Empresário fez enquete no X e perguntou aos seus seguidores se deveria ser criado o Partido América
O empresário Elon Musk anunciou neste sábado (5.jul.2025) um novo partido político nos Estados Unidos, chamado Partido América (“America Party“).
O dono do X fez o anúncio em sua rede social 1 dia depois de realizar uma enquete sobre a iniciativa. Cerca de 2/3 dos votantes foram favoráveis à formação da nova organização política.
“Por um fator de 2 para um, vocês querem um novo partido político e deverão ganhá-lo! Quando se trata de falir nosso país com desperdício e corrupção, vivemos em um sistema de partido único, e não uma democracia. Hoje, o Partido América é formado para devolver a sua liberdade”, declarou Musk em seu perfil.
By a factor of 2 to 1, you want a new political party and you shall have it!
When it comes to bankrupting our country with waste & graft, we live in a one-party system, not a democracy.
Today, the America Party is formed to give you back your freedom. https://t.co/9K8AD04QQN
— Elon Musk (@elonmusk) July 5, 2025
Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre a estrutura organizacional do partido, seu programa político específico ou quem serão seus principais integrantes além do próprio Musk.
O fundador da Tesla e SpaceX disse que pretende lançar candidatos pelo novo partido“no ano que vem”, indicando participação nas eleições legislativas de meio de mandato.
Caso isso ocorra, o Partido América entrará no cenário político norte-americano tradicionalmente dominado por duas grandes legendas: o Partido Democrata e o Partido Republicano –este último do atual presidente dos EUA, Donald Trump, seu ex-aliado,
Além do valor retido com impostos, o país arrecadará US$ 55 milhões em gastos de torcedores que viajaram para acompanhar a competição
Os Estados Unidos devem ficar com cerca de 30% da premiação que Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras arrecadaram na Copa do Mundo de Clubes, que é realizada no país norte-americano. Os 4 clubes brasileiros se classificaram para as oitavas de final. Já acumulam cerca de US$ 107 milhões (cerca de R$ 587 milhões) em prêmios oferecidos pela Fifa (Federação Internacional de Futebol).
Além desses recursos arrecadados, por causa de impostos e outras taxas, os EUA também ganharão cerca de US$ 55 milhões (ou R$ 302 milhões) com os gastos dos brasileiros que viajaram ao país para acompanhar os jogos. Foram aproximadamente 25.000 torcedores para as cidades que irão receber as partidas. O levantamento foi feito pela ESPN.
PREMIAÇÕES
A Fifa estabeleceu um sistema de bonificação para todas as equipes participantes da competição. São elas:
- fase de grupo: US$ 2 milhões ou, em caso de empate, US$ 1 milhão;
- oitavas: US$ 7,5 milhões;
- quartas: US$ 13,125 milhões;
- semifinal: US$ 21 milhões;
- final: US$ 30 milhões;
- vencedor: US$ 40 milhões.
O vencedor pode chegar a ganhar até US$ 117,625 milhões.
MUNDIAL DE CLUBES
A Copa do Mundo de Clubes está sendo disputada em instalações da NFL (National Football League) e da MLS (Major League Soccer). Houve discordâncias internas na Fifa sobre o equilíbrio entre estádios dedicados à MLS e arenas da NFL que deveriam ser usadas durante a competição.
O torneio reúne clubes de diferentes continentes, incluindo equipes europeias como Bayern Munich (Alemanha), Paris Saint-Germain (França) e Atlético de Madrid (Espanha), além de representantes sul-americanos, como Palmeiras e Botafogo, e da MLS, Seattle Sounders. O Auckland City (Nova Zelândia) também participa da competição.
O impacto total que o turismo relacionado ao mundial terá na economia americana ainda não foi completamente mensurado. A competição continua em andamento e os números finais serão consolidados posteriormente.
Diretor administrativo afirma que uso de aplicativo abre brechas de segurança de dados dos funcionários do Congresso
O diretor administrativo da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos proibiu o uso do aplicativo WhatsApp em dispositivos dos funcionários e dos congressistas. De acordo com informações do site Axios, a decisão foi comunicada na 2ª feira (23.jun.2025) por e-mail.
Uma avaliação interna identificou vulnerabilidades na segurança de dados. A proibição afeta todos os dispositivos gerenciados pela Casa, incluindo celulares, computadores e versões do aplicativo para navegadores web.
“Funcionários da Câmara NÃO podem baixar ou manter o aplicativo WhatsApp em qualquer dispositivo da Câmara, incluindo versões móveis, desktop ou navegador de seus produtos”, diz o comunicado.
A instituição indicou alternativas ao WhatsApp, como Microsoft Teams, Wickr, Signal, iMessage e FaceTime. O uso do ChatGPT também foi limitado, com instrução para que os escritórios utilizem apenas a versão paga, ChatGPT Plus.
A Meta, empresa proprietária do WhatsApp, contestou a decisão por meio de seu porta-voz, Andy Stone. “Discordamos da caracterização feita pelo Diretor Administrativo da Câmara nos termos mais fortes possíveis”, afirmou Stone ao Axios.
“As mensagens no WhatsApp são criptografadas de ponta a ponta por padrão, o que significa que apenas os destinatários, e nem mesmo o WhatsApp, podem vê-las. Este é um nível de segurança mais alto do que a maioria dos aplicativos na lista aprovada pelo CAO que não oferecem essa proteção”, disse.
Mike Johnson iria discursar no Parlamento israelense no domingo (22.jun), mas adiou por causa do conflito com o Irã
O presidente da Câmara dos Estados Unidos, Mike Johnson (republicano), anunciou nesta 2ª feira (16.jun.2025) o cancelamento de sua viagem a Israel, programada para o próximo fim de semana (21 e 22.jun.2025). Ele faria um discurso no Parlamento do país no domingo (22.jun). Leia a íntegra do comunicado (PDF – 107 kB, em inglês).
A suspensão da viagem foi divulgada depois que Israel realizou ataques em Teerã contra instalações de enriquecimento nuclear. A operação resultou na morte de oficiais militares iranianos. Israel justificou a ação alegando que o Irã estaria próximo de desenvolver armas nucleares.
O cancelamento da visita foi decidido em conjunto por Johnson e pelo presidente do Parlamento israelense, Amir Ohana.
“Devido à complexa situação que está se desenrolando atualmente no Irã e em Israel, o presidente Ohana e eu tomamos a decisão de adiar a sessão especial do Knesset”, disse Johnson. “Esperamos reagendar o discurso em um futuro próximo e enviamos nossas orações ao povo de Israel e do Oriente Médio”, declarou. Ainda não há nova data definida para a visita.
O presidente da Câmara dos EUA, assim como a maioria dos republicanos, manifestou apoio às ações israelenses. Em declaração na 6ª feira (13.jun), ele afirmou que “o Irã nunca deve obter uma arma nuclear” e que Israel estava em seu “direito” de autodefesa.
Decisão também foi motivada pelo Tribunal ter aberto uma investigação contra os norte-americanos para apurar crimes de guerra no Afeganistão; o governo diz que ações são “infundadas”
O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), impôs sanções contra 4 ministros do TPI (Tribunal Penal Internacional) por emitirem um mandado de prisão contra o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e por abrir uma investigação contra os norte-americanos para apurar crimes de guerra que teriam sido cometidos no Afeganistão.
Foram sancionados: Solomy Balungi Bossa, de Uganda, Luz del Carmen Ibáñez Carranza, do Peru, Reine Adelaide Sophie Alapini Gansou, do Benim, e Beti Hohler, da Eslovênia.
“Como juízes do TPI, esses 4 indivíduos se envolveram ativamente nas ações ilegítimas e infundadas do TPI contra os Estados Unidos ou nosso aliado próximo, Israel”, disse o secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, em publicação na Truth Social.
Rubio também afirmou que o Tribunal “é politizado e falsamente alega ter total discrição para investigar, acusar e processar” cidadãos dos Estados Unidos e de aliados.
“Essa afirmação perigosa e o abuso de poder infringe a soberania e a segurança nacional dos Estados Unidos e de nossos aliados, incluindo Israel.”
A perseguição infundada e politizada do Tribunal Penal Internacional aos Estados Unidos e ao nosso aliado próximo, Israel, deve acabar. Hoje, sancionei 4 juízes do TPI por violação da soberania dos EUA e de Israel – 2 que autorizaram a investigação infundada do TPI sobre pessoal americano no Afeganistão e dois que autorizaram os mandados de prisão ilegítimos do TPI contra o primeiro-ministro israelense Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant. Apelamos aos nossos aliados para que se unam a nós contra este ataque vergonhoso.
Em resposta, a Corte afirmou que a medida dos EUA é “uma clara tentativa de minar a independência de uma instituição judicial internacional que opera sob o mandato de 125 Estados-Partes de todos os cantos do globo”.
Tanto os EUA quanto Israel não fazem parte dos integrantes do TPI. O que, na prática, não os obriga a entregar pessoas procuradas pelo Tribunal quando estiverem em seus territórios.
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Em 1º encontro com o norte-americano, Wang Yi diz que a relação entre os países vive um momento crítico e que espera colaboração
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se encontrou na 3ª feira (3.jun.2025) com o embaixador dos Estados Unidos na China, David Perdue. A reunião se deu em Pequim e foi o 1º encontro entre os diplomatas desde que o norte-americano chegou à capital chinesa em 15 de maio.
Na reunião, Wang Yi disse que espera ter a colaboração de Perdue para melhorar as relações diplomáticas entre os 2 países, que na visão do chanceler chinês, vivem “um momento importante e crítico”.
“A lição mais importante é que a igualdade e o respeito mútuo são os pré-requisitos para a interação entre as duas partes, e o diálogo e a cooperação são as únicas escolhas corretas”, disse Wang Yi.
O encontro entre os diplomatas se deu em um momento em que a tensão entre os países por causa das tarifas comerciais voltou a subir. Desde 6ª feira (30.mai), a Casa Branca e o governo chinês trocam acusações sobre descumprimentos no acordo de Genebra. O pacto firmado em 12 de maio estabeleceu a redução de tarifas impostas durante a guerra comercial.
O ministro chinês declarou que, desde as negociações em Genebra, o país implementou as medidas acordadas, mas que os EUA tomaram uma série de ações “injustificadas” que prejudicaram interesses e direitos da China.
Por sua vez, Perdue afirmou que os países devem manter as relações em um nível respeitoso e com um canal aberto entre suas lideranças. Disse que está disposto a manter uma comunicação próxima com o governo chinês.
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Correspondência foi enviada neste mês de maio de 2025, segundo o jornal “The New York Times”, e diz ao magistrado que ele não pode dar ordens para empresas nos EUA
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos enviou uma carta ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes neste mês de maio de 2025 para repreendê-lo por mandar o Rumble bloquear o perfil de um usuário –o jornalista Allan dos Santos, que está atualmente nos EUA. As informações são do New York Times (clique para ler, para assinantes).
O jornal informou que teve acesso ao teor da carta. “O Departamento de Justiça disse ao ministro Alexandre de Moraes que ele poderia aplicar as leis no Brasil, mas que não poderia ordenar que empresas obedecessem ordens específicas nos Estados Unidos”, de acordo com o NYT.
A íntegra da carta não foi divulgada pelo jornal. No site do Departamento de Justiça norte-americano há uma seção chamada “Guidance Documents“, mas trata apenas de diretrizes gerais a respeito de determinados temas.
O NYT afirma também que procurou o STF para obter uma manifestação, mas que uma “porta-voz” se recusou a comentar, em uma provável referência à assessoria de imprensa da Corte.
O Poder360 procurou a assessoria de imprensa do Supremo para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito do conteúdo publicado no NYT. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
O Rumble está suspenso no Brasil por determinação de Moraes desde fevereiro deste ano.
Ele determinou a suspensão da plataforma no Brasil depois de a empresa não cumprir as seguintes decisões judiciais:
- a remoção dos perfis do jornalista Allan dos Santos na rede social;
- o bloqueio dos repasses financeiros recebidos por ele por meio de publicidade, inscrição de apoiadores e doações na plataforma;
- e a indicação e comprovação de um representante legal da empresa no Brasil.
A rede social havia voltado a funcionar no Brasil em 8 de fevereiro. À época, havia sido intimada pelo ministro a bloquear as contas do jornalista. Os advogados que representavam a plataforma responderam que não tinham poderes legais para serem intimados em nome do Rumble Brasil e renunciaram.
Na decisão, Moraes citou que o representante legal é uma exigência para uma empresa com sede no exterior atuar no Brasil (entenda mais nesta reportagem). Em resposta, a empresa entrou com uma ação na Justiça norte-americana para impedir os efeitos da decisão de Moraes e acusaram o ministro de censura.
A Justiça dos EUA decidiu que o Rumble não é obrigado a seguir as ordens de Moraes.
CEO DO RUMBLE PROVOCA MORAES
O CEO da plataforma Rumble, Chris Pavlovski, publicou em seu perfil no X (antigo Twitter) uma provocação contra Moraes. O empresário questionou sobre o retorno da rede social ao Brasil.
A publicação foi feita na 4ª feira (28.mai.2025), depois de o governo do presidente Donald Trump (Republicano) anunciar planos para impor sanções contra autoridades estrangeiras que “censuram” cidadãos norte-americanos.
“Caro Alexandre de Moraes, talvez seja a hora de o Rumble voltar ao Brasil? O que você acha? Atenciosamente, Chris Pavlovski”, escreveu o executivo.
Um suspeito foi preso; segundo a polícia de Washington D.C., o homem disse “Palestina livre” depois de ser detido
Dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos foram mortos a tiros na noite de 4ª feira (21.mai.2025) do lado de fora de um evento no Museu Judaico de Washington D.C. O local fica próximo do Capitólio, prédio que abriga o congresso norte-americano, e das sedes do Departamento de Justiça e do FBI (Federal Bureau of Investigation).
Um homem foi preso. Pamela A. Smith, chefe do Departamento de Polícia local, disse a jornalistas que ele exclamou “Palestina livre” depois de ser detido. Ela identificou o suspeito como Elias Rodriguez, de 30 anos, natural de Chicago.
Os 2 assessores foram baleados pouco depois das 21h (horário local). Autoridades policiais disseram que o responsável pelo ataque foi um único suspeito que andava de um lado para o outro em frente ao museu antes do ocorrido.
Ele se aproximou de 4 pessoas que deixavam o evento, atirou contra duas delas e depois entrou no museu, onde foi detido por seguranças.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), disse que as mortes foram “motivadas pelo antissemitismo”. Em publicação feita na Truth Social, o republicano escreveu que “o ódio e o radicalismo não têm lugar nos EUA”.
O embaixador de Israel nos EUA, Yechiel Leiter, disse em entrevista a jornalistas que as duas pessoas mortas eram um casal prestes a ficar noivo.
“O rapaz comprou um anel esta semana com a intenção de pedir a sua namorada em casamento na próxima semana, em Jerusalém”, afirmou, citado pelo jornal The New York Times.
No X (ex-Twitter), Dan Bongino, diretor adjunto do FBI, afirmou que as investigações preliminares indicam que “se trata de um ato de violência direcionada”. Ele declarou que sua equipe “está totalmente engajada e fornecerá respostas o mais breve possível, sem comprometer pistas adicionais”.

O embaixador de Israel na ONU (Organização das Nações Unidas), Danny Danon, classificou o ocorrido como “um ato depravado de terrorismo antissemita”. Em publicação feita em seu perfil no X, ele escreveu: “Prejudicar a comunidade judaica é cruzar a linha vermelha. Estamos confiantes de que as autoridades norte-americanas tomarão medidas enérgicas contra os responsáveis por este ato criminoso. Israel continuará a agir resolutamente para proteger seus cidadãos e representantes –em todo o mundo”.

Embaixador chinês no Brasil, Zhu Qingqiao diz que os países latino-americanos não são “quintal de ninguém” ao defender cooperação
A China tem reforçado seu investimento nas relações com a América Latina e com o Caribe como estratégia para ampliar sua influência global e se contrapor à hegemonia dos Estados Unidos na região. A aproximação foi reafirmada durante a 4ª reunião do fórum do país asiático com a Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), realizada em 13 de maio de 2025, em Pequim, com a presença dos presidentes Xi Jinping (China), Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Gustavo Petro (Colômbia), Gabriel Boric (Chile) e outros representantes regionais.
O evento marcou os 10 anos do fórum criado em 2014, durante visita de Xi ao Brasil, e resultou na aprovação da Declaração de Beijing e de um Plano de Ação Conjunto. O pacote inclui medidas nas áreas de infraestrutura, comércio, educação, cultura e conectividade digital.
O governo chinês também anunciou a concessão de 3.500 bolsas de estudo e 10.000 vagas de treinamento aos Estados que integram a Celac e o início, em fase experimental, da isenção de vistos para cidadãos de 5 países da região, entre eles o Brasil.
Um ponto importante foi a presença de representantes do Haiti e de Santa Lúcia na reunião em Pequim. Embora mantenham relações diplomáticas com Taiwan, e não com a China, ambos foram bem recebidos no encontro. Outros 5 países da América Latina que também reconhecem Taiwan —como o Paraguai — não enviaram representantes.
REAÇÃO AOS EUA
A intensificação das relações entre China e América Latina pode ser interpretada como uma resposta aos Estados Unidos. Desde o início do 2º mandato de Donald Trump (Partido Republicano), os 2 países travam uma guerra comercial, com tarifas superiores a 100%.
Como já mostrou o Poder360, os chineses têm ampliado sua influência na América Latina e, em muitos casos, deslocado os EUA como principal parceiro comercial da região. No Brasil, por exemplo, o comércio com os norte-americanos cresceu 215,3% de 2000 a 2024, passando de US$ 29,2 bilhões para US$ 92 bilhões. No mesmo período, as trocas com a China saltaram de US$ 2,8 bilhões para US$ 188,4 bilhões —um aumento de 6.522%.
Em 1981, a China ocupava a 38ª posição entre os maiores parceiros comerciais do Brasil. Em 2009, alcançou o 1º lugar, posição que mantém até hoje.
INVESTIDA CHINESA NA REGIÃO
Na avaliação do governo de Xi Jinping, a América Latina representa uma aliada estratégica diante de um cenário global marcado por disputas entre blocos e avanço do protecionismo.
Em artigo publicado neste Poder360, o embaixador chinês no Brasil, Zhu Qingqiao, afirma que a relação busca fortalecer a autonomia dos países latino-americanos diante de potências externas.
Ele defende que a região “não é o quintal de ninguém” –em referência a uma fala do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, em 13 de abril de 2025. Trump também já afirmou que a região “talvez” tenha que escolher entre os EUA e a China.
A cooperação entre as partes tem avançado sobretudo por meio da Iniciativa Cinturão e Rota, proposta por Xi em 2013. A chamada Nova Rota da Seda é um dos maiores programas econômicos do gigante asiático. Inclui projetos de infraestrutura e logística que interligam o país por terra e água à Ásia Central, ao sul e ao sudeste do continente, à Europa, à África e a outros lugares do mundo.
Atualmente, 149 países já integram a iniciativa. O Brasil não faz parte da Nova Rota da Seda.
Durante a reunião ministerial, o presidente Xi também anunciou 5 novos eixos de ação entre China e América Latina: solidariedade, desenvolvimento, civilização, paz e intercâmbio entre povos. A intenção, segundo Pequim, é construir uma “comunidade de futuro compartilhado”.
Além das parcerias comerciais, a China tem buscado estreitar laços políticos com os países latino-americanos. Em 2024, por exemplo, Brasil e China firmaram o “Consenso de 6 Pontos” sobre a guerra na Ucrânia e criaram o “Grupo de Amigos da Paz” na ONU (Organização das Nações Unidas), com uma declaração conjunta em favor do diálogo e da solução pacífica do conflito.
Dólar inicia maio em queda com sinais de diálogo entre EUA e China e favorece emergentes
Lidiane 10 de maio de 2025
O dólar comercial começou o mês de maio em ritmo de desvalorização no Brasil, refletindo o otimismo do mercado financeiro global com a possível retomada de negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Nesta sexta-feira (2), a moeda norte-americana foi vendida a R$ 5,654, com queda de 0,41% (ou R$ 0,023). O movimento contribuiu para a baixa acumulada da semana e reforçou o viés de tranquilidade entre os investidores.
No acumulado semanal, o dólar apresentou queda de 0,58%. Em 2025, a divisa já registra desvalorização de 8,51% frente ao real, favorecendo as importações e colaborando para a contenção de pressões inflacionárias no país.
Ações oscilam, mas fecham em leve alta
O mercado de ações teve um dia mais volátil. O Ibovespa, principal índice da B3, chegou a cair 0,52% durante a manhã, mas se recuperou ao longo do dia e encerrou praticamente estável, com leve alta de 0,05%, aos 135.134 pontos. Na semana, o índice acumulou avanço de 0,29%, impulsionado por setores exportadores e empresas ligadas a commodities.
Sinais positivos do exterior influenciam o câmbio
A sexta-feira foi marcada pela ausência de notícias relevantes no cenário econômico doméstico, o que direcionou a atenção do mercado para o ambiente internacional. Pela manhã, a divulgação de que os Estados Unidos criaram 177 mil empregos fora do setor agrícola em abril elevou momentaneamente o dólar, já que os dados acima do esperado podem adiar cortes nos juros por parte do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA.
No entanto, o anúncio de que o governo dos Estados Unidos procurou a China para discutir as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump há um mês — que chegaram a 145% — mudou o humor do mercado. O Ministério do Comércio chinês confirmou o contato, e a sinalização de um possível recomeço nas tratativas comerciais entre as duas maiores economias do mundo gerou alívio entre os investidores.
Brasil se beneficia com movimento global
Com a perspectiva de distensão nas relações comerciais, moedas de países emergentes ganharam força. A China é o principal comprador mundial de commodities, como soja, minério de ferro e petróleo, o que torna países produtores, como o Brasil, diretamente beneficiados quando há sinais de estabilidade nas trocas comerciais globais.
O real, nesse contexto, foi valorizado, e a expectativa é de que o movimento continue se houver avanços concretos nas conversas entre os dois países.
A informação foi confirmada pelo Jornal Folha de Goiás, que acompanha com responsabilidade e independência os desdobramentos do mercado financeiro e seus reflexos diretos na economia de Goiás e do Brasil.



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