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12 de maio de 2024
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Boletim divulgado pelo IMB, utilizando dados da PnadC do IBGE, mostra evolução dos índices goianos. Além disso, Goiás tem a menor taxa de extrema pobreza de todo o Brasil e a segunda menor taxa de pobreza

Ações sociais do governo de Goiás garantem redução na taxa de pobreza e melhor renda para as famílias goianas (Fotos: Secom)

Goiás alcançou a menor taxa de pobreza e extrema pobreza de sua série histórica, de acordo com boletim divulgado pelo Instituto Mauro Borges (IMB). A análise foi baseada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na última sexta-feira (19/04).

De acordo com o boletim, em 2023 a taxa de pobreza (rendimento domiciliar per capita inferior a R$ 210) foi de 1,3%, enquanto a média nacional ficou em 4,5%. É a segunda menor taxa de pobreza do Brasil, atrás apenas do Rio Grande do Sul. Goiás teve ainda um recuo de 1,6 ponto percentual na taxa de pobreza, que era de 2,9% em 2022. Em termos relativos, o Estado teve a segunda maior redução nacional. Isso significa que mais de 110 mil pessoas deixaram a pobreza entre 2022 e 2023.

Goiás também apresentou a menor taxa de extrema pobreza (rendimento domiciliar per capita inferior a R$105) do país, com apenas 0,8% da população nessa faixa, enquanto a média nacional foi de 1,7%. O Estado teve a terceira maior redução percentual do país, na comparação com o ano anterior. Isso significa que mais de 65 mil pessoas saíram da extrema pobreza.

A queda acentuada nos índices se deu com o sucesso das políticas públicas implementadas a partir de 2019, início da gestão do atual governo. Em 2018, último ano do governo anterior, Goiás tinha a oitava menor taxa de extrema pobreza do Brasil. Com políticas sérias voltadas para a área social, o estado chega em 2023 registrando a menor taxa de extrema pobreza e de pobreza de sua história.

“Goiás cada vez mais vem melhorando os índices e a qualidade de vida da população com um trabalho social que chega a todos os municípios, que vai de casa em casa, combatendo situações de precariedade de cada família”, destaca o governador Ronaldo Caiado, ressaltando o trabalho do Goiás Social, programa do Governo de Goiás coordenado pela primeira-dama Gracinha Caiado, em parceria com diversas secretarias e órgãos.

Caiado explica que o Goiás Social não foca apenas em transferência de recursos, mas, sim, é uma política de inclusão que traz dignidade às pessoas. “O Estado criou metodologia dentro do Goiás Social. Não é só distribuir cartão, mas inserir as pessoas na condição de renda”, afirma Caiado.

“Hoje, toda a equipe do Governo de Goiás trabalha lado a lado, dentro do Goiás Social, para fazer mais pelos goianos e goianas que mais precisam. É essa grande parceria que faz com que mais uma vez sejamos referência para o Brasil”, ressalta Gracinha. A coordenadora do Goiás Social destaca: “a PNAD vem reforçar esse trabalho que nós já podemos presenciar todos os dias quando viajamos pelos quatro cantos do Estado. É o trabalho que, de fato, faz a diferença e muda a vida das famílias goianas”.

Crescimento da renda

Outro fator a ser comemorado é o crescimento da renda média do goiano. As faixas de renda mais carentes do Estado de Goiás possuem rendimento superior ao das camadas equivalentes do país. Vale ressaltar ainda que os 10% mais pobres de Goiás tiveram o maior crescimento relativo de rendimento domiciliar per capita dentre todas as faixas de renda do Estado.

Entre os 40% mais pobres, a renda domiciliar per capita média em Goiás é 30% acima da média nacional. Ao comparar com a renda dos 1% mais ricos da sociedade goiana, vemos que os mais ricos ganham 30 vezes mais do que os mais pobres. No Brasil essa diferença é de 39 vezes. Em termos médios, comparando com o ano de 2022, Goiás apresentou o segundo maior crescimento percentual do país do rendimento domiciliar per capita.

A pesquisa também mostrou que Goiás é o nono Estado referente ao rendimento médio mensal real da população residente, com o valor de R$ 2.960. A média nacional é de R$ 2.846. Os primeiros lugares são do Distrito Federal e São Paulo, com, respectivamente, R$ 4.966 e R$ 3.520.

 

(Com informações, Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás)



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Tradicional procissão do fogaréu, em Goiás, rememora

Na cidade histórica de Goiás, uma procissão rememora um dos momentos mais marcantes da Paixão de Cristo.

A cerimônia começa no apagar das luzes e no repique dos tambores.

Apenas o fogo das tochas ilumina o caminho, percorrido por 45 farricocos – homens encapuzados, vestindo túnicas coloridas e descalços. Eles representam os soldados romanos que saem à caça de Jesus. Eles vão seguidos por uma multidão.

“Muita emoção mesmo, muito bom. A parte espiritual da gente fica renovada”, disse o engenheiro agrimensor Nílson Lemos.

“Transcende qualquer sentimento. É impactante”, conta Maria das Graças do Couto, servidora pública aposentada.

Procissão do Fogaréu na cidade de Goiás rememora a perseguição dos romanos a Jesus Cristo. — Foto: Reprodução/Jornal Nacional

A cidade de Goiás, tombada como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, é palco da Procissão do Fogaréu há 279 anos. Uma tradição que faz parte das comemorações da Semana Santa.

A primeira parada é na Igreja do Rosário, que representa a última ceia.

“Eu não sei onde está Jesus de Nazaré. Procurem por essas ruas, entre aquele povo simples”, diz um ator durante a Procissão Fogaréu.

A perseguição termina nas escadarias da Igreja de São Francisco de Paula, que representa o Monte das Oliveiras. Assim que surge a imagem de Jesus Cristo, o clarim anuncia que ele foi preso.

“Resgata toda uma memória histórica do que é a Semana Santa. Então esse é um momento de profunda reflexão, de repensar sobre a nossa existência, sobre a humanidade como um todo”, disse a geógrafa Nilvani Pinheiro.

Procissão do Fogaréu na cidade de Goiás rememora a perseguição dos romanos a Jesus Cristo. — Foto: Reprodução/Jornal Nacional

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