Idosa morre após família não conseguir fazer ligações para números emergenciais, diz parente | Goiás
Lidiane 2 de maio de 2024
Uma família denunciou que a idosa de 70 anos, Maria Soares da Costa, morreu depois de a família não conseguir ligar para o Samu e o Corpo de Bombeiros para que ela fosse levada ao hospital enquanto passava mal, em Jaraguá, na região central de Goiás. Segundo a sobrinha da idosa, Maria Aparecida da Costa, de 35 anos, a família consegue ligar para vários outros números, menos para os emergenciais.
“Minha tia estava agonizando e era acamada, não tinha como levarmos ela [ao hospital]. A gente liga 192 e 193, quando atende, cai na Polícia Militar. Liga no bombeiro, cai na polícia. Emergência não está funcionando de jeito nenhum”, descreveu Maria Aparecida.
O caso com a tia aconteceu na madrugada da segunda-feira (29). Ao g1, o Procon de Jaraguá informou que está investigando a situação e informou ainda que já notificou a Oi, uma vez que a operadora é a linha base dos números de emergência da cidade. A Oi informou que enviou uma equipe técnica ao local para verificar a falha e, se for de responsabilidade da companhia, irá realizar os reparos necessários.
O g1 entrou em contato com a Anatel por e-mail às 13h06 desta quinta-feira (2) para saber se o caso está sendo apurado, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A Claro, que é a operadora que a família utilizou pra tentar acionar o socorro, informou que a “rede opera normalmente na região e que as chamadas para os números mencionados estão funcionando corretamente, sem ocorrências”.
A dona de casa Maria Aparecida contou que tanto a tia Maria Soares da Costa, que era acamada, quanto a mãe, que tem 66 anos e está com o fêmur quebrado, estavam morando com ela. No dia em que a idosa passou mal, a sobrinha estava indo para Goiânia com as filhas, que respectivamente possuem epilepsia e paralisia cerebral.
Na ocasião em que a idosa passou mal, ela estava em casa com a irmã (com o fêmur quebrado), o esposo da sobrinha (que fez as ligações para o socorro) e três filhos dele, sendo que um deles tem hidrocefalia, autismo e outros três problemas de saúde.
Maria Aparecida contou que o esposo ligou mais de 30 vezes para a emergência, já que não podia deixar o filho e a sogra sozinhos em casa. No entanto, como o estado dela parecia grave, ele deixou o filho aos cuidados da sogra com o fêmur quebrado e foi até o Samu para que a idosa fosse socorrida.
Após a morte da idosa, a irmã dela, que não consegue andar após ter passado por uma recente cirurgia depois de quebrar o fêmur, também passou mal e precisou de atendimento médico. Segundo a família, novamente não foi possível acionar o socorro. Ela foi levada ao hospital pelos bombeiros após os familiares irem até o quartel pedirem socorro. Ela recebeu alta na quarta-feira (30).
“Não tínhamos como colocar ela no carro [e levar ao hospital], porque ela sente muita dor”, explicou Maria Aparecida.
O Procon de Jaraguá informou ao g1 que, desde o ano passado, moradores reclamam de ligações que não são completadas. Desde então, a instituição analisa os diferentes casos e notifica as operadoras responsáveis em para que a falha seja solucionada e o serviço chegue à população.
“Teve um caso que a gente precisou fazer uma configuração no aparelho. Cada caso é um caso específico”, explicou a presidente do Procon em Jaraguá, Charlene Ramos.
A presidente exemplificou que, em um dos setores da cidade, moradores de um setor estavam com problemas similares em que as chamadas de determinada operadora não completavam. Após o Procon notificar empresa, a operadora instalou uma nova torre e o problema foi resolvido. No entanto, reclamações de diferentes tipos têm voltado a aparecer.
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Jogador de futebol está desaparecido há mais de 20 dias após ir à festa em Goiás, diz família | Goiás
Lidiane 2 de maio de 2024
Vídeo mostram jogador próximo a região da casa dele
O jogador de futebol Thavisson Mendes da Silva está desaparecido há mais de 20 dias, em Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a família, ele foi visto pela última vez quando voltava de uma festa. Ao g1, a irmã de Thavisson contou que ele completa 27 anos nesta quarta-feira (1º).
“O mais difícil é não ter nenhuma informação dele. Estamos muito abalados e vivendo sem acreditar”, disse Ana Maria Mendes, irmã de Thavisson.
Ana conta que o jovem saiu de casa por volta de 16h30 no dia 8 de abril para ir em uma confraternização do time de futebol a três ruas da casa onde morava. Após a festa, ele passou em uma distribuidora de bebidas e, às 21h30, enviou um áudio para a esposa dizendo que iria voltar para casa.
Segundo a irmã, Thavisson não chegou em casa e, preocupada, a esposa ligou para ele, porém, o telefone estava desligado. Câmeras de segurança registraram o jogador em uma moto a duas ruas acima da casa dele. Essa é a última imagem que a família tem do jovem, disse a irmã.
A família denunciou o desaparecimento à Polícia Civil (PC) na manhã do dia 9 de abril. Ana Maria conta que vizinhos e parentes montaram um força-tarefa para tentar encontrar Thavisson. Diz ainda que a moto e a carteira dele foram vistas em uma região de mata a mais de 10 km da casa dele.
“Apareceu uma foto da moto dele nas redes sociais em um matagal, mas, quando a polícia chegou lá, não tinha nada. Um fazendeiro achou a carteira dele perto e nos devolveu. Depois disso, não tivemos mais nenhuma pista, nenhuma imagem e nada. Não temos uma notícia”, finalizou.
Quando desapareceu, Thavisson vestia uma camiseta branca, bermuda vermelha e chinelos. Segundo a irmã, atualmente, Thavisson não estava jogando por nenhum clube, apenas participava de competições esporadicamente.
Em nota, a Polícia Civil de Goiás informou “que continua em diligências a fim de localizar a pessoa desaparecida. Foi utilizado inclusive o auxílio de cães farejadores no local onde a moto foi abandonada. E outras diligências sigilosas seguem em curso a fim de esclarecer o desaparecimento e localizar a vítima”.
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Técnicas francesas e maturação em câmara fria: Conheça queijo fabricado por família goiana premiado em campeonato mundial | Goiás
Lidiane 30 de abril de 2024
Conheça queijo fabricado por família goiana premiado em campeonato mundial
Casca levemente firme e massa extremamente cremosa. Essa é a descrição do “Bem Dito”, queijo goiano premiado em um campeonato mundial. Feito em Piracanjuba, o queijo foi criado após o aprimoramento de uma receita que a avó do criador aprendeu com a mãe e avó dela. O Bem Dito é produzido com técnicas francesas, usando leite “cru” e maturado em uma câmara fria a cerca de 12 °C por até 45 dias.
“É um queijo que traz as características da região onde é feito, do gado, da pastagem do gado e do clima. Tudo isso vai proporcionar um ‘terroir’ e trazer o sabor do queijo. Além disso, tem o leite de qualidade, porque para se fazer um queijo de leite cru o leite tem que ter extrema qualidade”, explicou ao g1 Fabiano Dias Martins, criador do queijo.
O empresário explicou que até o bem-estar do gado é pensado para aprimorar a qualidade do leite. Ele detalhou que trabalha com a “cultura do gado feliz”. Neste conceito, os bezerros não são separados das vacas, os animais são acompanhados por médicos veterinários, com exames anuais, entre outros detalhes (confira no decorrer da reportagem).
A receita atual nasceu em 2017. Desde então, coleciona premiações. Desta vez, o Bem Dito conquistou medalhas de prata e bronze no 3º Mundial do Queijo do Brasil. O evento aconteceu em São Paulo, em abril deste ano, e premiou o Bem Dito maturado em 30 dias com a medalha de prata, e o Bem Dito maturado em 45 com a de bronze.
“As premiações vêm coroar um trabalho, por trás desse queijo vem uma dedicação com o plantio do capim para o gado, da sanidade do gado, dos cuidados da ordenha, da produção e da cura. É um trabalho extenso que, quando você recebe a medalha, vê que valeu a pena , que todo o esforço está sendo recompensado”, comemorou Fabiano.
Fabiano contou que pegou a receita da família e decidiu aprimorar. Desde então, fez cursos no Brasil e no exterior para chegar à receita premiada.
“Fiz curso em Minas Gerais, fiz curso na França. Esse curso da França me deu uma nova visão sobre o mundo do queijo. Foi um divisor de águas. Lá eu percebi o potencial que o queijo de leite cru pode atingir”, detalhou Fabiano.
Com a receita quase no ponto certo, o queijo começou a agradar o paladar do público e motivou Fabiano Dias a melhorar ainda mais a textura, cor e sabor do produto. Além dos cursos, o queijeiro detalhou que também troca informações com outros produtores para aprimorar as técnicas.
O Bem Dito é fruto de uma produção familiar, segundo Fabiano Dias. O queijeiro trabalha com a filha e outros dois colaboradores, que auxiliam na produção do queijo, na ordenha, manutenção da pastagem, que é intercalada com árvores para garantir o bem-estar animal, e a água do gado.
Para o futuro, os planos são de conquistar ainda mais prêmios.
“Em 2025 a gente vai para o Mundial da França, onde também participam vários países, tem mais de 4 mil queijos participando, produtos lácteos. Em 2025, a nossa intenção é de participar desse concurso em busca de uma medalha de ouro”, disse Fabiano, inspirado.
Fabiano explicou que a maturação é feita com técnicas francesas, onde a temperatura é controlada para atingir o ponto certo. A câmara fria fica em torno de 12 °C por até 45 dias para garantir a qualidade final do produto. No entanto, a partir de 30 dias, o Bem Dito já pode ser consumido.
A ordenha é feita diariamente e, logo após finalizada, a produção do Bem Dito começa com o leite recém-ordenhado, o que é um dos diferenciais, segundo Fabiano Dias. Em outras técnicas, os queijeiros podem pasteurizar ou resfriar o leite antes da produção.
“Terminada a produção, ele passa por um período de secagem, e aí entra para a refrigeração, onde ele vai ficar por até 45 dias, dependendo do período que a gente deseja. Nesse período tem um cuidado com o queijo, onde você tem que virá-lo todo dia e sofre um tratamento que trará essa textura para ele, esse aroma, esse sabor”, explicou Fabiano.
Como mencionado por Fabiano Dias ao decorrer da reportagem, um dos focos para a qualidade do queijo, é o bem-estar do gado. Ao g1, o queijeiro explicou que começam no curral as técnicas para garantir o melhor produto final aos clientes.
“Não é só fazer o queijo, começa lá no curral, lá no pasto, o gado tem que se alimentar bem, a gente tem a cultura do gado feliz, os bezerros não são separados das vacas quando nascem, igual à maioria das propriedades leiteiras faz. O bezerro é criado com a vaca, mama, então você tem um animal feliz. A ordenha é feita com o bezerro perto, e a gente cuida muito da sanidade do gado”, explicou.
Fabiano pontuou também que há um médico veterinário que acompanha os animais. São feitos exames anuais de brucelose e tuberculose, para garantir que todos os animais estejam sadios.
Com o queijo pronto, é hora de servir. Para ajudar os clientes, Fabiano Dias recomenda a melhor forma de comer o Bem Dito.
“O Bem Dito é um queijo suave, isso é diferencial dele, porque agrada todos os paladares. É um queijo que você pode comer todo dia, que você não vai enjoar. É um queijo que pode ser para um café da manhã, para uma sobremesa, para tomar com vinho, com a cerveja artesanal, com a cachaça, tem várias composições que ele vai casar bem”, recomendou.
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Mulher que morreu após ver o marido morrer também sofreu infarto e pediu socorro aos filhos, diz família | Goiás
Lidiane 23 de abril de 2024
Cleonice Coelho, esposa de Genismar Fernandes (ambos de 53 anos), que morreu horas depois de ver o marido morrer, também sofreu um infarto e pediu socorro aos filhos quando viu o marido passar mal, segundo a família. A filha do casal, Gheovanna Lowrrannyy Fernandes, relatou ao g1 que os quatro filhos estavam na casa no momento do socorro dos pais.
Segundo Gheovanna, na última quinta-feira (18), após o pai chegar de viagem, passou um tempo conversando com os três filhos que estavam na casa. Por volta das 23h30, ele e a esposa se despediram e foram dormir. Já de madrugada, por volta das 1h50, Genismar caiu da cama com uma crise de infarto, o que fez a esposa acordar. Ao ver ele infartando, a mulher também começou a passar mal e pedir ajuda aos filhos.
Prontamente, Gheovanna acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrer o pai e foi orientada que os filhos levassem a mãe, pois na unidade de saúde mais próxima só tinha um motorista. Neste momento, o quarto filho chegou na casa para ajudar a levá-la.
O casal foi encaminhado ainda com vida para o Hospital Municipal Nossa Senhora da Penha, de Corumbá de Goiás, na região central do estado, onde mora a família.
Em torno de 2h30, foi constada a morte de Genismar e 30 minutos depois o de Cleonice, ambos por infarto.
Além dos quatro filhos, Cleonice e Genismar tinham quatro netos e mais um que está para nascer. Apesar da dor, Gheovanna agradeceu a Deus por todos filhos estarem juntos naquele momento: “Graças a Deus ele preparou tudo. Fez tudo certo”.
O casal completaria 35 anos de casados um dia depois da morte dos dois. Segundo Gheovanna, o aniversário seria no último sábado (20), mas um grande almoço estava sendo preparado no domingo (21) para celebrar a união.
Ela contou que a família continua sofrendo, mas reconhecem o amor que o casal tinha um pelo outro ao ponto de nem a morte os separar.
“Ela [mãe] morreu por amor. Nem a morte os separou. História de filme”, declarou a filha.
O casal morreu na madrugada de sexta-feira (19). Conhecido como Graia, Genismar era assessor da deputada federal Magda Mofatto (PRD) e participou de um evento com a parlamentar na noite anterior.
Em uma postagem, a deputada contou que Graia estava na cidade de Anápolis, na região central do estado, onde aconteceu um evento com autoridades políticas. Depois do compromisso, ele retornou para Corumbá.
Em um trecho da publicação, Magda Mofatto lamentou a perda: “Hoje perdemos mais que um chefe de gabinete. Perdemos um irmão!”
O perfil do Partido Renovação Democrática (PRD) postou uma homenagem a Genismar e Cleonice, deixando as condolências aos familiares e amigos pela perda.
A também deputada Lêda Borges (PSDB) usou as redes sociais para homenagear Genismar e Cleonice
O velório do casal aconteceu na sexta-feira (19) no Ginásio de Esportes Benedito Odilon Rocha, em Corumbá. O sepultamento ocorreu às 18h.
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Primeiro Encontro da Família Cassimira reúne parentes de diversas regiões em Davinópolis, Goiás
Lidiane 21 de abril de 2024
Momentos de emoção e confraternização marcam o evento que promove o reencontro de familiares após anos de distância
Neste fim de semana, a comunidade de Lemes, situada no município de Davinópolis, Goiás, está sendo o local de um encontro familiar tão esperado quanto emocionante: o Primeiro Encontro da Família Cassimira. Parentes de diferentes partes do Brasil, como Minaçu, Goiânia, Anápolis, Três Ranchos e diversas outras localidades, estão se reunindo para fortalecer laços, compartilhar histórias e celebrar a união que os mantém conectados.
O evento, que teve início hoje, sábado, dia 20, e se estende até amanhã, domingo, dia 21 de abril, está sendo marcado por momentos de alegria e descontração. Um dos pontos altos da programação é o tradicional churrasco de costela Gaúcho preparado no chão.

Além disso, os presentes estão desfrutando de animados jogos de bingo, que garantem momentos de diversão e interação entre os familiares. Para encerrar o encontro em grande estilo, o cantor Eduardo César, vindo diretamente de Uberlândia–MG, anima todos os presentes, com músicas que marcam época e embalam memórias compartilhadas.
Entre os participantes, o sentimento de emoção e gratidão é evidente. Ronaldo Cassimira, um dos membros da família, expressa a felicidade de reencontrar seus parentes após tanto tempo afastados. “É uma emoção indescritível poder estar aqui hoje, reunido com pessoas que fazem parte da minha história. Este encontro vai ficar marcado em nossas memórias para sempre”, declara Ronaldo.
O Primeiro Encontro da Família Cassimira não apenas proporciona momentos de lazer e entretenimento, mas também fortalece os laços afetivos que unem os membros dessa grande família. Para muitos, é a oportunidade de conhecer parentes que até então eram apenas nomes em álbuns de fotografias, tornando esse evento ainda mais especial e significativo.

VÍDEO: Motociclista dorme, cai às margens de rodovia e é encontrado 24 horas depois pela família, dizem bombeiros | Goiás
Lidiane 19 de abril de 2024
Motociclista dorme, cai em acostamento e é encontrado 24h depois
Um motociclista de 49 anos dormiu e caiu às margens da GO-010, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, e só foi encontrado por familiares 24 horas depois, de acordo com a equipe do Corpo de Bombeiros. Um vídeo mostra o resgate (veja acima).
A queda aconteceu por volta das 22h de quarta-feira (17), e o motociclista ficou às margens da rodovia até a madrugada do dia seguinte, quinta-feira (18). Os bombeiros informaram que o homem se queixava de dor na região lombar e havia suspeita de fratura na clavícula esquerda. Ele estava consciente, mas desidratado.
Segundo o cabo do Corpo de Bombeiros Luís Carlos, ele saiu da zona rural, onde mora, em direção a Luziânia.
“Por volta das 23h, os familiares começaram a sentir a falta dele e passaram a procurá-lo. Quando o encontraram, entraram em contato com a polícia”, informou o cabo Luís ao g1.
A polícia acionou o Corpo de Bombeiros para proceder com os cuidados de primeiros socorros no local. O motociclista foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento II – José Paulo Boni, em Luziânia.
Ao g1, uma familiar do homem informou, nesta sexta-feira (19), que ele está hospitalizado e recebendo cuidados médicos.
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Família de jovem que teve grave reação alérgica após cheirar pimenta consegue comprar casa com dinheiro de doações | Goiás
Lidiane 13 de abril de 2024
Família de Thais Medeiros consegue comprar casa com dinheiro de doações
A família da jovem Thais Medeiros, que teve uma grave reação alérgica ao cheirar pimenta, conseguiu comprar uma casa com dinheiro adquirido por vaquinha online. Segundo a mãe, Adriana Medeiros, o imóvel vai passar por uma reforma para que adaptações sejam feitas para o tratamento da filha em casa.
“É pequena, mas é suficiente para que a gente possa morar e cuidar da Thaís. O pessoal vai fazer uma reforma aqui e mais ou menos daqui a um mês a gente consegue mudar, se Deus quiser”, afirmou Adriana.
A boa notícia foi compartilhada pela família nas redes sociais, na sexta-feira. Segundo Adriana, a atual residência da família, em Anápolis, fica em um andar superior, o que exige que Thaís seja carregada por muitos degraus, em uma escada estreita.
“É o começo de um novo sonho. É uma parte triste e outra parte feliz, porque a gente queria muito que a Thaís participasse de tudo isso como a gente quer que ela participe. Mas é como Deus quer, né?”, reflete Adriana.
Atualmente, Thaís está internada no Centro Estadual De Reabilitação e Readaptação (Crer), em Goiânia, em observação após apresentar muco e sangue nas fezes. Exames indicam que a jovem está com uma “pequena anemia”, mas descartou infecções. Segundo a mãe, a previsão é que ela receba alta na próxima semana.
Em nota, o Crer informou que a paciente está internada na enfermaria da unidade em tratamento, conforme o plano terapêutico definido.
Thais viajou de Goiânia para Anápolis para visitar o então namorado. Ela e a família dele estavam almoçando na cozinha, quando surgiu um assunto de preparo de pimentas, que a mãe dele é acostumada a fazer.
“Ela estava com uma tosse, como se fosse uma gripe. Ela veio para casa, fez trança em duas amigas minhas. Ela começou a almoçar normal, tranquila. E entraram no assunto de pimenta, eu não estava na cozinha na hora, mas passei pela sala e a vi passando a mão no pescoço”, contou Matheus.
A mãe de Matheus, Sandra, contou que todos estavam conversando sobre as pimentas, momento em que ela pegou o vidro de pimenta, cheirou, em seguida, a filha, o marido e Thais. “Ela não provou, só cheirou. Assim que ela cheirou a pimenta, já falou que estava coçando a garganta. Larguei meu prato e fui atrás dela. Não foram 3 minutos”, disse.
Thais foi levada às pressas para a Santa Casa de Anápolis e logo foi transferida para Goiânia. A jovem teve sequelas no cérebro devido à reação alérgica severa.
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Policiais só deixaram casa invadida por engano após vizinha ir até o local e descobrirem que ela era a citada em mandado, diz família | Goiás
Lidiane 13 de abril de 2024
Policiais só deixaram casa após vizinha ir até o local e descobrirem que ela era a citada
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Em nota, a Polícia Civil (PC) afirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial. Além disso, informou que a Superintendência de Correições e Disciplina apura os “supostos abusos” cometidos.
“Ela – a policial – estava com a mão no gatilho, eu fiquei assustada e traumatizada lembrando de como ela entrou na minha casa. Minha filha estava atrás de mim com meu outro no filho no colo. Poderia ter acontecido uma fatalidade”, disse a empresária Tainá Fontenele.
Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora
Em entrevista à TV Anhanguera, o empresário Thassio Silva, marido de Tainá, disse que questionou os policiais sobre para quem era o mandado, mas eles não o responderam e só disseram que iam arrombar.
“Só passava na minha cabeça que era bandido. Queremos só justiça e que isso não aconteça mais. Uma hora acontece uma tragédia. Pensa se uma arma daquela dispara”, conta o empresário.
Câmeras de segurança registraram o exato momento em que os policiais chegaram a casa, por volta das 6h, no Setor Parque Industrial Santo Antônio. Nas imagens, eles aparecem próximo ao portão da casa. Uma segunda filmagem mostrou como ficou a fechadura do portão após a entrada dos agentes.
A moradora filmou a discussão com os policiais. Na gravação, ela afirmou que tem dois filhos, uma menina de 9 anos e um menino de 2 meses que, segundo ela, acordou e estava chorando por conta do barulho e do susto quando os policiais arrombaram o portão.
Câmeras registraram momento em que policiais chegam na casa
“Quero a minha advogada, eu tenho direito. Ela meteu a mão no meu pescoço. Olha o que vocês fizeram no meu portão”, afirma a moradora na gravação.
Durante a discussão, os moradores pediram para falar o nome da pessoa para quem era o mandado. Após os policiais falarem o nome, a moradora alertou: “Quem é [essa pessoa]? O mandado está na casa errada”. Na gravação, é possível ouvir o choro de um bebê ao fundo e ver a mão da mulher tremendo.
A discussão intensifica e a gravação para após eles pedirem para ver o endereço do mandado. Conforme apurado pela TV Anhanguera, os moradores registraram um Boletim de Ocorrência (BO) na tarde de quinta-feira (11).
Íntegra da nota da Polícia Civil
A Polícia Civil de Goiás reafirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial, sendo o alvo da operação localizada e presa. Eventuais abusos cometidos durante a operação já estão sendo objeto de apuração pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO.
Policiais arrombam portão e invadem casa por engano durante cumprimento de mandado
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Policiais arrombam portão e invadem casa por engano durante cumprimento de mandado, diz família; vídeo | Goiás
Lidiane 12 de abril de 2024
Policiais arrombam portão e invadem casa por engano durante cumprimento de mandado
Policiais civis arrombaram um portão e invadiram uma casa por engano durante o cumprimento de um mandado na manhã desta quinta-feira (11), em Aparecida de Goiânia. Um vídeo mostra quando os policiais tentam parar a gravação da moradora e, em seguida, percebem o erro.
Em nota, a Polícia Civil (PC) afirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial. Além disso, informa que a Superintendência de Correições e Disciplina apura os “supostos abusos” cometidos.
Câmeras de segurança registraram o exato momento em que os policiais chegam na casa, por volta das 6h, no setor Parque Industrial Santo Antônio. No vídeo, eles aparecem próximo ao portão da casa. Uma segunda filmagem mostra como ficou a fechadura do portão após a entrada dos agentes.
Câmeras registraram momento em que policiais chegam na casa
A moradora filmou a discussão com os policiais. Na gravação, ela afirma que tem dois filhos, uma menina de 9 anos e um menino de 2 meses que, segundo ela, acordou e estava chorando porque os policiais arrombaram o portão. Na filmagem, uma policial aparece apontando uma arma para a mulher.
“Quero a minha advogada, eu tenho direito. Ela meteu a mão no meu pescoço. Olha o que vocês fizeram no meu portão”, afirma a moradora na gravação.
Durante a discussão, os moradores pedem para falar o nome da pessoa para quem era o mandado. Após os policiais falarem o nome, a moradora alerta: “Quem é [essa pessoa]? O mandado está na casa errada”. Na gravação, é possível ouvir o choro de um bebê ao fundo e ver a mão da mulher tremendo.
A discussão intensifica e a gravação para após eles pedirem para ver o endereço do mandado. Conforme apurado pela TV Anhanguera, os moradores registraram um Boletim de Ocorrência (BO) na tarde desta quinta-feira (11). O g1 não localizou os moradores para uma entrevista.
Íntegra da nota da Polícia Civil
A Polícia Civil de Goiás informa que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial. E que eventuais supostos abusos cometidos durante a operação já estão sendo investigados pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO.
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Família entra na Justiça e consegue remédio milionário para salvar a vida de bebê com doença rara | Goiás
Lidiane 11 de abril de 2024
Criança faz tratamento para doença rara e degenerativa
A Justiça Federal concedeu um medicamento que custa cerca de R$ 7 milhões para tratamento da pequena Anny Tereza Moscôso, de 1 ano e 8 meses, diagnosticada com uma doença rara: Atrofia Muscular Espinhal (AME). O remédio se chama Zolgensma e é considerado o mais caro do mundo pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).
A decisão saiu na noite desta quarta-feira (10), concedendo com urgência o medicamento para Anny, de acordo com documento da Justiça Federal da 1ª Região (TRF1).
A urgência se justifica pela idade da Anny, já que este tratamento é indicado somente para menores de 2 anos. A família, que mora em Cristalina, no entorno do Distrito Federal (DF), pede judicialmente pelo tratamento desde janeiro deste ano.
“Ai, meu Deus, eu já chorei, só que dessa vez de felicidade. Que aconteçam essas coisas no prazo. Na primeira etapa a gente já venceu”, disse a mãe sobre a decisão.
A mãe, professora universitária e agrônoma, Janielly Moscôso, e o pai, o agrônomo Leandro Araújo, ambos com 37 anos, planejaram a gravidez da primeira filha. Motivo de alegria para os novos papais, Anny nasceu no dia 1º de junho de 2022. Os pais só perceberam os primeiros sintomas da doença quando ela tinha sete meses, após um alerta da avó.
Ela contou que a sogra veio da Paraíba para os visitar. “Ela achou estranho que a Anny não firmava as pernas”, disse. Janielly afirma que, inicialmente, pensaram que era um atraso normal, porém, aos nove meses, Anny ainda não engatinhava, o que preocupou os pais. Eles a levaram para fazer exames e o diagnóstico de Atrofia Muscular Espinhal (Ame) foi confirmado em 29 de dezembro de 2023.
Janielly relata dificuldades até o diagnóstico, por ser um caso raro. “É muito triste, é muito angustiante. Você, mesmo investigando o que é, depois descobrir que é uma doença rara, e o médico falar que era preguiça da menina. Isso não aconteceu só comigo, o que me deixa mais revoltada. Quando eu vou conversar com várias famílias é a mesma história”, contou.
Atrofia Muscular Espinhal (AME)
Esta é uma doença genética rara e progressiva. A neuropediatra Jeania Damasceno explicou, de forma simplificada, que a Ame afeta a sobrevivência de neurônios motores e leva à degeneração. Sobre os sintomas, explica que “o paciente vai ter fraqueza muscular, problemas para deglutição, problemas respiratórios e de uma maneira progressiva”.
“A gente reconhece atualmente quatro subtipos de Ame: a mais conhecida é a tipo 1, quando o paciente, desde a barriga da mãe, já demonstra assim que mexe pouco ou já nasce com alguns sinais clínicos. Tem uma mortalidade muito alta”, explica Jeania. O tipo 2 tem início de 7 a 18 meses, o tipo 3 em bebês com mais de 18 meses e o tipo 4 em adultos.
Anny foi diagnosticada com o tipo 2 de Ame. “Essa doença é progressiva e degenerativa. Vou ficar morrendo de medo. É uma preocupação constante”, disse a mãe.
“Ela está começando a ver as coisas e falar. Ela viu o coleguinha correndo, aí ela fala ‘correndo, correndo’, o colega pulando, ela fala ‘pulando, pulando’. Ela já está começando a perguntar. É como se fosse uma faca entrando no meu coração”, desabafa Janielly.
O tratamento para Ame é multidisciplinar, segundo a neuropediatra. Ela explica que a doença não tem cura e que é um “tratamento de suporte ao paciente, a gente precisa manejar os sintomas”. Ela também diz que a doença é uma das que mais apresentam avanços terapêuticos.
“São pacientes que vão precisar de profissionais da fisioterapia, tanto motora quanto respiratória, vão precisar de fonoaudióloga, cuidados nutricionais, do apoio psicológico à família”, pontuou.
Sobre a indicação do melhor tratamento, a médica explica que, por preço e dificuldade de acesso, “hoje a gente faz uma escolha muito mais relacionada àquela que esteja disponível”. Continua dizendo que precisa analisar “a disponibilidade do tratamento: aquele que está mais rápido para conseguir, a possibilidade do paciente de conseguir receber o tratamento”.
O Zolgensma é uma das opções de tratamento, de reposição gênica, técnica que introduz genes saudáveis no organismo. Somente uma dose é aplicada em toda a vida. “Pacientes que receberam a terapia de reposição gênica melhoraram de modo significativo os marcos motores, a condição respiratória e nutricional. Há uma modificação mesmo do curso da doença, de modo significativo. A gente tem muitas esperanças”, disse.
A médica exemplifica: “bebês que não tinham expectativa clínica de sentar, conseguiram sentar e se alimentar por via oral; pacientes que receberam o tratamento precoce chegaram até a andar sem apoio”.
Além da fisioterapia, de acordo com a mãe, obrigatória, Anny já fazia um tratamento com Spinraza, atua na produção da proteína SMN, necessária para a sobrevivência dos neurônios motores. Ela faz aplicações periódicas e precisa ficar internada. Segundo Janielly, a intenção é retardar o desenvolvimento da doença. Este tratamento será interrompido para que Anny possa usar somente o Zolgensma.
O preço do medicamento varia de acordo com a cotação do dólar, por isso, atualmente, o custo seria de cerca de R$ 7 milhões. Os pais chegaram a abrir uma vaquinha para arrecadar o dinheiro, mas os resultados – 37 mil reais – ainda eram muito distantes do necessário. A neuropediatra Jeania Damasceno explicou que medicações voltadas para doenças raras são consideradas “órfãs”.
“O que a indústria fala para a gente é que a produção desses remédios não é muito viável, porque a utilização é muito pequena. E, além disso, para produzir exige muitos estudos e recursos tecnológicos e financeiros”, disse.
O g1 solicitou posicionamento para o TRF e para o Ministério da Saúde, que não responderam até a última atualização desta matéria. O espaço continua aberto.
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