Sinqia diz que recuperou parte de R$ 710 mi desviados em ataque hacker
Lidiane 2 de setembro de 2025
Investigação revelou que transações via Pix não autorizadas foram processadas usando credenciais legítimas de fornecedores de TI da empresa
A Sinqia Digital informou nesta 3ª feira (2.set.2025) que avalia que o valor desviado de instituições financeiras alvo de ataque hacker no sistema Pix soma R$ 710 milhões. Segundo a empresa, parte do valor foi recuperado. As autoridades conseguiram assegurar R$ 366 milhões em um primeiro momento.
O ataque ocorreu em 29 de agosto e afetou duas instituições financeiras clientes no Brasil: o HSBC Brasil e a Artta, uma sociedade de crédito. Segundo a companhia, as transações irregulares foram realizadas por meio da exploração de credenciais legítimas de fornecedores de TI. A Sinqia afirma que encerrou o acesso dessas credenciais e que não há indícios de comprometimento de dados pessoais.
A empresa informou que suspendeu imediatamente as operações e contratou especialistas em cibersegurança para investigar o incidente. Informa também que trabalha para retomar a operação no SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro) e no Pix.
De acordo com a Sinqia, o incidente ficou restrito ao ambiente Pix da companhia e não afetou outros sistemas.
O ataque cibernético atingiu exclusivamente o ambiente Pix da empresa no Brasil. Nenhum outro sistema da companhia apresentou atividades suspeitas, conforme informado pela própria Sinqia. A empresa foi desligada do sistema de acesso do Banco Central depois da detecção das operações atípicas por volta das 15h30 daquele dia, e não há previsão de retorno ao funcionamento.
De acordo com a empresa, o volume desviado não afetou os clientes bancários, mas sim as contas reservas, que são mantidas pelas instituições financeiras junto ao BC para liquidar operações no SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro). Essas contas registram a entrada e saída de recursos das instituições autorizadas a operar e são fundamentais para o funcionamento do Pix, transações bancárias (TED) e outras operações.
A empresa trabalha para obter autorização e retomar suas operações no SPB e do Pix. A Sinqia mantém colaboração com especialistas externos para solucionar completamente o incidente. “Depois que o ambiente for reconstruído e estivermos confiantes de que está pronto para ser colocado de volta em funcionamento, o Banco Central irá revisá-lo e aprová-lo antes de colocá-lo novamente online”, informou a empresa.
Segundo a Sinqia, não há evidências de que dados pessoais tenham sido comprometidos durante o ataque. Detalhes adicionais sobre o caso estão disponíveis no Relatório sobre o Formulário 8-K arquivado pela Sinqia na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA na 2ª feira (02.set.2025).
O QUE DISSE O HSBC
O banco britânico disse que identificou transações financeiras via Pix em uma conta de um provedor do banco, mas que “nenhuma conta dos clientes ou fundos foram impactados” por elas terem ocorrido exclusivamente no sistema desse provedor.
“O banco esclarece ainda que medidas foram tomadas para bloquear essas transações no ambiente do provedor. O HSBC reafirma o compromisso com a segurança de dados e está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações”, disse em nota.
O QUE DISSE A ARTTA
A sociedade de crédito disse que teve reunião no domingo (31.ago.2025) com o Banco Central, a Sinqia e o HSBC para tratar do tema. Durante o encontro, foi apresentado o planejamento da Sinqia para a retomada dos serviços.
“Existe a previsão de retomada parcial ou total das operações ainda hoje. Assim que tivermos uma posição oficial ou nova atualização, comunicaremos imediatamente a todos”, disse a nota.
A Artta disse que tem compromisso com a transparência e com a segurança dos recursos dos clientes.
Mabel diz que taxa do lixo é obrigatória e revogação pode trazer sanções
Lidiane 30 de agosto de 2025
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (29/8), o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), alertou que a revogação da Taxa de Limpeza Pública (TLP) pode acarretar sérias sanções ao município. Entre as consequências citadas estão a suspensão de repasses federais para saneamento, impedimento de contratação de operações de crédito com BNDES e Caixa Econômica Federal, e riscos regulatórios junto à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
Mabel enfatizou que a taxa, conhecida como taxa do lixo, é exigência do Marco Legal do Saneamento Básico (Lei Federal 14.026/2020).
“A taxa não é minha. Foi implantada pela Câmara Federal, pelo governo federal. Nós só estamos cumprindo para não sermos responsabilizados”, pontuou.
O prefeito criticou a aprovação em primeira votação do projeto de revogação pela Câmara Municipal, inclusive com votos de aliados, classificando a medida como ilegal.
“Se aprovarem uma lei que tira a taxa do lixo, vão ser enquadrados na Lei de Responsabilidade Fiscal. Vai responder no CPF”, alertou Mabel, referindo-se à Lei Complementar 101/2000.
Ele explicou que a revogação configura renúncia de receita: “A Câmara votou algo que não tem condição de votar. Só se pode reduzir uma despesa se houver substituição por outra receita”.
A taxa foi inicialmente proposta em 2021 e retomou tramitação em dezembro de 2024, sendo aprovada em primeira votação. O prefeito reforçou que os serviços de manejo de resíduos sólidos são essenciais e devem ser custeados conforme determinação federal, sob risco de responsabilização individual dos vereadores e do município.
Mabel apontou os riscos que Goiânia corre caso descumpra a legislação federal, incluindo o bloqueio de contratos com instituições como Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica, além da suspensão de repasses voluntários.
“Se eu não vetasse isso aqui, o município não teria recurso pra fazer nada”, afirmou.
‘Prefeitura dá subsídio de 75%; estamos cobrando o mínimo’
Mabel reforçou que a Prefeitura de Goiânia concede subsídios significativos na aplicação da Taxa de Limpeza Pública (TLP).
“Estamos cobrando o mínimo. A Prefeitura está dando um subsídio de 75% e ainda tem muitos com isenção da taxa”, afirmou durante coletiva.
Mabel revelou que o custo total do serviço de limpeza urbana gira em torno de R$ 800 milhões anuais, enquanto a arrecadação com a taxa não ultrapassa R$ 150 milhões.
“A prefeitura continua subsidiando, mas não pode parar de cobrar”, pontuou, destacando que a lei federal exige a cobrança específica para esse serviço essencial.
O prefeito rebateu argumentos de que a arrecadação municipal seria suficiente para bancar o serviço sem a taxa: “A lei permite isso? Não”.
Ele lembrou que herdou uma prefeitura com quase R$ 5 bilhões em dívidas da gestão anterior, enfatizando que o tributo é crucial para garantir a execução regular do serviço.
Mabel fundamentou sua posição no Artigo 35 do Marco Legal do Saneamento, que estabelece que a prestação dos serviços deve ser remunerada mediante taxa, tarifa ou preço público. A norma determina ainda que os municípios instituam mecanismos de arrecadação que assegurem a sustentabilidade econômico-financeira do sistema, permitindo subsídios apenas como complementação – nunca como substituição da cobrança principal.
“O subsídio que concedemos já demonstra nosso compromisso com a população, mas a lei é clara: precisamos manter a cobrança para não violar o marco legal e comprometer todo o sistema”, concluiu o prefeito.
Procurador alerta sobre consequências jurídicas
O procurador-Geral do Município, Wandir Allan, advertiu que agentes públicos podem ser responsabilizados na esfera cível, criminal e administrativa caso descumpram a legislação de saneamento. Em declaração à imprensa, explicou que os envolvidos estarão sujeitos à Lei de Responsabilidade Fiscal e a processos de improbidade administrativa.
“Vamos tomar as medidas judiciais cabíveis para assegurar que toda a tramitação da lei esteja de acordo com a legislação vigente”, afirmou Wandir, destacando que a Procuradoria monitora a situação para garantir a legalidade e continuidade das políticas públicas de saneamento.
Sandro Mabel complementou as informações detalhando as medidas de controle implementadas: “Mandei instalar câmeras em todos os caminhões. Eles têm GPS e consigo monitorar se cumpriram integralmente as rotas designadas”.
Ressaltou ainda que os vereadores têm canal direto para solicitar serviços de coleta, com uma equipe especializada disponível para atendimento imediato.
A gestão municipal também exigiu da empresa concessionária investimentos em tecnologia e fiscalização, visando à transparência e eficiência dos serviços. As declarações reforçam o compromisso da administração com a modernização do sistema de limpeza urbana, aliando inovação tecnológica ao rigor legal.
Troca de liderança na Câmara após derrotas legislativas
O prefeito Sandro Mabel confirmou durante coletiva de imprensa a saída do vereador Igor Franco (MDB) da liderança do governo na Câmara Municipal de Goiânia. O nome do substituto ainda não foi definido, segundo informou o chefe do executivo municipal.
O afastamento ocorre em meio a sucessivas derrotas do governo em votações importantes, incluindo a aprovação em primeiro turno da revogação da Taxa de Limpeza Pública e a viabilização da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Limpa Gyn – da qual Igor Franco é um dos principais articuladores. A CEI investigará o contrato da prefeitura com o consórcio privado responsável pelos serviços de limpeza urbana.
Na segunda-feira (25), Mabel já havia exonerado Diogo Franco, irmão do vereador, do cargo de secretário de Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Agricultura e Serviços. A demissão integrou uma série de exonerações de familiares de parlamentares, em movimento que sinaliza uma reestruturação na relação entre o executivo e o legislativo municipal.
O prefeito anunciou que nesta sexta-feira (29) se pronunciará detalhadamente sobre a legalidade da manutenção da Taxa de Limpeza Pública, tema que tem gerado intenso debate entre o governo e os vereadores. A coletiva abordará as implicações jurídicas e administrativas da possível revogação da taxa.
Projeto de lei propõe criar exame nacional de proficiência nos moldes da OAB; proposta já foi aprovada em regime de urgência na Câmara
Uma pesquisa encomendada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) indicou que 96% dos brasileiros apoiam a criação de um exame de proficiência para médicos recém-formados.
Segundo levantamento realizado pelo Datafolha, publicado nesta 4ª feira (27.ago.2025), apenas 3% dos entrevistados acreditam que não há necessidade de algum teste antes de os novos médicos começarem a atender.
O instituto ouviu 10.524 pessoas em 254 municípios. A margem de erro é de 1 ponto percentual para mais ou para menos.
Atualmente em tramitação, o PL n° 2294/2024 propõe a aplicação de uma prova obrigatória para os recém-formados, semelhante ao exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O teste avaliaria individualmente as competências necessárias para obter o registro profissional em cada CRM (Conselho Regional de Medicina).
Entidades médicas, como a APM (Associação Paulista de Medicina) e a AMB (Associação Médica Brasileira), apoiam a iniciativa.
Segundo o CFM, que também apoia a instituição da prova, a medida busca responder ao aumento do número de faculdades de medicina nas últimas décadas: eram 181 em 2010 e, em 2023, já chegavam a 401.
De acordo com a pesquisa, Goiás é o Estado em que a população mais defende a realização do exame (98%), enquanto o Acre é o que menos concorda (92%).
Para 92% dos entrevistados, a aplicação da prova aumentaria a confiança no atendimento. Já 4% dizem que diminuiria, 3% não veem diferença e 1% não opinou.
Em uma pesquisa anterior do CFM, divulgada em abril, 90% dos médicos disseram ser favoráveis à criação da prova obrigatória.
Em abril, o Conselho Federal de Medicina restringiu terapias para transição de gênero; manifestação foi enviada ao STF
O Ministério da Saúde disse não ver prejuízos por causa da publicação de resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) de abril que restringiu terapias para transição de gênero. Em ofício enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), o órgão declarou que as regras seguem “objetivos, diretrizes, princípios e normas” em consonância com o SUS (Sistema Único de Saúde) e a Constituição.
A resolução do CFM veta o bloqueio hormonal para menores de 18 anos e aumenta de 18 para 21 anos a idade mínima para terapia hormonal cruzada (administração de hormônios para induzir características secundárias condizentes com a identidade de gênero do paciente) e cirurgias com efeito esterilizador.
A manifestação foi feita em ação movida pela Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) e pelo Ibrat (Instituto Brasileiro de Transmasculinidades). Eis a íntegra (PDF – 5 MB).
O texto inclui a manifestação da Conjur (Consultoria Jurídica).
“O Ministério da Saúde vem empreendendo esforços contínuos na análise da matéria, por meio da realização de estudos técnicos embasados em evidências científicas, abrangendo pesquisas nacionais e internacionais, bem como o exame de experiências e decisões adotados por outros países, o que objetiva assegurar que eventuais posicionamentos e medidas a serem adotados pelo Poder Público estejam devidamente alinhados às melhores práticas e à proteção integral da saúde da população envolvida”, escreveu Renata Telles Severo Flores, advogada da União e coordenadora de Assuntos Especiais em Contencioso Judicial.
Segundo ela, o processo transexualizador no SUS é tratado em norma de 2017. A advogada citou anexos da portaria que regulamentou o processo, os quais indicam que o tratamento hormonal tem como idade mínima 18 anos, e que a cirurgia de redesignação sexual deve ser feita a partir dos 21 anos.
O documento ainda apresenta um despacho de junho do Departamento de Atenção Hospitalar Domiciliar e de Urgência, da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde.
Nele, a diretora do órgão, Aline de Oliveira Costa, diz que “não há, até o momento, mapeamento de eventuais prejuízos decorrentes da nova resolução [do CFM], uma vez que esta estabelece a idade mínima de 18 anos para o início da hormonioterapia e de 21 anos para a realização de procedimentos cirúrgicos, em consonância com os parâmetros atualmente vigentes no Processo Transexualizador do Sistema Único de Saúde”.
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Declaração se deu no mesmo dia em que Teerã aceitou retomar negociações nucleares com potências europeias
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que o povo iraniano resistirá às exigências dos Estados Unidos para que o país “seja obediente”. A mídia estatal divulgou a fala no domingo (24.ago.2025), mesmo dia em que Teerã aceitou retomar negociações nucleares com potências europeias.
“Eles querem que o Irã seja obediente aos Estados Unidos. A nação iraniana se posicionará com todo o seu poder contra essas expectativas tão errôneas”, disse Khamenei em um evento religioso. Ele criticou ainda defensores do diálogo direto com os EUA e afirmou que “essa questão é insolúvel”. As informações são da Al Jazeera.
O Irã e potências europeias decidiram na 6ª feira (22.ago) retomar as conversas sobre o programa nuclear, com início previsto para 3ª feira (26.ago). Teerã havia suspendido o diálogo depois que os EUA e Israel bombardearam instalações nucleares iranianas em junho.
França, Reino Unido e Alemanha ameaçam reativar sanções da ONU caso o Irã não coopere.
Em 2015, Teerã firmou acordo para reduzir atividades nucleares em troca do alívio de sanções. O presidente Donald Trump (Partido Republicano) retirou os EUA do pacto em 2018 e impôs novamente restrições.
Khamenei acusou “agentes da América e do regime sionista” de tentar semear divisão no país e pediu união contra os EUA.
As potências ocidentais dizem que o Irã busca armas nucleares. Teerã nega e afirma que o programa tem fins civis.
A empresa lidera o mercado de comércio eletrônico dos EUA, que cresce cada vez mais no país
A Amazon ampliou sua liderança no mercado de comércio eletrônico dos EUA no 2º trimestre, segundo o banco JPMorgan (NYSE:JPM), que citou o crescimento acelerado do varejo da empresa e suas vantagens logísticas.
Em uma atualização de seu modelo de e-commerce dos EUA, a empresa informou que as vendas online norte-americanas aumentaram 5,3% em relação ao ano anterior no 2º trimestre. Mantiveram-se praticamente estáveis em comparação ao crescimento de 5,6% observado no 1º trimestre.
“A inserção do e-commerce nos EUA aumentou ano a ano pelo 10º trimestre consecutivo no 2T, subindo +17 pontos base em relação ao ano anterior para 21,9% das vendas ajustadas do varejo”, escreveram os analistas.
O varejo da Amazon superou o mercado mais amplo. O JPMorgan afirmou que o crescimento das vendas diretas globais da Amazon acelerou para 10% ano a ano em moeda constante, em comparação com 6% no trimestre anterior.
As vendas de terceiros também cresceram 10%, acima dos 7% no 1º trimestre. O crescimento foi “impulsionado pelo crescimento extraordinário em itens essenciais (cerca de 1/3 das unidades vendidas), entrega SD1D (Same-Day/1-Day Delivery) em tempo recorde… e expansão do ecossistema Prime”, observou o JPMorgan.
Os analistas estimam que a participação da Amazon no e-commerce dos EUA aumentou mais de 2 pontos percentuais em relação ao ano anterior, chegando a 46,8% no 2º trimestre.
Pensando nos valores futuros, o banco projeta que a participação de mercado da Amazon alcançará 47,4% no 3º trimestre e 49,2% no 4º trimestre.
“Acreditamos que a Amazon (NASDAQ:AMZN) continua bem posicionada como líder em comércio eletrônico”, escreveu JPMorgan, reiterando a ação como a “melhor ideia” da empresa.
O banco prevê uma ligeira desaceleração no crescimento geral do e-commerce dos EUA no 2º semestre de 2025. O resultado se deve a uma difícil comparação ao último semestre e por possíveis efeitos de tarifas, mas espera que a inserção continue aumentando.“Continuamos acreditando que a inserção do e-commerce dos EUA nas vendas ajustadas do varejo pode aumentar de aproximadamente 23% em 2024 para mais de 40% a longo prazo”, afirmou JPMorgan.
Com informações do Investing.com Brasil.
Levantamento do Paraná Pesquisas mostra que a gestão petista é aprovada por 32,9%; a margem de erro é de 2,5 p.p
Levantamento da Paraná Pesquisas mostra que 63,3% dos eleitores do Estado de Rondônia dizem desaprovar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os que declaram aprovar a gestão são 32,9% e os que não souberam opinar são 3,8%. A pesquisa foi divulgada nesta 5ª feira (21.ago.2025).
Na pergunta sobre a avaliação do governo, com mais opções de resposta, a maior parte dos eleitores (51,9%) diz avaliar a administração petista como “péssima” e 6,6% declaram considerar “ruim”. Os que avaliam a gestão como “boa” ou “ótima” são, respectivamente, 14,4% e 9,1%. Outros 16,1% entendem a gestão como “regular”. Por fim, 1,8% dos entrevistados preferiram não opinar.
A Paraná Pesquisas entrevistou presencialmente 1.545 eleitores em 36 municípios do Estado de Rondônia de 9 a 13 de agosto. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%.
AGREGADOR DE PESQUISAS
O Poder360 oferece aos seus leitores o Agregador de Pesquisas mais antigo e mais completo da internet no Brasil. Reúne milhares de levantamentos de intenção de voto de todas as empresas desde o ano 2000. Em anos eleitorais, só são publicados os estudos que têm registro na Justiça Eleitoral e metodologia completa conhecida. Tem alguma pesquisa para divulgar? Mande a íntegra por e-mail para o Poder360: [email protected].
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Justiça italiana rejeitou na 3ª feira (19.ago) o pedido da defesa da deputada para converter sua prisão cautelar em domiciliar
Laudo de uma perícia contratada pela defesa da deputada Carla Zambelli (PL-SP) diz que a congressista tem “adoecimentos psiquiátricos e neurológicos graves” e necessita de “suporte multidisciplinar contínuo”. As informações são do Globo.
A Justiça italiana rejeitou na 3ª feira (19.ago.2025) o pedido da defesa de Zambelli para converter sua prisão cautelar em domiciliar. Ela está presa na Itália desde 29 de julho.
Em nota, a AGU (Advocacia Geral da União) afirmou que o Brasil influenciou na decisão da Corte italiana ao enviar “documentos e argumentos jurídicos decisivos para confirmar a legalidade da prisão cautelar para fins de extradição”.
A deputada passou mal durante a audiência em Roma e afirma ter síndrome de Ehlers-Danlos, doença rara que provoca frouxidão nos músculos e articulações. Segundo a AGU, a situação de saúde de Zambelli ainda será analisada pela Justiça italiana, que determinou a realização de uma perícia médica na 2ª feira (18.ago.2025).
“O laudo será discutido em nova audiência, no dia 27, quando o tribunal decidirá se Zambelli seguirá em prisão cautelar ou se poderá ser transferida para regime domiciliar por motivos médicos”, disse a AGU.
Entenda
Zambelli está presa desde o dia 29 de julho no país europeu. Segundo a deputada, ela decidiu se entregar às autoridades italianas porque lá ainda há “justiça e democracia”. Por outro lado, o deputado italiano Angelo Bonelli disse ter entregado o paradeiro dela.
A congressista foi condenada em maio pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 10 anos de prisão e ao pagamento de R$ 2 milhões por danos coletivos por invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A defesa já recorreu da condenação no STF. Caso a extradição seja aprovada, Zambelli deverá retornar ao Brasil para cumprir a pena.
Christine Lagarde, presidente da instituição, afirmou que incluirá os efeitos do acordo com Donald Trump nas projeções de setembro
A presidente do BCE (Banco Central Europeu), Christine Lagarde, afirmou que a Europa deve se esforçar mais para fortalecer seus relacionamentos com parceiros comerciais fora dos Estados Unidos. As informações são do The Wall Street Journal.
“Embora os EUA sejam —e continuarão sendo— um importante parceiro comercial, a Europa também deve buscar aprofundar seus laços comerciais com outras jurisdições, alavancando os pontos fortes de sua economia voltada para a exportação”, disse Lagarde no Conselho Empresarial Internacional do Fórum Econômico Mundial em Genebra, na Suíça, nesta 4ª feira (20.ago.2025). Eis a íntegra do discurso, em inglês (PDF – 141 kB).
Lagarde já havia falado sobre como a União Europeia deveria reforçar suas instituições e sua resiliência econômica como forma de aumentar a proeminência internacional do euro, depois de os EUA terem começado a aumentar as tarifas sobre seus parceiros comerciais.
O acordo entre os EUA e a UE estabelece uma tarifa média efetiva de 12% a 16% para as importações norte-americanas de produtos da zona do euro. A tarifa básica acordada pela Comissão Europeia e pelo governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano), que afeta a maioria dos produtos, é de 15%. Os EUA ameaçaram aplicar tarifas de 30% à UE.
“Acordos comerciais recentes aliviaram, mas certamente não eliminaram, a incerteza global, que persiste devido ao ambiente político imprevisível”, disse Lagarde.
A equipe do BCE levará em consideração as implicações do acordo comercial para a economia da zona do euro nas projeções de setembro, que orientarão as decisões do banco central nos próximos meses.
O resultado das negociações entre a UE e os EUA não fo bem aceito por todos os países que compõem o bloco. Em 28 de julho, o primeiro-ministro da França, François Bayrou (Movimento Democrático, centro), criticou o tratado, alegando “submissão” e o classificando como um “dia sombrio”.
Líder do União Brasil afirma que não é razoável a ocupação de cargos no governo que a nova federação “não fará parte”
O presidente do União Brasil, ACM Neto (BA), afirmou nesta 3ª feira (19.ago.2025) que a federação União Progressista não terá alinhamento com o governo Lula nem com o PT, e nasce para ser uma alternativa política para 2026.
“Não vejo hipótese de alinhamento com o governo nem de aliança com o PT”, declarou a jornalistas durante evento que oficializou a federação.
ACM disse que a sigla tem o tamanho e peso das lideranças para trazer temperança à política e afastar radicalizações.
“É fundamental não ter cargos no governo para garantir independência e liberdade de crítica”, afirmou o dirigente.
Ele ressaltou que a decisão sobre a saída de filiados da federação que ocupam ministérios ainda deve ser discutida após a homologação pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Mas disse que há pressa, já que não seria razoável a ocupação de cargos no governo que o União-PP “certamente não fará parte” em 2026.
“Eu acho que o quanto antes vai ser preciso debater a saída de qualquer quadro pertencente aos partidos da federação do governo. É uma situação que certamente gera desconforto, gera incômodo”, afirmou.
Segundo ACM Neto, o objetivo é construir um projeto político de centro-direita que ofereça uma alternativa nas próximas eleições.
Mas na hora do discurso, ele foi mais brusco: disse que o lado da federação é contra o PT. “E o próximo presidente que não é do PT, sairá daqui hoje”, declarou.
A federação União Progressista reúne União Brasil e PP, controlando 109 deputados, 15 senadores e quatro ministérios no governo federal.
Na Bahia, reduto eleitoral de sua família, ele afirma que o objetivo é construir uma oposição unificada capaz de enfrentar o atual governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Um levantamento recente revelou que, se as eleições fossem hoje, o ex-prefeito de Salvador venceria a disputa pelo governo da Bahia no 1º turno, com 53,5% contra 28,1% do governador.
“Agora, a missão é conversar com outros partidos que fazem oposição ao PT e constituir uma ampla oposição, de preferência uma única”, afirmou.






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