A cena política de Goiânia tem sido marcada por uma disputa, cada vez mais evidente, entre o prefeito Sandro Mabel (UB) e a Câmara Municipal. Desde que assumiu em janeiro, o gestor optou por um estilo midiático, apostando em redes sociais para dialogar diretamente com a população. Ao mesmo tempo, adotou uma linha dura contra práticas históricas do Legislativo: indicações políticas sem critérios técnicos e pressão por espaços dentro da administração.
Essa postura, embora elogiável, gerou desgaste com vereadores acostumados a exercer influência na composição do quadro administrativo do Executivo. Mabel justifica sua resistência alegando necessidade de ajustar as finanças da prefeitura, por ter herdado dívidas vultosas de gestões anteriores. O discurso é de austeridade, cortes e auditorias.
O problema é que a política não se sustenta apenas na narrativa do enfrentamento. Sem articulação eficaz, o prefeito já coleciona embates na Câmara, desde a aprovação da polêmica taxa do lixo até a criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Limpa Gyn, assinada pelo próprio líder do governo, vereador Igor Franco (MDB). O episódio resultou na exoneração de aliados próximos e, mais recentemente, do irmão de Igor, fato que ampliou o racha entre Executivo e Legislativo.
A tensão se estende para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida por Luan Alves (MDB), filho do deputado Clécio Alves, crítico declarado da gestão Mabel. A análise sobre a derrubada da taxa do lixo é um novo capítulo de um embate que tende a se intensificar.
Nos bastidores, a leitura é clara: sem um líder político capaz de mediar interesses e amenizar conflitos, a governabilidade de Mabel fica ameaçada. Em Goiânia, a tradição mostra que muitas CPIs e CEIs acabam servindo como instrumento de pressão por espaço na administração. O risco é que, enquanto Executivo e Legislativo travam uma queda de braço, serviços básicos como saúde, educação e infraestrutura continuem à mercê de uma paralisia institucional.
No fim, o maior prejudicado não é o prefeito nem os vereadores. É a população, que paga a conta da falta de sintonia entre os poderes e vê a cidade emperrada diante de disputas que parecem não ter vencedor.
Reunião da CCJ desta terça-feira, 5, tem saúde, inclusão social e cultura entre os temas de projetos a serem analisados
Lidiane 4 de agosto de 2025
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) realiza reunião ordinária nesta terça-feira, 5, com extensa pauta de proposições que abordam temas como saúde pública, inclusão social, direitos das pessoas com deficiência, além da valorização da cultura goiana. Esse é o primeiro encontro do colegiado após o fim do recesso parlamentar.
Entre os relatórios a serem analisados pelos membros da comissão está o do processo nº 4418/24, de autoria do deputado Gustavo Sebba (PSDB), que obriga a instalação de salas de regulação sensorial voltadas às pessoas autistas em shoppings e prédios comerciais que tenham circulação de mais de 2.000 pessoas por dia.
O relator, Veter Martins (UB), solicitou a conversão do processo em diligência com o objetivo de analisar melhor a proposta e estabelecer um diálogo interinstitucional. Dessa forma, Martins solicitou que sejam ouvidas a Clínica Teia Agir, unidade de saúde voltada ao atendimento terapêutico multidisciplinar e interdisciplinar de crianças, na faixa etária de 1 a 6 anos, diagnosticadas com autismo; e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO).
Distribuição
Entre os projetos a serem distribuídos para relatoria dos deputados está o de nº 15881/25, de autoria de Mauro Rubem (PT), que institui o Programa Permanente de Promoção da Vacinação contra o HPV nas escolas públicas. O mesmo parlamentar também é autor do projeto nº 15883/25, que propõe a criação da Política Estadual de Cuidado Integral às Pessoas com Doença Falciforme.
Outro destaque da pauta é o projeto de nº 16128/25, do deputado Paulo Cezar Martins (PL), que propõe a criação da Política Estadual de Atendimento Rural às Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A inclusão social também é contemplada por projetos que tratam do incentivo ao empreendedorismo de pessoas com deficiência, da oferta de documentos acessíveis e da condução segura de vítimas de violência de gênero.
Na área da educação, será designado à relatoria o projeto de lei nº 3455/25, do deputado Dr. George Morais (PDT), que propõe a inclusão de informações sobre a importância da doação de órgãos nos materiais didáticos da rede pública de ensino.
A valorização da cultura popular também é tema de processos a serem distribuídos. O projeto de nº 7613/25, do deputado Amauri Ribeiro (UB), por exemplo, propõe o reconhecimento da Catira – também conhecida como Cateretê – como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado de Goiás. Já a deputada Vivian Naves (PP) propõe, por meio do projeto de nº 8954/25, a criação do Colégio Estadual Edenval Ramos Caiado, no município de Anápolis.
Projetos com parecer pela diligência
Processo nº 15899/24 – Tramitação prioritária para crimes contra crianças e adolescentes – Deputado Gustavo Sebba.
Processo nº 23206/24 – Prevenção à violência contra idosos – Deputado Gustavo Sebba.
Processo nº 23698/24 – Serviço Disque Autismo – Deputado Dr. George Morais (PDT).
Processo nº 5630/25 – Canal de denúncias contra assédio – Deputado André do Premium (Avante).
Processo nº 5634/25 – Diplomas e processos seletivos em Braille – Deputado Antônio Gomide (PT).
Processo nº 6216/25 – Condução segura a mulheres vítimas de agressão – Deputado Virmondes Cruvinel (UB).
Projetos com parecer contrário
Processo nº 17427/24 – Telemedicina em transplantes – Deputada Bia de Lima (PT).
Processo nº 22706/24 – Direitos a professores de artes e intérpretes de Libras – Deputada Bia de Lima.
Processo nº 26754/24 – Medicamentos para TDAH e deficiências ocultas – Deputado André do Premium.
Processo nº 3456/25 – Notificação de vencimento da CNH – Deputado Dr. George Morais.
Processo nº 7080/25 – Criação de ambulatórios da dor – Deputado Paulo Cezar Martins (PL).
Pacto anunciado por Ursula von der Leyen inclui compras bilaterais de energia e estabelece tarifa zero para setores estratégicos
A UE (União Europeia) e os EUA fecharam acordo comercial que estabelece uma tarifa máxima de 15% para carros e semicondutores, setores essenciais para as economias de ambos os países, neste domingo (27.jul.2025).
O pacto anunciado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi firmado depois de reunião com o presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), na Escócia. O acordo evita a implementação de uma tarifa anterior de 30%, que entraria em vigor em 1º de agosto.
O comércio automotivo e o setor de semicondutores são sensíveis às tarifas por sua importância na cadeia global de suprimentos e pela relevância econômica para essas economias. A imposição de tarifas mais altas elevaria os custos, o que comprometeria ainda mais a produção e o preço final de veículos e componentes eletrônicos.
O pacto também projeta tarifas zero para setores estratégicos, como aeronaves e certos produtos químicos e agrícolas, além de investimentos em compras bilaterais de energia –cerca de US$ 750 bilhões em 3 anos. O acordo inclui ainda aporte de US$ 600 bilhões em equipamentos militares e abertura de mercados com tarifas reduzidas.
A presidente da Comissão Europeia ressaltou que a redução das tarifas visa a equilibrar a competição global e fortalecer a cooperação energética, especialmente para diminuir a dependência europeia de combustíveis fósseis russos.
“Ainda há entrada significativa de gás e petróleo russos na UE, o que queremos eliminar definitivamente”, afirmou em fala a jornalistas.
Embora os semicondutores estejam incluídos na tarifa, sua aplicação está sujeita aos resultados de investigações comerciais em andamento nos EUA, o que pode afetar a implementação final da tarifa sobre esses produtos.
Colaboração entre Estado e associações de municípios é objeto de PEC que está na pauta da Assembleia Legislativa
Lidiane 18 de julho de 2025
Os deputados Lineu Olimpio (MDB) e Virmondes Cruvinel (UB) são os autores da proposta de emenda à Constituição (PEC) nº 17009/25, que acrescenta parágrafo único ao artigo 65 da Constituição Estadual, para regulamentar o regime de colaboração com associações representativas de municípios.
A PEC, justificam os deputados, busca criar uma base jurídica sólida na Carta Estadual para institucionalizar a colaboração entre o Estado e associações representativas de municípios. A iniciativa responde a um contexto prático e estratégico de desenvolvimento regional, diante da diversidade territorial dos 246 municípios goianos e do crescimento populacional desigual, concentrado nas regiões metropolitanas de Goiânia e Brasília.
De acordo com o texto da propositura, o art. 65 passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: “O Estado estabelecerá regime de colaboração com associações representativas de municípios devidamente constituídas, mediante parcerias para formulação e execução de políticas públicas de interesse comum relacionadas ao desenvolvimento regional sustentável, planejamento urbano, fortalecimento institucional municipal, capacitação de servidores públicos municipais e modernização da gestão pública, devendo destinar recursos orçamentários para custeio e investimentos necessários ao cumprimento das finalidades estabelecidas em instrumentos de cooperação”.
Os parlamentares argumentam que municípios menores enfrentam limitações financeiras e de pessoal, o que dificulta a implementação de políticas públicas. Assim, a cooperação técnica com entidades como a Associação Goiana de Municípios (AGM) é vista como solução eficiente. A proposta encontra respaldo em dispositivos da Constituição Federal (CF) que preveem gestão compartilhada de serviços públicos, no princípio da subsidiariedade e em decisões do Superior Tribunal Federal (STF) que legitimam a cooperação federativa.
De acordo com a justificativa do texto, a medida preenche uma lacuna deixada pela extinção de órgãos estaduais de apoio aos municípios, como o Instituto Goiano de Administração Municipal (Igam), o Instituto de Desenvolvimento Urbano e Regional (Indur) e o Departamento de Assistência aos Municípios (DADM), e segue modelos bem-sucedidos de outros estados.
Para os deputados, a matéria permite a destinação de recursos públicos a determinadas associações para custeio de atividades e investimentos em infraestrutura, o que amplia sua faculdade de ação, especialmente na capacitação e assessoria técnica aos municípios. Além disso, alinha-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, promovendo instituições mais eficazes e integradas ao planejamento estadual.
A matéria seguirá para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), que designará um dos integrantes a relatoria.
Projetos de fomento à mineração sustentável estão entre os aprovados pela Comissão de Minas e Energia no primeiro semestre
Lidiane 11 de julho de 2025
A Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), dirigida pelo deputado Lineu Olimpio (MDB), apresentou o relatório das atividades desenvolvidas ao longo do primeiro semestre de 2025. O documento revela a intensa atuação do colegiado em ações legislativas, eventos estratégicos, articulações institucionais e debates técnicos voltados ao fortalecimento e à sustentabilidade dos setores mineral, energético e de biocombustíveis em Goiás.
A primeira reunião do semestre ocorreu no dia 13 de maio, quando foi apreciado o projeto de lei nº 17423/24, de autoria do presidente. A proposta institui a Política Estadual de Incentivo ao Desenvolvimento de Tecnologias Sustentáveis na Mineração. Relatada pela deputada Dra. Zeli (UB), a matéria recebeu parecer favorável e foi aprovada pelos membros da comissão. Ainda em maio, no dia 25, outra proposição do deputado Lineu Olimpio, o projeto de lei nº 17943/24, que institui o Selo de Certificação de Mineração Sustentável para empresas do setor mineral goiano, foi distribuído ao deputado Coronel Adailton (SD), que ficou responsável por sua relatoria.
Paralelamente à atuação legislativa, o colegiado também se destacou pela participação em eventos, audiências públicas, seminários, reuniões técnicas e visitas institucionais que colocaram Goiás no centro dos debates sobre o futuro da mineração e das energias limpas no Brasil. No dia 22 de janeiro, o presidente da comissão participou de reunião com executivos da Aclara Resources. A empresa, que projeta investir cerca de R$ 2,8 bilhões em um projeto de extração de terras raras em Nova Roma, no Nordeste goiano, apresentou detalhes sobre o empreendimento e discutiu parcerias com o Estado para o fortalecimento da infraestrutura e da oferta de serviços públicos na região.
Em 10 de fevereiro, Lineu Olimpio representou a comissão na cerimônia de posse da nova diretoria da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção (Anepac), realizada no auditório da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo. A entidade, estratégica para o setor da construção civil, passou a ser presidida por Carlos Eduardo Pedrosa Auricchio. No dia seguinte, o parlamentar participou da 80ª edição da Feira Nacional da Indústria de Joias, Relógios e Afins (Feninjer), realizada no Transamérica Expo Center, também em São Paulo. No evento, reconhecido como o maior da América do Sul em seu segmento, a comissão destacou a relevância de Goiás no setor de gemas, especialmente na produção de esmeraldas.
No dia 25 de março, a agenda do presidente do Colegiado incluiu dois compromissos importantes. Primeiro, a participação no evento Solar Talk, promovido pelo Sebrae-GO, que reuniu especialistas, empresários e representantes do setor de energia solar para debater tendências e oportunidades do mercado. Em seguida, o deputado marcou presença no Encontro de Mineradores promovido pelo Sindicato da Indústria de Extração de Areia do Estado de Goiás (Sindiareia), realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). A reunião foi uma oportunidade de articulação entre representantes da cadeia produtiva de agregados e de discussão de estratégias para o avanço do setor.
No mês seguinte, Lineu Olimpio participou da inauguração da planta piloto da Aclara Resources, localizada no All Park Polo Empresarial, em Aparecida de Goiânia. A estrutura será essencial para o desenvolvimento do Projeto Carina, voltado à exploração de terras raras no município de Nova Roma. Na ocasião, o parlamentar visitou as instalações e conheceu os processos tecnológicos aplicados pela empresa.
A atuação técnica da comissão também foi evidenciada no dia 14 de maio, quando a equipe da Comissão de Minas e Energia participou do 1º Seminário do Setor Mineral de Catalão, promovido pela Câmara Setorial da Mineração da Fieg (Casmin), em parceria com a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio de Catalão. O evento, realizado na sede da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Catalão/Câmara de Dirigentes Lojistas de Catalão (Acic/CDL), reuniu empresários, gestores públicos e pesquisadores para debater os impactos da mineração no desenvolvimento regional e sua integração com o agronegócio e outras cadeias produtivas.
Em 28 de maio, a comissão recebeu na Alego a equipe técnica da Equatorial Goiás, distribuidora de energia no Estado. A reunião, solicitada pela Frente Goiana de Geração Distribuída (FGOGD), teve como foco os desafios enfrentados pelos empreendedores do setor após a desativação do Sistema Integrado de Controle e Acompanhamento de Projetos (Sicap), especialmente em relação à análise e submissão de novos projetos. A conversa buscou compreender os impactos das mudanças e discutir alternativas de solução.
Já no mês de junho, a comissão marcou presença em dois eventos. No dia 24, o presidente Lineu Olimpio participou da abertura do 9º Encontro Nacional da Média e Pequena Mineração, atividade integrante da III Feira da Indústria de Mineração (Brasmin-Fieg), realizada no Centro de Convenções da PUC Goiás, em Goiânia. No dia 26, a secretária da comissão, Renata Guimarães Figuerêdo, representou o colegiado no 2º Encontro das Políticas Estaduais de Mineração, também parte da programação da Brasmin.
O balanço das atividades da Comissão de Minas e Energia expõe seu protagonismo no acompanhamento, formulação e incentivo a políticas públicas que assegurem o uso responsável das riquezas naturais do Estado, promovendo desenvolvimento econômico, inovação tecnológica e sustentabilidade ambiental.
Avaliação e perspectivas
O presidente da Comissão, deputado Lineu Olimpio, destacou o papel estratégico da comissão na mediação entre os interesses públicos e privados e afirmou que a missão do colegiado seguirá firme no segundo semestre, com foco em garantir que Goiás seja referência nacional em mineração responsável e em energias limpas.
Ele avaliou positivamente os trabalhos desenvolvidos pelo colegiado no primeiro semestre de 2025 e compartilhou perspectivas promissoras para o segundo semestre do ano. O parlamentar ressaltou a amplitude das ações promovidas pela comissão nas áreas de geração de energia e mineração, além do diálogo permanente com o governo estadual e instituições do setor.
“A atuação da Comissão de Minas e Energia em várias áreas, tanto na questão da geração de energia quanto nas ações articuladas junto ao governo e à Federação das Gerações Distribuídas, foi muito importante”, destacou o deputado. Entre os temas centrais, Lineu citou o acompanhamento da política de cobrança de ICMS sobre as usinas fotovoltaicas e os esforços para garantir um ambiente regulatório mais favorável à expansão da energia limpa em Goiás.
No campo da mineração, ele destacou que a comissão esteve presente em discussões relevantes sobre empreendimentos estratégicos, como o projeto da Aclara Resources, em Nova Roma, e as operações da Anglo American, em Barro Alto. “Participamos diretamente de vários seminários e ações junto ao governo federal e também junto às instituições ligadas à mineração. Foi um semestre muito positivo para a Comissão”, pontuou.
Segundo Lineu Olímpio, o segundo semestre promete ser ainda mais intenso, com a consolidação de iniciativas já iniciadas e a chegada de novas demandas à comissão. “Temos uma expectativa muito grande, porque várias ações que foram implementadas nesse primeiro semestre terão uma consolidação maior no segundo semestre”, disse.
Um dos desafios prioritários, segundo o deputado, é a ampliação da infraestrutura de distribuição de energia no Estado. Ele destacou um estudo do Instituto Mauro Borges que evidencia o impacto direto da energia sobre o crescimento econômico de Goiás. “Se conseguirmos ampliar a distribuição de energia no Estado, daremos um salto de mais de 10% no nosso PIB, com possibilidade de atrair mais de R$ 40 bilhões em investimentos”, afirmou.
Para alcançar esse objetivo, Lineu reforçou a importância da atuação conjunta com o Governo de Goiás, deputados federais e senadores. “Esse trabalho continua. Vamos avançar na consolidação da rede de distribuição de energia, pois esse é um fator determinante para o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado”, concluiu.
A comissão
Sob a presidência do deputado Lineu Olimpio (MDB) e com o deputado Lincoln Tejota (UB) na vice-presidência, a Comissão de Minas e Energia segue cumprindo suas atribuições regimentais conforme dispõe o artigo 45 do Regimento Interno da Alego.
Entre suas competências estão o acompanhamento da criação e implementação de incentivos fiscais aos setores mineral, energético e de biocombustíveis; a manutenção da competitividade dessas indústrias; o acompanhamento das ações das pastas e órgãos responsáveis pelas políticas desses setores; a valorização das reservas minerais mediante intercâmbio tecnológico; e a fiscalização do cumprimento do Plano Estadual de Recursos Minerais e Energéticos, além das condições de trabalho nas empresas envolvidas nessas cadeias produtivas.
A composição da Comissão para o biênio 2025-2026 foi estabelecida pelo Decreto Administrativo nº 3.855/2025, publicado no Diário da Assembleia nº 14.525 de 14 de fevereiro. Os membros titulares nomeados foram os deputados Lineu Olimpio, Lincoln Tejota, Gustavo Sebba (PSDB), Coronel Adailton, Dra. Zeli, Antônio Gomide (PT) e Jamil Calife (PP). Já os suplentes são os deputados Paulo Cezar Martins (PL), Lucas Calil (MDB), Amauri Ribeiro (UB), Cairo Salim (PSD), Alessandro Moreira (PP), José Machado (PSDB) e Veter Martins (UB).
A equipe da Comissão de Minas e Energia é composta ainda pela secretária da comissão, Renata Guimarães Figuerêdo; pelo assistente Leonardo de Castro Ribeiro e conta com o apoio técnico do gabinete do deputado Lineu Olimpio.
Goiás recebeu quase 200 mil moradores de outros estados entre 2017 e 2022
Lidiane 29 de junho de 2025
Goiás é o segundo estado no Brasil que mais recebeu migração interna. (Foto: Secom)
Dados do Censo de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27), mostram que Goiás recebeu 186.827 novos moradores vindos de outros estados entre 2017 e 2022.
Ao todo, foram 371 mil novos moradores, mas com uma saída de 184 mil, deixando Goiás com saldo positivo de 186 mil.
Segundo o IBGE, 28,2% dos novos moradores de Goiás vieram do Distrito Federal. Outros estados com maior migração foram Maranhão (12,3%) e Pará (9,5%).
Para chegar ao resultado, os pesquisadores do Censo perguntaram aos entrevistados onde moravam em 31 de julho de 2017. A partir das respostas, foram calculados os fluxos migratórios.
Responderam ao questionamento moradores de 10,6% dos domicílios do país, cerca de 7,8 milhões de entrevistas.
O ganho populacional coloca o estado na 2ª colocação entre aqueles que mais ganharam habitantes, atrás apenas de Santa Catarina, com pouco mais de 354 mil no mesmo período.
Segundo o IBGE, 28,2% dos novos moradores de Goiás vieram do Distrito Federal. Outros estados com maior migração para o estado foram Maranhão (12,3%) e Pará (9,5%).
Em relação à região Centro-Oeste, além de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ganharam moradores entre 2017 e 2022. O único que perdeu foi o Distrito Federal, com a saída de quase 100 mil habitantes.
Mais saídas
Por outro lado, o Rio de Janeiro foi o estado que mais perdeu moradores no período, com 165,3 mil saídas. O estado é seguido pelo Maranhão (129,2 mil) e Distrito Federal (99,5 mil).
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Evento começa nesta 5ª-feira, 12, e entre os palestrantes estão os ministros do STF Gilmar Mendes e Dias Toffoli
Lidiane 11 de junho de 2025
A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) recebe, nesta quinta e sexta-feira, dias 12 e 13, o 1º Congresso Goiano de Direito Econômico, que irá reunir importantes nomes do cenário jurídico nacional para discutir o papel do Estado nas relações econômicas contemporâneas. O evento acontece das 8 às 18 horas, e todas as 1.400 vagas disponibilizadas já foram preenchidas.
Com o tema “Estado e as Relações Econômicas: Direito, Crescimento Econômico, Novas Tecnologias e Democracia”, o congresso contará com 12 painéis e uma aula magna, abordando questões como o controle preventivo de convencionalidade, o armazenamento de dados digitais no processo penal e os desafios regulatórios da inteligência artificial generativa no setor público.
Entre os palestrantes confirmados estão os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Dias Toffoli, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet. Também participarão autoridades como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), o presidente da Alego, deputado Bruno Peixoto (UB), e o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), Helder Valin.
As atividades ocorrerão no Auditório Carlos Vieira, com capacidade para 600 pessoas, e no saguão do Parlamento, onde haverá uma estrutura adicional para acomodar outros 600 participantes e nos auditórios 1 e 2 da Casa. A ocupação dos espaços será feita por ordem de chegada.
O credenciamento será realizado apenas no primeiro dia, em área localizada antes das catracas de entrada do Palácio Maguito Vilela. Os inscritos terão direito a certificado de 20 horas.
O congresso é uma iniciativa da Assembleia Legislativa, em parceria com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Supremo Tribunal Federal, com apoio da Associação dos Procuradores da Alego (Apalego), da Escola do Legislativo e do aplicativo Deputados Aqui.
Segundo o subprocurador da Alego e idealizador do evento, Iure Castro, a proposta é fortalecer o debate técnico e jurídico sobre as transformações econômicas em curso no país. “Estamos empenhados em trazer algumas das mais brilhantes mentes do cenário jurídico nacional e internacional. Vem muita coisa boa por aí”, destaca.
A programação completa do congresso, com todos os temas e participantes, está disponível aqui.
Cooperação entre Goiás e Portugal é tema de proposta de Virmondes Cruvinel
Lidiane 2 de junho de 2025
Em trâmite na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), a proposição 12998/25, assinada por Virmondes Cruvinel (UB), pretende instituir o Programa Estadual de Cooperação Luso-Goiana para Inovação e Empreendedorismo. A iniciativa quer promover ações integradas entre instituições públicas e privadas goianas e portuguesas, visando ao desenvolvimento de ecossistemas de inovação, o estímulo à criação de startups e empresas de base tecnológica.
Na motivação do projeto de lei, Cruvinel explica que a proposta se justifica sob múltiplas dimensões: histórica, econômica, institucional e estratégica. Ele argumenta que o Estado de Goiás tem demonstrado vocação crescente para o empreendedorismo tecnológico e para a inserção internacional, com políticas estaduais voltadas ao fomento da inovação. Além das instituições que atuam nesse sentido, ele cita as ações da Assembleia Legislativa, que tem desenvolvido frentes de apoio ao empreendedorismo e à desburocratização.
A iniciativa legislativa traz, entre os objetivos estabelecidos pelo programa de cooperação, o fomento à cooperação técnico-científica entre instituições de ensino, pesquisa, inovação e empreendedorismo de Goiás e de Portugal. Também é meta da parceria promover missões empresariais, acadêmicas e institucionais entre os dois territórios, com incentivo à internacionalização de micro e pequenas empresas goianas com potencial de atuação no mercado português e europeu.
Para a implementação das parcerias, a norma define que as ações serão coordenadas pelo Poder Executivo em articulação com o Consulado de Portugal em Goiânia e demais representações diplomáticas portuguesas, além de Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTs), universidades e centros de pesquisa, entidades de fomento e de apoio ao empreendedorismo.
A proposta traz, ainda, a autorização para a criação de editais públicos, no âmbito dos órgãos competentes, com o objetivo de selecionar projetos conjuntos entre instituições goianas e portuguesas no segmento. As seleções também podem conceder bolsas e auxílios financeiros para participação em programas de intercâmbio, feiras internacionais, capacitações e rodadas de negócios, além de fomentar eventos de caráter bilateral, como conferências, seminários, semanas temáticas, feiras e workshops.
Por fim, Virmondes Cruvinel aponta que o programa de cooperação fomenta a diplomacia parlamentar e econômica ao promover canais de diálogo permanente entre o poder público goiano, o Consulado de Portugal em Goiânia, a Embaixada de Portugal no Brasil, as Câmaras de Comércio Brasil-Portugal e instituições do ecossistema de inovação e internacionalização.
A matéria segue, agora, para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde será avaliada quanto a seus aspectos constitucionais formais. A proposta aguarda a definição de sua relatoria e, após o trâmite no colegiado, segue para avaliação do Plenário em dois turnos de votação.
TV Assembleia transmite, neste domingo, disputa pelo acesso entre Trindade e Centro-Oeste
Lidiane 24 de maio de 2025
No domingo, dia 25 de maio de 2025, às 10 horas, o Estádio Abrão Manoel da Costa, em Trindade, será palco do confronto válido pela segunda rodada do Campeonato Goiano da Divisão de Acesso. O Trindade Atlético Clube, conhecido como Tacão, recebe o Centro-Oeste SAF, de Nerópolis, em busca de mais uma vitória para consolidar sua campanha na briga pelo acesso à elite do futebol goiano. A partida será transmitida ao vivo pela TV Assembleia Legislativa, em parceria com a TV Brasil Central (TBC), reforçando o compromisso de levar o futebol do interior aos torcedores de todo o estado.
O Tacão vem embalado após a vitória na estreia contra o Tupy, em Jussara, por 2 a 1, com dois gols do atacante Diego Cardoso, destaque como peça-chave no ataque trindadense. Já o Centro Oeste SAF busca recuperação após derrota em casa para a Anapolina, por 3 a 0, na primeira rodada. Em um campeonato no formato de pontos corridos, onde apenas um tempo será rebaixado e dois conquistarão o acesso à Primeira Divisão em 2026, cada jogo é crucial para as pretensões das equipes.
Mais três jogos completam a segunda rodada:
No sábado, às 17h, a Anapolina, que busca sua segunda vitória na competição, recebe o Tupy, de Jussara, que vem de derrota em casa para o Trindade. A partida será no Estádio Jonas Duarte, em Anápolis.
No domingo, às 15h30, Iporá e Grêmio Anápolis se enfrentam no Estádio Ferreirão, em Iporá. Ambas as equipes buscam a primeira vitória no campeonato. O Iporá vem de uma derrota por 4 a 0 para o Rio Verde, fora de casa, enquanto o Grêmio Anápolis empatou em casa com o Morrinhos.
Também no domingo, no Estádio João Vilela, em Morrinhos, o Morrinhos recebe o Rio Verde. Com o apoio da torcida, o time da casa busca seus primeiros três pontos na competição, enquanto o Rio Verde tenta manter a liderança.
A transmissão, que também estará disponível pelo canal da TBC no YouTube e pelo aplicativo Deputados Aqui, oferecerá cobertura completa, com pré-jogo, análises e comentários, seguindo o modelo de sucesso já consolidado na Primeira Divisão do Goianão.
Goiás registrou queda de 44,6% na taxa de homicídios no período de 2018 a 2023. Enquanto em 2018 foram assassinadas 2.675 pessoas no estado, em 2023 esse número caiu para 1.583. Quando comparada à variação da última década (2013 a 2023), a queda é de 53,9%. Os números, que indicam redução nos índices de criminalidade em Goiás, foram divulgados nesta segunda-feira (12/5) pelo Atlas da Violência 2025.
Goiás também apresentou queda expressiva na taxa de homicídios ocultos por 100 mil habitantes – quando a causa externa da morte violenta não é identificada. A redução foi de 42,9% no período entre 2013 e 2023, mesmo percentual de queda quando se considera o período de 2018 a 2023. Em relação à taxa de homicídios por arma de fogo, por grupo de 100 mil habitantes, Goiás apresentou queda de 60,8% entre 2013 e 2023.
Em relação à taxa de homicídios de homens jovens, de 15 a 29 anos, Goiás também avançou, conquistando redução de 57,5% na última década. O número de homicídios desse grupo foi de 1.484 em 2013 para 628 em 2023. Quando se considera a taxa de homicídios de jovens de 15 a 29 anos por 100 mil habitantes, independentemente do sexo, Goiás registrou queda de 58,8%, de 2013 a 2023.
Em relação às mulheres, a taxa de homicídios registrados por 100 mil habitantes caiu 60,7% em Goiás, entre 2013 e 2023. O número de homicídios registrados de mulheres foi de 271, em 2013, para 121, em 2023. Considerando as mulheres negras, a taxa de homicídios teve percentual de queda maior, de 60,4% no mesmo período.
Quando se consideram os índices de violência contra pessoas negras, independentemente do sexo, o estado alcançou redução de 53,2% na taxa de homicídios por 100 mil habitantes nos últimos 10 anos. Em Goiás houve redução de 100% na taxa de homicídios registrados de indígenas entre 2013 e 2023.
A edição 2025 do Atlas da Violência apontou que a morte violenta é a principal causa de óbito de jovens entre 15 e 29 anos no país. No período entre 2013 e 2023, os homens foram as principais vítimas de homicídio entre jovens, correspondendo a 94% das vítimas.
Estado é 8º com menor taxa de homicídios
Divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em pareceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Atlas da Violência 2025 mostra que o Brasil registrou 45.747 homicídios em 2023, menor taxa em 11 anos. O país teve 21,2 registros de homicídios em cada 100 mil habitantes, uma redução de 2,3% na comparação com 2022.
O Estado que apresenta a menor taxa de homicídios é São Paulo, que em 2023 foi de 6,4 homicídios para cada grupo de 10 mil habitantes, seguido de Santa Catarina (8,8 mortes registradas por 100 mil habitantes), Distrito Federal (taxa de 11 mortes) e Minas Gerais (12,9 mortes por 100 mil habitantes.
A média do país é 21,2 mortes por grupo de 100 mil habitantes, sendo esta a taxa de homicídios.
O estado de Goiás aparece na oitava posição entre os estados com menos homicídios, com uma taxa de 21,4 mortes por grupo de 100 mil habitantes em 2023. Naquele ano, foram assassinadas 1.583 pessoas em Goiás. Esse número é 6,2% menor do que o registrado em 2022, que foi de 1.687 homicídios no estado
Os estados mais violentos são Amapá, com 57,4 homicídios por 100 mil habitantes, seguido de Bahia, com taxa de homicídio de 43,9 por 100 mil habitantes e Pernambuco (38 homicídios por grupo de 100 mil habitantes.






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