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15 de março de 2025
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  • 02:14 Virmondes Cruvinel destinará R$ 2 milhões em emendas para Hidrolândia
  • 22:30 Mato Grosso concede mais de 1.300 km de rodovias estaduais
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Trechos passam por 11 das 100 maiores cidades do agro brasileiro; lotes com “insegurança” foram suspensos para revisão

O governo de Mato Grosso realizou um leilão de 4 lotes rodoviários na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) nesta 6ª feira (14.mar.2025). O remate seguiu o critério de menor valor de tarifa de pedágio combinado com uma curva de aportes. Ou seja, o maior desconto percentual oferecido ao usuário na praça de pedágio foi o critério de arremate.

A princípio, foram anunciados 6 lotes, totalizando 2.100 km de rodovias e R$ 7,7 bilhões em investimentos. Mas apenas 4 deles foram à leilão na Bolsa.

Foram arrematados os seguintes lotes pelas empresas:

  • Lote 1 (MT-338, MT-160, MT-242 e MT-220) pela VF Gomes Participações Ltda. por 8,5%;
  • Lote 2 (MT-010, MT-160, MT-235, MT-249 e MT-480) pelo Consórcio Rodoviário Rota de Produção por 2,3%;
  • Lote 5 (MT-020, MT-100, MT-129, MT-240 e MT-326) pela CS Infra Social por 8,33%;
  • Lote 8 (MT-170, MT-220 e MT-325) pela Monte Rodovias por 9,1%.

O secretário disse que trabalharão para tornar os lotes mais “atrativos” para novos leilões. Ainda não há previsão de data para o leilão dos lotes que ficaram de fora da sessão.

AGRO

Os trechos abrangem 11 das 100 principais cidades do agronegócio brasileiro.

Lote 1:

  • Porto dos Gaúchos;
  • São José do Rio Claro;
  • Sinop;
  • Sorriso.

Lote 2:

  • Campo Novo dos Parecis;
  • Diamantino;
  • Nova Maringá;
  • Nova Mutum;
  • São José do Rio Claro.

Lote 5:

  • Canarana;
  • Gaúcha do Norte.

Lote 8:

Mato Grosso deve chegar ao final deste ano com 6 mil km de rodovias asfaltadas, segundo o governador do Estado, Mauro Mendes. Ele disse que o investimento em infraestrutura é importante para atender a produção agrícola local, mas também para fomentar a mineração e o turismo para “atrair mais investimento” em iniciativas privadas.

O governador ainda disse que a “produção de alimentos, seguramente, será uma das atividades em que o brasil já se destaca e vai continuar se destacando no cenário nacional e internacional” e as parcerias são importantes para aumentar a confiança, harmonia e a capacidade de atração de investimentos no Brasil.



Autor Poder360 ·


Levantamento do INPE mostra 389 focos de calor; Corumbá lidera a lista com 97 focos nas últimas 24 horas

O número de incêndios tem crescido em todos os biomas e em vários Estados brasileiros nas últimas semanas. No Mato Grosso do Sul, cerca de 40% dos municípios registraram focos de foco. Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) indicam que 32 das 79 cidades registraram 389 focos de calor ativos de 3ª a 4ª feira (10-11.set.2024).

O levantamento do BDQueimadas mostra que o fogo afeta os 3 biomas presentes no Estado, sendo a maior parte no Pantanal (41,4%), seguido pelo Cerrado (35,5%) e a Mata Atlântica (23,1%). A cidade de Corumbá, no Pantanal, lidera com 97 focos. Na sequência estão Porto Murtinho (45 focos) e Jateí (41 focos).

Uma preocupação que antes estava concentrada no Pantanal agora se espalhou para os outros biomas e outros Estados do Brasil. O Inpe destaca que 4 cidades do Mato Grosso do Sul não registram chuvas há mais de 100 dias. Chapadão do Sul é a cidade mais afetada, com 150 dias sem chuva, seguida de Paranaíba, com 149 dias sem chover. Em 3º lugar está Cassilândia, com 147 dias, e em 4º lugar, Costa Rica, com 109.

Pantanal

O Pantanal enfrenta desde o início do ano uma série de incêndios que já consumiram 2,3 milhões de hectares, representando 15,61% de sua extensão total. Os dados foram divulgados pelo Lasa da UFRJ (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro) nesta 3ª feira (29.ago.2024).

Após a passagem de uma frente fria, o Sistema de Alarmes do Lasa emitiu um alerta de perigo extremo de fogo para a Bacia do Paraguai, no Pantanal. Até o próximo sábado (31.ago), a maior parte da região apresentará condições adversas para o combate aos incêndios, inclusive por meios aéreos, devido à alta velocidade de propagação do fogo.

Cerrado

Já no Cerrado, a área atingida pelo fogo em agosto de 2024 cresceu 177%, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Os dados são do Monitor do Fogo, do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e do MapBiomas.

Conforme o relatório, o bioma foi o mais afetado pelas queimadas de agosto, com 2,4 milhões de hectares atingidos. Em 2023, foram 881,9 mil hectares. Leia a íntegra do estudo (PDF – 3 MB).



Autor Poder360 ·


Empresário Maurício Sampaio, condenado por mandar matar o radialista Valério Luiz, é levado por policiais para prisão, em Goiânia — Foto: Wildes Barbosa/O Popular

Antes de se entregar à Polícia Civil, em Goiânia, o empresário Maurício Sampaio estava em Vila Rica, cidade localizada no nordeste do Mato Grosso, “resolvendo coisas pessoais”. A informação sobre a viagem foi repassada pelo advogado dele, Ricardo Naves.

Condenado por mandar matar o radialista Valério Luiz, o empresário afirma ser inocente. “Com certeza, não tenho nada com isso”, disse Sampaio à imprensa no momento em que era colocado dentro do carro da polícia para ser levado para triagem na Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia.

Ao g1, o advogado de defesa Ricardo Naves disse que já enviou dois recursos contra a prisão de Sampaio para cortes em Goiás, além de um pedido de habeas corpus e um recurso ordinário no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

TUDO SOBRE A PRISÃO DE SAMPAIO:

Da esquerda para direita, os réus Urbano de Carvalho, Maurício Sampaio, Djalma da Silva e Ademá Figueredo; no canto inferior, a vítima, Valério Luiz,Goiás — Foto: Reprodução/Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

No mesmo dia em que ordenou a prisão de Sampaio, a Justiça de Goiás também expediu um mandado de prisão contra o policial militar da reserva Ademá Figueiredo Aguiar Filho. Ele também foi condenado no caso de Valério Luiz, por ter sido responsável por atirar contra o radialista.

Figueiredo se entregou no presídio militar, no Setor Marista, no mesmo dia em que o mandado foi expedido.

O processo de julgamento do caso se arrasta desde 2012, quando Valério Luiz foi morto enquanto saía da emissora de rádio em que trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia. A motivação do crime teria sido as críticas feitas pelo jornalista contra a direção do Atlético-GO, time no qual Sampaio foi presidente.

No júri realizado em 2022, quatro dos cinco réus apontados como envolvidos na morte do radialista foram condenados. O acusado Djalma da Silva foi absolvido. Veja todos os condenados abaixo:

  • Maurício Sampaio, mandante: condenado a 16 anos de prisão;
  • Urbano de Carvalho Malta, contratou o policial militar Ademá Figueredo para cometer o homicídio: condenado a 14 anos de prisão;
  • Ademá Figueredo Aguiar Filho, autor dos disparos: condenado a 16 anos de prisão;
  • Marcus Vinícius Pereira Xavier, ajudou os demais a planejar o homicídio: condenado a 14 anos de prisão.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

Radialista Valério Luiz em templo de testemunhas de Jeová em Goiânia, Goiás — Foto: Valério Filho/Arquivo Pessoal

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