No Banner to display

7 de junho de 2025
  • 05:48 Servidor do Detran Goiás é preso por corrupção e peculato
  • 02:04 Jader Filho diz ser contra prorrogar prazo para universalizar saneamento
  • 22:20 Lucas do Vale aposta na descentralização da gestão do Cadastro Ambiental Rural
  • 18:36 Caiado aponta investimento nas polícias como trunfo para reduzir criminalidade
  • 14:52 Israel admite apoio à milícia palestina contra Hamas em Gaza


O presidente norte-americano afirma que herdou “uma catástrofe econômica e um pesadelo inflacionário” do governo democrata

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), culpou seu antecessor, Joe Biden (democrata), pelo aumento no preço dos ovos. “Joe Biden, em especial, deixou o preço dos ovos sair do controle e estamos trabalhando duro para reduzi-lo”, afirmou na 3ª feira (4.mar.2025).

O chefe do Executivo norte-americano deu as declarações durante discurso em uma sessão do Congresso dos EUA. Essa é a 1ª vez que Trump se dirige aos congressistas desde que assumiu seu 2º mandato. Embora semelhante, o evento não se trata do tradicional discurso do Estado da União.

Durante sua fala, o líder norte-americano afirmou ter herdado “uma catástrofe econômica e um pesadelo inflacionário” do governo Biden.

Trump também responsabilizou Biden pela alta nos preços de energia e alimentos: “Sofremos a pior inflação em 48 anos, talvez até na história do nosso país. Como presidente, estou lutando todos os dias para reverter esses danos”.

Desde 2022, um surto de gripe aviária (H5N1) tem impactado a indústria avícola dos EUA, resultando na morte de mais de 166 milhões de aves, incluindo galinhas poedeiras. Em fevereiro, o Departamento de Agricultura dos EUA anunciou um plano de investimento de US$ 1 bilhão para combater a doença.

INFLAÇÃO NOS EUA

A inflação anualizada dos Estados Unidos subiu para 3% em janeiro de 2025 –aumento de 0,1 ponto percentual em relação a dezembro de 2024, quando foi de 2,9% no acumulado de 12 meses. Os dados de fevereiro serão divulgados em 12 de março.

Congressistas democratas temem que as tarifas aplicadas por Trump sobre importações elevem ainda mais os preços.

Antes do discurso do republicano na 3ª feira (4.mar), ao menos 25 senadores democratas divulgaram um vídeo afirmando que os preços “estão subindo” desde o início do mandato de Trump.



Autor Poder360 ·


Após sair de Alexandria, em Louisiana, voo com repatriados faz escala em Porto Rico e deve pousar em Fortaleza às 15h

Um novo voo com 111 brasileiros deportados dos Estados Unidos deve chegar em Fortaleza, Ceará, por volta das 15h desta 6ª feira (07.fev.2025). A deportação em massa de imigrantes ilegais nos Estados Unidos foi uma das principais promessas de campanha do presidente Donald Trump (Partido Republicano), que tem se comprometido em cumpri-la.

O governo do Brasil, por meio do Ministério das Relações Exteriores, confirmou a chegada dos repatriados. A aeronave da Força Aérea Brasileira tem previsão de pousar na Base Aérea da capital cearense.

“Por determinação do Senhor Presidente da República, o embarque dos brasileiros em Alexandria, no estado norte-americano da Luisiana, será acompanhado, na madrugada da 6ª feira, por diplomata do Consulado-Geral em Houston. Após breve escala técnica em Porto Rico, a aeronave seguirá diretamente até Fortaleza, onde chegará na tarde da 6ª feira. Em caráter excepcional, a FAB disponibilizará aeronave para o deslocamento até Belo Horizonte”, disse o Itamaraty, em comunicado.

Este é o 2º voo com brasileiros deportados dos EUA desde o início do novo governo de Donald Trump, em 20 de janeiro. Na viagem anterior, a aeronave fez um pouso de emergência em Manaus (AM) por falhas técnicas. Os passageiros relataram ter sofrido agressões.

O governo federal montou um esquema de recepção e apoio aos brasileiros deportados tanto em Fortaleza quanto em Belo Horizonte. Na capital de Minas Gerais, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania criou um posto de atendimento para garantir aos brasileiros deportados o acesso a carregador de celular, internet e canais para entrar em contato com suas respectivas famílias.

Leia a íntegra da nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores:

“O Governo Federal vem adotando uma série de medidas para garantir o acolhimento humanizado de brasileiros repatriados dos Estados Unidos. A iniciativa visa a oferecer suporte imediato aos cidadãos que retornam ao país em condições de vulnerabilidade, assegurando dignidade e assistência integral.”

“Tiveram início esta semana as reuniões do grupo de trabalho sobre os voos de retorno dos brasileiros a partir dos EUA. Pelo lado brasileiro, integram o GT representantes do Itamaraty, do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Polícia Federal. Pelo lado norte-americano, representantes da Embaixada em Brasília e do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos Estados Unidos (ICE, em sua sigla em inglês).”

“O próximo voo, agendado para esta sexta-feira, 7 de fevereiro, terá novo trajeto, o que reduzirá o tempo total de viagem.”

“Por determinação do Senhor Presidente da República, o embarque dos brasileiros em Alexandria, no estado norte-americano da Luisiana, será acompanhado, na madrugada da sexta-feira, por diplomata do Consulado-Geral em Houston. Após breve escala técnica em Porto Rico, a aeronave seguirá diretamente até Fortaleza, onde chegará na tarde da sexta-feira. Em caráter excepcional, a FAB disponibilizará aeronave para o deslocamento até Belo Horizonte.”

“Em Fortaleza e em Belo Horizonte, o Governo Federal montará esquema de recepção e apoio, com base na experiência acumulada nas operações de repatriação anteriores. Nos dois aeroportos, a Polícia Federal fará operação especial para a realização de procedimentos migratórios e de segurança aeroportuária. Em articulação com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, a equipe do Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante (PAAHM), instalado no Aeroporto de Fortaleza, foi mobilizada para receber os brasileiros repatriados. O PAAHM do Aeroporto de Fortaleza é um serviço oferecido pela Secretaria dos Direitos Humanos do Ceará (SEDIH), que conta com atendimento multidisciplinar e tem o objetivo de dar maior celeridade ao serviço migratório. Uma equipe do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania estará em Fortaleza para atuar, em conjunto com o PAAHM, no acolhimento dos repatriados.”

“Em Belo Horizonte, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania criou Posto de Acolhimento aos Repatriados para garantir que tenham acesso à internet gratuitamente, carregador de celular e canais para que possam entrar em contato com os familiares e obter orientações sobre serviços públicos de saúde, assistência social e trabalho.”

“O voo de 7/2, que será acompanhado em tempo real pelo GT, será objeto de avaliação com vistas à organização dos voos seguintes.”

“O Governo Federal reafirma seu compromisso com a promoção e a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros e atua para garantir regresso digno e seguro. A dignidade da pessoa humana é um princípio basilar da Constituição Federal e um dos pilares do Estado Democrático de Direito, configurando valor inegociável.



Autor Poder360 ·


A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) participou, em parceria com a Embaixada dos EUA, do road show Select USA, realizado em Goiânia nesta terça-feira (28/1). O programa do Departamento de Comércio do país tem como objetivo facilitar o investimento de empresas em seu mercado, promovendo o crescimento econômico e gerando empregos. Esta foi a primeira vez que o Centro-Oeste sediou o evento.

A programação reuniu 160 empresários de diversos setores, como agroindústria, tecnologia, alimentos, bebidas, farmacêutico, automotivo e têxtil. Eles participaram de painéis sobre o mercado global, tendências econômicas e estratégias de internacionalização, além de uma rodada de negócios com representantes de estados norte-americanos, como Flórida, Geórgia e Virgínia.

André Rocha, presidente da Fieg, destacou que os EUA são o segundo maior destino das exportações brasileiras e uma ótima oportunidade para empresas goianas.

“Os Estados Unidos ocupam posição estratégica no comércio exterior brasileiro, sendo o segundo maior destino das exportações nacionais e a segunda origem das importações. Receber o Select USA pela primeira vez no Centro-Oeste é uma oportunidade para acesso ao mercado da maior economia do mundo, que acaba de iniciar uma nova era, com a transição da presidência para Donald Trump”, avaliou André Rocha, presidente da Fieg, na abertura do evento.

Além disso, empresários de sucesso que já operam nos EUA compartilharam suas experiências. Jerry O’Callaghan, presidente do Conselho da JBS, contou sobre a entrada da empresa no mercado americano, destacando que conhecer a cultura local é essencial para o sucesso.

“É importante abraçar a cultura e criar conexões com as pessoas locais”, disse Jerry.

Outro exemplo foi a Frutos de Goiás, uma empresa goiana que começou a exportar para os EUA e obteve sucesso no mercado.

“Exportação requer planejamento, validação do produto e investimentos no momento certo”, afirmou Lucca Koch, diretor da empresa.

A masterclass, conduzida pela Drummond Advisors, escritório parceiro da embaixada, orientou os empresários sobre como planejar a entrada no mercado dos EUA, abordando aspectos como tributação, tipos societários e captação de investidores.

“É fundamental estudar o mercado, o cliente e o relacionamento com ele. Temos diferenças culturais e precisamos entender esse processo para nos adaptar e melhorar nossa atuação. Estamos aqui para auxiliar na montagem de todo esse planejamento para que empresas goianas empreendam nos Estados Unidos de forma segura”, explicou Joice Izabel, sócia da Drummond Advisors.



Autor Agatha Castro


Natural de BH, ele vendeu casa e moto para custear travessia na fronteira mexicana; após 8 meses preso, retornou ao Brasil em voo com outros 87 deportados

Carlos Vinícius de Jesus, 29 anos, vendeu todos os bens e gastou R$ 170 mil para tentar entrar ilegalmente nos Estados Unidos. Em entrevista ao g1, ele relatou que ficou 8 meses preso na fronteira antes de retornar ao Brasil com outros 87 deportados no sábado (25.jan.2025).

Natural de Belo Horizonte, o frentista morava em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, quando decidiu deixar o país em maio de 2024. “Juntei dinheiro a vida toda, desde os 18 anos. Vendi a moto, a casa, vendi tudo”, disse.

A motivação era comprar uma casa para os filhos, de 9 e 8 anos, que vivem de aluguel. “Queria ajudar minha mãe também. Eu estava trabalhando só para pagar conta”, afirmou.

Jesus gastou US$ 30.000 sem utilizar serviços de coiotes. Saiu de São Paulo, passou pelo Panamá e Guatemala, onde atravessou de barco até Tijuana, no México.

“Andei a pé mais de 8 horas dentro do mato. Depois atravessei um rio e fui preso“, relatou. Em San Diego, na Califórnia, passou 8 dias em uma “sala do gelo”, ambiente com temperatura muito baixa. “Fui preso que nem cachorro. Lá eles não tratam ninguém bem. Eles são anti-imigrantes”, descreveu.

Vestindo uma camiseta com os dizeres “Ore, espere e confie”, o frentista disse que manteve a fé durante a detenção. “Nunca deixei de acreditar em Deus. Orava e confiava”, afirmou.

De volta ao Brasil, celebrou o reencontro com a comida caseira. “Jantei carne assada, arroz, feijão e salada. Em 8 meses, praticamente não comi carne”, contou.

Brasil pedirá explicações aos EUA

O Itamaraty disse neste domingo (26.jan.2025) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pedirá explicações à administração do presidente Donald Trump (Partido Republicano) sobre o tratamento “degradante” dado aos brasileiros deportados dos Estados Unidos.

O grupo, que chegou ao Brasil na 6ª feira (24.jan), foi transportado algemado. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, determinou que as algemas fossem retiradas quando o avião pousou em território brasileiro. O procedimento, que é padrão nos EUA, foi criticado por integrantes do governo do presidente Lula.

Segundo apuração do Poder360, os deportados são brasileiros que, em sua maioria, foram presos nos EUA por estarem no país de forma irregular e não podem mais recorrer à Justiça norte-americana.

Nos Estados Unidos, quando alguém fica sob a custódia do Estado por ter cometido uma infração –inclusive ter entrado no país ilegalmente–, o procedimento padrão é ser algemado ao ser transportado de um local para outro. Não importa a gravidade do delito: todos precisam ter os movimentos limitados. Em alguns casos, as algemas são colocadas nos pulsos e nos tornozelos de quem está detido. Isso é feito para proteger os agentes policiais de eventuais ataques das pessoas presas –inclusive durante voos, como foi o caso do avião que trouxe os brasileiros que estavam ilegais nos EUA de volta para o Brasil.

Como em Manaus foi uma aeronave da FAB que continuou o trajeto até Belo Horizonte, os deportados já estavam sob jurisdição brasileira e não seria mais necessário usar algemas nem seguir os procedimentos legais dos EUA. A rigor, a ordem do Ministério da Justiça apenas expressou algo que já aconteceria de qualquer forma.

Os brasileiros fazem parte da 1ª leva de deportações ao país após a posse do presidente Donald Trump (Partido Republicano), na 2ª feira (20.jan). Estas deportações, no entanto, são parte de um acordo firmado em 2018, durante o governo do então presidente Michel Temer (MDB), com início em 2019. Ou seja, não têm relação com as medidas assinadas pelo republicano.

Conforme mostrou o Poder360, o governo de Joe Biden (Partido Democrata) deportou mais brasileiros do que os de Barack Obama (Partido Democrata) e de Donald Trump. De 2021 a 2024, foram deportados 7.168 brasileiros, o que corresponde a 1,31% do total de deportações, que somaram 545.252.



Autor Poder360 ·


Um voo com 88 brasileiros deportados dos Estados Unidos pousou no Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte, Minas Gerais, na noite desse sábado (25/1). Os passageiros passaram pelo processo de deportação ainda na gestão de Joe Biden, mas saíram do país em um outro avião, fretado pelo governo americano, com algemas e correntes.

A aeronave precisou pousar em Manaus, no Amazonas, para abastecer na noite de sexta-feira (24/1), mas os tripulantes perceberam problemas técnicos e cancelaram o voo seguinte, que iria até a cidade mineira. No entanto, a forma como as pessoas foram presas gerou indignação em representantes do governo brasileiro, que enviou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e ordenou a imediata soltura de seus cidadãos.

Conforme relatos, o voo organizado pelos EUA tinha condições precárias e fez uma parada adicional no Panamá antes de chegar ao Amazonas. Alguns dos brasileiros afirmaram ainda ter sofrido agressões dos agentes americanos durante o trajeto.

Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o incidente é um “flagrante desrespeito aos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros”.

Os deportados foram acolhidos na área restrita do aeroporto de Manaus, onde receberam comida, água, colchões e acesso a banheiros com chuveiros antes de seguirem viagem.

Ainda dentro do avião, a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, afirmou que os países podem ter suas políticas de imigração, mas nada justifica que eles violem os direitos humanos.

“Bem-vindos ao nosso país, bem-vindos a Minas Gerais. Estou aqui a pedido do presidente Lula para acompanhar o desembarque de vocês, para fazer essa recepção. O nosso posicionamento é que os países podem ter suas políticas imigratórias, mas nunca violar os direitos humanos de ninguém e, especialmente, eu tenho um olhar para as crianças. Então, eu queria pedir que as famílias com crianças tenham prioridade aqui nesse desembarque”, declarou.

Nota oficial do governo brasileiro

Na manhã deste sábado (25), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, informou ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre uma tentativa de autoridades dos Estados Unidos de manter cidadãos brasileiros algemados durante o voo de deportação para o Brasil. A situação foi comunicada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues.

O voo, que tinha como destino o Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte, precisou fazer um pouso de emergência na noite desta sexta-feira (24), em Manaus (AM), devido a problemas técnicos.

Por orientação de Lewandowski, a Polícia Federal recepcionou os brasileiros e determinou às autoridades e representantes do governo norte-americano a imediata retirada das algemas.

O ministro destacou ao presidente o flagrante desrespeito aos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros.

Ao tomar conhecimento da situação, o presidente Lula determinou que uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) fosse mobilizada para transportar os brasileiros até o destino final, de modo a garantir que possam completar a viagem com dignidade e segurança.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública enfatiza que a dignidade da pessoa humana é um princípio basilar da Constituição Federal e um dos pilares do Estado Democrático de Direito, configurando valores inegociáveis.

Autor Agatha Castro


Em Davos, o secretário-geral, Mark Rutte, afirmou que a Europa arcará com custos de apoio militar à Ucrânia para combate a invasão russa

O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Mark Rutte, pediu nesta 5ª feira (23.jan.2025) que os Estados Unidos continuem o envio de armas à Ucrânia para auxiliar no combate à invasão russa. A dala se deu no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça).

Rutte afirmou que a Europa arcará com os custos de apoio militar e que devem investir mais em defesa e ajuda à Ucrânia. “Se esse novo governo Trump estiver disposto a continuar abastecendo a Ucrânia com sua base industrial de defesa, a conta será paga pelos europeus, estou absolutamente convencido disso, temos que estar dispostos a fazer isso”.

Os comentários se deram depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano) disse na 3ª feira (21.jan) que poderia impor sanções à Rússia caso o presidente Vladimir Putin (Rússia Unida, centro) se recusasse a negociar um possível fim à guerra. Em fevereiro, o conflito completa 3 anos. 

Em Davos, o secretário-geral da Otan também afirmou que é essencial que a Rússia não vença a guerra. Segundo ele, isso poderia ser um “aceno aos líderes da Coreia do Norte e da China”

“Nós realmente temos que intensificar, e não reduzir, nosso apoio à Ucrânia”, disse.



Autor Poder360 ·


Norma foi proposta após o assassinato da estudante Laken Riley; o acusado é um venezuelano que entrou ilegalmente no país

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta 4ª feira (22.jan.2025) a Lei Laken Riley, que determina a detenção de imigrantes envolvidos em crimes como roubo, furto e estelionato pelo DHS (Departamento de Segurança Interna – em português). O texto da lei foi publicado em inglês aqui.

O texto, de autoria da senadora republicana Katie Britt, do Alabama, foi aprovada com 263 votos favoráveis e 156 contrários. Todos os votos contrários vieram de representantes democratas, enquanto os favoráveis incluíram 217 republicanos e 46 democratas. A medida foi aprovado no Senado na 2ª feira (20.jan) e agora segue para sanção presidencial.

A norma foi proposta após o assassinato da estudante Laken Riley, na Geórgia. O principal acusado é um venezuelano que teria entrado ilegalmente no país. Durante sua campanha presidencial, o recém-empossado presidente Donald Trump (republicano) afirmou que os imigrantes “são animais” e “envenenam o sangue do país”. Trump ainda se referiu ao suspeito como “animal alienígena ilegal”.

O QUE DIZ A LEI

A legislação exige que o DHS (Departamento de Segurança Interna – em português) detenha imigrantes sem documentação adequada ou em situação irregular nos Estados Unidos que sejam acusados ou confessem participação em crimes como roubo e furto.

Além disso, a lei autoriza os Estados norte-americanos a processar o governo federal em casos como:

  • liberação de imigrantes sob custódia;
  • falhas na inspeção de pessoas que solicitam entrada nos EUA, incluindo entrevistas de asilo;
  • descumprimento de exigências sobre suspensão de vistos;
  • violações das limitações sobre liberdade condicional para imigrantes;
  • não detenção de imigrantes com ordem de deportação.

O texto também permite que os Estados busquem medidas cautelares contra o governo federal, desde que comprovem prejuízo financeiro superior a US$ 100. O texto completo da lei foi publicado em inglês no site oficial do Congresso.

PRINCIPAIS IMPLICAÇÕES

Aprovada com apoio majoritário dos republicanos, a lei amplia os poderes estaduais na fiscalização e detenção de imigrantes, além de reforçar o rigor na aplicação das leis de imigração. Por outro lado, críticos alertam que a legislação pode abrir margem para abusos contra imigrantes e sobrecarregar o sistema de imigração dos Estados Unidos.



Autor Poder360 ·


Medida surge após tribunal emitir mandados contra Netanyahu; decisão pode restringir ações da corte em outros países

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votou, nesta 6ª feira (10.jan.2025), pela imposição de sanções ao TPI (Tribunal Penal Internacional). A decisão responde aos mandados de prisão emitidos contra o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da defesa, relacionados à campanha em Gaza. A informação foi divulgada pela Reuters.

A medida, denominada “Illegitimate Court Counteraction Act”, recebeu 243 votos a favor e 140 contra, mostrando um apoio bipartidário significativo, com 45 democratas e 198 republicanos a favor.

A legislação propõe sancionar qualquer indivíduo estrangeiro que investigue, prenda, detenha ou processe cidadãos dos EUA ou de países aliados, como Israel, que não sejam membros do TPI.

A aprovação desta lei pela Câmara, uma das primeiras ações do novo Congresso, sublinha o apoio contínuo dos republicanos ao governo israelense, agora que detêm o controle de ambas as Câmaras.

“A América está aprovando esta lei porque um tribunal de faz-de-conta está buscando prender o primeiro-ministro de nosso grande aliado”, Israel, disse o presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, o republicano Brian Mas

Esta fala reflete a posição de muitos legisladores sobre o TPI e suas recentes ações contra líderes israelenses.

Em 2020, a administração Trump já havia imposto sanções ao TPI devido a investigações sobre crimes de guerra no Afeganistão, que incluíam alegações de tortura por cidadãos dos EUA.

Embora essas sanções tenham sido revogadas pela administração Biden, o Secretário de Estado Antony Blinken expressou, em maio do ano passado, a disposição de colaborar com o Congresso para impor novas sanções ao TPI, diante dos mandados de prisão contra líderes israelenses.



Autor Poder360 ·


Parceria com a Relevent Sports tem como objetivo realizar jogos amistosos nos EUA e fortalecer a presença da liga alemã nas Américas

A Bundesliga, principal liga de futebol da Alemanha, anunciou nesta 5ª feira (19.set.2024) uma nova parceria estratégica com a Relevent Sports, um grupo americano de mídia e entretenimento.

O objetivo é ampliar a presença da liga no mercado norte-americano e nas Américas. Assim, a parceria inclui o aumento dos direitos de TV e patrocínios. Além disso, a liga planeja uma turnê dos clubes alemães pelos Estados Unidos.

A parceria visa a realização de jogos amistosos nos EUA e, ao mesmo tempo, o fortalecimento da presença nas Américas.

Em um comunicado conjunto, a liga anunciou a criação do grupo Bundesliga Américas. Esse grupo se concentrará em expandir as atividades de marketing e vendas na região, incluindo América do Norte, Central e do Sul, além do Caribe.

Com escritórios em Nova York e Guadalajara, a equipe das Américas produzirá conteúdo adaptado aos interesses locais. O foco será destacar jogadores da Bundesliga oriundos desses países.

Esse movimento ocorre em um momento em que a Bundesliga busca aumentar sua visibilidade e receitas nos Estados Unidos, especialmente porque a Premier League e a La Liga dominam em termos de direitos de transmissão e popularidade.

A partir da temporada 2026-2027, a Relevent será responsável pela comercialização dos direitos de mídia das partidas da Bundesliga e da Bundesliga 2 (2ª divisão alemã) nas Américas. A empresa também apoiará as vendas de mídia e patrocínio.



Autor Poder360 ·


Elidênia Jorge da Silva — Foto: Arquivo pessoal

Uma goiana morreu com uma facada no pescoço na cidade de Richmond, na Califórnia, nos Estados Unidos. O companheiro da diarista Elidênia Jorge da Silva, que também é brasileiro, é o principal suspeito do crime e está sendo procurado pela polícia local, de acordo com familiares da mulher.

Na quinta-feira (4), a mulher foi encontrada morta por sobrinhos que moram na região. A suspeita é que Elidênia tenha sido assassinada na terça-feira (2), que foi quando a diarista parou de responder a mensagens enviadas por familiares. O corpo já apresentava sinais de inchaço, de acordo com Lucas Lima, gerente de entregas e sobrinho de Elidênia.

Lucas contou que um outro sobrinho da mulher precisou invadir a casa, já que ela não atendeu à porta. O corpo foi encontrado próximo à pia da cozinha, informou o gerente de entregas.

O principal suspeito do crime é um homem brasileiro de 43 anos que mantinha relacionamento com Elidênia, de acordo com Lucas Lima. No quarto da vítima, familiares encontraram uma camiseta suja de sangue que era do suspeito. As roupas do homem não foram encontrados no armário, o que para a família, é indicativo de fuga.

O corpo de Elidênia ainda não foi liberado pelas autoridades locais. Lucas Lima afirmou que a família espera que a liberação aconteça na segunda-feira (8).

O g1 fez contato telefônico com a Polícia de Richmond, que informou que só poderá dar informações sobre o caso na segunda-feira (8). Também solicitou informações sobre o caso à Polícia Federal, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Lucas Lima contou que o suspeito havia sido preso duas vezes por agredir a diarista. De acordo com o gerente de entregas, o suspeito era muito ciumento e o relacionamento dos dois era marcado por brigas e agressões.

A primeira agressão de que a família teve notícia aconteceu no dia do aniversário de Elidênia, em 5 dezembro de 2023. Lucas contou que soube por uma prima e ligou para a polícia enquanto dirigia até o a residência da tia.

“Saí louco de casa, já ligando pra polícia. Na hora que ela abriu a porta, com o olho roxo disse ‘não foi nada não. Bati o olho quando estava limpando casa’”, declarou Lucas Lima.

No mesmo dia, à noite, Elidênia contou a verdade sobre a agressão aos sobrinhos e o suspeito foi preso. De acordo com Lucas, o homem fazia ligações da cadeia e ameaçava a diarista. Dias depois, ele foi solto.

Em março de 2024, o homem foi preso e solto pela segunda vez, de acordo com Lucas Lima.

Elidênia Jorge da Silva tinha 49 anos e era natural de Morrinhos, na região sul de Goiás. Ela trabalhava nos Estados Unidos como diarista há quatro anos.

O Gabinete de Assuntos Internacionais do Governo de Goiás informou que ainda não foi contatado por familiares da vítima e que está à disposição para fornecer auxílio-funerário.

O g1 entrou em contato com o Itamaraty, mas não recebemos resposta até a última atualização desta reportagem.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor