Um funcionário morreu durante um grave incêndio em uma fábrica de fertilizantes na Rodovia BR-060, em Rio Verde, na noite desta quarta-feira (9/7). O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) foi acionado por volta das 17h30 e encontrou chamas intensas na parte superior de um elevador industrial, de difícil acesso e com a estrutura comprometida.
Durante o combate ao fogo, os bombeiros localizaram o corpo do trabalhador, que havia caído cerca de 20 metros do compartimento superior do elevador. A vítima não resistiu à forte exposição ao calor e à fumaça. A remoção só foi possível após o controle parcial das chamas e a estabilização da estrutura, com auxílio de um guindaste e técnicas de resgate em altura.
O incêndio demandou cerca de 27 mil litros de água para ser extinto, utilizando recursos das viaturas e da reserva da própria fábrica. A Polícia Técnico-Científica esteve no local para perícia, mas as causas do acidente ainda são investigadas.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a rápida atuação das equipes evitou que o fogo se espalhasse para outras áreas da indústria, prevenindo danos maiores.
“A pronta resposta foi essencial para conter o avanço das chamas”, informou a corporação.
O caso segue sob apuração. Um inquérito será aberto pela Polícia Civil para investigar o ocorrido.
Bombeiros de Anápolis atendem grave acidente entre caminhões
No final da tarde desta quarta-feira (09/07), bombeiros do 3º Batalhão Bombeiro Militar de Anápolis atenderam uma grave ocorrência de acidente de trânsito envolvendo dois veículos de grande porte, também na BR-060, no trecho entre Anápolis e Alexânia, a cerca de 5 km do município de Alexânia.
No local, foi constatada uma colisão traseira, em que o segundo caminhão colidiu contra a traseira do primeiro. A Triunfo Concebra, concessionária que explora o serviço da rodovia, já atuava no desencarceramento do condutor do segundo caminhão, que estava preso às ferragens. O passageiro deste mesmo veículo já havia sido socorrido pela USB (unidade de suporte básico) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Alexânia.
A equipe do Corpo de Bombeiros prestou apoio direto à Triunfo na retirada das ferragens e liberação do condutor do veículo, que apresentava politraumatismo. A vítima foi posteriormente transportada pela USA (unidade de suporte avançado) 2 da Triunfo Concebra ao Hospital Estadual de Anápolis.
Além disso, a guarnição de salvamento do CBMGO realizou a contenção de produto inflamável, identificado como resina de fibra, que estava na carroceria do segundo caminhão. O material apresentava risco de incêndio e potencial de contaminação do meio ambiente devido ao vazamento.
Um incêndio em uma lancha durante um passeio turístico em Maragogi, litoral norte de Alagoas, deixou dez pessoas feridas, sendo três em estado grave. Segundo informações das equipes de resgate do governo local, o acidente aconteceu na tarde de sexta-feira (18/4), próximo à praia que dá nome à cidade. As vítimas incluem cinco homens, quatro mulheres — duas delas grávidas — e uma criança de três anos. Segundo informações do governo estadual, a criança e as gestantes tiveram ferimentos leves.
O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, informou via boletim médico divulgado na tarde de sábado (19/4), que dos cinco pacientes internados, um já recebeu alta e os demais apresentam estado de saúde estável. O boletim informa que entre os feridos estão George Rodrigues, de 28 anos, com queimaduras em 25% do corpo, e Felipe Vilela, de 27, com 30% de lesões. Matheus Vilela, de 25 anos, teve 16% da pele queimada, e Amanda Oliveira Vieira, de 27, sofreu queimaduras em 17% do corpo.
De acordo com o Departamento Estadual de Aviação (DEA), todas as vítimas foram inicialmente atendidas por equipes do Corpo de Bombeiros ainda no local do acidente. Após os primeiros socorros, foram encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Maragogi. Posteriormente, os feridos em estado mais grave foram transferidos para o HGE, em Maceió, por ambulância e helicóptero. A resposta rápida das equipes de resgate foi essencial para estabilizar os pacientes. A causa do incêndio ainda está sendo investigada.
A suspeita inicial é de que uma explosão no motor da embarcação tenha provocado o incêndio, segundo relato de uma testemunha à equipe médica. No entanto, a causa do acidente ainda será investigada pela Polícia Civil. A prefeitura de Maragogi foi procurada para informar se a lancha estava regularizada, mas ainda não respondeu sobre o assunto.
O incidente mobilizou grande estrutura de resgate, com uso de ambulâncias, helicópteros e equipes especializadas. A ação rápida evitou consequências mais graves, segundo as autoridades de saúde. A ocorrência reforça a importância da fiscalização de embarcações de passeio, especialmente em locais turísticos com grande fluxo de visitantes.
Do total, 38,9% das queimadas são na Amazônia; Maranhão é o Estado com mais focos de incêndio: são 434 ocorrências do tipo
O Brasil registrou 3.137 focos de incêndio em janeiro de 2025. Os dados são do sistema BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A Amazônia concentra a maior parcela dos focos de incêndio, com 1.219 –ou 38,9%.
Maranhão é o Estado com o maior número de queimadas, com 434 focos registrados em janeiro. É seguido por Roraima (384) e Pará (356).
Os 6 biomas brasileiros registraram a incidência de fogo. O Cerrado teve o 2º maior número, com 726 focos –23,1% do total.
2024
O Brasil encerrou o ano de 2024 com 278.299 focos de incêndio –um aumento de 46,5% em relação a 2023, quando foram registradas 189.901 ocorrências do tipo.
No ano passado, o Brasil enfrentou, além da alta dos focos de incêndio, uma seca histórica, com a pior estiagem em 75 anos, segundo o ICMBio (Instituto Chico Mendes da Conservação e Biodiversidade).
A quantidade de incêndios em 2024 foi a mais elevada desde 2010. Na série histórica, o ano de 2007 continua como o pior.
A área devastada por queimadas no Brasil cresceu 79% em 2024 com relação a 2023, segundo dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas. Foram queimados 30.867.676 hectares no ano passado –uma área maior que todo o território da Itália.
Desses mais de 30 milhões de hectares, 73% foram de vegetação nativa, sendo 25% em formações florestais. Os fogos em áreas de pastagens somaram 21,9% do total de 2024. Eis a íntegra dos dados (PDF – 4 MB).
CCJ vai analisar veto total à ampliação da validade de certificado de segurança contra incêndio
Lidiane 17 de janeiro de 2025
Tramita na Assembleia Legislativa de Goiás, de iniciativa do Governo, o processo nº 475/25, que veta integralmente o autógrafo de lei que altera o Código Estadual de Segurança contra Incêndio e Pânico. Trata-se de medida do deputado Veter Martins (UB), a qual promove mudanças na Lei nº 15.802/2006, que institui a norma, com o objetivo de ampliar de um para dois anos a validade do Certificado de Conformidade (Cercon), emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar. A obstrução total do governador Ronaldo Caiado (UB) já passou por leitura em Plenário e agora será encaminhada para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
De acordo com o ofício enviado pelo chefe do Poder Executivo, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) foi consultada quanto à oportunidade e à conveniência da propositura, quando sugeriu o veto total, com fundamento em manifestação do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar. Para a pasta, a proposta não atende ao interesse público e configura prejuízo ao serviço preventivo de segurança contra incêndio e pânico nas edificações. “Pretendeu-se alterar a validade do Cercon, contudo, sem a devida fundamentação técnica e com desconsideração às especificidades das edificações”.
Sobre a constitucionalidade e a legalidade, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) também indicou o veto jurídico ao autógrafo. De acordo com a PGE, a proposta de autoria parlamentar apresenta vício formal de iniciativa, uma vez que é competência do Poder Executivo, na sua organização administrativa, definir os meios para concretizar o direito à segurança e o dever estatal de proteção. “Destacou-se que cabe exclusivamente ao governador a iniciativa de lei para dispor sobre as atribuições e o funcionamento de órgãos públicos e das entidades governamentais”.
Após o controle total do incêndio, as Guarnições da ASA-106 e ABTS-18 realizaram o rescaldo, garantindo que não restassem focos de fogo. (Foto: Divulgação/Bombeiros Militar de Catalão).
Na tarde deste sábado (7), equipes do Corpo de Bombeiros de Catalão foram acionadas para combater um incêndio em uma residência localizada na Rua Costa Rica, no bairro das Américas. O incidente ocorreu por volta das 16 horas e mobilizou os militares para o local.
Ao chegarem, os bombeiros foram informados pelo morador do apartamento que o fogo teve início em uma moto Shineray 50 CC, que estava na garagem da residência. A chama rapidamente se alastrou, atingindo uma moto Honda Biz e um Chevrolet Corsa, que também estavam no local. Os três veículos ficaram totalmente queimados.
Devido à intensidade do fogo e ao acúmulo de fumaça, as chamas se espalharam para os dois apartamentos localizados na parte superior da residência. A elevada temperatura da fumaça danificou móveis, o forro de gesso e a parte elétrica dos imóveis.
A guarnição do Corpo de Bombeiros, utilizando uma linha de ataque e cerca de 1.000 litros de água, conseguiu extinguir as chamas nos veículos e realizou buscas nos apartamentos superiores. Felizmente, não foram encontradas vítimas nos locais. No entanto, um homem de 55 anos, que tentava abrir o portão da garagem durante o incêndio, sofreu queimaduras de segundo grau no membro superior esquerdo. Ele foi atendido pela guarnição, estando consciente e orientado durante o atendimento.
Após o controle total do incêndio, as Guarnições da ASA-106 e ABTS-18 realizaram o rescaldo, garantindo que não restassem focos de fogo. O imóvel foi então entregue ao morador, que recebeu orientações sobre a necessidade de procurar um profissional qualificado para avaliar a estrutura do local e assegurar a segurança do imóvel.
Leia mais sobre: Corpo de Bombeiros de Goiás / Incêndio / Catalão / Cidades
O incêndio que atingiu o Parque Estadual dos Pireneus, próximo a Pirenópolis, na última quarta-feira (18), foi controlado, mas o trabalho de rescaldo continua neste sábado, informou a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) na manhã deste sábado (21/09). Embora não haja mais focos de incêndio ativos, brigadistas e bombeiros seguem monitorando a área pra evitar o surgimento de pontos de reignição.
Somado ao incêndio ocorrido em agosto, o fogo afetou 1.059 hectares de vegetação, o que representa 37% do perímetro total da reserva. A área segue fechada para visitação, sem previsão de reabertura.
O combate às chamas contou com bombeiros, brigadistas voluntários do grupo Gavião Fumaça e funcionários da Semad, além de reforço especializado dos bombeiros, enviado na sexta-feira (20/09). A ação rápida e coordenada foi essencial para controlar o fogo, que avançava rapidamente.
A secretária de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis, em vídeo divulgado nas redes sociais, afirmou que há suspeitas de que o incêndio tenha sido provocado de forma criminosa. A Semad já solicitou o apoio da Polícia Civil e da Polícia Militar para investigar a origem do fogo e reforçar a segurança no parque.
Além disso, um novo incêndio de grandes proporções voltou a devastar a vegetação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás. Os focos do incêndio, que haviam sido controlados hão cerca de uma semana, ressurgiram com intensidade na tarde da última terça-feira (17/9).
O último incêndio que atingiu a região consumiu mais de 10 mil hectares, conforme estimado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O fogo teve início no dia 5 de setembro e foi controlado quase uma semana depois, no dia 11.
Apesar dos esforços de controle, a situação ainda é crítica, e as causas exatas do incêndio seguem sob investigação. O ICMBio segue monitorando as áreas atingidas, enquanto equipes permanecem em campo tanto durante o dia quanto à noite, em uma corrida contra o tempo para evitar maiores danos.
Para lidar com o aumento dos incêndios em Goiás, o governo realizou uma reunião nesta sexta-feira (20/09) no Centro Integrado de Inteligência Comando e Controle, em Goiânia, com representantes de 18 órgãos estaduais, municipais e federais para definir novas estratégias de combate e prevenção às queimadas no estado. Coordenada pelo Gabinete de Ações Integradas para o Controle dos Incêndios Florestais, a ação busca proteger o meio ambiente e a vida da população.
Durante a reunião, o secretário de Segurança Pública, Renato Brum, enfatizou a importância da resposta rápida e da educação ambiental. Desde janeiro, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMGO) atendeu mais de 10 mil ocorrências de incêndios em vegetação, com mais de mil homens envolvidos nas operações. A situação levou à declaração de emergência em 20 municípios em agosto devido ao agravamento dos incêndios e seus impactos na qualidade do ar.
O governo também está regulamentando a Política de Manejo Integrado do Fogo (MIF) para promover o uso preventivo do fogo nas unidades de conservação. Além disso, foi lançado o aplicativo Monitor de Queimadas, que permite à população denunciar focos de incêndio, facilitando a resposta das equipes de combate. A cooperação entre diversos órgãos públicos é fundamental para o monitoramento e prevenção de novos incêndios.
Economia de Goiás pode perder até R$ 1,5 bilhão devido as queimadas, aponta IMB
As queimadas em Goiás podem gerar perdas de até R$ 1,5 bilhão para a economia do estado até o final de 2024, segundo uma estimativa do Instituto Mauro Borges (IMB), ligado à Secretaria-Geral de Governo (SGG). O cálculo considera os custos diretos relacionados ao impacto econômico, social e ambiental das queimadas, além dos processos de recuperação e replantio das áreas atingidas.
Entre janeiro e agosto deste ano, o custo das queimadas já chegou a R$ 710 milhões. Cerca de 60% das áreas afetadas são produtivas, totalizando 102 mil hectares. Em comparação ao ano anterior, os incêndios em áreas produtivas aumentaram em 40%.
Esse cálculo inclui custos imediatos, como os danos à produção agropecuária, e também os custos de longo prazo, como a recuperação do solo e replantio. O total representa 0,35% do Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás.
Além dos prejuízos econômicos, o relatório também destacou os impactos à saúde pública, embora esses não tenham sido incluídos no cálculo final devido à complexidade de sua mensuração. Estima-se que 342 pessoas foram internadas com doenças respiratórias relacionadas às queimadas, gerando um custo adicional de R$ 496 mil para o sistema público de saúde em Goiás até agosto de 2024.
O estudo alerta que esse número pode ser subestimado, já que muitas pessoas podem ter sido afetadas pelas queimadas sem buscar atendimento médico ou sem necessidade de internação. A expectativa é que, se o cenário se mantiver, os impactos econômicos e de saúde pública podem se agravar nos próximos meses.
Um incêndio destruiu uma extensa área de plantação de bananas em Souzânia, distrito de Anápolis, a 55 km de Goiânia. De acordo com informações do proprietário da fazenda, Mirson José Nogueira, estima que o fogo atingiu uma área equivalente a 200 campos de futebol, causando um prejuízo de aproximadamente R$ 30 mil. As Polícias Civil e Técnico-Científica de Goiás estiveram no local e investigam a possibilidade de o incêndio ter começado após o rompimento de um cabo de energia elétrica.
A concessionária Equatorial, responsável pela rede de alta tensão que passa pela propriedade, afirmou, em nota à imprensa, que não foram detectados rompimentos de cabos ou falhas em seus equipamentos relacionados ao incêndio. Enquanto isso, Nogueira lamenta a perda de quase toda a área plantada, cerca de 12 hectares, onde estavam 600 caixas de bananas prontas para a colheita. A destruição trouxe incerteza ao produtor, que depende exclusivamente da plantação para seu sustento.
O fogo foi controlado na sexta-feira (13/9), após seis dias de avanço sobre a propriedade. No entanto, ainda restam focos de incêndio, e Nogueira e seus funcionários têm utilizado baldes de água para combater as chamas remanescentes. Para prevenir novos focos, eles também criaram aceiros e usaram abafadores. Nogueira prevê que a recuperação total da área levará cerca de dois anos.
O delegado Luziano Carvalho, da Delegacia Estadual do Meio Ambiente (Dema), indicou que a principal suspeita é de que o incêndio foi causado pelo rompimento de um cabo de energia. Segundo ele, há fortes indícios de que esse foi o ponto inicial do fogo. As investigações continuam para confirmar a causa exata do incidente.
Nota da Equatorial
A Equatorial Goiás esclarece que para poder responder os clientes sobre demandas de falta de energia, precisa da unidade consumidora que fica na própria conta de energia. O número é vital para identificar as informações da unidade do cliente, trecho da rede que atende o morador e entender o que pode ter provocado a possível falha no fornecimento.
A distribuidora não possui registros de afetação na rede, ruptura de cabos ou defeito em equipamentos que possam estar relacionados ao incêndio no local citado na reportagem. E destaca que qualquer conclusão, neste momento, pode ser precipitada, já que exige conclusões com base em laudos e provas para confirmar a origem do fogo.
Os clientes podem entrar em contato pelos canais oficiais de atendimento para registros de ocorrências:
Aplicativo Equatorial Goiás, disponível para download no Android e iOS;
Call Center 0800 062 0196;
Atendente Virtual Clara no WhatsApp (62) 3243-2020
Amazônia concentra a maior parcela, com 46,8%; dados são da 6ª feira (13.set.2024) e Estado com mais focos é o Pará, com 740
O Brasil registrava 3.820 focos de incêndio na 6ª feira (13.set.2024). Os dados são do sistema BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), divulgados neste sábado (14.set). A Amazônia concentra a maior parcela das ocorrências, com 1.788 –ou 46,8%.
O Pará é o Estado que teve o maior número de queimadas, com 740 focos registrados em 24h. É seguido por Acre (441) e Tocantins (419).
Dos 6 biomas do Brasil, 5 registraram a incidência de fogo. O Cerrado teve o 2º maior número, com 1.262 focos –33,0% do total.
O Brasil encerrou o mês de agosto de 2024 com o pior número de queimadas em 14 anos. Foram 68.635 ocorrências –o 5º maior da série histórica, iniciada em 1998. Foi uma alta de 144% em relação ao mesmo período de 2023.
Setembro já acumula 53.086 focos de incêndio. Em 2024, são 180.137.
Leia mais:
O país vive, além da alta dos focos de incêndio, uma seca histórica, com a pior estiagem em 44 anos, segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), ligado ao MCTI (Ministério de Ciência e Tecnologia).
Entenda as causas:
A seca e a estiagem que afetam grande parte dos municípios são comuns no inverno brasileiro. A temporada teve início em junho e segue até o final de setembro. No entanto, a intensidade em que ocorrem na estação, este ano, é atípica. São 2 os fatores que mais impactam no cenário:
- fortes ondas de calor – foram 6 desde o início da temporada, segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Por outro lado, as ondas de frio foram somente 4;
- antecipação da seca – em algumas regiões do Brasil, o período de seca começou antes do inverno. Na amazônica, por exemplo, a estiagem se intensificou quase 1 mês antes do previsto, já no início de junho.
ESTIAGEM NA AMAZÔNIA
Na região da Amazônia, além dos focos de incêndio, a seca toma formas preocupantes. Os municípios amazônicos enfrentam cerca de 1 ano de estiagem. É a seca mais longa já registrada. São 3 as principais causas:
- intensidade do El Niño – o regime de chuvas foi impactado pelo fenômeno que aquece as águas do Oceano Pacífico. Ele teve o pico no início deste ano e influenciou o começo da seca;
- aquecimento anormal das águas do Atlântico Tropical Norte – a temperatura na região marítima, que fica acima da América do Sul, chegou a aumentar de 1,2 °C a 1,4 °C em 2023 e 2024;
- temperaturas globais recordes – em julho, o mundo bateu o recorde de maior temperatura já registrada na história. O cenário cria condições para ondas de calor mais fortes.
Cerrado concentra a maior parcela das queimadas, com 52,5%; país teve o pior agosto em 14 anos e setembro acumula 32.360 pontos de fogo
O Brasil registra 3.388 focos de incêndio na 2ª feira (9.set.2024), segundo dados consolidados do sistema BDQueimadas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O Cerrado concentra a maior parcela das ocorrências, com 1.778 –ou 52,5%.
O Estado de Goiás teve o maior número de queimadas, com 574 focos registrados em 24h. É seguido por Mato Grosso (471) e Pará (436). O país registrou 32.360 focos de incêndio entre 1º e 9 de setembro.
Todos os 6 biomas do Brasil registraram a incidência de fogo. A Amazônia teve o 2º maior número, com 1.208 focos –35,7% do total.
O Brasil encerrou o mês de agosto de 2024 como o pior número de queimadas em 14 anos. Foram 68.635 ocorrências –o 5º maior da série histórica, iniciada em 1998. Foi uma alta de 144% em relação ao mesmo período de 2023.
O país vive uma seca histórica, com a pior estiagem em 44 anos, segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), ligado ao MCTI (Ministério de Ciência e Tecnologia).
Entenda as causas:
A seca e a estiagem que afetam grande parte dos municípios são comuns no inverno brasileiro. A temporada teve início em junho e segue até o final de setembro. No entanto, a intensidade em que ocorrem na estação, este ano, é atípica. São 2 os fatores que mais impactam no cenário:
- fortes ondas de calor – foram 6 desde o início da temporada, segundo o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais). Por outro lado, as ondas de frio foram somente 4;
- antecipação da seca – em algumas regiões do Brasil, o período de seca começou antes do inverno. Na amazônica, por exemplo, a estiagem se intensificou quase 1 mês antes do previsto, já no início de junho.
ESTIAGEM NA AMAZÔNIA
Na região da Amazônia, a seca toma formas preocupantes. Os municípios amazônicos enfrentam cerca de 1 ano de estiagem.É a seca mais longa já registrada. São 3 as principais causas:
- intensidade do El Niño – o regime de chuvas foi impactado pelo fenômeno que aquece as águas do Oceano Pacífico. Ele teve o pico no início deste ano e influenciou o começo da seca;
- aquecimento anormal das águas do Atlântico Tropical Norte – a temperatura na região marítima, que fica acima da América do Sul, chegou a aumentar de 1,2 °C a 1,4 °C em 2023 e 2024;
- temperaturas globais recordes – em julho, o mundo bateu o recorde de maior temperatura já registrada na história. O cenário cria condições para ondas de calor mais fortes.
Um incêndio atingiu a Área de Proteção Ambiental (APA) Serra das Areias, em Aparecida de Goiânia, na tarde de terça-feira (03/09), e gerou grande mobilização para conter as chamas. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO), em conjunto com fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do município, além de proprietários de chácaras na região, formou uma força-tarefa para combater o fogo que ameaçava a reserva.
O incêndio foi controlado durante a madrugada, mas ainda há preocupação com a possibilidade de novos focos por conta do calor. Além disso, um ponto de difícil acesso na serra continua ativo, o que exige atenção redobrada das equipes. Para garantir que a situação não fuja do controle, o CBMGO está utilizando drones que monitoram a área, facilitando a identificação de pontos críticos e permitindo um mapeamento mais eficiente do terreno afetado.
Segundo as autoridades, a preocupação agora é evitar que o fogo retorne, já que a Área de Preservação Ambiental da Serra das Areias abrange mais de 2,8 mil hectares, representando 17% do território de Aparecida de Goiânia, e serve de abrigo para diversas espécies de fauna e flora, sendo a principal reserva ambiental da região. Além do risco à biodiversidade da Serra das Areias, as autoridades alertam para os impactos à saúde das pessoas que moram na região, que podem ser prejudicadas pela fumaça e poluição geradas pela queimada.
O Corpo de Bombeiros não informou a extensão do dano causado pelo incêndio na área de preservação. As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas, mas com a chegada do período de estiagem, as áreas de vegetação ficam mais vulneráveis ao fogo, que normalmente é provocado por ação humana.




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