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16 de abril de 2025
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Veja momento em que motociclista e garupa são atingidos por carro, em Goiânia

O médico Rubens Mendonça Júnior, acusado de atropelar e matar dois jovens no viaduto da T-63, não vai a júri popular, conforme decisão da Justiça. O documento desclassificou a acusação de dolo eventual, em há a previsão do resultado do crime e a indiferença do suspeito quanto ao perigo.

O g1 entrou em contato com o advogado de defesa do acusado, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Para o Ministério Público de Goiás, Rubens “cometeu crimes por motivo torpe”, pois o homem, “em total desprezo para com a vida e integridade corporal de seres humanos, resolveu satisfazer seu desejo pessoal de testar, em local completamente inadequado, a velocidade que seu automóvel podia desenvolver”.

Carro bateu contra moto e matou motorista de app e garupa, na avenida T-63, em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Dict

A Justiça, no entanto, afirmou que o dolo eventual “não pode ser presumido” e deve ser comprovado nos autos. Com isso, segundo a Justiça, o Ministério Público precisa demonstrar que o acusado previu o resultado, assumiu o risco e não se importou com isso.

Na denúncia, o MP-GO afirma que, conforme a investigação policial, por volta das 23h40 do dia 20 de abril de 2023, Rubens entrou no viaduto da avenida, assumindo o risco, e matou o motorista de aplicativo Leandro Fernando Pires, de 23 anos, e o garçom David Antunes Galvão, de 21, além de ferir Gilson Campos e Wanderlyne Gomes dos Reis.

Segundo o MP-GO, Rubens “resolveu testar se seu automóvel era capaz de alcançar 100 km/h em quatro segundos e passou a imprimir alta velocidade ao veículo“, chegando a atingir 148 km/h.

Motociclista por aplicativo Leandro Fernandes Pires, de 23 anos, e do garçom David Antunes Galvão, de 21 anos, morreram em acidente no viaduto da Avenida T-63, em Goiânia Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Após “perder momentaneamente o contato com o solo” devido à alta velocidade e voltar ao chão, o homem perdeu o controle da direção, invadiu a contramão e bateu na moto em que estavam Leandro e David, conforme a denúncia. Os dois foram arremessados por cima da mureta de proteção do viaduto e caíram na pista paralela, onde morreram na hora.

O acusado, ainda segundo o MP-GO, bateu contra o carro de Gilson, que teve ferimentos leves. Wanderlyne, que estava em uma motocicleta, tentou desviar dos destroços das colisões, mas acabou caindo na pista.

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Vídeo mostra policiais do COD reunidos momentos antes de suposto confronto

Câmeras de segurança registram um encontro entre os policiais militares do Operações de Divisas (COD) acusados de simular um confronto e matar dois homens, em Goiânia. Conforme apurado pela TV Anhanguera, o encontro aconteceu minutos antes do crime e foi usado para planejá-lo.

O g1 pediu um posicionamento da defesa dos policiais sobre as filmagens, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Também pediu por e-mail um posicionamento da Polícia Militar sobre a acusação, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Vídeo mostra policiais do COD reunidos momentos antes de suposto confronto, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), Marines Pereira Gonçalves e Junio José de Aquino eram informantes dos policiais e tiravam proveito de crimes junto com eles. Os dois foram mortos no suposto confronto que aconteceu no Setor Jaó, a 1,5 km do batalhão do COD, na tarde de 1º de abril.

Um vídeo que vazou nas redes sociais no dia seguinte revelou que os homens não reagiram à abordagem, mas foram baleados com um fuzil. A filmagem mostra a possível simulação de confronto, em que um dos PMs saca uma pistola e atira duas vezes, e outro tira outra arma de uma sacola.

Marienes Pereira Gonçalve e Junior José de Aquino Leite, mortos em ação da Polícia Militar (PM), em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Conforme apurado pela TV Anhanguera, minutos antes do suposto confronto os policiais se reuniram no Tribunal de Contas do Estado (TCE), que também no Setor Jaó. As filmagens mostram a chegada da viatura do COD e de dois veículos da PM, além de uma conversa entre os militares por oito minutos.

As imagens estão no processo judicial e, conforme apurado pela TV Anhanguera, são apontadas pela Polícia Civil (PC) como prova de que os policiais planejaram a ação. A polícia aponta que foi uma emboscada e que, após o crime, os policiais trocaram de celulares para dificultar a investigação.

  • 1º Tenente Alan Kardec Emanuel Franco
  • 2º Tenente Wandson Reis Dos Santos
  • 2º Sargento Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira
  • 3º Sargento Wellington Soares Monteiro
  • Soldado Pablo Henrique Siqueira e Silva
  • Soldado Diogo Eleuterio Ferreira

Policiais militares Wellington Soares Monteiro, Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira, Wandson Reis dos Santos, Pablo Henrique Siqueira e Silva, Allan Kardec Emanuel Franco e Diogo Eleuterio Ferreira em Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Para os promotores, os policiais Marcos, Wandson, Wellington e Pablo Henrique participaram ativamente das mortes. Já Allan Kardec e Diogo, agiram descaracterizados para ajudarem na execução.

Segundo a denúncia do MPGO, os policiais armaram um encontro com as vítimas para que “algo” fosse entregue. Um vídeo, divulgado pelo g1, reforça a afirmação ao mostrar Júnio dizendo que tinha um compromisso para buscar um “trem” na sede do batalhão do COD, ao meio-dia de uma segunda-feira.

O local em que os dois homens foram executados fica a aproximadamente 2,2 quilômetros do batalhão. O crime também aconteceu, exatamente, em uma segunda-feira.

PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo

Segundo o MPGO, o carro das vítimas estava estacionado próximo ao meio-fio do Centro de Treinamento do Vila Nova Futebol Clube. Marines estava dentro do carro, sentado no banco do motorista, enquanto Junio estava em pé do lado de fora, próximo à porta dianteira direita, quando os policiais se aproximaram e dispararam contra as vítimas.

Uma investigação feita pela Corregedoria da Polícia Militar também concluiu que os PMs mentiram para justificar as ações e dificultar as investigações. No inquérito, é revelado que os policiais apresentaram diferentes versões sobre motivações, disparos e até horários da ocorrência.

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PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo durante ação policial em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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PMs do COD acusados de simular confronto com dois mortos sabiam quando iam ser presos

Os policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD), acusados de simular um confronto e matar dois homens, em Goiânia, sabiam quando seriam presos, trocaram de celulares e tinham um grupo de conversas para combinar versões do crime (ouça áudios trocados por eles acima). É o que diz um relatório feito pela Polícia Civil a partir da quebra do sigilo telefônico dos PMs.

O g1 entrou em contato com o advogado dos policiais militares, mas ele disse que não vai se manifestar por enquanto. O portal também solicitou nota à Polícia Militar de Goiás, que não respondeu até a última atualização da reportagem.

Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), Marines Pereira Gonçalves e Junio José de Aquino eram informantes dos PMs e tiravam proveito de crimes junto com eles. Os dois foram mortos no Setor Jaó, a 1,5 km do batalhão do COD, na tarde de 1º de abril. Um vídeo que vazou nas redes sociais no dia seguinte ao crime revela que nenhum dos dois reagiu à abordagem, mas ambos foram baleados com um fuzil.

A filmagem ainda mostra a possível simulação de confronto, em que um dos policiais aparece sacando uma pistola e atirando duas vezes. Outro militar tira outra arma da sacola e também dispara.

O relatório em questão, com o laudo da quebra do sigilo telefônico, foi encaminhado à Justiça na terça-feira (16) para ser anexado ao processo. Segundo o documento, desde que o crime aconteceu, até o dia 5 de abril, os policiais trocaram mensagens em um grupo de WhatsApp e combinaram as versões que dariam em depoimento sobre o suposto confronto, trocarem documentos do caso e outros detalhes. Em um áudio, obtido pela TV Anhanguera, um dos PMs diz:

“Eu queria saber o que se resolveu com o encarregado do inquérito lá. Vai assinar a novidade ou não vai? Na verdade, nós precisávamos saber disso, porque se for assinar não convém pedir férias não. Agora, se não for, e aí? Como é que vai ficar?”, diz o policial.

Trecho de relatório da Polícia Civil sobre simulação de confronto do COD — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O documento também afirma que “todos (os PMs) sabiam que suas prisões seriam decretadas, inclusive, estavam esperando isso acontecer”. Um dos policiais enviou um áudio em que dava a entender que sabia que a polícia estava indo até a casa dele para prendê-lo. No dia 6 de abril, de fato, houve uma operação policial que cumpriu mandados de prisão e apreensão contra ele e outros colegas.

“Senhores, já estão vindo aqui para casa, viu? Já entra em contato com o advogado”, diz o PM no áudio.

O caso agora segue para a Justiça, que marcou para 12 de setembro a instrução processual, que representa o começo do processo judicial, para que os PMs possam ser interrogados e também julgados. Os policiais aguardam em liberdade, mas ficaram cerca de um mês e meio presos.

  • 1º Tenente Alan Kardec Emanuel Franco
  • 2º Tenente Wandson Reis Dos Santos
  • 2º Sargento Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira
  • 3º Sargento Wellington Soares Monteiro
  • Soldado Pablo Henrique Siqueira e Silva
  • Soldado Diogo Eleuterio Ferreira

PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo

Para os promotores, os policiais Marcos, Wandson, Wellington e Pablo Henrique participaram ativamente das mortes. Já Allan Kardec e Diogo, agiram descaracterizados para ajudarem na execução.

Segundo a denúncia do MPGO, os policiais armaram um encontro com as vítimas para que “algo” fosse entregue. Um vídeo, divulgado pelo g1, reforça a afirmação ao mostrar Júnio dizendo que tinha um compromisso para buscar um “trem” na sede do batalhão do COD, ao meio-dia de uma segunda-feira.

O local em que os dois homens foram executados fica a aproximadamente 2,2 quilômetros do batalhão. O crime também aconteceu, exatamente, em uma segunda-feira.

Segundo o MPGO, o carro das vítimas estava estacionado próximo ao meio-fio do Centro de Treinamento do Vila Nova Futebol Clube. Marines estava dentro do carro, sentado no banco do motorista, enquanto Junio estava em pé do lado de fora, próximo à porta dianteira direita, quando os policiais se aproximaram e dispararam contra as vítimas.

Uma investigação feita pela Corregedoria da Polícia Militar também concluiu que os PMs mentiram para justificar as ações e dificultar as investigações. No inquérito, é revelado que os policiais apresentaram diferentes versões sobre motivações, disparos e até horários da ocorrência.

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Marienes Pereira Gonçalves e Júnior José de Aquino Leite, mortos em ação da Polícia Militar — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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(Foto: Reprodução)

Segundo o Samu, uma das vítimas foi transferida para o hospital de Uruaçu e a outra está em uma unidade de Padre Bernardo. Juliana Lopes Araújo ficou presa às ferragens e acabou morrendo no local do acidente. Juliana Lopes Araújo morreu em um acidente na GO-435
Divulgação/Samu
Uma mulher de 33 anos morreu neste domingo (14) em um acidente de trânsito envolvendo dois carros na GO-435, na zona rural de Padre Bernardo, no Entorno do Distrito Federal. Segundo o Corpo de Bombeiros, Juliana Lopes Araújo estava presa às ferragens.
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Os bombeiros informaram que foram acionados para realizar o desencarceramento de Juliana do carro. Os militares disseram que utilizaram técnicas de salvamento terrestre com o uso do desencarcerador, mas a vítima acabou morrendo no local.
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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou que, ao chegar ao local, socorreu dois homens, cujas identidades não foram divulgadas. A equipe relatou que uma das vítimas foi transferida para o Hospital Estadual Centro Norte Goiano, em Uruaçu, enquanto a outra está em observação no Hospital de Padre Bernardo e fora de perigo.
O Corpo de Bombeiros disse que a vítima foi deixada aos cuidados da Polícia Militar, que se encontrava no local. O g1 não conseguiu atualizar os estado de saúde dos homens até a última atualização desta reportagem.
O Samu informou que Juliana era chefe de transporte da saúde de Padre Bernardo e que estava no cargo há cerca de quatro meses. A equipe publicou uma nota de pesar lamentando a morte da servidora e disse que presta “nossas condolências aos familiares e amigos por essa perda irreparável”.
O g1 entrou em contato com a Polícia Militar e a Polícia Civil para obter mais informações sobre o acidente, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/transito/noticia/2024/07/14/acidente-mata-mulher-e-deixa-feridos-na-go-435.ghtml

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Juliana Lopes Araújo morreu em um acidente na GO-435 — Foto: Divulgação/Samu

Uma mulher de 33 anos morreu neste domingo (14) em um acidente de trânsito envolvendo dois carros na GO-435, na zona rural de Padre Bernardo, no Entorno do Distrito Federal. Segundo o Corpo de Bombeiros, Juliana Lopes Araújo estava presa às ferragens.

Os bombeiros informaram que foram acionados para realizar o desencarceramento de Juliana do carro. Os militares disseram que utilizaram técnicas de salvamento terrestre com o uso do desencarcerador, mas a vítima acabou morrendo no local.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou que, ao chegar ao local, socorreu dois homens, cujas identidades não foram divulgadas. A equipe relatou que uma das vítimas foi transferida para o Hospital Estadual Centro Norte Goiano, em Uruaçu, enquanto a outra está em observação no Hospital de Padre Bernardo e fora de perigo.

O Corpo de Bombeiros disse que a vítima foi deixada aos cuidados da Polícia Militar, que se encontrava no local. O g1 não conseguiu atualizar os estado de saúde dos homens até a última atualização desta reportagem.

O Samu informou que Juliana era chefe de transporte da saúde de Padre Bernardo e que estava no cargo há cerca de quatro meses. A equipe publicou uma nota de pesar lamentando a morte da servidora e disse que presta “nossas condolências aos familiares e amigos por essa perda irreparável”.

O g1 entrou em contato com a Polícia Militar e a Polícia Civil para obter mais informações sobre o acidente, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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Allan Carlos Porto Carrijo, de 36 anos, morto pela PM, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Dois policiais militares foram presos suspeitos de matar um técnico de instalação de internet e alterar a cena do crime, em Goiânia. Segundo a investigação da Polícia Civil (PC), os policiais foram chamados para atender uma ocorrência de tentativa de estupro.

O g1 não localizou as defesas de Tiago Nogueira Chaves e Igor Moreira Carvalho para pedir um posicionamento até a última atualização desta reportagem. Em nota, a Polícia Militar (PM) informou que eles foram conduzidos ao presídio militar e que colabora com a investigação.

Denúncia de tentativa de estupro

Conforme investigação, no último dia 12 de junho, uma jovem de 27 anos estava com problemas na internet de casa e pediu um serviço de manutenção presencial. Ela contou que durante o trabalho o técnico teria se aproximado dela e a beijado na boca sem que ela permitisse.

Após afastá-lo, segundo a investigação, a jovem chamou duas amigas, que foram até a casa dela e bateram no técnico. Um vídeo mostra o momento em que Allan Carlos Porto Carrijo, de 36 anos, é agredido e, em seguida, foge. Neste momento, a jovem chamou a polícia.

Policiais são presos suspeitos de matar técnico de instalação de internet

Buscas pelo técnico e suposto confronto

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), os policiais Tiago e Igor foram até a casa da jovem e, após testemunhas mostrarem para onde o técnico fugiu, começaram as buscas por ele. Os PMs relatam que encontraram Allan em um lote baldio e que tentaram abordá-lo e prendê-lo.

Segundo o relato de Tiago e Igor, durante a abordagem, o técnico resistiu a prisão, bateu nos policiais, “sacou uma faca” e foi na direção de Tiago. Neste momento, de acordo com os PMs, “para conter a injusta agressão”, atiraram três vezes contra Allan, que morreu no local.

Local onde o corpo de Allan Carlos Porto Carrijo foi encontrado – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Conforme relato da PC no boletim, quando os policiais civis chegaram no local do suposto confronto entre os PMs e o técnico, os peritos informaram que não encontraram estojos de bala, o celular de Allan e a faca, que teria sido usada por ele, foi levada para delegacia pelos policiais.

Após o suposto confronto, o PM Tiago realizou o exame de corpo de delito e a Polícia Científica realizou o exame cadavérico no corpo de Allan. No laudo do policial consta escoriações no braço e, no do técnico, consta que ele morreu após levar quatro tiros, sendo um no peito.

Faca, segundo a Polícia Civil (PC), “plantada” onde Allan foi morto – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Depoimentos e o celular de Allan

A PC ouviu a jovem que denunciou a tentativa de estupro, as amigas dela, a esposa do técnico e o chefe dele. Nos depoimentos, a polícia destaca que a jovem e as amigas disseram que não viram Allan com uma faca e a esposa dele afirmou que conversou com ele por videochamada durante a fuga.

A esposa de Allan contou à polícia que o técnico tinha dois celulares, sendo um deles da empresa onde ele trabalhava. O chefe de Allan afirmou à polícia que também conversou com o funcionário minutos antes dele ser morto e que ele disse que estava com medo de ser morto.

Allan foi agredido por amigas de jovem antes de ser morto pela PM – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo a investigação, o técnico ainda enviou a localização dele para o chefe e pediu para ele buscá-lo. Quando o chefe chegou no local, ele foi ameaçado pelos policiais e obrigado a entregar o celular, que, segundo ele, foi levado pelos PMs e depois descartado em uma mata.

Conclusões da polícia e prisão

Diante da investigação, a Polícia Civil (PC) acredita que os policiais militares Tiago e Igor forjaram a situação de confronto, mataram o técnico sem que houvesse reação dele e “plantaram” a faca no local. Ou seja, alteraram a cena do crime e, por isso, pediram a prisão deles.

Tiago Nogueira Chaves e Igor Moreira Carvalho, suspeito de matar Allan – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Em resposta à solicitação sobre o caso ocorrido no Residencial Buena Vista II, a Polícia Militar informa que:

A Corregedoria da Polícia Militar está adotando todas as providências necessárias em relação ao caso. Em cumprimento à decisão judicial, os militares foram conduzidos ao presídio militar.

A Polícia Militar segue colaborando com a justiça e reitera o compromisso de cumprir as decisões emanadas do Poder Judiciário.

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Acidente envolveu três veículos em trecho da BR-153 e deixou uma morte

Um homem morreu e outras duas pessoas ficaram feridas em um acidente registrado na manhã deste sábado (22), na BR-153, entre as cidades de Araguaína e Wanderlândia, no norte do estado. A batida envolveu dois caminhões e um carro de passeio.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Jales Querino Rodrigues, de 44 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína e após passar pelos exames de necropsia, foi liberado para as despedidas e enterro. O estado de saúde dos sobreviventes não foi informado.

Pessoas que passavam pelo km 118 da rodovia, onde aconteceu a batida, filmaram a situação dos veículos. Um dos caminhões, de transporte de animais, acabou saindo da pista e o outro tombou na via. As vítimas estavam no carro.

Situação dos caminhões na BR-153 — Foto: Reprodução/Redes sociais

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a ocorrência foi registrada como ‘ausência de reação do condutor’. Ou seja, pode ter sido causada por falta de atenção, uso de álcool ou dormir no volante por parte de um dos motoristas. Mas as causas do acidente ainda serão apuradas.

Um boletim de ocorrência foi registrado na 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguaína, e o caso será investigado pela 30ª Delegacia de Polícia Civil de Wanderlândia.

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No mês em que o mundo celebra a conscientização sobre a importância de cuidar do meio ambiente, a Unimed Goiânia – cooperativa de Trabalho Médico, reforça suas práticas ambientais, via Instituto, que está comemorando dois anos de atuação em seu compromisso social e sustentável, desenvolvendo ações para toda a comunidade.

No que diz respeito à sustentabilidade, o Instituto atua promovendo inúmeras ações sustentáveis, como redução de desperdício, uso de energias renováveis, programas de reciclagem, entre outros. Somente este ano, até o mês de maio, já foram coletados 574,30 quilos de sucatas e 4.500 quilos de papéis, dando a destinação correta.

O presidente do Instituto, Dr. Frederico Xavier, enaltece a preocupação da entidade em construir um amanhã sustentável, tendo a responsabilidade ambiental como uma prioridade. “O cooperativismo é uma força transformadora que promove a união e solidariedade entre as pessoas, trazendo benefícios não apenas para seus membros, mas para toda a comunidade. Temos como um dos eixos de trabalho colaborar com o meio ambiente, incentivando práticas ecologicamente corretas, ambientalmente sustentáveis e que estimulem a defesa e a sua preservação, promovendo um impacto positivo em diversas esferas da vida comunitária”, destaca.

O Programa Carbono Neutro tem como objetivo engajar e fortalecer a atuação do Sistema Unimed na agenda climática, por meio da elaboração do Inventário de Emissão de Gases de Efeito Estufa (IEGEE), para a mensuração das emissões e o estabelecimento de metas de redução de GEE, considerando suas atividades administrativas e de prestação de serviços de saúde, sendo plantadas novas mudas de árvores do Cerrado na natureza, distribuídas em doação, para plantio em áreas que precisam ser recuperadas. Normalmente estas são doadas para a Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) de Goiânia e de Senador Canedo. A meta é plantar este ano 2.573, para a compensação da emissão de gases de 2023.

Programa de gerenciamento de resíduos

A Unimed Goiânia possui um programa de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, que é elaborado para que a cooperativa possa manejar adequadamente todos os resíduos gerados no estabelecimento, atendendo as legislações e contribuindo com a saúde pública e o meio ambiente. As ações compreendem desde à geração, separação, identificação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final. Propiciando aos resíduos gerados um destino seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos colaboradores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente, além de minimizar os riscos, já que eles estão separados e condicionados de forma adequada, cumprindo a legislação referente à saúde e ambiental.

Parceria com o projeto CESTAMPAS

O Instituto Unimed Goiânia arrecadou de janeiro a abril deste ano a quantia de 124 quilos de tampinhas plásticas, que foram repassadas ao CESTAMPAS, que é uma associação social sem fins lucrativos que trabalha a importância da sustentabilidade ambiental e amor ao próximo, por meio da coleta seletiva de materiais plásticos realizados por pessoas físicas e jurídicas. Todos os valores arrecadados com a venda desses materiais são convertidos em cestas básicas para famílias carentes cadastradas pelo projeto.

Parceria com a Desctec – Ecoponto

O Instituto também possui parceria com a Destec Natureza & Tecnologia, que coleta para tratamento e destinação final os resíduos eletrônicos, pilhas e baterias. O Ecoponto Unimed é um espaço sustentável e artístico, instalado em maio de 2021 na Unidade do Laboratório da Avenida Milão, no Setor Celina Park, ao lado do Parque Bernardo Élis. O ponto de coleta, além de ser uma ação de responsabilidade social e ambiental, também é um ambiente instigante, que tem o objetivo de proporcionar uma experiência positiva para quem visita o local e tem interesse, inclusive, de fazer registros fotográficos.

O Ecoponto tem uma exposição permanente de escultura produzida com materiais recicláveis e grafite do artista Decy. Todos os resíduos entregues de forma voluntária pela comunidade são recolhidos pela empresa Desctec, separados e destinados de forma adequada. Com o tratamento e a venda destes resíduos eletrônicos, uma parte é voltada para o projeto social “lixo eletrônico contra a fome”, na qual o Instituto escolhe as instituições filantrópicas que receberão esses alimentos. De janeiro a março já foram recolhidos 229 quilos de resíduos eletrônicos.

Projeto Já fui um banner

A lona de banner é composta por duas camadas de PVC (cloreto de polivinila), derivado do petróleo, e uma camada de fibra, o que deixa este material muito resistente. Sua decomposição na natureza pode demorar 500 anos para ser concluída. A alternativa encontrada para este material na Unimed Goiânia foi transformá-lo em sacolas bags e malotes. O resultado é surpreendente e além de fortes e fáceis de limpar, todas são exclusivas, já que nenhuma fica igual a outra, combinando cores e estampas. Os malotes que circulam entre os setores da Unimed Goiânia transportando documentos entre as diversas áreas também são resistentes, funcionais e substituem os envelopes de papel. Só este ano já foram confeccionadas 100 sacolas ecobags e em 2023, foram 220 sacolas ecobags e 225 malotes.

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A goiana Patrícia Almeida Teodoro, de 42 anos, foi adotada após ser abandonada aos 2 anos — Foto: Patrícia Teodoro/Arquivo pessoal

A técnica em laboratório Patrícia Almeida Teodoro, de 42 anos, foi adotada após ser abandonada aos 2 anos em uma oficina. Ela conta que morou por três meses em um orfanato de Goiânia e há seis anos tenta encontrar a família biológica, mas ainda não conseguiu.

“Me contam que eu estava em uma oficina chorando muito e o juizado me pegou, e levou para um orfanato. Fui adotada depois de três meses pela minha mãe adotiva”, conta Patrícia.

Patrícia conta que a única pessoa que se lembra do orfanatao era uma funcionária que ajudou a mãe adotiva dela no processo de adoção. O orfanato ficava no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.

“Sempre quis saber, mas parece impossível, porque não tenho mais pistas de nada nem ninguém. Não sei dizer se a oficina era aqui em Goiânia. Independente do que aconteceu, quero saber se tenho pais, irmãos e primos, só quero conhecê-los”, conta Patrícia.

A mãe adotiva da técnica em laboratório, que morreu há três anos no Dia das Mães, contou na adolescência de Patrcia que ela era adotada.

“Depois que minha mãe adotiva morreu, não tive mais vínculo com ninguém da família. O único que ainda tenho é um sobrinho da minha mãe que ela criou como filho e é meu irmão adotivo”, conta Patrícia.

Atrás de uma das fotos de criança de Patrícia, está o nome “Maria Gabriela”, mas a mãe adotiva não se recorda do motivo. Patrícia contou ao g1 que fez um exame de ancestralidade para conseguir identificar parentes.

“Lá apareceu primos de 3°grau, consegui entrar em contato com alguns, mas disseram que não lembram de nenhum caso como o meu na família”, disse a técnica em laboratório.

Segundo a técnica em laboratório, a mãe adotiva contou que Patrícia tinha outro nome e outra documentação, mas como era um novo processo, ela ganhou novos documentos. Além disso, ela conta que entre a chegada dela no orfanato até a adoção, ela foi anunciada na TV, por volta de 1984.

“Já entrei em contato com o orfanato, mas eles me disseram que se tiver alguma documentação minha está no fórum do Shopping Lozandes, aqui em Goiânia. Já falei com alguns advogados , mas me desanimaram, disseram que é complicado e tem custos, mas eu sigo tentando”, desabafou Patrícia.

“Eu sigo tentando, às vezes as pessoas me desanimam, mas eu coloquei na minha cabeça e ninguém tira. Eu tenho filhos e eles também merecem saber quem são da minha família. Cada pessoa tem um motivo, eu não tenho mágoa, meu coração já está tranquilo e descansado. Só quero conhecer”, conta Patrícia.

À direita, Patrícia Almeida Teodoro está no orfanato no dia em que ela foi adotada no orfanato, em Goiânia, — Foto: Patrícia Teodoro /arquivo pessoal

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(Foto: Reprodução)

Pelo menos 15 vítimas entre 11 e 22 anos foram identificadas pela polícia. Segundo a polícia, Dagmar José Pereira negou todas as acusações. Mulher denuncia que pastor abusou dela por dois anos quando era adolescente
Uma das 15 mulheres que denunciaram o pastor Dagmar José Pereira, preso suspeito de crimes sexuais contra fiéis, relatou ter sido abusada por dois anos quando era adolescente. O pastor negou todas as acusações contra as 15 vítimas identificadas pela Polícia Civil (PC), até o momento.
“Ele aproveitava que não tinha ninguém por perto e ficava me aliciando, passando a mão nas minhas partes íntimas”, relatou a mulher.
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Dagmar foi preso por importunação sexual e estupro de vulnerável nesta terça-feira (28), em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. Ele nega as acusações feitas e a defesa dele trabalha para que os fatos sejam esclarecidos e que a liberdade do investigado seja restabelecida.
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Reprodução/TV Anhanguera
À TV Anhanguera, a mulher, que preferiu não se identificar, disse que convivia com o pastor e que os abusos começaram em 2009, quando ela tinha 16 anos. Segundo ela, Dagmar aproveitava quando não havia outras pessoas por perto e a chamava alegando que queria dizer algo para ela.
“Ele falava assim: ‘vem aqui perto do seu pai, do seu pastor, que quero te falar algo. E a gente chegava, né, perto, para ver o que ele queria falar”, disse.
A vítima afirma que, neste momento, o pastor a abusava. “Ele aproveitava, abraçava, ele amassava, apertava. Os abraços [eram] maliciosos, beijos e olhares”, denuncia. Na época, segundo a mulher, ela não sabia que existiam outras vítimas e diz que não denunciou Dagmar por sofrer ameaças.
“Ameaçava, falava que a gente não deveria falar nada. Ele falava assim: não adiante você falar nada porque eu tenho as minhas defesas”, disse.
Segundo a mulher, o pastor ainda dizia para as vítimas que ninguém iria acreditar nelas e usava o prestígio religioso como argumento. “[Ele dizia que] ninguém iria acreditar por ele ser um líder bem requisitado no ministério, porque ele já estava no ministério há 30 anos”, finalizou a vítima.
Pastor Dagmar José Pereira, preso suspeito de crimes sexuais, em Goiás
Divulgação/Polícia Civil
Histórico de crimes sexuais
A Polícia Civil detalhou que os crimes são praticados pelo suspeito há décadas contra vítimas entre 11 e 22 anos de idade. Durante a investigação, as vítimas detalharam que o pastor teria dado beijos na boca forçados e toques não consentidos nos seios, nádegas e região genital.
“Também relataram que Dagmar as abraçava forçadamente, pressionando-as propositalmente contra seu órgão genital. Uma das vítimas narrou ter sido submetida à prática de sexo oral”, disse a delegada Gabriela Moura.
Segundo a polícia, o pastor já foi indiciado anteriormente por estupro praticado contra uma criança menor de 14 anos, em uma investigação finalizada no ano de 2005. A reportagem não conseguiu contatar a igreja em que o pastor atuava até a última atualização desta matéria.
Pastor é suspeito de crime sexual contra adolescentes em Goiás
Reprodução/Redes sociais
Íntegra da nota da defesa do pastor
Os advogados de defesa, Dra. Gessyca Amorim e Dr. Marcos Bastos, estavam cientes do mandado de prisão expedido contra o Sr. Dagmar. No entanto, é importante ressaltar que o próprio Sr. Dagmar expressou a vontade de comparecer espontaneamente à sede policial, decisão esta que foi apoiada e orientada pelos seus defensores, mesmo diante da existência do referido mandado de prisão.
Ressalta-se, ainda, que tanto a defesa quanto o investigado sempre estiveram à disposição da Polícia Civil, colaborando com as investigações e mantendo uma postura de respeito e cooperação com as autoridades competentes.
O investigado nega as acusações feitas e a defesa trabalha para que os fatos sejam esclarecidos e que a liberdade do investigado seja restabelecida.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/05/31/mulher-denuncia-que-pastor-preso-suspeito-de-crimes-sexuais-contra-fieis-abusou-dela-por-dois-anos-quando-era-adolescente-passava-a-mao-nas-partes-intimas.ghtml

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