No Banner to display

20 de maio de 2024
  • 06:34 Clima em Goiás: Semana Promete Sol e Pancadas de Chuva
  • 04:51 Incêndio mata funcionário e deixa feridos em distribuidora de polo petroquímico em Goiás; vídeo
  • 03:08 Antes de ser preso fisiculturista suspeito de agredir mulher fez post de ‘saudade’
  • 01:23 Reestruturação da Anglo American gera expectativa em municípios de Goiás
  • 23:38 Incêndio mata funcionário e deixa feridos em distribuidora de polo petroquímico em Goiás; vídeo | Goiás



Foto: Hellenn Reis/Portal Alego

A deputada Bia de Lima (PT) pretende, por meio dos projetos de lei nº 10055/24 e 10056/24, incluir mulheres em situação de vulnerabilidade social na Política de Conscientização e Atenção Integral da Mulher no Climatério e na Menopausa e no Programa Goiano de Dignidade Menstrual.

A primeira proposta, apresentada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) tem como objetivo incluir ações específicas voltadas para mulheres em situações de vulnerabilidade social, tais como aquelas em situação de rua, mulheres negras, indígenas e LGBTQIA+; além de assegurar que esteja alinhada e integrada com outras políticas de saúde da mulher, como a prevenção do câncer de mama e de colo do útero, e o planejamento familiar.

O texto aponta, ainda, que todos os serviços de saúde voltados para o climatério e a menopausa deverão garantir o acesso equitativo às mulheres, independentemente de sua localização geográfica, renda ou condição social; devem ser incentivadas pesquisas científicas não apenas sobre a terapia de reposição hormonal, mas também sobre outras formas de tratamento e manejo dos sintomas do climatério e da menopausa, levando em consideração a diversidade das experiências das mulheres.

“A inclusão de ações específicas voltadas para mulheres em situações de vulnerabilidade social é fundamental para garantir uma abordagem mais inclusiva e equitativa, considerando as diversas realidades e necessidades das mulheres. Além disso, a integração da política com outras iniciativas de saúde visa promover uma ampliação do cuidado da saúde feminina, garantindo uma atuação mais eficaz e coordenada dos serviços”, afirma a deputada.

Dignidade menstrual
Já a segunda proposta citada, visa a alterar a lei nº 21.163, de 16 de novembro de 2021, que institui o Programa Goiano de Dignidade Menstrual, no Estado de Goiás a fim de incluir mulheres em situação de violência doméstica, de desemprego ou subemprego.

De acordo com a matéria, as escolas da rede pública estadual deverão incorporar a educação menstrual em seus currículos, abordando questões de saúde, higiene e autoestima, além de fornecer informações sobre opções de produtos menstruais.

O texto prevê ainda que os absorventes disponibilizados pelo Programa Goiano de Dignidade Menstrual devem ser facilmente acessíveis em termos de localização e horário de distribuição, especialmente para mulheres em situação de rua e em comunidades remotas.


Leia mais sobre: / Política

Autor


Ativista digital goiano concorre ao Prêmio iBest na categoria inclusão

O ativista digital goiano João Vitor de Paiva Bittencourt, de 23 anos, foi indicado para concorrer ao Prêmio iBest na categoria inclusão. Jvdepaiva, como é conhecido nas redes sociais, é o primeiro conselheiro jovem com síndrome de down do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil.

O jovem contou que a indicação para concorrer ao prêmio é resultado de todo o seu trabalho com a produção de conteúdo digital e por representar as pessoas com deficiência em Goiás.

“Eu estou muito feliz e honrado de ser indicado nesse prêmio. Muito feliz com a minha dedicação, com o meu trabalho e por estar aqui representando os goianos. Eu quero dizer que eu sou porta-voz das pessoas com deficiência daqui de Goiás. Eu sou muito dedicado e tenho força de vontade”, destaca João Vitor.

João Vitor de Paiva Bittencourt, de 23 anos, é o primeiro conselheiro jovem com síndrome de down do Unicef no Brasil — Foto: Arquivo Pessoal/João Vitor de Paiva

O Prêmio iBest é considerado a maior referência no reconhecimento dos melhores influenciadores da internet. Em 2024, são 106 categorias diferentes, onde os vencedores serão escolhidos por meio de votação popular e depois por um grupo de especialistas.

Caso João seja eleito, ou mesmo esteja entre os Top3, Top10 ou Top20, ele deve ganhar um selo de certificação outorgado pelo iBest, além de ser reconhecido por todo o mercado digital.

João Vitor está cursando o sétimo período de Educação Física em uma universidade de Goiânia onde foi o primeiro aluno com Síndrome de Down. Antes disso, ele chegou a passar em quatro vestibulares, sendo dois em Goiânia e dois em São Paulo.

O jovem é uma referência nacional no ativismo pela inclusão, contra o capacitismo e o preconceito. Além disso, atuou no filme “Colegas e o Herdeiro” e faz palestras em todo o Brasil. João tem mais de 700 mil seguidores nas redes sociais.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou em segunda e definitiva votação um projeto que propõe uma série de medidas para priorizar a inserção de mulheres com mais de 50 anos no mercado de trabalho. A matéria, que passou na quarta-feira (24), é do deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB).

Segundo o autor, o projeto reconhece os desafios enfrentados por esse grupo demográfico. Além disso, propõe como medidas:

  • Implementação de ações e programas voltados para a inserção de mulheres com mais de 50 anos no mercado de trabalho;
  • Incentivo a iniciativas empresariais que promovam o aprimoramento profissional e a manutenção do emprego para mulheres nessa faixa etária;
  • Priorização de mulheres com mais de 50 anos que sejam chefes de família monoparental, tenham deficiência ou filho com deficiência, ou sejam vítimas de violência doméstica.

O texto ainda depende de sanção da governadoria para se tornar lei.

Segundo o deputado, o grupo a que se destina esse projeto encontra menos oportunidades. Essas mulheres, ele argumenta, também são frequentemente subestimadas devido a preconceitos relacionados à idade e gênero.

Assim, o projeto ainda estabelece que a política em questão será monitorada e avaliada periodicamente pelo órgão estadual competente, com a publicação dos respectivos dados e resultados. Sebba ressalta que a medida pretende garantir transparência e demonstrar o compromisso com o acompanhamento e o aprimoramento das políticas de inclusão no mercado de trabalho.

Autor