Evangélica, a vereadora Aava Santiago (PSDB), de Goiânia se posicionou contrária ao Projeto de Lei 1904/2024, também denominado como PL do Aborto ou PL do Estupro, na última sexta-feira (14). Este projeto equipara abortos realizados após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples. Segundo ela, o projeto distorce princípios bíbilicos.
Em entrevista à GloboNews, Aava Santiago declarou que o PL é um reflexo de uma “usurpação” dos valores cristãos para fins políticos, acusando a bancada evangélica de utilizar o tema do aborto como moeda de troca no cenário atual. Segundo a vereadora, esse movimento não apenas distorce os princípios do Evangelho, mas também instrumentaliza a fé de milhões de evangélicos no Brasil para fins de pressão e barganha política.
“PL vai contra princípios bíblicos e coloca população evangélica para ser vendida a granel”
“Este PL vai na contramão de todo o arcabouço moral da fé cristã e coloca a população evangélica, que chegará a 120 milhões de pessoas em breve, no balcão para ser vendida e negociada a granel”, afirmou Aava. Ela destacou que a preocupação dos proponentes do PL não está genuinamente voltada para a proteção da vida dos fetos, mas sim para a manutenção de um modelo político baseado em chantagens e negociações obscuras.
Críticas à bancada evangélica no Congresso: “fazem chantagem”
A vereadora criticou a atuação da bancada evangélica no Congresso, acusando seus membros de utilizarem questões sensíveis, como o aborto, para forçar concessões do governo, em troca de apoio político. “Essa bancada sempre fez política desse jeito, colocando os governos na parede, fazendo chantagem, negociando espaço, emendas secretas, cargos nas portas estatais”, disse.
“É assim que essa bancada opera e nós agora estamos atingindo o auge do cinismo dessa forma de trabalhar, que é usar os corpos destroçados e violados de mulheres, vítimas de estupro, para fazer o que há de pior”, ressalta.
Mabel diz que errou ao pré-determinar que vice teria que ser mulher e evangélica
Lidiane 13 de abril de 2024
O presidente da Federação da Indústria de Goiás (Fieg), Sandro Mabel (União Brasil), fez uma autocrítica nesta sexta-feira (12) e reconheceu que errou ao ter predeterminado o perfil de uma mulher evangélica para a escolha da vice em sua chapa nas eleições 2024 e reforçou aquilo que o MDB e o Palácio das Esmeraldas tem pregado: a realização de uma pesquisa qualitativa para elucidar a escolha.
“Talvez tenha sido um erro meu até porque eu gosto muito de mulheres na administração. Talvez tenha sido um erro colocar essa qualificação. Eu acho até que a pesquisa [qualitativa] vai mostrar isso, mas não quero colocar isso neste momento. As pesquisas vão mostrar e dentro disso, vamos dialogar com os partidos”, destacou durante uma coletiva com a imprensa na manhã desta sexta-feira (12).
O Mais Goiás já mostrou que Mabel recebeu a sugestão de, assim como ele foi escolhido pré-candidato da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) a partir de pesquisas qualitativas, que o vice também fosse determinado pelo mesmo método. O conselho foi dado pelo vereador Sandes Júnior (MDB) na reunião entre o pré-candidato e vereadores de Goiânia, na Câmara Municipal.
O MDB e setores do Palácio que fazem a articulação política decidiram acatar a sugestão e assim será feito. “Vamos fazer uma pesquisa qualitativa como foi feita para o prefeito. O Ronaldo Caiado me escolheu não porque ele me acha bonito, mas porque as pesquisas indicaram que tenho capacidade de gestão e articulação política”, salientou.
Para ele a definição do vice será muito importante, dado o contexto que o Paço Municipal vive atualmente: com Maguito Vilela (MDB), eleito, mas não exercendo o mandato a partir do óbito em decorrência da Covid-19, Rogério Cruz, então na condição de vice, assume definitivamente. Para Mabel, Goiânia não pode repetir o mesmo “trauma”.
“Hoje tem uma preocupação na cabeça do eleitor até pelo trauma que se passou na eleição do Maguito e a entrada do Rogério, é quem será o vice. Essa é uma pergunta que nunca surgiu em eleições e começa a aparecer em Goiânia. Vamos ver o que o eleitor busca e dentro dos partidos vamos ver qual o perfil apontado pelas pesquisas”, destacou.
Uma mulher que se diz cantora evangélica e pregadora cristã foi presa no sul do Pará apontada como suspeita de homicídio no Estado de Goiás. A mulher foi localizada no município de Xinguara, dando assim cumprimento ao mandado de prisão. A prisão ocorreu na terça-feira ( 9), mediante cooperação entre as polícias civis dos dois estados.
– LEIA MAIS: Virginia Fonseca exibe sua barriga de 4 meses de gestação
A investigada Morgana Vieira da Silva, de 43 anos, se apresentava como cantora evangélica em igrejas de Xinguara e outras cidades da região.
A prisão dela gerou muita repercussão, até mesmo entre os religiosos, inclusive nas redes sociais, que aparentemente desconheciam a vida pregressa da pregadora.
Segundo informações policiais, ela se encontrava com mandado de prisão preventiva pelo crime de homicídio, que ocorreu há cerca de 20 anos.
Conforme as investigações, a indiciada se encontrava foragida da justiça da Comarca de Uruaçu, distante cerca de 306 km de Goiânia, capital de Goiás.
Após ser localizada pelos agentes policiais, a mulher foi apresentada na Delegacia de Polícia Civil de Xinguara, onde é mantida à disposição do Poder Judiciário. Conforme os trâmites legais, ele deverá ser transferida para o sistema prisional de Goiás, mediante autorização judicial.
As informações são do DOL
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