7 de setembro de 2025
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Liga do país caiu de 6ª para 12ª que mais gasta com a compra de jogadores, mas quase R$ 4 bilhões em transferências desde o início da guerra com a Ucrânia

A Rússia invadiu a Ucrânia pouco depois da 5h da manhã de 24 de fevereiro de 2022. Horas depois, às 23h no horário local, o Zenit São Petersburgo entrou em campo na Espanha pelos playoffs da Liga Europa. Essa foi a última partida de um clube russo por uma competição internacional reconhecida pela Fifa.

Quatro dias depois, a Federação Internacional de Futebol e a Uefa (União das Federações de Futebol da Europa) anunciaram a suspensão de todos os times do país dos torneios intercontinentais e da seleção russa das eliminatórias da Copa do Mundo. A sanção ainda perdura, mais de 3 anos e meio depois do início da guerra.

A guerra provocou um impacto financeiro na liga russa, principalmente na capacidade de realizar transferências de jogadores. O campeonato local deixou de ser atrativo para os jogadores estrangeiros e os que já estavam no país foram autorizados pela Fifa a suspenderem seus contratos unilateralmente. Esse direito foi estendido este ano até 2026.

O dinheiro, contudo, segue fluindo nos cofres das equipes russas. Isso se dá em grande parte pela influência de empresas estatais, empresários ligados ao governo e divisões administrativas (cidades, Estados e regiões autônomas). Só 2 clubes do país são diretamente controlados por entidades privadas –apesar de receberem apoio público.

Na janela de transferências do verão europeu, encerrada na 2ª feira (1º.set.2025), os times da Premier Liga da Rússia pagaram 124 milhões de euros na melhoria de seus elencos, sendo 1/5 deste valor empenhado na contratação do meio-campista Gerson, do Flamengo, pelo Zenit São Petersburgo.

Esses 124 milhões de euros colocam a 1ª divisão do país de Vladimir Putin como a 12ª liga que mais tirou dinheiro do cofre com transferências, ainda que bem distante dos estratosféricos 3,59 bilhões de euros pagos por times da Premier League da Inglaterra, o campeonato nacional mais valioso do futebol.

Em comparação com a temporada europeia de futebol de 2021-2022, a última antes da guerra, a liga russa foi o 6º campeonato nacional que mais gastou com o passe de jogadores. Foram 208 milhões de euros desembolsados em atletas naquela janela. Foi menos que o dobro do registrado 4 anos depois –sem considerar a inflação.

O Zenit, já citado duas vezes neste texto, é o time russo mais rico e com maior sucesso local e continental nos últimos anos. É o maior campeão da Rússia desde a dissolução da União Soviética, com 10 títulos –empatado com o Spartak Moscou. E o último a vencer uma competição continental, a Copa da Uefa (atual Liga Europa) da temporada 2007-2008.

O segredo por trás do sucesso esportivo é a Gazprom, maior exportadora de gás natural do mundo. A empresa tem o maior valor de mercado do país e tem controle majoritário do Kremlin. A mesma companhia também é dona do FC Orenburg a partir de suas subsidiárias.

Além da Gazprom, o banco estatal de desenvolvimento Vnesheconombank e a companhia federal de ferrovias, a Russian Railways, também tem controle acionário sobre equipes da 1ª divisão. Como pessoas físicas, os oligarcas Pavel Morozov, Sergey Galitsky e Boris Rotenberg, próximos do presidente Vladimir Putin e com negócios junto ao governo, também sentam na mesa de donos dos clubes.

LIGA UCRANIANA REDUZ DISTÂNCIA

Os times ucranianos foram menos impactados esportivamente pela guerra. As equipes do país seguem participando das competições da Uefa e a seleção está na disputa das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

Mas mesmo com o orçamento oriundo dos torneios internacionais, a redução da distância financeira entre a Premier Liga da Rússia e a Premier Liga da Ucrânia foi mínima. Enquanto o torneio russo caiu de 6º para 12º com gastos em contratações, o ucraniano passou de 15º para 20º. Em 2021, Zenit e companhia desembolsaram o triplo dos times do país vizinho. Quatro anos depois, 2,7 vezes mais.

Outros empecilhos atrapalharam o desenvolvimento do futebol ucraniano. Jogadores que atuam no país também estão contemplados com as diretrizes da Fifa que autorizaram a suspensão de contratos e os clubes que jogam os torneios europeus precisam mandar suas partidas fora do país.

O Shakhtar Donetsk, um dos 2 grandes times da Ucrânia, foi o mais afetado. A equipe já não joga em seu estádio, a Donbass Arena, desde 2014, quando eclodiu a guerra na região. Com a invasão russa em 2022 e a intenção russa de anexar Donetsk, o retorno à moderna arena parece cada vez mais distante. O local está abandonado desde então.

O Shakhtar virou um time itinerante. A sede administrativa do time foi realocada para a capital ucraniana, Kiev. Já as partidas em casa foram movidas primeiramente para Lviv, depois Carcóvia, Kiev e voltaram para Lviv em 2023.

Os jogos internacionais precisam ser disputados em outros países europeus. O estádio escolhido muda a cada temporada. Na temporada 2022-2023, o Shakhtar jogou em Varsóvia (Polônia). Em 2023-2024, em Hamburgo (Alemanha). E em 2024-25, em Gelsenkirchen (também na Alemanha). Na temporada atual, as partidas em casa da Liga Conferência da Uefa serão disputadas em Liubliana (Eslovênia) e Cracóvia (Polônia).

Disputando a hegemonia local com o time de Donetsk, o tradicional Dynamo Kiev ainda mantém sua base e seus jogos na capital, mas também precisa deixar o país para mandar seus jogos contra estrangeiros. As cidades escolhidas foram Cracóvia (Polônia), Bucareste (Romênia), Lublin (Polônia) e Hamburgo (Alemanha).



Autor Poder360 ·


A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), por intermédio da Secretaria de Esporte e Lazer da Casa, promoveu a palestra “A jornada do atleta: conquistando o sucesso”, ministrada pelo ex-jogador de futebol André Goiano. O evento teve local no auditório 2, na tarde desta segunda-feira, 16, e foi acompanhado por vários atletas de times goianos sub-20 e sub-16.

Ao iniciar a palestra, André Goiano fez uma reflexão sobre a jornada do atleta e, ao indagar os participantes sobre o quanto cada um almeja para o futuro, ele considerou que “todo resultado começa com essa indagação”.

Força mental

O palestrante sublinhou que é preciso ter muita disciplina, mesmo em condições adversas. “Eu coloquei meu sonho como prioridade, então, aquela entrega e dedicação, no dia a dia, me deram energia e força para continuar. Eu tinha medo das coisas não darem certo e ficava me perguntando o que seria de mim, como ficaria os estudos. No entanto, hoje, é possível conciliar os estudos com o futebol. Precisa ter muita resiliência, muita disciplina. Tem que treinar para caramba, tem que respeitar a hierarquia, o técnico”, afirmou.

André Goiano apontou: “Então, essa força mental é o que vai levar vocês a grandes conquistas. E essa força mental vem de superar os momentos. Afinal, nem sempre vocês farão um gol de bicicleta. Às vezes, vocês vão perder, nem sempre vai ser da forma que a gente quer, que a gente imagina. Tem dia que não vai ser fácil levantar para treinar, mas é nesse dia que você vai perceber onde quer chegar. Os motivos têm de vir de dentro de você. É essa determinação que vai te levar a ser um atleta profissional”.

Ainda em tempo, o ex-atleta falou que o esporte o educou enquanto ser humano, para se tornar uma pessoa melhor. “Eu aprendi muito com a disciplina. Não foi só a bola rolando, mas essa construção do cateter dentro da jornada, respeitando meus colegas de clube, meus adversários, ou seja, jogar limpo e não pensar em ganhar a todo custo”, observou.

André ressaltou que outro ponto de reflexão é colocar propósito na carreira. “A jornada é longa e tortuosa. Nem sempre vocês estarão nas melhores condições. Contudo, é preciso desfrutar o processo, pouco a pouco. A ambição e a disciplina precisam estar ligadas a você, é preciso se atentar para isso. É preciso caminhar com leveza, sem muita pressão. Você precisa cumprir um propósito. É uma oportunidade única que vocês têm e ela passa muito rápido”, salientou.

O palestrante também relembrou aos jovens que alcançar o sucesso requer sacrifícios: “A entrega é diária, e se vocês querem chegar no topo é por meio de pequenas conquistas todos os dias. E estou aqui hoje passando tudo isso para vocês porque eu estudei, aprendi as técnicas do conhecimento. A gente precisa treinar a mente também, porque essa batalha é nossa com nós mesmos e, na hora que a coisa complica, a gente precisa ter a certeza de que somos capazes”.

Goiano considerou também que todo atleta é uma pessoa e, portanto, passa por situações estressantes. “Muitas vezes, vocês vão chegar para treinar no limite, porque também temos uma vida, às vezes temos problemas familiares, algumas dificuldades, mas a gente tem que tentar superar na questão mental. Às vezes, nessa trajetória, até ser atleta profissional, a gente passa por situações que nos fazem pensar em desistir. Por isso, precisamos de ter esse diálogo interno e superar. Vocês precisam suportar o cansaço, o estresse. Não é fácil estar longe da família, longe de casa. Contudo, essa jornada do atleta no futebol ensina para a vida. O processo é longo, a caminhada é longa”, frisou.

Por fim, André revelou que saiu de condições adversas para o topo. “Vocês estão em uma condição boa. Vocês são capazes, a dificuldade está na mente, pois, perde quem desiste. Nem sempre o camisa 10 desde a infância vai ser o protagonista lá na frente. Não desista pela condição que você tem atualmente. Se é o que você quer, continue pensando sempre onde quer chegar. Essa trajetória é para poucos, mas é um caminho possível. Basta vocês quererem e valorizarem essa oportunidade. Reflitam sobre isso: onde eu quero chegar, onde eu posso chegar?”, arrematou.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


PM quebra braço de torcedor com golpes de cassetete durante jogo de futebol em Goiás

Torcedores filmaram policiais militares agredindo pessoas durante um jogo de futebol em Jandaia, no sul de Goiás – assista ao vídeo acima. Ao g1, a esposa de um pedreiro contou que ele teve o braço quebrado após ser atingido por golpes de cassetete.

Em nota, a PMGO alegou que houve hostilidade entre torcedores, que lançaram fogos de artifício contra adversários e jogaram bombas no gramado. A corporação afirmou que, após o jogo, uma briga colocou em risco a integridade de crianças e idosos, por isso foi necessária intervenção. Segundo a equipe, um policial foi ferido – leia a nota na íntegra.

PM quebra braço de torcedor com golpes de cassetete durante jogo de futebol em Jandaia, Goiás — Foto: Arquivo pessoal

A situação aconteceu durante a partida de domingo (9). A esposa do pedreiro, que não quis se identificar, disse que houve uma confusão entre torcedores e que os militares intervieram. No entanto, em seguida, um policial se dirigiu ao marido dela e perguntou: “você veio aqui para apanhar?” e começou a agredi-lo.

“Eu estava abraçada com meu marido, tentando tirá-lo da confusão”, contou a mulher, que também foi agredida.

No momento da agressão, a família estava com as duas filhas, uma de 1 ano e outra de 6. “A minha filha nem tem vontade de falar. Ela chora, porque nunca nos viu desse jeito”, disse a mulher.

A mulher contou que o marido vai precisar ficar sem trabalhar por causa do ferimento no braço. Já ela teve o pulso fraturado e um dedo quebrado.

Nota da Polícia Militar na íntegra:

Em resposta à solicitação de nota relativa ao policiamento no Estádio Municipal de Jandaia, no dia 09/06/2024, a PMGO informa que:

Durante a partida de futebol, as equipes policiais notaram hostilidade entre torcedores. Foram feitos esforços para orientar e evitar tumultos, porém alguns torcedores estavam lançando fogos de artifício contra a torcida adversária e também bombas no gramado.

Após o jogo, uma briga entre torcedores colocou em risco a integridade de crianças e idosos. A intervenção policial foi necessária e proporcional, utilizando bastões e gás de pimenta para conter a agressão.

A PMGO escoltou o ônibus da torcida de Cezarina para prevenir novos conflitos.

Um policial foi ferido por um objeto lançado por um dos agressores

A PMGO irá instaurar procedimento para apurar as circunstâncias do fato.

Reiteramos nosso compromisso com a segurança pública e a manutenção da ordem, agindo sempre para proteger a integridade de todos.

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Luciano Damasceno da Silva Filho, de 22 anos, morreu após cair enquanto tentava escalar tela em campo de futebol para pegar bola, em Goianésia — Foto: Luciano Damasceno/Arquivo pessoal

O jovem Luciano Damasceno da Silva Filho, de 22 anos, morreu após cair enquanto tentava escalar uma tela, em um campo de futebol, para pegar uma bola, em Goianésia, na região central de Goiás. Segundo o pai, ele ficou 13 dias internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu.

“Toda segunda-feira ele ia até esse campo para tentar pegar uma bola de futebol para ele. Ele não jogava bola no local, mas pegava as bolas que caíam no telhado do vestiário”, disse Luciano Damasceno.

O acidente aconteceu no dia 20 de maio, no Módulo Esportivo Pedro Volner. Ele foi socorrido e levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, mas por conta da gravidade foi transferido para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. O jovem morreu no último domingo (2), às 00h02.

O pai comunicou a morte do filho na Central de Flagrante da Polícia Civil de Goiânia e o caso será investigado. À polícia, o pai disse que ele caiu de uma altura de aproximadamente cinco metros.

“Foi falta de segurança. No local tinha vigilantes e permitiram que meu filho subisse na tela. Eu preferia ter buscado meu filho na delegacia, se o que ele fez fosse errado, do que na UPA sabendo que ele ia morrer”, conta o pai.

O g1 entrou em contato com o campo de futebol Módulo Esportivo Pedro Volner da Prefeitura de Goianésia, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Segundo Polícia Civil, conforme a guia de encaminhamento de cadáver, a vítima sofreu um “choque misto”, como causa determinante da morte e como causas consequentes teve “lesão tronco encefálica e infecções nosocomiais”.

Campo de futebol Módulo Esportivo Pedro Volner, em Goianésia — Foto: Luciano Damasceno/Arquivo pessoal

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Vídeo mostram jogador próximo a região da casa dele

O jogador de futebol Thavisson Mendes da Silva está desaparecido há mais de 20 dias, em Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a família, ele foi visto pela última vez quando voltava de uma festa. Ao g1, a irmã de Thavisson contou que ele completa 27 anos nesta quarta-feira (1º).

“O mais difícil é não ter nenhuma informação dele. Estamos muito abalados e vivendo sem acreditar”, disse Ana Maria Mendes, irmã de Thavisson.

Ana conta que o jovem saiu de casa por volta de 16h30 no dia 8 de abril para ir em uma confraternização do time de futebol a três ruas da casa onde morava. Após a festa, ele passou em uma distribuidora de bebidas e, às 21h30, enviou um áudio para a esposa dizendo que iria voltar para casa.

Segundo a irmã, Thavisson não chegou em casa e, preocupada, a esposa ligou para ele, porém, o telefone estava desligado. Câmeras de segurança registraram o jogador em uma moto a duas ruas acima da casa dele. Essa é a última imagem que a família tem do jovem, disse a irmã.

A família denunciou o desaparecimento à Polícia Civil (PC) na manhã do dia 9 de abril. Ana Maria conta que vizinhos e parentes montaram um força-tarefa para tentar encontrar Thavisson. Diz ainda que a moto e a carteira dele foram vistas em uma região de mata a mais de 10 km da casa dele.

“Apareceu uma foto da moto dele nas redes sociais em um matagal, mas, quando a polícia chegou lá, não tinha nada. Um fazendeiro achou a carteira dele perto e nos devolveu. Depois disso, não tivemos mais nenhuma pista, nenhuma imagem e nada. Não temos uma notícia”, finalizou.

Thavisson Mendes da Silva desapareceu no dia 8 de abril, em Novo Gama, Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Ana Maria Mendes

Quando desapareceu, Thavisson vestia uma camiseta branca, bermuda vermelha e chinelos. Segundo a irmã, atualmente, Thavisson não estava jogando por nenhum clube, apenas participava de competições esporadicamente.

Em nota, a Polícia Civil de Goiás informou “que continua em diligências a fim de localizar a pessoa desaparecida. Foi utilizado inclusive o auxílio de cães farejadores no local onde a moto foi abandonada. E outras diligências sigilosas seguem em curso a fim de esclarecer o desaparecimento e localizar a vítima”.

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