficiários que residem fora da capital, já que a telemedicina elimina barreiras geográficas e garante que o atendimento chegue a quem realmente precisa, independentemente da localização.

“Antes, beneficiários precisavam se deslocar até cidades maiores para consultas médicas especializadas. Agora, com apenas alguns cliques, é possível agendar e realizar consultas sem sair de casa”, diz.

Dados do Ipasgo Saúde indicam que aproximadamente 54% dos beneficiários moram em cidades do interior de Goiás. O serviço também alcança os que estão em outras localidades, como Distrito Federal e Tocantins, e, até mesmo, fora do país.

Como agendar atendimento

Segundo o órgão, a nova plataforma é simples, intuitiva, com um ambiente seguro e sigiloso para a realização dos atendimentos, respeitando as normativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Para acessar o novo serviço, os beneficiários do Ipasgo Saúde devem acessar o site da instituição, clicar no banner ou ingressar no Portal do Usuário, e escolher entre pronto atendimento 24 horas (clínica médica, pediatria e psicologia – a qualquer hora do dia ou da noite, inclusive em finais de semana e feriados); ou em consulta especializada (31 especialidades), com assistência de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, o que permite aos beneficiários escolher datas e horários que melhor se ajustem às necessidades pessoais, tornando o processo de atendimento mais ágil e flexível.

Autor Manoel Messias Rodrigues


O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) anunciou a suspensão temporária dos atendimentos eletivos dos médicos credenciados ao Ipasgo Saúde. A paralisação terá duração de 48 horas, nos dias 18 e 19 de fevereiro de 2025. O instituto, no entanto, contesta essa versão e afirma que nunca recebeu um documento oficial com as demandas.

A medida foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária Permanente realizada no dia 10 de fevereiro e, de acordo com o Simego, tem caráter de advertência. Durante esse período, apenas casos de urgência e emergência serão atendidos. Em nota, a entidade afirmou que a suspensão temporária dos atendimentos se tornou necessária devido à “inércia dos gestores do Ipasgo em atender às demandas da categoria”.

O Ipasgo Saúde, por sua vez, classificou a decisão do sindicato como “unilateral e precipitada”. Em comunicado oficial, o instituto declarou que “nunca foi procurado pelo Simego para tratar de qualquer pauta reivindicatória, tampouco jamais recebeu um documento oficial com o pleito dos profissionais que a entidade representa”. A instituição afirmou ainda que a paralisação pode gerar insegurança entre os beneficiários do plano e que considera “indignante” o uso dos servidores públicos e seus familiares “como instrumento de pressão”.

Apesar do impasse, tanto o Simego quanto o Ipasgo alegam estar abertos ao diálogo. O sindicato reforçou que a categoria “segue disposta a dialogar com os gestores do Ipasgo e buscar soluções que atendam aos interesses dos profissionais de saúde e dos beneficiários”. Já o instituto ressaltou que mantém negociações com outras entidades representativas da classe médica e garantiu que “seguirá operando com transparência e responsabilidade”.

A paralisação preocupa os beneficiários do Ipasgo, que podem enfrentar dificuldades no acesso a consultas e procedimentos eletivos. Caso o conflito entre os médicos e o instituto não seja resolvido rapidamente, o cenário pode se agravar, levando a novas medidas, como descredenciamentos de profissionais.

Nota do Simego:

“O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), no uso de suas atribuições legais e estatutárias, informa a toda a sociedade goiana, em especial aos usuários dos planos de saúde mantidos pelo Ipasgo Saúde, que haverá paralisação dos atendimentos realizados pelos médicos do Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde), a partir das 7h do dia 18 de fevereiro de 2025 (terça-feira), por 48 horas, finalizando às 7h do dia 20 de fevereiro de 2025. Essa deliberação foi tomada em Assembleia Geral Extraordinária Permanente realizada no dia 10 de fevereiro de 2025 como forma de advertência, uma vez que os gestores responsáveis não atenderam à pauta de reivindicações apresentada pela categoria. Os atendimentos classificados como urgência e emergência serão mantidos, conforme a lei determina.”

Nota do Ipasgo Saúde:

“O Ipasgo Saúde vê com estranheza e perplexidade a decisão unilateral do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) de anunciar uma paralisação nos dias 18 e 19 de fevereiro de 2025, sob a alegação de que não houve atendimento às demandas da categoria. A verdade é que o Ipasgo Saúde nunca foi procurado pelo Simego para tratar de qualquer pauta reivindicatória, tampouco jamais recebeu um documento oficial com o pleito dos profissionais que a entidade representa.

Causa indignação que uma decisão tão drástica, com impacto direto na assistência à saúde de milhares de beneficiários, tenha sido tomada sem qualquer diálogo prévio com a gestão da instituição. Essa atitude infere o uso do bem-estar dos beneficiários como instrumento de pressão, vulnerabilizando servidores públicos e seus familiares por decisões precipitadas, desprovidas de fundamento e que, por isso, incitam desconfiança.

Para o Ipasgo, saúde é um assunto sério, que deve ser tratado com responsabilidade, maturidade, ética e compromisso com a verdade. Por isso, a instituição sempre esteve e continua aberta ao diálogo responsável e construtivo com todas as entidades representativas. Tanto é assim que mantém tratativas constantes com outros órgãos da classe médica, em um processo respeitoso, equilibrado e propositivo.

O Ipasgo Saúde mantém compromisso inegociável com a qualidade e continuidade dos serviços prestados e não compactua com qualquer tentativa de desinformação que possa gerar apreensão entre os beneficiários. Seguiremos firmes na missão de garantir aos nossos quase 600 mil beneficiários assistência à saúde com excelência, responsabilidade e transparência.”

Autor Agatha Castro


A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), presidida pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB), promoveu, nesta terça-feira, 11, audiência pública para debater questões referentes ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), após a troca da empresa de faturamento para a Facplan. O evento foi realizado no auditório 1 da Alego.

Em seu pronunciamento na abertura da audiência, Gustavo Sebba ressaltou que o tema é de interesse de toda a sociedade goiana e lamentou a ausência do presidente do Ipasgo, Vinícius de Cecílio Luz, que não compareceu apesar de ter sido convidado. “Lamentavelmente ele não está presente para que possamos tentar resolver, de forma conjunta, os problemas da saúde em Goiás e dos servidores públicos”, disse.

Para Sebba, a saúde pública de Goiás está à beira do colapso, com usuários do Ipasgo enfrentando dificuldades para agendar consultas, exames e procedimentos, além de médicos que atendem pelo plano estarem há meses sem receber seus honorários.

Segundo o deputado, a oferta de serviços do Ipasgo se deteriorou nos últimos meses, com pacientes enfrentando dificuldades para marcar desde exames simples, como radiografias odontológicas, até consultas com especialistas e exames laboratoriais. “Estamos tentando cobrar por parte do Governo, por parte da Secretaria de Saúde, do Ipasgo, alguma providência nesse sentido. Agora a situação se agrava muito, porque, além da má oferta de serviços para os usuários do Ipasgo, os profissionais que atendem estão sem receber”, afirmou Sebba.

Segundo ele, a falta de pagamento aos médicos que atendem pelo plano é outro fator que agrava a crise na saúde do Estado, pois há profissionais que não recebem seus honorários há seis meses. “O Ipasgo já tem uma defasagem com um valor de tabela muito grande. Há mais de oito anos que eles não reajustam. Os valores de honorários médicos, de consultas, são valores que chegam a ser absurdos, mas os profissionais permanecem atendendo. Agora o instituto simplesmente parou de pagar”, denunciou o deputado.

Sebba também criticou a mudança no sistema de gestão do Ipasgo, que teria contratado um sistema “ruim e incompatível” com o sistema da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Esse sistema não se comunica com a ANS, tem uma diferença de código muito grande. Pelas informações que levantamos, o Ipasgo não sabe quanto deve, nem para quem deve”, explicou o deputado.

Segundo o parlamentar, médicos que atendem pelo Ipasgo ameaçam paralisar o atendimento a partir da Páscoa, caso não haja uma solução para a falta de pagamento e a má gestão do plano. Para tentar encontrar uma solução, Gustavo Sebba propôs a realização de outra audiência pública com a participação do presidente do Ipasgo, representantes do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), e entidades que representam médicos, laboratórios e hospitais.

Controle

O procurador Edmarkson Ferreira destacou a necessidade de um controle parlamentar efetivo sobre a instituição, especialmente em um momento em que muitos usuários enfrentam dificuldades para agendar consultas, exames e procedimentos, e médicos que atendem pelo plano estão há meses sem receber.

Ferreira lembrou que o controle parlamentar é um direito previsto na Constituição e que o Legislativo tem a função de fiscalizar os demais Poderes. “Além de legislar, o Parlamento deve ser a voz direta e plural do povo”, afirmou. Ele elogiou a iniciativa do deputado Gustavo Sebba, que promoveu a audiência, para ouvir a sociedade e cobrar informações do Ipasgo, ressaltando a importância do controle concomitante.

O procurador também criticou a postura da presidência do Ipasgo, que questionou a adequação do Parlamento para realizar a audiência. “Aqui é a Casa do povo, onde temos pessoas capacitadas para discutir e buscar soluções”, rebateu Ferreira.

Durante a audiência, o procurador questionou as justificativas técnicas apresentadas pelo Ipasgo para a crise, especialmente em relação à recente mudança no sistema de gestão do plano. “As justificativas não pareciam razoáveis, considerando a transformação do Ipasgo em um serviço social autônomo, uma mudança radical que levanta questionamentos sobre o planejamento e a codificação do sistema”, ponderou.

Convocação

O ex-presidente da Alego, Jardel Sebba (PSDB), manifestou sua indignação em relação à ausência do presidente do Ipasgo. Sebba classificou a atitude como “inaceitável”, ressaltando a falta de respeito com a classe médica.

“Seria uma oportunidade de vir aqui, explicar, debater e dialogar. Ele diz que se recusa a vir, porque aqui não é o local competente. Aqui é o lugar mais apropriado que existe, porque aqui é a Casa do povo”, afirmou o ex-deputado, que já presidiu o Parlamento por três mandatos.

Sebba destacou a importância do diálogo e sugeriu que a Assembleia tem o poder não apenas de convidar, mas também de convocar o presidente do Ipasgo para comparecer à audiência. “Se ele não vier, que venha sob custódia da polícia. Quando eu fui presidente, as pessoas compareciam quando chegávamos a esse termo”, ressaltou.

O ex-presidente também fez um apelo à classe médica e aos profissionais da saúde, incluindo farmacêuticos e bioquímicos, para que tomem uma posição de repúdio e indignação diante da situação. “Nós não podemos nos calar diante de uma missão tão grande quanto essa”, concluiu Sebba.

Com Gustavo Sebba na condução dos trabalhos, a mesa diretiva foi composta ainda pelos seguintes integrantes: presidente em exercício da Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO), Arthur Silveira Miranda; presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Franscine Leão; conselheiro do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), Donaldy Sampaio.

Também participaram da mesa diretiva o procurador da Alego, Edmarkson Ferreira de Araújo; o representante do Cremego, Robson Paixão; e o médico e ex-presidente da Alego, Jardel Sebba.

A audiência foi transmitida ao vivo pelo YouTube e está disponibilizada no canal da TV Assembleia Legislativa.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O deputado Mauro Rubem (PT) promoveu, na tarde desta segunda-feira, 2, em seu gabinete, uma reunião, com a presença de gestores e representantes de usuários do Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde), para debater sobre o desligamento de entidades e beneficiários que deixarão de contar com os serviços do plano. O encontro foi realizado, de forma híbrida, com participações presenciais e on-line.  

Além de Mauro Rubem, o encontro contou com as presenças do ex-presidente do Ipasgo, Jeovalter Correia; presidente do Sindisaúde, Néia Vieira; coordenador-geral do SINT-IFESgo, Fernando Mota; além de representantes de entidades conveniadas ao Ipasgo Saúde.

O objetivo da reunião foi debater com os participantes sobre possíveis ações políticas, administrativas e jurídicas para barrar o desligamento de usuários e instituições credenciadas. De acordo com Rubem, são pelo menos 14 entidades que serão desligadas do plano, além de 9.877 beneficiários que deixarão de ter direito aos serviços assistenciais do Ipasgo Saúde.

Jeovalter se manifestou contra a decisão e apontou contradições na forma de funcionamento do plano. “Para o efeito de contratação de pessoal é uma empresa privada, para o efeito de auditoria é uma empresa privada. Só que quando diz assim, olha, se é privado, a gente vai buscar beneficiário, vai vender plano de saúde no mercado. E o que foi que dirigiu essa mudança?”, questionou.  

O deputado afirmou que gestores de muitas entidades já receberam o ofício do Ipasgo, datado de 23 de agosto último, informando sobre a interrupção dos serviços e que os beneficiários também serão comunicados da mudança.

“Beneficiários que sustentam o plano há mais de 20, 30, 40 anos são comunicados de que a rua é a serventia da casa? Ora, o plano é do beneficiário que o sustenta, e o governador Caiado disse que ninguém seria prejudicado com a privatização do Ipasgo, que deixou de ser autarquia para ser Serviço Social Autônomo de Direito Privado, e agora acontece isso? Não podemos permitir”, ressaltou.

O motivo alegado pelo Ipasgo Saúde é que existem condições legais e requisitos necessários para a inscrição e regularização junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que devem ser cumpridas. Portanto, alega que várias entidades não guardam relação com o objeto do estatuto social do Serviço Social Autônomo, uma vez que as empresas patrocinadoras precisam guardar correlação do seu ramo de atividade com a operadora de autogestão.

Entre as entidades de natureza jurídica que não estão adequadas à resolução normativa da ANS, que dispõe sobre as entidades de autogestão no âmbito do sistema de saúde suplementar (RN 137/2006), estão a Agência de Fomento de Goiás; Agência Goiana de Habitação AS; Associação dos Servidores da Justiça Federal em Goiás; Associação dos Servidores do Ministério da Agricultura; Ceasa; Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás; CMTC; Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Goiás; Empresa Estadual de Processamento de Dados de Goiás; IDTHEC; Iquego; Metrobus; Organização das Voluntárias de Goiás (OVG); e Universidade Federal de Goiás (UFG).

Rubem ressalta a importância da mobilização das partes prejudicadas, para que se tomem medidas urgentes. “São 10 mil prejudicados, e o pior é que isso não vai parar por aí. Precisamos nos organizar e defender o direito dessas famílias”, finalizou.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Reunido em sessões ordinária e extra, o Plenário colocou 23 projetos de lei em pauta na tarde desta quarta-feira, 24. Entre propostas da Governadoria e da própria Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), 14 matérias concluíram o trâmite, com ênfase para medidas de assistência a mulheres vítimas de violência doméstica, idosos e servidores. Mudanças em legislações que abordam a carreira militar também foram outro assunto em destaque.

Após reuniões das comissões de Constituição, Justiça e Redação e Mista, os deputados voltaram ao plenário para avaliar mais seis projetos de lei. Das quatro iniciativas da Governadoria, três receberam o primeiro aval e uma acabou emendada e, com isso, teve sua apreciação adiada.

A proposição nº 8496/24 visa a regulamentar o Programa de Apoio Social (PAS) destinado aos servidores, militares, ativos e inativos, pensionistas e aos empregados públicos do Estado de Goiás, como também aos seus dependentes. A sugestão foi aprovada em primeira fase.

O programa propõe a redução dos valores de coparticipação aos servidores e seus dependentes nos casos de tratamento de doenças crônicas e onerosas, bem como de medicação de alto custo, após a avaliação socioeconômica do núcleo familiar. Essa redução somente será permitida para a realização de exames e procedimentos de alto custo relativos às seguintes doenças: neoplasias malignas; insuficiência renal crônica em diálise ou hemodiálise e síndrome da imunodeficiência adquirida e congênita. A inscrição no PAS não exime o usuário ou o dependente do cumprimento do prazo de carência para doenças ou lesões, congênitas ou preexistentes.

O PAS é um benefício de natureza patronal e não integra o rol de serviços assistenciais que compõem a cobertura estabelecida nas tabelas próprias do Ipasgo Saúde, além disso, a continuidade do usuário inscrito no programa, após a perda ou a alteração de vínculo com o Estado de Goiás, ocorrerá conforme a categoria do titular e o grau de parentesco autorizados em lei. 

Instituir a Política Estadual de Combustíveis é a ideia protocolada sob o nº 8703/24 e que recebeu o primeiro sinal verde. Busca-se, com o texto, estimular o uso de biocombustíveis, preferencialmente os de produção local. Além disso, busca fomentar a eletromobilidade no Estado, com apoio e incentivo ao incremento da cadeia produtiva de biocombustíveis, ao desenvolvimento regional e à redução dos impactos ambientais.

Igual destino recebeu a propositura nº 8246/24, que autoriza o Poder Executivo a adquirir bem imóvel por doação onerosa do município de Goianira. O local será destinado para a construção de sede de Delegacia da Polícia Civil. 

Por outro lado, a matéria nº 8501/24, que propõe compensação financeira do Ipasgo Saúde, foi emendada ao ser colocado em discussão. Com isso, a sugestão de emenda deve passar por análise na CCJ, antes de voltar ao plenário.

A concessão do título de Capital Estadual do Parapente à cidade de Jandaia (nº 8635/24), proposta de Bruno Peixoto (UB) aprovada em primeira etapa, e um Título de Cidadania Goiana fecham a pauta da sessão extraordinária.  

Sessão ordinária

Mais cedo, na primeira plenária do dia, quatro propostas encaminhadas pela Governadoria receberam o aval definitivo da Alego. Delas, duas têm como foco na proteção às mulheres vítimas de violência doméstica.

O projeto nº 8504/24 requer criar, na Delegacia-Geral da Polícia Civil, a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de São Luís de Montes Belos. A unidade, segundo texto, “humanizará e agilizará o atendimento, o que se refletirá na diminuição dos casos”.

Enquanto isso, a propositura nº 8491/24 visa a facilitar o acesso de mulheres vítimas de violência doméstica a programas de habitação. Para isso, propõe alterar a Lei n° 21.525/2022, a qual dispõe sobre a destinação, ao referido público, de 5% das unidades de programas de loteamentos sociais e de habitação popular.

A mudança reduz a documentação exigida para o acesso aos benefícios, possibilitando que a apresentação de um boletim de ocorrência e um relatório de assistente social sejam suficientes para a comprovação necessária.

Outra medida sugerida pelo Executivo estadual é o ajuste na lei que fixa o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO). A primeira alteração é para estabelecer o quadro em 6.143 bombeiros militares, distribuídos por postos e graduações nos quantitativos.

Já a segunda novidade refere-se às promoções decorrentes do quantitativo de cargos estabelecido na legislação, que ocorrerão mediante proposta do comandante-geral da corporação e a autorização do chefe do Poder Executivo, conforme programação orçamentária anual.

O projeto nº 8354/24 fecha o conjunto e é uma medida para tornar Goiás mais atrativo para investidores no setor de etanol. O que se procura é adequar a legislação tributária goiana, a partir da adesão a um benefício fiscal previsto em Mato Grosso do Sul, às novas diretrizes constitucionais e permitir a concessão do crédito outorgado aos industriais de etanol hidratado combustível, independentemente da matéria-prima utilizada na sua fabricação.

 Dessa forma, será garantida ao empresário goiano que industrialize etanol hidratado derivado de matérias-primas além do milho e a equidade de tratamento tributário perante os concorrentes do estado vizinho.

A medida possibilitará o incentivo à instalação de novas indústrias, bem como a expansão das já existentes. Além disso, propiciará o fortalecimento da agroindústria, a diversificação da matriz energética estadual e a redução da dependência de fontes de energia.

Iniciativas parlamentares

Na pauta da sessão ordinária, entre os processos assinados pelos próprios legisladores, três concessões de Título de Cidadania Goiana foram avalizadas em fase única, sete projetos receberam o sinal verde definitivo e outros três foram emendados durante sua primeira etapa de apreciação. Iniciativas pelo apoio aos idosos estão entre os destaques.

A deputada Bia de Lima (PT) propõe o incentivo à inclusão social e digital dos idosos em Goiás. A matéria, que segue para possível sanção, foi apensada à outras duas de teor semelhante – uma de Wilde Cambão (PSD), pelo programa de capacitação em tecnologia para idosos e pessoas com deficiência (nº 1736/23), e outra de Dr. George Morais (PDT), para a política pública de incentivo à educação tecnológica para a melhor idade (nº 1653/23).

Entre as ações previstas estão a criação de espaços de inclusão digital em locais de fácil acesso aos idosos, oferta de cursos e capacitações gratuitas em tecnologia e internet, adaptadas às necessidades e habilidades do público em questão.

Igual destino recebeu o processo nº 1281/23, de Virmondes Cruvinel (UB), que pleiteia uma Política Estadual contra o Etarismo. A ideia se baseia em quatro eixos: os de sensibilização, informação e formação; de normas e fiscalização; de participação social; e de acesso e equidade em serviços.

Também aprovado em segunda e última fase, o texto nº 1821/22, assinado por Coronel Adailton (Solidariedade), pretende alterar os estatutos dos Policiais Militares do Estado de Goiás e dos Bombeiros Militares do Estado. A intenção é assegurar que o desligamento da organização seja feito após a publicação em Diário Oficial ou em Boletim da Corporação do ato oficial correspondente.

Assim, vislumbra-se permitir que o policial e o bombeiro militares tenham asseguradas a concessão do benefício da aposentadoria, dentro de um prazo pré-estabelecido, a partir da data do requerimento, evitando atrasos desmedidos e injustos para com a categoria. 

Segundo o deputado, processos de transferência para a reserva têm sofrido com atrasos sem motivo e se alongado de maneira desproporcional, alguns, sem resposta desde 2019, sem nenhuma expectativa de decisão.

As demais matérias que seguem para análise do Executivo tratam da instituição do Certificado Empresa Amiga da Inclusão; incentivo à empregabilidade de mulheres com mais de 50 anos, ambas de Gustavo Sebba (PSDB), campanha de prevenção ao câncer de tireoide e declaração de utilidade pública.  

Os três textos emendados, nº 5569/19, nº 3668/20 e nº 3078/20, são do deputado Delegado Eduardo Prado (PL) e receberam emenda do próprio autor. Com isso, foram encaminhados à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) para nova análise.

Autor


O Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás, o Ipasgo Saúde, está com uma novidade em seus serviços: adesão do PIX como uma opção de pagamento de mensalidades, coparticipações e parcelamentos dos serviços assistenciais prestados pelo plano de saúde. O benefício está em vigor desde a última quinta-feira, 21 de março, e foi possível devido à parceria com o Sicoob UniCentro Br, instituição financeira oficial da prestadora. Com isso, os beneficiários podem contar com a conveniência de quitar despesas de forma rápida, segura, desburocratizada, sem filas ou custos adicionais.

Desde o início da parceria com o Sicoob UniCentro Br, firmada em fevereiro de 2024, após a cooperativa de crédito vencer o processo de licitação, vem sendo colocada em prática uma série de benefícios na busca por entregar uma melhor experiência a todos do Ipasgo Saúde, que agora fazem parte do sistema cooperativista. A adoção do pagamento via pix é mais uma das medidas para marcar esta colaboração com atendimento personalizado, comodidade, agilidade sistêmica e segurança. Para isso, basta acessar o site do Ipasgo Saúde, gerar o boleto e utilizar o QR code para efetuar o pagamento em apenas alguns cliques, de forma instantânea e segura.

O Ipasgo Saúde assiste cerca de 600 mil pessoas em Goiás e, com o pix, uma das vantagens a esses beneficiários é que as obrigações financeiras relacionadas aos serviços de saúde poderão ser liquidadas sem a necessidade de lidar com boletos físicos, de aguardar compensações bancárias ou se deslocar até instituições financeiras. Contudo, o boleto bancário e o débito em conta continuam como opções de pagamento do plano.

Sobre o Sicoob UniCentro Br   

O Sicoob UniCentro Br é uma cooperativa de crédito de livre admissão que tem o objetivo de administrar os recursos financeiros dos cooperados, proporcionando maior rentabilidade e justiça financeira a todos. A instituição foi fundada há 31 anos, administra mais de 7,1 bilhões de ativos e conta com mais de 123 mil cooperados no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. 

O Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde) é uma das maiores operadoras de saúde do país, com cerca de 600 mil beneficiários. A instituição atua em território goiano e assiste exclusivamente a saúde de servidores públicos dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, além dos familiares destes servidores.

Direção técnica: Dr. Iuri Matias Oliveira Schreiner
CRM: 29900

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O Sicoob UniCentro Br venceu licitação para ter o Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde) como cooperado, o que o torna a instituição financeira oficial da operadora pelo período de um ano. Ao final desta vigência, o contrato poderá ser renovado por mais cinco anos. Com a mudança, a cooperativa executará os serviços de pagamentos, recebimentos e disponibilização de cartões de débito para pré-pagamento e de crédito para pós-pagamento, de conta-salários e empréstimos aos empregados e de sistema para gerenciamento das contas bancárias, além de outras transações financeiras, como aplicações e empréstimos.

De acordo com o diretor-presidente do Sicoob UniCentro Br, Diogo Mafia, a parceria entre as duas instituições promoverá uma série de benefícios na busca por entregar uma melhor experiência a todos do Ipasgo Saúde, que agora fazem parte do sistema cooperativista. “O atendimento personalizado, visando conectar pessoas, a agilidade sistêmica, a segurança, a participação nos resultados e o aprimoramento da justiça financeira, são algumas das marcas positivas desta parceria”, revela Mafia.

Sobre o Sicoob UniCentro Br

O Sicoob UniCentro Br é uma cooperativa de crédito de livre admissão que tem o objetivo de administrar os recursos financeiros dos cooperados, proporcionando maior rentabilidade e justiça financeira a todos. A instituição foi fundada há 31 anos, administra mais de 6,9 bilhões de ativos e conta com mais de 118 mil cooperados no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins.

O Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde) é uma das maiores operadoras de saúde do país, com cerca de 600 mil beneficiários. A instituição atua em território goiano e assiste exclusivamente a saúde de servidores públicos dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, além dos familiares destes servidores.

Direção técnica: Dr. Iuri Matias Oliveira Schreiner
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