Conselho Nacional de Justiça apura conduta de dois desembargadores que participaram de julgamento em que vítima foi chamada de ‘sonsa’ em caso de assédio de pastor | Goiás
Lidiane 2 de abril de 2024
Magistrados descredibilizam mulher em análise de assédio sexual envolvendo Davi Passamani
O g1 pediu um posicionamento ao TJ-GO por e-mail nesta terça-feira (2), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
A decisão detalha que os desembargadores teriam feito falas de “conteúdo potencialmente preconceituoso” em relação à vítima, emitindo juízo de valor que pode ter extrapolado os limites da análise jurisdicional relacionada aos elementos do caso. A decisão pela abertura do procedimento disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi divulgada na última segunda-feira (1º).
Em nota publicada no site do CNJ, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, avaliou que há necessidade de se investigar, na esfera administrativa, a atuação dos desembargadores.
Salomão apontou que o procedimento deve apurar se os magistrados afrontaram ao previsto na Constituição Federal, na Lei Orgânica da Magistratura (LOMAN) e em regras do próprio CNJ, como a que prevê a aplicação de perspectiva de gênero nos julgamentos.
Segundo o CNJ, com a instauração da reclamação disciplinar, os desembargadores devem ser intimados em 15 dias para prestarem informações.
As falas foram realizadas no dia 19 de março durante uma sessão da 6ª Câmara Cível. Durante a discussão do caso, um dos magistrados chegou a chamar a vítima de sonsa e outro disse que temas de assédio moral, sexual e racismo se tornaram “modismo”. Davi Passamani é fundador da igreja A Casa.
“Essa moça aí, ela mesmo falou que era sonsa. Ela não foi muito sonsa? No século que a gente está”, questionou o desembargador Silvânio.
“Hoje eu particulamente eu tenho uma preocupação muito séria com o tal do assédio moral como gênero, sexual como espécie do gênero e racismo. Então esses temas viraram um modismo”, completou o desembargador Jeová, em seguida.
O que disseram os desembargadores?
Em nota enviada ao g1 durante a publicação da primeira reportagem do caso, o desembargador Silvânio Divino, justificou que teria feito questionamentos na busca de amadurecer e compreender o caso em questão. Segundo ele, a abordagem realizada, “ao levantar hipóteses e situações hipotéticas, tem como objetivo explorar a verdade real do processo, garantindo que nenhum aspecto seja negligenciado de ambos os lados”.
Já o desembargador Jeová Sardinha disse que reconhece a seriedade e a “prevalência do machismo e do racismo em nossa sociedade”, e afirmou que a intenção, naquele momento, era ressaltar “a importância de uma análise cuidadosa e contextual de cada caso, para evitar julgamentos precipitados e erros”.
No mesmo período, a defesa da vítima afirmou que os casos que envolvem a dignidade sexual precisam ser julgados a partir dos fatos e provas que fazem parte do processo e não com julgamentos morais, como, segundo a defesa, ocorreu. Apesar disso, informou que na sessão do dia 26 o erro foi corrigido.
Em nota, a presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB, Fabíola Ariadne, afirmou que existe um protocolo para que as vítimas de assédio não sejam revitimizadas nos julgamentos.
Na sessão, os desembargadores analisavam o caso de assédio sexual envolvendo o pastor Davi Passamani. O desembargador Silvânio Alvarenga, que questionou se a vítima não estaria sendo “sonsa”, chegou a sugerir que esse tipo de processo estaria prejudicando a interação entre os homens e as mulheres.
Em sua fala, ele disse que os homens estariam receosos de se relacionar com mulheres, com medo de serem processados por assédio. Na ocasião, o desembargador solicitou mais tempo para análise do pedido da vítima. A nova sessão para análise do caso estava marcada para esta terça-feira (26).
Em seguida, ainda na sessão, o desembargador Jeová Sardinha demonstrou certa preocupação quanto aos temas discutidos, pontuando que casos de assédio e até racismo teriam virado “modismo”.
“Não é à toa, não é brincadeira, que estão sendo usados e explorados com muita frequência”, pontuou Sardinha.
Na sessão, os desembargadores chegaram a questionar se a vítima e o namorado não teriam planejado uma situação com o objetivo final de entrar com uma ação contra o pastor.
Condenação de Davi Passamani
O pastor Davi Passamani foi condenado no dia 26 de março a pagar uma indenização de R$ 50 mil por assédio contra a mulher que foi chamada de ‘sonsa’ por um desembargador. Segundo a defesa da vítima, o valor será destinado a instituições que acolhem mulheres vítimas de violência.
A vítima do processo pediu uma indenização de R$ 100 mil do pastor por danos morais. No pedido, ela descreve que começou a frequentar a igreja de Passamani em 2017 e, em dezembro de 2018, recebeu mensagens e ligações de vídeo do pastor com intuito sexual.
Após procurar a direção da igreja e ser orientada a “perdoar” o pastor, a vítima decidiu recorrer à justiça. Segundo a defesa dela, o pedido de indenização foi negado pela juíza de primeiro grau, após o voto contrário da relatora do caso. Para a defesa da vítima, a relatora e a juíza tiveram uma “análise equivocada e desassociada das provas”.
Histórico de crimes sexuais
Com a repercussão negativa, o pastor chegou a gravar um vídeo negando o crime e pedindo desculpas à família e aos fiéis. Na época, a Igreja Casa também se pronunciou, dizendo que estava apurando o caso e que Passamani estava afastado de funções “há semanas” para “tratamento médico e cuidados em família”.
Nota do desembargador Silvânio Divino de Alvarenga:
No contexto do julgamento complexo em andamento, que atualmente está sob minha análise após ter pedido vista dos autos na sessão relatada, esclareço que fiz questionamentos na busca do amadurecimento e da compreensão integral do caso em questão. Minha abordagem, ao levantar hipóteses e situações hipotéticas, tem como objetivo explorar a verdade real do processo, garantindo que nenhum aspecto seja negligenciado de ambos os lados.
Nota do desembargador Jeová Sardinha na íntegra:
Antes de tudo quero falar que reconheço a seriedade e a prevalência do machismo e do racismo em nossa sociedade. Minha intenção, naquele contexto, ao abordar temas delicados como assédio e racismo, foi enfatizar a importância de uma análise cuidadosa e contextual de cada caso, para evitar julgamentos precipitados e erros. Entendo que a escolha de minhas palavras ditas no calor de voto verbal, até com erros de vernáculo, não dizem respeito ao caso concreto.
Nota da defesa da vítima na íntegra:
O julgamento de casos que envolvem a dignidade sexual precisa ser feito a partir dos fatos e provas que fazem parte do processo.
Infelizmente, nesse caso, tivemos até aqui, um verdadeiro julgamento moral, onde colocaram a vítima na posição de ter contribuído para a ocorrência da violência. Isso é absurdo.
A discriminação de mulheres é incompatível com os princípios constitucionais e tratados internacionais aos quais o Brasil é signatário.
Desqualificar a vítima e enaltecer as falas do violentador é uma prática do senso comum. Contudo, os desembargadores não fazem parte do senso comum. Pelo contrário. Eles têm o dever de serem imparciais e julgarem o caso conforme as provas do processo, afastando vieses ceticistas ou crenças demasiadas.
As falas dos desembargadores expõe a sistemática do machismo estrutural ao qual estamos sujeitas.
Escancara a realidade de um país que registra um caso de estupro a cada 8 minutos.
Demonstra o quanto nós mulheres estamos sujeitas a uma sequências de violências.
Somos violadas em nossa dignidade sexual, somos violadas quando denunciamos nossos violentadores, somos violadas quando o mais alto grau de justiça do Estado é conivente com o contexto de degradação da nossa imagem.
Ou seja, não há abrigo! E falas como essas deixa claro que ainda precisamos avançar muito para termos o mínimo.
Ainda estamos expostas ao risco da condenação moral de homens fortalecidos por um sistema lucrativo de impunidades.
Todos os casos de violência contra a dignidade sexual das mulheres se iniciam num contexto de assédio moral. E não há como negar.
Na sessão de hoje, depois de muitos debates, inclusive da mídia, o Desembargador Silvanio refluiu seu voto, e deferiu o pedido da vítima.
Embora a ofensa a nós mulheres, dentro do contexto geral da fala, já tenha acontecido, o voto de deferimento do pedido do Des. Silvanio demonstra que numa análise equivocada e desassociada das provas do processo tanto a juíza de primeiro grau, quanto a relatora do processo, erraram. Portanto, seu voto corrigiu tal erro e se fez, finalmente, justiça à vítima.
Nota da Comissão da Mulher Advogada da OAB na íntegra:
Os julgadores tem que se atentar ao que preconiza o protocolo para julgamento com perspectiva de gênero, que é de observância obrigatória em todos os tribunais, desde março de 2023. Esse protocolo traz uma série de orientações para evitar a reprodução de preconceitos e estereótipos no Judiciário, inclusive nos casos de assédio. Muita mulheres deixam de procurar a justiça, justamente por medo de serem revitimizadas, de se verem julgadas como vítimas em detrimento de seus algozes.
O protocolo vem justamente evitar isso, ele é explícito ao dispor, por exemplo, que é estereótipo de gênero supervalorizar o comportamento da vítima antes do momento da violência, influenciado pela ideia preconcebida de que cabe às mulheres recato e decência.
Há uma pergunta reflexiva prevista no protocolo, que caberia ser feita no caso em concreto: Posso estar dando peso a um evento que só parece importar por ideias préconcebidas que permeiam minha visão de mundo? Ou: Minhas experiências pessoais podem estar influenciando a minha apreciação dos fatos?
O Protocolo do CNJ foi um avanço para as mulheres dentro do Judiciário e deve ser aplicado, principalmente em casos de assédio e outros crimes sexuais.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Um empresário foi preso por matar a ex-mulher em Senador Canedo (GO). O sobrinho do criminoso também foi detido por ajudar o parente.
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Após cometer o feminicídio, Ednei Rodrigues dos Santos fugiu em um carro e se encontrou com o sobrinho. De acordo com o rapaz, o empresário o solicitou para “prestar apoio” e foi ao local marcado, pegando o veículo e a arma usada no crime.
Segundo a polícia, o empresário pediu ao sobrinho que entregasse o carro e a arma ao pai dele. Ainda de acordo com os agentes, o rapaz afirmou que não sabia que o tio tinha cometido o crime. Depois da prisão, os dois estão à disposição da Justiça.
A vítima, identificada como Regiane, tinha uma medida protetiva contra o ex desde novembro de 2023. O criminoso não podia se aproximar da mulher a uma distância inferior a 300 metros e estava impedido de entrar em contato com ela até pelas redes sociais.
Homem invadiu loja da ex disparando; mulher já foi vítima de ameaças
Segundo testemunhas, o casal tinha duas lojas de autopeças quando eram casados. Após a separação, cada um ficou com a administração de cada estabelecimento.
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Divorciada, Regiane teria iniciado um novo relacionamento e isso acendeu a ira do ex, que começou a fazer ameaças. No dia do crime, entrou na loja, cumprimentou os funcionários e invadiu a sala da ex-mulher atirando. Na saída, ainda deu um tiro para cima e fugiu.
Em junho do ano passado, o ex-marido teria chegado na loja e discutido com a mulher. Durante o embate, teria dito que “faria uma besteira”. Regiane deixou dois filhos: uma criança de 7 anos e um adolescente de 13.
Professora denuncia que foi demitida após ter fotos íntimas vazadas por estudantes
Lidiane 26 de março de 2024
Última atualização 26/03/2024 | 15:44
A professora de história Bruna Flor de Macedo Barcelos, de uma escola estadual em Valparaíso de Goiás, no entorno do Distrito Federal, denunciou à polícia que teve fotos nuas vazadas por estudantes após eles acessarem pastas privadas no celular pessoal dela.
Após o ocorrido, a professora foi demitida da Escola Estadual Doutor Gerson de Faria Pereira. De acordo com o delegado Rafael Rossi, o caso já está sendo investigado.
Em entrevista ao G1, a professora relata que teria emprestado o celular aos alunos para que eles registrassem fotos de um evento sobre o Mês da Consciência Negra para uma atividade que seria aplicada posteriormente. No entanto, os estudantes teriam acessado a pasta de fotos particulares e compartilhado com os outros colegas imagens dela nua.
“Me senti violada, violentada. Na sequência, a gestão da escola criou um ofício dizendo que os estudantes se sentiam constrangidos de assistirem às minhas aulas por terem visto minha foto nua. Uma inversão de quem foi vítima na situação”, declarou Bruna Flor de Macedo Barcelos.
A professora conta que após a situação ela passou a ser destratada no ambiente escolar por parte de colegas e da gestão. Bruna tinha um contrato de cinco anos com a escola, e a demissão ocorreu em menos de oito meses após o início do contrato, em 2023. A docente relata que vem passando por dificuldades financeiras, já que seu sustento vinha do trabalho na escola.
A professora denunciou o vazamento das fotos na Polícia Civil.
Regime interno
A escola informou ao G1 que o regimento interno deixa claro que os professores não podem emprestar seus celulares de uso pessoal para os estudantes. Além disso, a instituição destacou que a decisão de demitir foi tomada em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que preconiza a proteção integral das crianças e dos seus direitos. E pontuou ainda que orientou a profissional a procurar a Polícia.
A defesa de Bruna alegou que o celular foi emprestado porque a escola não tinha aparelhos que fizessem filmagens para registrar os eventos internos, e aquele específico era importante, por se tratar do Mês da Consciência Negra. “Solicitar que estudantes façam o registro de uma atividade é dotá-los de autonomia, tem valor imprescindível para um ser humano livre e cidadão”, argumentou a professora.
Homem que foi filmado estuprando e matando mulher confessa crime e diz que estava ‘a fim de fazer maldade’; vídeo | Goiás
Lidiane 24 de março de 2024
Homem confessa ter matado vítima de feminicídio em Nerópolis.
O homem que foi filmado estuprando e matando uma mulher, em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia, confessou o crime à polícia e disse que estava “a fim de fazer maldade”. Em um vídeo gravado pela Polícia Militar (PM) no momento da prisão do suspeito, ele afirma que a contratou a vítima para fazer um programa, mas tinha a intenção de matá-la (veja acima).
“Eu combinei com ela pra gente fazer um programa, entendeu? Mas eu não estava a fim de fazer programa, eu estava a fim de fazer maldade com ela mesmo”, disse o suspeito.
No vídeo, o homem ainda confessa ter matado a vítima por meio de esganamento e pedradas. A prisão do homem que não teve a identidade revelada aconteceu na última quarta-feira (20), no Setor Central, em Goiânia.
O g1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.
O g1 não publicou o vídeo na íntegra devido à gravidade das imagens registradas pela câmera de segurança.
Homem é preso após ser filmado estuprando e matando mulher na calçada de comércio
Ao ser preso, ele justificou à polícia que “havia ocorrido um desacordo comercial entre ele e a vítima”. Por isso, ele teria decidido cometer o crime. No vídeo feito pelos militares, o suspeito afirma que a vítima roubou uma quantia em dinheiro no dia anterior ao crime.
Segundo a polícia, depois do crime, o homem fugiu para Goiânia, mas foi localizado e preso na Avenida Goiás.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Corpo foi enviado trocado a velório porque irmão fez o reconhecimento errado no IML, diz funerária
Lidiane 22 de março de 2024
Família levou um susto ao descobrir durante o velório que o corpo no caixão não era do parente. Irmão confundiu o corpo com o de uma outra pessoa, que morreu na mesma circunstância que o familiar. Família identifica que não se tratava do falecido antes de enterrar
O corpo enviado trocado a um velório em Jaraguá, na região central de Goiás, chegou a ser reconhecido pelo irmão da vítima. Segundo a Funerária Jarapax, o parente confundiu o corpo com o de uma outra pessoa, que morreu na mesma circunstância que o familiar.
A família do homem levou um susto ao descobrir durante o velório que o corpo no caixão não era do parente. A situação aconteceu na tarde de quarta-feira (20). Os corpos trocados são de dois homens que morreram na última terça-feira (19) durante uma ação policial.
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Em entrevista à TV Anhanguera, a funerária que preparou e levou o corpo até o velório disse que só retirou o corpo do IML após o reconhecimento feito pelo irmão. Disse ainda que retornou ao instituto com o irmão da vítima e que ele foi advertido verbalmente por familiares.
Em nota, a Polícia Científica informou que a liberação do corpo foi feita após o reconhecimento do familiar e que nenhum dos corpos chegou a ser enterrado de forma indevida. O g1 não localizou os familiares até a última atualização desta matéria.
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Os dois corpos que foram trocados são de homens que morreram na última terça-feira (19), em Jaraguá, durante uma ação policial.
Reprodução/TV Anhanguera
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Descubra porque um intestino gigante foi montado dentro de um shopping de Goiânia
Lidiane 18 de março de 2024
O Goiânia Shopping se torna um centro de conscientização com a instalação do “Intestino Gigante”, uma exposição interativa para alertar sobre o câncer de intestino. Este evento faz parte do Março Azul, dedicado à prevenção desta doença, que está entre as mais comuns em homens e mulheres. A iniciativa é uma colaboração entre a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – capítulo Goiás (SOBED) e a Sociedade Goiana de Coloproctologia (SGCP), visando educar o público sobre a importância da detecção precoce e prevenção.
A exposição apresenta uma réplica inflável do intestino, com 20 metros de comprimento, proporcionando uma experiência educativa onde os visitantes podem aprender sobre doenças intestinais, com ênfase na prevenção e detecção do câncer. Esta atividade gratuita acontece de 21 a 24 de março, no estacionamento do shopping, oferecendo uma oportunidade única de entender melhor as condições intestinais e a importância dos exames regulares como a colonoscopia.
Para complementar a experiência, o evento também inclui acesso a informações valiosas sobre sintomas, prevenção e tratamentos, fornecidas por profissionais de saúde. Além disso, o Março Azul promoverá uma caminhada de conscientização no Parque Vaca Brava, reforçando a mensagem da prevenção do câncer de intestino.
Detalhes do Evento:
- Evento: Exposição Intestino Gigante – Março Azul
- Localização: Goiânia Shopping, Estacionamento (entrada pela Av. T-15)
- Data: 21 a 24 de março
- Entrada: Gratuita
- Horário: 10h às 22h
Esta exposição é uma maneira vital de engajar a comunidade, promovendo a conscientização sobre o câncer de intestino e enfatizando a importância do diagnóstico precoce e da prevenção. É uma oportunidade imperdível para visitantes de todas as idades se informarem e tomarem medidas proativas pela sua saúde.
Mãe de entregador morto por PM de folga diz que filho sempre foi muito trabalhador: ‘Estou destruída’ | Goiás
Lidiane 16 de março de 2024
Vídeo mostra momentos antes de entregador por aplicativo ser morto por policial militar
A mãe do entregador morto por um PM de folga disse que filho sempre foi muito trabalhador. O jovem Lucas Marcelino, de 25 anos, havia se mudado há três meses para Itumbiara, localizada no sul do estado, para conseguir um emprego e foi morto com um tiro durante uma briga.
“Por dentro, estou destruída. Da forma que foi, isso dói muito. Eu não desejo isso nem para o meu pior inimigo”, desabafou.
“Toda vida ele trabalhou, vendeu picolé, engraxate, lava jato, oficina”, contou.
O caso aconteceu na noite de terça-feira (12), em um bar no Setor Vila Vitória. No vídeo é possível ver que o tiro ocorre enquanto os dois se agrediam fisicamente (assista acima).
O caso é investigado pela Polícia Civil.Ao g1, a Polícia Militar informou que o policial militar suspeito, que não teve a identidade divulgada, estava de folga (veja nota completa das polícias Civil e Militar ao fim da reportagem)
Além disso, a corporação disse que o militar justificou que teria notado “um motociclista realizando manobras perigosas” e que acabou brigando com ele por esse motivo, “resultando em um disparo acidental de arma de fogo efetuado pelo PM”.
“A propósito da solicitação de nota sobre uma ocorrência registrada ontem (12) na cidade de Itumbiara – GO, a Polícia Militar de Goiás informa: Policias militares se deslocaram para o local do incidente onde encontraram um policial militar em seu horário de folga. Este informou que ao notar um motociclista realizando manobras perigosas, se envolveu em vias de fato com o condutor, resultando em um disparo acidental de arma de fogo efetuado pelo PM.
Diante dos fatos, o militar foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil e, posteriormente, à Corregedoria da Polícia Militar em Goiânia. A Corporação instaurou Procedimento Administrativo Disciplinar e determinou o afastamento do policial de suas funções. A Polícia Militar de Goiás reafirma o compromisso com o cumprimento da lei e reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros.”
Nota da Polícia Civil na íntegra:
“A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios, coordenado pelo Delegado de Polícia Felipe Sala, informa que está conduzindo investigação minuciosa e isenta sobre o homicídio ocorrido nesta madrugada, em um bar no Setor Vila Vitória, na cidade de Itumbiara.
Durante as investigações preliminares, foram levantadas evidências de autoria apontando para um Policial Militar como autor do crime. Todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para esclarecer os fatos e garantir a imparcialidade e integridade do processo investigativo.
A Polícia Civil reitera seu compromisso com a justiça e com a segurança da comunidade, assegurando que nenhum esforço será poupado na busca pela verdade e na responsabilização dos envolvidos, seja qual for a sua posição na sociedade.
Mais informações serão fornecidas à medida que a investigação avançar, que por sua vez, está sendo tratada com sigilo, conforme preconiza a legislação vigente.”
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