3 de setembro de 2025
  • 08:40 Gordura animal do Brasil ganha acesso ao mercado do Japão
  • 04:56 Vereador propõe Selo Empresa Amiga da Mulher em Aparecida de Goiânia
  • 01:12 Milei acusa jornalistas de espionagem em caso dos áudios de sua irmã
  • 21:28 Associação das pensionistas da PM e do CBM será reconhecida em sessão solene nesta 4ª-feira, 3
  • 17:44 Operação mira suspeitos de golpes na venda de placas solares em Goiânia


Presidente argentino disse que “há espiões disfarçados de jornalistas” por trás das gravações de Karina Milei, secretária-geral da presidência da Argentina

O presidente da Argentina, Javier Milei (La Libertad Avanza), voltou a criticar a imprensa nesta 3ª feira (2.set.2025) na repercussão do escândalo dos áudios atribuídos a sua irmã, Karina Milei, secretária-geral da Presidência da Argentina.

Karina é investigada por suposto esquema de propina em contratos de remédios e próteses para pessoas com deficiência.

Em publicação no X (ex-Twitter), Milei afirmou que “há espiões disfarçados de jornalistas” por trás das gravações, cuja divulgação foi proibida pelo juiz federal Alejandro Maraniello. As informações são do jornal Clarín.

Nos áudios, publicados pelo canal uruguaio Dopamina, a irmã de Milei menciona o presidente da Câmara, Martín Menem, e exalta seu papel como articulador do oficialismo no Congresso. Menem disse que a gravação foi feita “de maneira ilegal”.

A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, anunciou que ampliará a denúncia por suposto espionagem ilegal. Segundo ela, as conversas foram registradas na Presidência da Câmara dos Deputados, o que configuraria uma violação institucional.

O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, disse que a decisão da Justiça reconhece “grave violação à privacidade institucional” e não um caso de liberdade de expressão. Ele declarou ainda que as gravações foram “guardadas por meses para influenciar a campanha”.

OPOSIÇÃO PRESSIONA NO CONGRESSO

Enquanto o governo tenta minimizar o impacto do escândalo  –que envolve menções a supostas propinas na Andis (Agência Nacional para Pessoas com Deficiência) a menos de uma semana das eleições em Buenos Aires– a oposição avançou na Câmara com pedidos de informações e com a instalação da comissão investigadora do caso da criptomoeda $LIBRA.

Os congressistas aprovaram o envio de perguntas por escrito ao presidente Javier Milei e também a convocação de sua irmã, Karina Milei. Além disso, as comissões de Saúde e de Deficiência se reuniram nesta 3ª feira (2.set) para analisar pedidos de informes sobre os contratos da Andis, o impacto orçamentário das operações e possíveis vínculos entre dirigentes do governo e intermediários privados.

Setores opositores ressaltaram que a crise se agrava porque envolve diretamente a cúpula presidencial e se soma às denúncias de espionagem ilegal contra Karina Milei, que obteve na Justiça a suspensão da divulgação de áudios atribuídos a ela. O bloco peronista e parte da União Cívica Radical afirmam que o episódio expõe riscos de desvio de recursos destinados a pessoas com deficiência e pedem responsabilização imediata.



Autor Poder360 ·


Ministro da Fazenda diz que compensação para bancar isenção do Imposto de Renda para quem ganha R$ 5.000 é “1ºpasso” contra desigualdade

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aproveitou a apresentação de um estudo que mostra como o sistema tributário brasileiro favorece os mais ricos em detrimento da classe média, nesta 6ª feira (29.ago.2025), para cobrar do Congresso Nacional o “1º passo modesto” contra a desigualdade social. Leia a íntegra do estudo (PDF – 7,9 MB)

Haddad se refere ao projeto de lei 1.087 de 2025, em tramitação, que isenta do imposto de renda quem ganha até R$ 5.000 por mês e compensa a perda de arrecadação ao aumentar tributos para altas rendas. Esta 2ª parte do PL encontra resistência no Congresso.

Segundo o ministro, o Brasil não pode figurar entre as 10 maiores economias do mundo e, ao mesmo tempo, permanecer entre os países mais desiguais.

“Essa é exatamente a situação em que nós nos encontramos. O Congresso deve se manifestar e iniciar uma trajetória de mudança, ainda que com um 1º passo modesto”, disse, em coletiva de imprensa virtual, durante a apresentação do relatório “Retrato da Desigualdade e dos Tributos Pagos no Brasil”.

O estudo, elaborado por um consórcio de economistas liderado pelo EU Tax Observatory em parceria com a Receita Federal, mostra que o 1% mais rico concentra 27,4% da renda nacional.

Dentro desse grupo, a desigualdade é ainda mais concentrada: o 0,1% mais rico (150 mil pessoas) detém 12,4% de toda a renda, enquanto o 0,01% do topo (15 mil pessoas, com média de R$ 23 milhões anuais) fica com 6,1%.

Apesar da renda elevada, esses grupos são proporcionalmente menos tributados. Milionários com ganhos anuais acima de R$ 5,5 milhões pagam apenas 20,6% de sua renda em tributos, contra até 50% da classe média. Nos Estados Unidos, indivíduos na mesma faixa de renda contribuem, em média, com 36%.

REGRESSIVIDADE

Segundo os autores, a regressividade decorre de três fatores principais: dependência de tributos sobre consumo, que pesam mais sobre os mais pobres; isenção de dividendos, que beneficia os mais ricos; e incentivos/deduções que reduzem a carga das grandes empresas muito abaixo da alíquota nominal de 34%.

Gabriel Zucman, diretor do EU Tax Observatory, afirmou que pela primeira vez é possível medir de forma abrangente a desigualdade no Brasil ao conectar dados de empresas a seus acionistas. “A concentração de renda é significativamente maior do que se supunha, e as pessoas ultrarricas pagam relativamente pouco tributo em perspectiva internacional”, disse.

Haddad afirmou que há um clamor social por maior justiça tributária e que apenas “um grupo extremado” resiste no Congresso. Para ele, a aprovação de reformas, mesmo que graduais, representaria um marco histórico.

“Talvez pela 1ª vez na história do Brasil, o Congresso deve se manifestar na direção da busca de maior igualdade em nosso país”, declarou.



Autor Poder360 ·


Declaração se deu no mesmo dia em que Teerã aceitou retomar negociações nucleares com potências europeias

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que o povo iraniano resistirá às exigências dos Estados Unidos para que o país “seja obediente”. A mídia estatal divulgou a fala no domingo (24.ago.2025), mesmo dia em que Teerã aceitou retomar negociações nucleares com potências europeias.

“Eles querem que o Irã seja obediente aos Estados Unidos. A nação iraniana se posicionará com todo o seu poder contra essas expectativas tão errôneas”, disse Khamenei em um evento religioso. Ele criticou ainda defensores do diálogo direto com os EUA e afirmou que “essa questão é insolúvel”. As informações são da Al Jazeera.

O Irã e potências europeias decidiram na 6ª feira (22.ago) retomar as conversas sobre o programa nuclear, com início previsto para 3ª feira (26.ago). Teerã havia suspendido o diálogo depois que os EUA e Israel bombardearam instalações nucleares iranianas em junho.

França, Reino Unido e Alemanha ameaçam reativar sanções da ONU caso o Irã não coopere.

Em 2015, Teerã firmou acordo para reduzir atividades nucleares em troca do alívio de sanções. O presidente Donald Trump (Partido Republicano) retirou os EUA do pacto em 2018 e impôs novamente restrições.

Khamenei acusou “agentes da América e do regime sionista” de tentar semear divisão no país e pediu união contra os EUA.

As potências ocidentais dizem que o Irã busca armas nucleares. Teerã nega e afirma que o programa tem fins civis.



Autor Poder360 ·


A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) realizou, na tarde desta quinta-feira, 21, sessão solene em homenagem ao cinquentenário da Associação dos Surdos de Goiânia (ASG), de iniciativa do deputado Delegado Eduardo Prado (PL). O tributo teve a intenção de destacar o trabalho da associação, ao longo de cinco décadas, na defesa de direitos, bem como ressaltar a importância de fortalecer iniciativas que assegurem dignidade, autonomia e representatividade à comunidade surda goiana.

Fizeram parte da mesa de trabalhos, além do parlamentar: Leonardo Rasmussen, presidente da Associação dos Surdos de Goiânia; professor Edson Franco Gomes, ex-presidente da Associação dos Surdos de Goiânia, homenageado com a Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira; e Andréia Lino do Carmo Bessa, diretora do Centro de Atendimento Educacional Florescer. 

Ao iniciar a sessão, Eduardo Prado destacou a relevância da associação na sociedade e sua persistência em promover a dignidade e a inclusão. Em seu pronunciamento, o deputado ressaltou o papel vital da ASG como “braço forte dos surdos em Goiânia e em todo o Estado”. Ele enfatizou que a luta da comunidade surda nem sempre recebe a devida atenção e que poucos levantam a voz em sua defesa. O parlamentar mencionou a atuação da associação, salientando seu apoio contínuo em áreas como cultura e esporte. Além disso, ele se comprometeu a continuar defendendo a comunidade e os intérpretes de Libras, afirmando que a maioria de projetos de lei relacionados ao tema são de sua autoria.

Dentre as iniciativas legislativas mencionadas, o deputado destacou a lei que garante a presença de intérpretes de Libras durante o pré-natal e o parto de gestantes surdas. O projeto, que se tornou lei em Goiás, surgiu de uma colaboração com a OAB e a presidência da Associação das Mulheres Surdas. O parlamentar relembrou casos de violência que mulheres surdas sofriam em hospitais e celebrou a legislação como uma vitória significativa, garantindo-lhes o direito a um atendimento digno.

Eduardo Prado também citou outros projetos de sua autoria, como a criação do Dia do Intérprete de Libras e a obrigatoriedade de tradutores em escolas, hospitais e repartições públicas. Ele lamentou as dificuldades financeiras apontadas pelo Estado para a implementação dessas medidas. Ao final, o deputado confirmou seu empenho em promover a inclusão em diversos setores da sociedade, incluindo o comércio, e fez um apelo para que a Alego amplie a presença de intérpretes em suas sessões.

Conquistas e inclusão  

Ao discursar na solenidade, a diretora do Centro de Atendimento Educacional Florescer, Andréia Lino do Carmo Bessa, primeiramente agradeceu ao deputado Delegado Eduardo Prado pela homenagem. “É com muita satisfação que recebi o convite para participar desta sessão de 50 anos da ASG. Desde 2020, o parlamentar apoia nossa causa e, em tudo que pedimos seu apoio, ele realizou, dentro do possível, destinando emendas parlamentares para a comunidade e para os estudantes surdos”, relatou.

A diretora contou ainda que o Centro Florescer atende 1.200 cursistas e 310 alunos surdos de todas as partes do Estado. “As demandas e o trabalho só têm aumentado, mas estamos conseguindo com a ajuda do Delegado Eduardo Prado. Adquirimos dois estúdios, impressoras coloridas e mais equipamentos da sala de tecnologia”, revelou Andréia.

Em seguida, falando em nome dos homenageados, o ex-presidente da ASG, Edson Franco Gomes, contou um pouco da história da família e dos irmãos: quatro ouvintes e dois surdos. Ele mencionou a trajetória do pai, natural da Bahia, e da mãe, de Itumbiara, no Sul do Estado. “Minha história foi iniciada com muito sofrimento, mas após os 10 anos de idade, quando aprendi a língua de sinais, as coisas melhoraram. Fez muita diferença na minha vida. Mas, mesmo dentro das associações, não existiam intérpretes na época”, contou o ex-presidente.

Edson Franco afirmou que fundou a ASG em Goiânia, em 1975, para ajudar na melhoria da qualidade de vida dos surdos. “É um trabalho de luta pela comunidade surda. Por muito tempo não tivemos acessibilidade e havia muita dificuldade de comunicação. Hoje temos um espaço muito maior para o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), depois de muita dificuldade. Obrigado ao deputado pelo convite e pela homenagem. Agradeço a todos os presentes”, finalizou.

Por fim, o atual presidente da ASG, Leonardo Rasmussen, discursou, em Libras, com tradução simultânea em linguagem falada, durante a sessão solene. Rasmussen expressou sua gratidão aos associados pelo apoio contínuo em meio a todas as dificuldades e lutas enfrentadas pela comunidade surda ao longo do tempo.

O presidente também ressaltou a figura de Edson Franco Gomes, a quem ele creditou a fundação da associação e o início das conquistas de acessibilidade para a comunidade. Segundo Rasmussen, a atuação de Gomes, que aprendeu a Língua de Sinais no Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), foi fundamental para o desenvolvimento da comunidade surda goiana. “Graças a seu exemplo, hoje existem [profissionais] formados e talentos em diversas áreas mostrando que o surdo é capaz e pode se desenvolver”, salientou.

Ao finalizar seu discurso, Leonardo Rasmussen aproveitou para fazer um apelo. Ele solicitou mais intérpretes em locais essenciais, como delegacias de polícia, hospitais e outras instituições. O presidente da ASG ainda sugeriu a criação de um projeto de lei que garanta bolsas e transporte para crianças surdas participarem de eventos esportivos, destacando a necessidade de incentivar a inclusão pelo esporte.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Christine Lagarde, presidente da instituição, afirmou que incluirá os efeitos do acordo com Donald Trump nas projeções de setembro

A presidente do BCE (Banco Central Europeu), Christine Lagarde, afirmou que a Europa deve se esforçar mais para fortalecer seus relacionamentos com parceiros comerciais fora dos Estados Unidos. As informações são do The Wall Street Journal.

“Embora os EUA sejam —e continuarão sendo— um importante parceiro comercial, a Europa também deve buscar aprofundar seus laços comerciais com outras jurisdições, alavancando os pontos fortes de sua economia voltada para a exportação”, disse Lagarde no Conselho Empresarial Internacional do Fórum Econômico Mundial em Genebra, na Suíça, nesta 4ª feira (20.ago.2025). Eis a íntegra do discurso, em inglês (PDF – 141 kB).

Lagarde já havia falado sobre como a União Europeia deveria reforçar suas instituições e sua resiliência econômica como forma de aumentar a proeminência internacional do euro, depois de os EUA terem começado a aumentar as tarifas sobre seus parceiros comerciais.

O acordo entre os EUA e a UE estabelece uma tarifa média efetiva de 12% a 16% para as importações norte-americanas de produtos da zona do euro. A tarifa básica acordada pela Comissão Europeia e pelo governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano), que afeta a maioria dos produtos, é de 15%. Os EUA ameaçaram aplicar tarifas de 30% à UE.

“Acordos comerciais recentes aliviaram, mas certamente não eliminaram, a incerteza global, que persiste devido ao ambiente político imprevisível”, disse Lagarde.

A equipe do BCE levará em consideração as implicações do acordo comercial para a economia da zona do euro nas projeções de setembro, que orientarão as decisões do banco central nos próximos meses.

O resultado das negociações entre a UE e os EUA não fo bem aceito por todos os países que compõem o bloco. Em 28 de julho, o primeiro-ministro da França, François Bayrou (Movimento Democrático, centro), criticou o tratado, alegando “submissão” e o classificando como um “dia sombrio”.



Autor Poder360 ·


Por iniciativa da deputada Bia de Lima (PT), a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) realizou, na manhã deste sábado, 16, sessão solene para entrega do Certificado do Mérito Legislativo e da Medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira a profissionais da comunicação, pelos relevantes serviços prestados ao Estado. A solenidade teve local no Plenário Iris Rezende.

Além da parlamentar, que esteve à frente dos trabalhos, a mesa diretiva foi composta por: ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Delaíde Alves Miranda Arantes; deputada federal Adriana Accorsi (PT); vereadora pelo município de Iporá Viviane de Leão Duarte (PT); produtor executivo da rede de televisão Record Goiás, Edson Francisco Leite Junir; e locutora e apresentadora de rádio Liliane Assis Silva.

Também compuseram a mesa a diretora do Sindicato dos Jornalistas de Goiás, Laurenice Noleto Alves; os jornalistas Rodrigo Mansil e Manoel Messias Cruz; a coordenadora de comunicação do Centro de Excelência em Inteligência Artificial da Universidade Federal de Goiás (UFG), Giulia Sousa de Castro; o locutor Fábio Meira; e o fotógrafo Whidiney Corado da Silva.

Ao abrir os discursos, Bia de Lima reforçou que a Alego é a Casa do Povo goiano e destacou que a homenagem é um reconhecimento ao trabalho dos profissionais da comunicação. A legisladora salientou a relevância desses profissionais para a democracia e disse que o grande desafio é superar os extremos, exercendo a política com respeito, de forma a não abrir mao da democracia nunca.

“É preciso saber conviver com a compreensão das diferentes realidades, sem ódio e rancor. A política não precisa ser rancorosa e violenta. Não se faz política eliminando ou criminalizando o adversário. Se faz política com seriedade, com argumentos. Vocês da comunicação têm nos ajudado muito nessa tarefa. É preciso dar a oportunidade para que a população conheça todos os lados e tenha sua própria opinião”, afirmou a parlamentar.

Responsabilidade

Na sequência, a deputada federal Adriana Accorsi lembrou que a comunicação é responsável para informar a população sobre os fatos cotidianos do mundo, e citou como exemplo a cobertura jornalística feita durante a pandemia da covid-19.

A parlamentar observou que os jornalistas atuam na linha de frente no combate à desinformação e, por isso, parabenizou os homenageados.

A ministra Delaíde Arantes também fez uso da palavra. Ela lembrou que a comunicação tem papel fundamental na consolidação da democracia e que os profissionais são os que contribuem efetivamente para a conscientização da população sobre a importância do Estado Democrático de Direito.

A vereadora Viviane Leão também subiu à tribuna e relembrou a responsabilidade dos comunicadores. “Somos responsáveis por ser a voz daqueles que não podem estar ali. Que nós possamos fazer jus a isso e que possamos buscar a justiça”, observou.

Comunicadores

Ao falar em nome dos homenageados, o jornalista Manoel Messias afirmou que o jornalismo verdadeiro possui fontes e não pode ter medo de fazer apontamentos e denúncias. “Nenhum político é dono de nada, mas sim o povo. Apontamos os problemas e não devemos ter medo disso, pois quando nós nos agachamos, o mal impera. E o papel do jornalismo é buscar justiça, Tenho orgulho de ser jornalista.”

Por fim, a sindicalista Laurenice Noleto pontuou que as redes sociais fortalecem a propagação da desinformação, mas que a verdade jornalística precisa se sobrepor e parabenizou os homenageados pela seriedade com que desempenham suas funções.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


CNI, Fiesp e FecomercioSP veem pacote como positivo; Fiemg diz que medidas são “paliativas” e não enfrentam problema estrutural

A CNI (Confederação Nacional da Indústria), a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado) elogiaram nesta 4ª feira (13.ago.2025) a iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de lançar um pacote de ajuda a empresas atingidas pelo tarifaço dos Estados Unidos.

A Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) classificou a medida como “paliativa”.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, disse que o pacote do governo brasileiro contempla “muitas das demandas feitas pelas indústrias, federações e associações setoriais” e priorizam a negociação.

Para ele, o plano representa abertura de mercado e é resultado de um esforço para manter o diálogo e buscar soluções. “Temos que exacerbar o máximo possível novos acordos bilaterais e do Mercosul, principalmente com a União Europeia”, afirmou.

Alban destacou pontos como linha de crédito especial, prorrogação de prazos de exportação e reativação do Reintegra.

A Fiesp declarou apoio ao plano, destacando que as medidas são importantes para preservar empregos, diversificar mercados e assegurar condições justas de comércio internacional.

A entidade afirmou ainda que há continuidade do diálogo com empresas norte-americanas para minimizar efeitos das tarifas em ambos os países e fortalecer relações comerciais históricas.

A FecomercioSP afirmou que as medidas eram necessárias “diante da gravidade da situação” e terão efeitos significativos para setores mais atingidos, sobretudo produtos industrializados. 

No entanto, disse que é preciso evitar “aumentar ainda mais a tensão diplomática com a Casa Branca” e defendeu que “o momento é de negociar com responsabilidade e moderação”.

Ao classificar as ações como “paliativas”, o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, disse que as medidas “podem dar algum fôlego às empresas, mas não resolvem a raiz do problema”.

Ele defendeu negociações firmes com os EUA para reverter as tarifas e declarou que, “se não houver rapidez na implementação e clareza nas regras, o risco é que os recursos e incentivos fiquem no papel”.

O pacote do governo federal estabelece a liberação de R$ 30 bilhões do FGE (Fundo de Garantia à Exportação), administrado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Na área fiscal, o governo avalia usar recursos do Tesouro Nacional para realizar compras públicas de produtos impactados pelas tarifas americanas.

O pacote inclui ainda o adiamento temporário da cobrança de impostos e contribuições federais para as empresas afetadas.



Autor Poder360 ·


Atrações como o cantor Murilo Huff, Eduardo Costa e Rionegro e Solimões, além de shows automotivos, levaram milhares de pessoas à Expoana 2025. A Exposição Agropecuária de Anápolis encerrou sua edição com sucesso consolidado, registrando um recorde histórico de público. Mais de 100 mil pessoas passaram pelo Parque de Exposições nos primeiros quatro dias, superando todas as expectativas.

A abertura dos shows, na quarta-feira (30/7), ficou por conta de Natanzinho, que atraiu cerca de 30 mil pessoas. O volume surpreendeu os organizadores, exigindo ajustes imediatos para os dias seguintes. Já na quinta-feira (31), a dupla Maiara e Maraisa comandou o palco para 15 mil espectadores, em uma noite mais tranquila, mas que reforçou a qualidade da estrutura.

O ápice veio na sexta (1º/8) e no sábado (2/8). Murilo Huff e Vinícius Cavalcante reuniram 25 mil pessoas, enquanto o show surpresa de Eduardo Costa, ao lado de Rionegro e Solimões, lotou novamente o espaço com 30 mil presentes.

As atrações automotivas e a programação diversificada foram decisivas para o sucesso. Além disso, o evento contou com acesso gratuito mediante doação de alimentos, transporte coletivo garantido pela prefeitura e um palco de alto nível, inspirado em festivais como o VillaMix.

“A estrutura foi digna dos grandes eventos nacionais”, destacaram frequentadores.

A gestão do prefeito Márcio Corrêa, em parceria com o Sindicato Rural, transformou a Expoana em uma política pública de valorização cultural e acessível. O resultado foi a maior edição já realizada, firmando Anápolis novamente no calendário dos grandes eventos goianos.

O encerramento, neste domingo (3/8), promete fechar com chave de ouro, com shows de Humberto e Ronaldo e Edson e Hudson, além de atrações infantis como Patrulha Canina e Super Mário.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Donald Trump anunciou alíquota de 50% sobre produtos brasileiros; prazo inicial para medida passar a valer era 1º de agosto

Faltam 6 dias para as tarifas impostas pelos EUA entrarem em vigor. Passam a valer em 6 de agosto para o Brasil. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), anunciou uma alíquota de 50% sobre os produtos brasileiros.

O prazo inicial para as tarifas passarem a valer era 1º de agosto. Na 4ª feira (30.jul.2025), porém, Trump assinou um decreto formalizando a taxação e escreveu que a entrada em vigor seria 7 dias depois da assinatura do documento, o que será em 6 de agosto. Eis as íntegras do decreto e do comunicado em português e em inglês.

Foram excluídos do tarifaço 694 produtos brasileiros. Suco de laranja e aviões são exemplos. Leia aqui a lista de produtos que se livraram do tarifaço.

O texto assinado por Trump cita “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Trump publicou em 9 de julho uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciando a tarifa de 50%. O republicano justificou o aumento pelo tratamento que o governo brasileiro deu a Jair Bolsonaro, a quem disse respeitar “profundamente”.

“A forma como o Brasil tratou o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional”, disse Trump.

Trump declarou que o governo dos EUA concluiu que precisa se afastar da “relação de longa data e muito injusta” provocada pela política tarifária de barreiras comerciais do Brasil.

Segundo o presidente norte-americano, as taxas dos EUA estão longe de ser recíprocas com o país da América do Sul. Ele afirmou que é preciso corrigir as “graves injustiças do regime atual”.

“Por favor, entenda que o número de 50% é muito menor do que o necessário para termos a igualdade de condições que precisamos com o seu país”, declarou Trump.

O presidente dos EUA disse que se Lula aumentar as tarifas em retaliação haverá um acréscimo de igual proporção aos 50% anunciados.



Autor Poder360 ·


Levantamento da CNDL e SPC Brasil aponta que 106,3 milhões de consumidores gastarão, em média, R$ 255 por presente, com pagamento preferencial pelo PIX

Aproximadamente 106,3 milhões de consumidores comprarão presentes para o Dia dos Pais em 2025, o equivalente a 65% da população. O gasto médio será de R$ 255 por pessoa, segundo pesquisa divulgada nesta 2ª feira (28.jul.2025) pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e SPC Brasil. Eis a íntegra (PDF – 3MB).

O levantamento, realizado entre 30 de junho e 7 de julho, mostra redução de 4,6 milhões de compradores em relação ao volume de vendas no Dia dos Pais de 2024.

As lojas físicas serão o principal canal de compras (76%), com destaque para shopping centers (31%), seguidas pelo comércio eletrônico (43%), principalmente via aplicativos. As roupas lideram a lista de presentes (44%), seguidas por perfumes e cosméticos (34%) e calçados (31%). Para o pagamento, 76% preferem comprar à vista, com destaque para o pagamento por Pix (46%), enquanto 39% parcelarão, em média, em 3,4 vezes.

Entre os consumidores, 31% pretendem gastar mais. Alguns porque vão dar presentes melhores (58%) e outros porque o aumento dos preços provoca gasto maior (34%). Em torno de 18% reduzirão despesas, com 49% indicando que querem economizar. A pesquisa ainda aponta que 35% dos consumidores que vão às compras estão com contas atrasadas e 74% têm o nome negativado.

“Os dados indicam que o desejo de presentear supera o planejamento financeiro, agravando situações de endividamento e inadimplência”, afirmou a especialista em finanças da CNDL, Merula Borges. “É importante estimular formas de presentear compatíveis com a realidade financeira, para que o gesto de amor não vire preocupação.”



Autor Poder360 ·