7 de setembro de 2025
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Segundo Caiado volume total dos débitos saltou de R$ 283 bilhões para R$ 584 bilhões. (Foto: Divulgação).

Em entrevista à Rádio CBN, o governador Ronaldo Caiado em entrevista à Rádio CBN, na manhã desta terça-feira (2), apresentou uma proposta dos estados de reformular o indexador de reajuste das dívidas com a União. A meta, explicou Caiado, é “criar um mecanismo capaz de fazer com que o volume da dívida não aumente tanto e inviabilize investimentos em saúde, educação e programas sociais”. O assunto entrou em pauta durante um encontro entre os chefes de executivos estaduais e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ainda hoje, em Brasília.

Respondendo aos questionamentos dos apresentadores Mílton Jung e Cássia Godoy, do Jornal da CBN, o governador de Goiás lembrou que, pelo atual Coeficiente de Atualização Monetária (CAM), o volume total dos débitos dos estados com a União saltou de R$ 283 bilhões para R$ 584 bilhões em apenas oito anos (de 2015 a 2023). “É um percentual de juros que inviabiliza as finanças”, pontuou. “Fica extremamente difícil para os estados investir e ter condições de atender a população”, argumentou.

As dívidas vêm evoluindo em uma proporção tal que vão asfixiar todos os estados.

Ronaldo Caiado

Detalhes sobre um projeto de lei complementar sobre o assunto serão discutidos com o presidente do Senado na reunião desta terça-feira em Brasília. “Tenho certeza absoluta que, pelo empenho do senador Rodrigo Pacheco, a medida será votada ainda a tempo de prevalecer para 2025”, afirmou o governador no programa veiculado em rede nacional.

Caiado defendeu ainda que estados atingidos por catástrofes, como o Rio Grande do Sul, precisam de tratamento diferenciado. O governador também comentou o caso de Minas Gerais, cuja dívida ativa total supera R$ 176,7 bilhões, sendo R$ 149,5 bilhões apenas com o governo federal.

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Um homem que estava foragido há quase 30 anos por matar o ex-namorado da noiva dele, em Sanclerlândia, no centro de Goiás, foi preso nos Estados Unidos (EUA).

Segundo a Polícia Civil d Goiás (PC-GO), o crime foi praticado por ciúmes.

Foragido por matar ex da noiva

Na época do crime, o homem foi condenado a 12 anos de prisão, mas estava foragido. Foto: Divulgação

O homem que não teve a identidade revelada foi preso nessa quinta-feira (6), em Charleston, na Carolina do Sul.

De acordo com a polícia, o crime ocorreu em Sanclerlândia no ano de 1996 e na ocasião, o homem deu três tiros no ex-namorado da noiva dele. no qual dois dos disparos atingiu as costas da vítima.

Na época,. o homem foi condenado a 12 anos de prisão, mas estava foragido.

A Delegacia Estadual de Capturas (Decap) identificou onde o homem estava morando com a esposa, que é cidadã americana, e pediu a inclusão do nome dele na lista da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

CrimeCrime
Crime foi praticado na cidade de Sanclerlândia, em Goiás. Foto: Divulgação

Durante as investigações, com o apoio da Polícia Federal, a Decap conseguiu informar as autoridades policiais norte-americanas, que foi a responsável por prender o condenado.

Com base na Polícia Civil, o homem será deportado para o Brasil, onde será preso e cumprirá a pena pelo crime.

Até o momento, nenhuma defesa do condenado se posicionou à respeito do caso.

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Operação cumpre mandados contra suspeitos de levarem imigrantes ilegais para os EUA

A Polícia Federal (PF) faz na manhã de quinta-feira (6) operação que cumpre mandados contra suspeitos de movimentar R$ 59,5 milhões com a entrada ilegal de mais de 488 pessoas nos Estados Unidos. Os alvos dos agentes estão em endereços de Goiânia e Anápolis, cidade do centro goiano.

Entre os investigados, comumente conhecidos como coiotes, está um nome que foi incluído na difusão vermelha da Interpol, de acordo com nota divulgada pela PF. A lista é utilizada para notificar pessoas procuradas internacionalmente.

De acordo com a PF, os investigados podem responder pelos crimes de promoção de migração ilegal, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

PF cumpre mandados em Goiânia e Anápolis — Foto: Divulgação / Polícia Federal

Nomeada pela PF de Dark Route, a operação investiga membros da organização criminosa de outros estados do país e do exterior, diz PF.

De acordo com o texto da polícia, as investigações estão sendo realizadas com apoio da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI).

PF cumpre mandados de busca e apreensão contra operação de contrabando de migrantes para os EUA — Foto: Divulgação / Polícia Federal

Reportagem em atualização.

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(Foto: Reprodução)

Grupo aplicou golpes em empresários do ramo de fertilizantes de Rio Verde. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), 80 policiais foram mobilizados para cumprir os mandados de prisão e de busca e apreensão. Empresários do agronegócio de Rio Verde, no sudoeste do estado, perderam mais de R$ 10 milhões ao caírem em um golpe
Divulgação/Polícia Civil
Empresários do agronegócio de Rio Verde, no sudoeste do estado, perderam mais de R$ 10 milhões ao caírem em um golpe aplicado por uma organização criminosa que atua em Goiás, São Paulo, Distrito Federal, Paraná e Espírito Santo.
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Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), 80 policiais foram mobilizados para cumprir oito mandados de prisão e 19 de busca e apreensão contra os suspeitos, na manhã desta quarta-feira (15).
Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia. O g1 não localizou a defesa dos investigados para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
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A Operação Farmers, que contou com o apoio das PCs dos cinco estados, investiga os crimes de associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro de um grupo que aplicou os golpes em empresários do ramo de fertilizantes.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás (PCGO) para saber se os mandados foram cumpridos, o que foi apreendido e como o golpe era aplicado, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/05/15/empresarios-do-agronegocio-perdem-mais-de-r-10-milhoes-ao-cairem-em-golpe-aplicado-por-criminosos-que-atuam-em-go-df-e-mais-tres-estados.ghtml

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Mato Grosso do Sul sedia, até a próxima sexta-feira (10.5), um evento promovido pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) voltado a traçar diretrizes para o tratamento penal de mulheres encarceradas e egressas do sistema prisional em toda a região Centro-Oeste, com elaboração de planos estaduais que servirão como base para políticas e ações até 2026.

Além de profissionais da Agepen/MS (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul), que estão atuando como pontos focais, os trabalhos contam com a participação de representantes do Distrito Federal, Mato Grosso e Goiás. As discussões são acompanhadas e conduzidas pela coordenadora de Atenção às Mulheres e Grupos Vulneráveis da Senappen, Raíssa Pereira de Araújo, e sua equipe técnica.

De acordo com a coordenadora, os planos são traçados a partir de metodologias previamente definidas utilizando atores responsáveis, metas, indicadores e objetivos. “Usamos a metodologia de fazer os encontros regionais, porque nós observamos que há uma equidade de desafios entre os estados de cada região, já que eles compartilham características desse público. Na região Centro-Oeste, por exemplo, temos muito forte a questão das indígenas”, comentou, durante a abertura do encontro, nesta terça-feira (7.5), em Campo Grande.

Coordenadora Raíssa Araújo.

A partir da definição das metas e ações, explicou Raíssa, é feito um acompanhamento pela Senappen, por meio de visitas técnicas, da execução desses planos, considerando tudo o que foi apresentado na história de três anos e é gerado um ranking nacional para ver quem conseguiu atingir mais os objetivos e as metas. No último triênio, Mato Grosso do Sul foi destaque nacional na execução de ações, entre 2019-2021, conforme apontou o então Departamento Penitenciário Nacional (hoje Senappen), à época.

Na prática, o Encontro Regional sobre a Política de Atenção às Mulheres Privadas de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional objetiva mapear as principais demandas, identificar boas práticas e consolidar propostas para o aperfeiçoamento de ações e políticas públicas relacionadas ao aprisionamento feminino, além de estreitar o relacionamento entre a União e os estados participantes.

Conforme a coordenadora de Atenção às Mulheres e Grupos Vulneráveis da Senappen, a elaboração dos planos estaduais existe desde 2014, mas esta é a primeira vez que é realizada a construção in loco, reunindo os pontos focais de cada estado, de forma que seja uma elaboração conjunta. “Não adianta a gente criar um plano bonito no papel e na prática não ser possível realizá-lo. A gente precisa focar no que é mais importante”, enfatizou.

Durante a solenidade de abertura do encontro, o diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, destacou que a população carcerária feminina no estado gira em torno de 1.078 apenadas, representando 6% da massa carcerária. “Grande parte delas são presas por tráficos de drogas, então precisamos nos unir enquanto instituições e buscar alternativas para criar políticas públicas que transforme o sistema cada vez menos inchado, com estrutura e fomento à atenção aos públicos de maior vulnerabilidade”, afirmou.

Representando a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) no evento, o secretário-executivo de Justiça, Rafael Garcia Ribeiro, reforçou a necessidade de diálogos constantes e integração de todos os órgãos ligados à execução penal e de justiça criminal. “É de extrema importância iniciativas como essa que aproximam a realidade regional para a criação de políticas públicas que possibilitem uma melhor aplicabilidade de forma cada vez mais efetiva”, agradeceu.

Por Mato Grosso do Sul, os trabalhos na construção do plano são coordenados pela Diretoria de Assistência Penitenciária, por meio da Divisão de Promoção Social.

A solenidade de abertura contou com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Cidadania, Coordenadoria das Varas de Execução Penal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Conselho Nacional de Justiça, além de diretores de unidades prisionais e assistenciais da Agepen na capital e interior.

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Novas vagas de emprego foram divulgadas pela Heineken, cervejaria holandesa com cerca de 140 unidades espalhadas em mais de 70 países ao redor do mundo.

Nesta terça-feira, 7 de maio, ao menos 190 vagas se encontravam ativas na página de recrutamento da empresa.

No estado da Bahia, as cidades de Alagoinhas, Salvador e Santo Antônio de Jesus contam com oportunidades para funções como Ambassador Premium & Craft Sr, Ajudante e Motorista de entregas, Analista de logística Jr,  Coordenador de TPM, Coordenador de Recursos Humanos, Executivo(a), Gerente de vendas e execução, Promotor(a) de trade, Supervisor de vendas e Técnico de produção elétrica.

Já em estados como Minas Gerais e São Paulo, as vagas se encontram nas cidades de Araraquara/SP, Betim/MG, Boa Esperança/MG, Contagem/MG, Embu das Artes/SP, Itu/SP, Jacareí/SP, Montes Claros/MG, Passos/MG, Patos de Minas/MG, Poços de Caldas/MG, Santos/SP, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, Sorocaba/SP, Três Corações/MG, Uberlândia/MG, dentre outras.

Cidades de outros estados como Ceará, Goiás, Pará, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Pernambuco e Rio de Janeiro também possuem algumas vagas disponíveis.

A empresa assegurou, em anúncio, benefícios como assistências médica e odontológica, programa de apoio psicológico, gympass, programa de gestantes, vale refeição e disponibilidade de cursos por meio de parcerias educacionais.

Para se candidatar em uma vaga, os interessados devem acessar o anúncio oficial, disponível na plataforma de recrutamento da Heineken.

A Agência Sertão ressalta que não recebe currículos nem intermedia contratações, limitando-se apenas à divulgação de oportunidades de emprego, estágios, concursos públicos e qualificações profissionais. Mais informações podem ser encontradas no Guia de Oportunidades da agência.

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Operação da Polícia Civil cumpre 15 mandados de prisão e busca e apreensão

Uma advogada está entre as 14 pessoas presas em uma operação da Polícia Civil de Goiás, que investiga um grupo suspeito de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ao todo, 21 mandados de prisão e 21 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em território goiano e, também, nos estados de Tocantins, Mato Grosso e Minas Gerais.

O g1 não localizou a defesa de nenhuma das 14 pessoas presas até a última atualização da reportagem.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informou ter acompanhado a operação contra a advogada e que vai continuar acompanhando o desenvolvimento do caso – Confira a nota completa ao final da reportagem.

De acordo com o delegado Danilo Wendel, a advogada era responsável por abrir empresas fantasmas, como lojas de eletrônicos e distribuidoras, para lavar o dinheiro adquirido pelo tráfico interestadual de drogas. Além do próprio nome, ela também usava o nome de familiares como laranjas no esquema.

Operação apreende carros de luxo — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A advogada foi presa em Goiânia, junto com outras nove pessoas suspeitas. Segundo o delegado, duas prisões também foram feitas no Mato Grosso e mais duas no Tocantins. Outras sete pessoas continuam sendo procuradas.

Além disso, a polícia também bloqueou 10 imóveis usados pelo grupo criminoso, 11 veículos de luxo e R$ 20 milhões das contas bancárias dos investigados. Outros bens e valores encontrados na posse do grupo também foram sequestrados pela operação.

Os mais de 40 mandados judiciais foram cumpridos nesta quinta-feira (11), mas segundo a polícia, o grupo criminoso já vem sendo investigado desde o ano de 2022 por suspeita de atuação no tráfico de drogas.

O delegado afirma que carretas eram usadas no esquema para transportar drogas da fronteira do Mato Grosso até o Estado de Goiás, onde eram comercializadas em Goiânia e outras cidades próximas.

Polícia bloqueou 10 imóveis usados pelo grupo criminoso — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Durante as investigações, a polícia constatou que o grupo movimentou cerca de R$ 20 milhões de com o lucro do tráfico e, por conta disso, precisou de diversas pessoas jurídicas para abrir empresas de fachada. Tudo isso para dar aparência de que os valores era conquistados de forma legal.

O delegado afirma que as investigações vão continuar até que todo o grupo criminoso seja identificado e preso.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informa que a Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP) acompanhou a operação de cumprimento de mandados judiciais realizado pela Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC) em desfavor de advogada, e seguirá acompanhado o desenvolvimento do caso.

A OAB-GO mantém seu comprometimento em assegurar que os procedimentos legais e as garantias constitucionais sejam respeitados integralmente, tanto em relação à pessoa envolvida quanto ao devido processo legal. O acompanhamento da Ordem se dá para resguardo das prerrogativas da advocacia, bem como para fiscalização dos seus deveres funcionais e éticos.

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Armas foram apreendidas durante em operação — Foto: Divulgação/Polícia Civil

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Alparício Gomes da Silva, de 58 anos, morreu após passar mal enquanto ajudava em uma obra em Holliston, nos Estados Unidos — Foto: Arquivo Pessoal/Família de Alparício Gomes

Solidário, carinhoso, sonhador e cuidadoso. Esses foram alguns dos adjetivos usados pelos familiares para descrever o goiano Alparício Gomes da Silva, de 58 anos, que morreu após passar mal enquanto ajudava em uma obra em Holliston, nos Estados Unidos. Joscelina Gomes da Silva, irmã do brasileiro, disse que a suspeita é que ele teve um infarto fulminante.

“Meu irmão era uma pessoa maravilhosa, sempre ajudando a todos. Muito sonhador. Trabalhava muito para ajudar a todos”, disse a irmã.

Natural de Goiânia, Alparício trabalhava como motorista de caminhão em Framingham, Massachusetts. Joscelina contou que ele também ajudava financeiramente à mãe, que tem 81 anos.

Alparício morava nos EUA desde 2001 e morreu em 30 de março deste ano após passar mal enquanto ajudava um amigo a construir um muro de pedras. A causa oficial da morte ainda não foi divulgada, mas a suspeita é que ele teve um infarto fulminante, de acordo com sua irmã.

Joscelina disse que o corpo de Alparício deve ser trazido ao Brasil em, pelo menos, 15 dias. O Gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás afirmou que ainda não foi contatado pela família do goiano.

Segundo irmã, a família está buscando ajuda para trazer o corpo de Alparício para Aparecida de Goiânia, onde residem. Como ele não possuía parentes nos EUA, amigos que ele fez no país estrangeiro estão auxiliando com os trâmites fúnebres.

O traslado do corpo dos Estados Unidos para o Brasil teve um custo aproximado de R$ 60 mil, e amigos e familiares estão organizando uma vaquinha online para arrecadar o valor necessário. A meta é possibilitar que a mãe de 81 anos e a família possam se despedir de Alparício.

Alparício Gomes da Silva, de 58 anos, morreu após passar mal enquanto ajudava em uma obra em Holliston, nos Estados Unidos — Foto: Arquivo Pessoal/Família de Alparício Gomes

Alparício era bastante querido e admirado pelos familiares. Joscelina contou que a família sempre foi a prioridade do irmão.

“Para ele, a família sempre em primeiro lugar, sempre ajudou com as despesas de nossos pais, depois que nosso pai faleceu, passou a se esforçar cada vez mais para não deixar faltar nada para nossa mãe. Sempre muito carinhoso e cuidadoso com a mãe e com todos”, disse a irmã.

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Publicadores e artistas de cinco estados e do Distrito Federal irão apresentar sua produção gráfica e literária independente, durante a Feira e-cêntrica, nos dias 6 e 7 de abril, a partir das 9h, na Vila Cultural Cora Coralina, em Goiânia.

Realizado pela negalilu editora, com apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, o evento reúne 84 expositores e promove atividades gratuitas de formação, performance, sarau, deriva fotográfica e exposição de arte.

A e-cêntrica integra o calendário nacional de feiras de publicações independentes. Em sua sexta edição, oferece duas oficinas, um minicurso, três visitas guiadas e quatro rodas de conversa.

“A ideia é criar condições de acesso à cadeia produtiva do livro e ao mercado editorial influenciando práticas cada vez mais abertas e diversas”, reflete a curadora da e-cêntrica, Lari Mundim.

Assim, tanto na elaboração do programa quanto na seleção de expositores e expositoras, a curadoria considera aspectos da chamada “visão e-cêntrica”.

Segundo Mundim, o conceito da feira está baseado, principalmente, na revisão dos processos produtivos e na discussão sobre o reposicionamento dos agentes estratégicos da cadeia produtiva do livro e do mercado editorial.

A curadora ressalta que a e-cêntrica também está alinhada a ações de fortalecimento dos agentes sub-representados (mulheres, pessoas negras, povos indígenas, LGBTQIA+, pessoas com deficiência e idosos).

Exposição de arte

Conceitualmente, a exposição coletiva CONDIÇÃO reflete os pilares da feira e-cêntrica, reunindo o trabalho da artista Carolina Nogueira (DF) e dos artistas Difavela (SP) e Nestor Jr. (SC).

A abertura está marcada para 4 de abril (quinta), às 19h, na Galeria Sebastião Barbosa, na Vila Cultural Cora Coralina. Com desenhos, pinturas, gravuras e objetos, a mostra ficará aberta à visitação até 28 de abril.

CONDIÇÃO deseja expressar a busca constante, e efêmera, por um estado mais estável possível em movimento. “Embora apresentem processos criativos e técnicas produtivas distintas, o trabalho dos artistas convidados converge nas práticas de experimentação”, comenta a curadora Lari Mundim.

Para fomentar o debate sobre a conjunção das obras, Carolina Nogueira, Difavela e Nestor Jr. vão conduzir uma visita guiada à exposição, no dia 6 de abril (sábado), às 10h.

Formação continuada

Durante a feira e-cêntrica, as atividades formativas ambientada na Vila Cultural Cora Coralina são destaque na programação − desta vez com foco em narrativas visuais e autopublicação.

O publicador Márcio Sno (SP), um dos zineiros mais representativos da cena brasileira, ministra oficina de minizine, no dia 6 de abril, às 9h.

Também no sábado, às 11h, “Os artezines – conjecturas paratópicas” é o tema da roda de conversa com Gazy Andraus (Canal GaZine), Helder Kawabata (Costuradus) e Vanessa Santos (Tragos Poéticos), com mediação de Marcio Paixão Jr. (MMarte).

Uma das atividades mais esperadas da feira e-cêntrica 2024 é o minicurso com Luciana Molisani e José Fujocka, idealizadores da Lovely House (SP). O minicurso Edição de fotolivro: os colóquios imagéticos e suas andanças tem 6 horas de duração, divididas em dois dias, e introduz os participantes nas especificidades do ofício de publicação do fotolivro.

Ainda no campo das visualidades, no domingo (7/4), Carolina Nogueira (DF) propõe a oficina de desenho-brinquedo, também às 9h. Para estas atividades, as inscrições estão abertas até 23 de março pelo site www.negalilu.com.br .

Deriva do Bem

A fotografia está  contemplada na feira e-cêntrica 2024 também por meio de uma edição especial da Deriva do Bem, expedição fotográfica pelo Centro de Goiânia, que reúne fotógrafos profissionais e amadores interessados em ampliar relações com a cidade.

A Deriva do Bem, expedição fotográfica urbana, foi criada em 2008 sob a coordenação do arquiteto Bráulio Vinícius Ferreira, por meio da FAV-UFG.

“Este é um convite para capturarmos as fissuras de potência, que brotam no Centro da cidade”, reforça o professor da UFG e coordenador da Deriva do Bem na feira e-cêntrica 2024, Wellington Martins.

Para ele, nesse contexto, o termo “Centro” provoca um deslocamento de sentido, uma vez que essa região é hoje uma zona de exclusão e abandono no coração da cidade.

“Mas ao mesmo tempo, é um território que acolhe pessoas marginalizadas, práticas sociais e artísticas diversas, muitas vezes surpreendentes”, lembra ele.

Para essa Deriva do Bem, os participantes vão se concentrar no sábado (6/4), às 9h, na Vila Cultural Cora Coralina, ponto de partida para a expedição fotográfica, que se encerra 13h no Beco da Codorna. Inscrições são realizadas pelo site www.negalilu.com.br .

Performance

Assim como a Deriva do Bem, que tem agenda própria, outras iniciativas autônomas agregam força à programação da feira e-cêntrica. O grupo Corpo de Voz, que realiza leitura com performance vocal dramatizada de poesia, apresenta o “Livro das Águas”, no sábado (6/4), às 17h.

Nesta ocasião, o elenco conta com os professores e poetas Eugênia Fraietta, Lucas Frazão, Luna Constantino, Tarsilla Couto de Brito, Thaise Monteiro e Zé Pedroso Araújo. O

“Livro das Águas” é uma seleção de poemas de poetas mulheres brasileiras organizada por Jamesson Buarque, que dirige o Corpo de Voz e assina a direção da performance, com sonoplastia de Lino Calaça e a iluminação por Ivan da Guarda.

Outra iniciativa parceira é o Sarau das Minas, que integrou a programação de todas as edições anteriores da e-cêntrica. Um palco aberto para mulheres, pessoas não-binárias e homens apresentarem ao público expressões artísticas diversa.

Com inscrição prévia, as performances vão acontecer no domingo (7/4), das 17h às 19h. Sob coordenação da atriz e escritora Carol Schmid, o Sarau das Minas já chega a sete anos de atividade ocupando espaços públicos e privados de Goiânia.

Palavra Cruzada

A atmosfera literária e poética da feira e-cêntrica acolhe ainda o Palavra Cruzada – II Encontro de Escritoras e Escritores Independentes de Goiás, no domingo, entre 14h e 17h, na Sala de Mídias João Bênnio.

Toda a tarde será dedicada à troca de experiências entre poetas e prosadores publicados e autopublicados, em três mesas que reúnem 12 convidados e convidadas.

Com mediação de beta reis, Jeferson Barbosa e Tarsilla Couto de Brito, o debate será construído em três eixos: como escrever, para quem escrever e por que escrever.

“O Palavra Cruzada é um tempo/espaço de qualificação da escrita e nosso desafio é o aprofundamento nas discussões”, comenta a coordenadora do encontro, Lari Mundim.

Entre escritores e escritoras convidadas estão: Fernando Cândido, Geórgia Cynara, Lavínia Mendes, Ademir Luiz, Elisa Marques, Larissa Brasil, Carlos Brandão, Cássia Fernandes e Pablo Mathias.

Pré-evento

“Inicialmente, a ideia era reunir todas as ações em um mesmo lugar, durante a e-cêntrica. De cerca forma ainda fazemos isso, mas este ano consolidamos atividades da feira fora da feira”, lembra Lari Mundim.

Ela se refere a duas visitas técnicas guiadas programadas para a semana anterior ao evento. No dia 23 de março (sábado), às 10 horas, na Escrisam Papéis Especiais, a Parada do papel é uma oportunidade de conhecer propriedades da materialidade do papel, com foco na produção gráfica. A visita será conduzida pelo artista Rogério Freitas (Tio).

Com a parceria da UFG, por meio da FIC, a e-cêntrica também promove uma visita guiada ao Ateliê-Laboratório Tipográfico.

O projeto coordenado pelo professor José Vanderley Gouveia preserva e difunde a cultura tipográfica, base para a composição e produção de impressos desde o século 15, quando Gutenberg criou os tipos móveis e revolucionou o mundo.

 

Confira a programação completa da feira e-cêntrica 2024:

 4/4 (quinta)

Onde: Galeria Sebastião Barbosa, Vila Cultural Cora Coralina

– 19h – Abertura da exposição coletiva CONDIÇÃO, obras de Carolina Nogueira (DF), Difavela (SP) e Nestor Jr. (SC)

Vernissage

 

 

6/4 (sábado)

Onde: Vila Cultural Cora Coralina

– 9h – Deriva do Bem na feira e-cêntrica 2024. Coordenação: Bráulio Vinícius Ferreira (GO) e Wellington Martins (GO)

– 9h às 12h_Oficina de minizine, com Marcio Sno (SP)

– 10h às 11h – Visita guiada à exposição coletiva CONDIÇÃO, com Carolina Nogueira (DF), Difavela (SP) e Nestor Jr. (SC), Galeria Sebastião Barbosa

– 11h às 20h – feira e-cêntrica – exposição/comercialização de livros especiais, zines e artes gráficas

– 11h às 12h30 – Bate-papo: “Os artezines – conjecturas paratópicas”, com Gazy Andraus (Canal GaZine, GO), Helder Kawabata (Costuradus, SP) e Vanessa Santos (Tragos Poéticos, DF). Mediação: Marcio Paixão Jr. (GO)

– 14h às 17h – Curso Edição de fotolivro: os colóquios imagéticos e suas andanças (parte 1), com Luciana Molisani e José Fujocka_Lovely House (SP)

– 17h – Intervenção_Grupo Corpo de voz (GO), em “Livro das águas”. Elenco: Eugênia Fraietta, Lucas Frazão, Luna Constantino, Tarsilla Couto de Brito e Zé Pedroso Araújo. Direção: Jamesson Buarque

– 20h – encerramento

 

 

7/4 (domingo)

Onde: Vila Cultural Cora Coralina

– 9h às 12h – Oficina desenho-brinquedo: desenhar em três dimensões e sem manual de instruções, com Carolina Nogueira (DF)

– 10h às 13h – Curso Edição de fotolivro: os colóquios imagéticos e suas andanças (parte 2), com Luciana Molisani e José Fujocka_Lovely House (SP)

– 11h às 19h – Feira e-cêntrica – exposição/comercialização de livros especiais, zines e artes gráficas

– 14h às 17h – II Palavra Cruzada – Encontro de Escritoras e Escritores Independentes de Goiás.

– 14h – Mesa 1: Como escrever

Convidados/convidadas: Fernando Cândido, Geórgia Cynara e Lavínia Mendes. Mediação: beta(m)xreis

– 15h – Mesa 2: Para quem escrever

Convidados: Ademir Luiz, Elisa Marques e Larissa Brasil. Mediação: Jeferson Barbosa

– 16h – Mesa 3: Por que escrever

Convidados/convidadas: Carlos Brandão, Cássia Fernandes e Pablo Mathias. Mediação: Tarsilla Couto de Brito

– 17h – Sarau das Minas GO. Coordenação: Carol Schmid (GO)

– 19h – encerramento

 

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Alparício Gomes da Silva, de 58 anos, morreu após passar mal enquanto ajudava em uma obra em Holliston, nos Estados Unidos — Foto: Arquivo Pessoal/Família de Alparício Gomes

O goiano Alparício Gomes da Silva, de 58 anos, morreu após passar mal enquanto ajudava em uma obra em Holliston, nos Estados Unidos. Joscelina Gomes da Silva, irmã do brasileiro, disse que a suspeita é que ele teve um infarto fulminante.

“Meu irmão era uma pessoa maravilhosa, sempre ajudando a todos. Muito sonhador. Trabalhava muito para ajudar a todos”, lamentou a irmã.

Alparício morava nos EUA desde 2001 e morreu no dia 30 de março deste ano. Ele ajudava um amigo a construir um muro de pedras quando passou mal. Segundo a irmã, o laudo oficial com a causa da morte ainda não foi divulgado.

Alparício Gomes da Silva, de 58 anos, morreu após passar mal enquanto ajudava em uma obra em Holliston, nos Estados Unidos — Foto: Arquivo Pessoal/Família de Alparício Gomes

Conforme a família, o brasileiro é natural de Goiânia, trabalhava como motorista de caminhão e morava em Framingham, no estado de Massachusetts. Segundo a irmã, ele ajudava financeiramente a mãe de 81 anos.

“Para ele, a família sempre em primeiro lugar, sempre ajudou com as despesas de nossos pais, depois que nosso pai faleceu, passou a se esforçar cada vez mais para não deixar faltar nada para nossa mãe. Sempre muito carinhoso e cuidadoso com a mãe e com todos”, desabafou a irmã.

A irmã contou que o corpo deve ser trazido ao Brasil em, no mínimo, 15 dias. O Gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás informou que não foi contactado pela família do goiano.

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