Estimativa é do presidente da Caixa, Carlos Vieira; crédito imobiliário para famílias que ganham até R$ 12.000 por mês foi anunciado em abril
O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, disse nesta 5ª feira (5.jun.2025) que a estatal fará 120 mil operações de crédito imobiliário para a faixa de classe média do programa MCMV (Minha Casa Minha Vida), do governo federal, em 2025.
O governo lançou em abril o crédito imobiliário para quem ganha até R$ 12.000 por mês. As taxas de juros serão de 10,5% ao ano e o número de parcelas foi ampliado para até 420 meses. O imóvel a ser financiado pode custar até R$ 500.000.
“Em atendimento a um pedido do governo federal, nós tivemos a ampliação para uma nova faixa, que é da classe média. Nós pretendemos fazer 120 mil operações este ano”, disse Carlos Vieira.
Ele apresentou os dados do balanço financeiro da estatal nesta 5ª feira (5.jun.2025). A Caixa teve lucro líquido recorrente de R$ 4,9 bilhões no 1º trimestre de 2025. O montante representa uma alta de 71,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido contábil foi de R$ 5,8 bilhões, com alta de 133,9% ante o 1º trimestre de 2024.
O presidente da Caixa disse que o programa superou, pela 1ª vez, as contratações de mercado. Segundo Vieira, os dados mostram o protagonismo do Minha Casa Minha Vida na economia brasileira, em especial à construção civil. “Parte significativa dos empregos gerados vem deste segmento”, disse.
A carteira de crédito teve saldo de R$ 1,266 trilhão, com crescimento de 10,7% em comparação com o 1º trimestre de 2024. O setor imobiliário representa 67,2% da carteira total de crédito do banco. A Caixa detém 99% das operações do Minha Casa Minha Vida.
De acordo com Vieira, o 1º trimestre de 2025 foi “bem desafiador” para os bancos, porque teve que se adequar à resolução 4.966 do CMN (Conselho Monetário Nacional). A regra muda o método de cálculo de juros para parte da carteira para verificar de forma mais detalhada as entradas dos empréstimos.
A medida diminuiu as receitas de crédito. O lucro líquido do Banco do Brasil também foi impactado pela mudança de regra.
Segundo o presidente da Caixa, a estatal teve que fazer uma “série de readequações” sobre risco sistêmico e perda esperada.
Vieira declarou que o trimestre foi desafiador, mas teve bons resultados. “Nós temos números que se destacam como números muito significativos. Nós tivemos lucro líquido contábil de quase R$ 6 bilhões. É um número muito expressivo”, disse.
O presidente da Caixa disse que 2 eventos contribuíram para o lucro líquido contábil ter mais que dobrado em 1 ano. São eles:
- follow on (oferta subsequente de ações de uma empresa já listada na Bolsa) da Caixa Seguridade;
- ajuste de provisão por causa da nova resolução.
Os ativos totais da Caixa subiram de R$ 3,3 trilhões no 1º trimestre de 2024 para R$ 3,6 trilhões no 1º trimestre de 2025. Os ativos administrados pela estatal somaram R$ 2,1 bilhões, com alta de 9% no período.
CRÉDITO CONSIGNADO
O presidente da Caixa disse que o crédito consignado cresceu depois de 4 anos. Afirmou que a estatal fez mudanças nas estruturas tecnológicas.
“Nós estamos fazendo, em média, líquido, R$ 1 bilhão de crédito consignado por mês. Mudou totalmente esse patamar”, disse.
O Crédito do Trabalhador –que mudou regras para o crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada– foi lançado no fim de março. Segundo Vieira, a Caixa teve papel importante na elaboração da medida.
“A Caixa [está] se posicionando como uma instituição que ajudou na construção do modelo e que hoje está entre os grandes players na concessão desse crédito”, declarou.
LOTERIAS
As Loterias Caixa arrecadaram R$ 5,5 bilhões no 1º trimestre de 2025, valor 10,1% menor que no mesmo período do ano anterior, com premiação líquida de R$ 2,1 bilhões aos apostadores. Do total arrecadado, R$ 2,1 bilhões foram destinados aos programas sociais do governo federal.
“As Loterias Caixa constituem uma importante fonte de recursos para fomentar o desenvolvimento social do Brasil”, destacou o comunicado da instituição.
Advogados, empresários e gerente de banco suspeitos de fraude de R$ 40 milhões em financiamentos do agro ostentavam vida de luxo | Goiás
Lidiane 17 de julho de 2024
‘”No ano de 2023 foram adquiridos mais de 40 veículos em nome de integrantes desse grupo. Veículos de luxo, caminhonetes, importados, moto aquática e joias com dinheiro produto do financiamento que deveria ser aplicado em atividade rural. Um dos investigados estava ostentando viagem pela Europa”, detalhou o delegado.
O caso passou a ser investigado depois que um cartório recusou o registro de uma cédula de crédito rural por indício de falsificação e comunicou a Caixa Econômica Federal. O delegado explicou que, na ocasião, a instituição financeira apurou internamente a situação, encontrando os indícios de fraude e entregou a documentação para a Polícia Federal.
Segundo a PF, duas pessoas foram presas na terça-feira (16): um empresário e um ‘despachante’, que não tiveram os nomes divulgados, da organização criminosa. O g1 não conseguiu localizar a defesa dos presos e investigados para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Em nota, a Caixa informou que atua com a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública na identificação e investigação de casos suspeitos e na prevenção e combate a fraudes e golpes. Além disso, a instituição detalhou que informações sobre crimes são repassadas exclusivamente às autoridades policiais (leia nota completa no fim da reportagem).
Como ocorriam as fraudes?
Segundo a PF, o prejuízo milionário da instituição aconteceu no período de 2022 e 2023. De acordo com o delegado, a organização criminosa era dividida em três núcleos:
- Núcleo de gestão: empresários e advogados;
- Núcleo operacional: pessoas que contrataram com a Caixa com interesse da administração, operadores financeiros dos valores e funcionarios públicos;
- Alguns laranjas.
Segundo o delegado, até então não foi constatada a participação de pessoas vinculadas aos cartórios nas fraudes.
De acordo com a investigação, a gerente do banco envolvida com a organização criminosa facilitava o comentimento das fraudes que ocorriam com a falsificação de documentos relativos a imóveis rurais. O delegado ainda explicou que também foi constatada a participação de um profissional credenciado à Caixa, que avaliava esses imóveis rurais.
“[Ele] avaliou imóveis que sequer existem de fato ou superavaliou imóveis em até 700%. Davam aparência lícita àquela documentação que permitia a liberação dos valores dos financiamentos dentro dessa agência da Caixa com a participação de pessoas vinculadas à Caixa”, detalhou o delegado.
As falsificações realizadas eram de todos os tipos: desde as mais grosseiras, como alterações de selo de reconhecimento de assinatura, até as mais sofisticadas, que envolvem certidões de matrículas de cartório do registro desses imóveis.
A operação “Paper Land”, como foi chamada, cumpriu 18 mandados em 13 endereços nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Acreúna e Rio Verde. A investigação indicou que o grupo cometia os crimes por meio de documentos falsos e corrupção de profissionais credenciados à Caixa Econômica Federal.
Além dos mandados, foi determinado o bloqueio de contas bancárias usadas pelos investigados e o sequestro de pelo menos 48 imóveis e 44 veículos de propriedade do grupo criminoso, além da constrição de criptoativos.
O grupo é suspeito de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. A soma das penas dos crimes pode ultrapassar 42 anos de prisão, em caso de condenação.
Operação cumpre mandados contra empresários e advogados suspeitos de dar golpe de R$ 40 milhões com fraudes em financiamentos agropecuários | Goiás
Lidiane 16 de julho de 2024
Polícia Federal deflagra operação que investiga fraudes em financiamentos para agronegócio
Nesta terça-feira (16), uma operação da Polícia Federal (PF) cumpre mandados contra empresários, advogados e funcionários de uma instituição financeira, suspeitos de fraudes em financiamentos agropecuários. A PF estima que o prejuízo causado pelo grupo ultrapassa R$ 40 milhões.
O g1 não localizou a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.
A operação “Paper Land”, como foi chamada, cumpre 18 mandados em 13 endereços nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Acreúna e Rio Verde. A investigação indicou que o grupo cometia os crimes por meio de documentos falsos e corrupção de profissionais credenciados a um banco.
Segundo a PF, o prejuízo milionário da instituição aconteceu no período de 2022 e 2023. Além dos mandados, foi determinado o bloqueio de contas bancárias usadas pelos investigados e o sequestro de pelo menos 48 imóveis e 44 veículos de propriedade do grupo criminoso, além da constrição de criptoativos.
O grupo é suspeito de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. A soma das penas dos crimes pode ultrapassar 42 anos de prisão, em caso de condenação.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
‘Escola de fraudes’: Grupo é preso suspeito de aplicar golpes com financiamentos de motos em mais de 70 pessoas, em Goiânia | Goiás
Lidiane 2 de julho de 2024
A Polícia Civil prendeu sete homens e duas mulheres suspeitos de envolvimento em um golpe de financiamento de motos, em Goiânia. As investigações constataram que o grupo agia como uma “escola de fraudes”, com métodos documentados de como os atendentes deveriam agir para conseguir enganar as vítimas e conseguir dinheiro.
O g1 não localizou a defesa de nenhuma das pessoas presas.
De acordo com a polícia, o grupo criava perfis falsos na internet com anúncios de motos. As negociações já começavam pelas redes sociais, mas para passar mais confiança, as vítimas eram convidadas a irem até a sede da empresa, no Setor Oeste, bairro nobre em Goiânia.
Na empresa, as vítimas eram influenciadas a pagar um valor de entrada pelo suposto financiamento, que não existia. A polícia identificou 75 vítimas do golpe, cada uma com prejuízo médio de R$ 2 mil. Se somado, o prejuízo de todas as vítimas chega a R$ 150 mil.
“Eles começam com uma oferta, geralmente no marketplace do Facebook, com um preço muito atrativo, eles pegam o contato da vítima, a conversa passa a ser pelo WhatsApp, sempre com perfis fake. Eles mandam catálogos de sites para dar uma maior verossimilhança, a pessoa escolhe qual é o veículo que elas querem, geralmente valores muito baixos, e eles são convidados a irem à empresa
E ali na empresa, eles fecham. Já pegam o dinheiro da pessoa na hora, cartão de débito, PIX em dinheiro, e a pessoa, sem ler ou ser instruída, ela assina um contrato, que depois eles falam que era apenas por uma pesquisa de crédito, uma assessoria”, explica o delegado, Daniel José de Oliveira.
A costureira Gilmara Freitas foi uma das vítimas que procurou a delegacia. Um vídeo feito por ela mostra uma mulher, que segundo a polícia pertence ao esquema, fugindo da empresa após a vítima confrontá-la sobre o valor de R$ 2,5 mil que perdeu com o golpe.
“Eu precisava da moto para trabalhar e era todo o dinheiro que eu tinha. Quando eles falaram que tinha garagem de moto, eu fui até essa garagem e não havia nada. Desde então comecei a entrar em contato todos os dias e sempre eles enrolando, até o ponto de eu procurar a polícia”, disse a costureira à TV Anhanguera.
Durante as buscas feitas pela a polícia, o delegado afirma ter identificado uma verdadeira “escola de fraudes”, pela maneira como o esquema era organizado pelo grupo. Os atendentes eram treinados para enganar as pessoas e monitorar as vítimas.
Foram apreendidos cadernos em que os suspeitos anotavam se a vítima poderia causar algum problema, como contratar um advogado ou mesmo chamar a polícia. Para não levantar suspeitas, eles mudavam o nome da empresa com certa frequência e até de endereço.
“É uma escola de fraude. Ali a gente tinha uns métodos muito bem documentados de que aquelas pessoas que se passavam por vendedores ou atendentes deveriam seguir para conseguir enganar a vítima e conseguir o dinheiro.
Tem uma série de documentos que a gente arrecadou no dia e que eles colocam qual que é o cliente e qual que é o ânimo que ele está. ‘Cliente tranquilo’, ‘cliente tem advogado’, ‘cliente procurou delegacia’. Após eles consignarem o estado do cliente, eles despacham para um setor específico daquele grupo criminoso”, detalhou o delegado.




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