Vítima devia dinheiro ao suspeito e à esposa dele. Ainda segundo o MP-GO, o homem e Katherine tinham um desentendimento motivado por uma dívida de seguro veicular — o débito da empresária com o homem e a esposa dele era de cerca de R$ 300 cada.
No momento em que foi morta, Katherine realizava atendimento na boate adulta. A empresária boliviana era mãe de duas crianças. Na época do crime, os filhos da vítima foram encaminhados a uma Casa de Abrigo Temporário do Conselho Tutelar de Rio Verde. Não há informações atualizadas sobre o destino das crianças.
Esposa do denunciado e uma segunda mulher, suspeitas de participação no crime, não foram denunciadas. A Polícia Civil de Goiás indiciou as duas e solicitou ao MP-GO que apresentasse denúncia contra as mulheres, mas o órgão entendeu que não há provas de que elas tenham auxiliado o homem no crime.
Homem está preso desde 21 de maio na Unidade Prisional de Rio Verde. O Ministério Público pediu à Justiça do estado que converta a prisão temporária dele para preventiva. O UOL não conseguiu localizar a defesa do homem. O espaço segue aberto para manifestação.
Em caso de violência doméstica, procure ajuda
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie. Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Suspeito de matar cantora com três tiros após ela o repreender por usar banheiro feminino é denunciado pelo Ministério Público | Goiás
Lidiane 4 de julho de 2024
O crime aconteceu no dia 17 de março, no setor Jardim Nova Goiânia. A denúncia oferecida pelo MP-GO no dia 1º de julho ainda não foi recebida pela Justiça de Goiás. O suspeito foi preso no dia 16 de abril deste ano, mas foi solto no dia 14 de junho após audiência de custódia. Segundo a defesa, na ocasião a prisão dele não foi convertida em preventiva.
Ao g1, o advogado de defesa do suspeito, Júlio Mascarenhas, disse que “as provas até o momento produzidas não são capazes de afastar dúvidas quanto à autoria do crime” e nem capazes de “demonstrar a dinâmica em que tudo ocorreu”. Assim, a defesa espera que a denúncia não seja recebida pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) (leia a nota completa ao final da reportagem).
O homem foi denunciado pelo MP pelo crime de homicídio com duas qualificadoras:
- motivo fútil;
- recurso que dificulta ou torna impossível a defesa da ofendida.
Ao g1, o delegado João Paulo Vieira contou que o suspeito e a esposa estavam no mesmo bar que a vítima e o marido. De acordo com a polícia, após Shirlene discutir com o suspeito por ele usar o banheiro feminino ao invés do masculino, ela pediu para o marido buscar algumas folhas de babosa em casa.
“Ela pediu para eu buscar a babosa para dar para uma amiga. Eu fui e coloquei dentro de uma sacola”, detalhou Valdeci.
Ao voltar para o bar com as folhas de babosa na sacola, segundo o marido da vítima, a esposa do suspeito pensou que era uma faca e gritou alertando. “Ela gritou: ‘meu bem, ele está armado’”, lembrou Valdeci.
Segundo o delegado, apesar de ver que era uma babosa, o suspeito atirou três vezes contra Shirlene: “Ele tirou a babosa da sacola e mostrou para todo mundo: ‘não é arma’. Deu tempo do suspeito ver que não era uma faca e mesmo assim efetuou os disparos”, afirmou João Paulo.
Nota da defesa do suspeito na íntegra:
“Primeiramente, no que tange à situação prisional do Acusado, vale consignar que sua prisão era Temporária, a qual não foi convertida em Prisão Preventiva, sendo assim, na data de 14/06/2024 ganhou a liberdade. Ocorre que agora no dia 01/07/2024, o Ministério Público ofereceu a Denúncia, a qual se quer foi recebida até o momento, pelo Magistrado.
Referente ao mérito da ação penal, a defesa se posiciona no sentindo de que as provas até o momento produzidas, não são capazes de afastar dúvidas quanto à autoria do crime, muito menos seriam capazes de demonstrar a dinâmica em que tudo ocorreu, sendo assim, como para o recebimento da Denúncia deve ter haver indícios mínimos de autoria e materialidade, a defesa espera que está não seja se quer recebida.”
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Funcionária que recebeu figurinhas pornográficas de gerente de RH diz que foi demitida após caso ser denunciado ao patrão | Goiás
Lidiane 11 de junho de 2024
Funcionária denuncia que foi demitida após se recusar a receber figurinhas pornográficas d
“O autor demitiu a vítima e avisou que iria registrar uma ocorrência contra ela por difamação, uma vez que outra funcionária relatou para o proprietário da empresa que o autor tinha esse comportamento com todas as funcionárias”, relatou a polícia sobre a denúncia feita pela mulher.
A funcionária foi demitida na última quinta-feira (6) e o caso foi registrado como importunação sexual. Os nomes do gerente e da empresa não foram divulgados pela Polícia Civil. O g1 não conseguiu contato com a defesa deles para um posicionamento.
Mensagens recebidas por funcionária
De acordo com o registro da Polícia Civil, o gerente mandava mensagens para a funcionária a chamando de “princesa”, “meu amor”, “minha flor” ou “minha florzinha”, desde 2023.
Ainda no registro da polícia, a funcionária afirma que, em abril deste ano, o gerente mandou mensagens com figurinhas de cunho sexual. Em seguida, a funcionária afirma que as investidas do gerente estavam a incomodando.
“Isso já está estressante, viu? Só para avisar”, diz ela, respondendo a uma figurinha enviada pelo suspeito.
Em outra mensagem divulgada pela polícia, o suspeito oferece uma casa para a funcionária para que se relacionem.
“Eu dou a casa para você morar, se ela for para nós dois”, relata a vítima à polícia.
Já em outra mensagem, o gerente envia uma figurinha, ao que a funcionária responde “de novo??”, questionando o envio insistente de figurinhas de cunho sexual para ela.
De acordo com a polícia, no último dia 6, o gerente disse à funcionária que a estava demitindo e que ia registar ocorrência por difamação, uma vez que outra funcionária relatou para o proprietário da empresa que o gerente tinha esse comportamento com todas as funcionárias. Foi quando ela procurou a delegacia para denunciá-lo.
O nome da empresa não foi divulgado pela polícia, pois, por se tratar de crime contra a dignidade sexual, a investigação corre em sigilo.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Agressão, ameaça e tráfico de anabolizantes: veja crimes pelos quais fisiculturista acusado de matar mulher espancada já tinha sido denunciado
Lidiane 31 de maio de 2024
Vítima morreu por traumatismo craniano após 10 dias internada em estado gravíssimo. Igor Porto alegou que Marcela Luíse caiu sozinha enquanto limpava a casa. Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher – Goiás
Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera
O fisiculturista Igor Porto Galvão, acusado de matar mulher espancada, já foi denunciado por agressão, ameaça e tráfico de anabolizantes, apontou a investigação da Polícia Civil (PC). Marcela Luíse, de 31 anos, morreu por traumatismo craniano após 10 dias internada em estado gravíssimo.
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Ao g1, a defesa de Igor informou que não vai se manifestar sobre as denúncias “do passado” do fisiculturista. Sobre a acusação da morte de Marcela, a defesa afirmou que acredita na instrução criminal e que será demonstrado que os fatos não ocorreram como narrados pela acusação.
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Durante a investigação da morte de Marcela, a delegada Bruna Coelho pesquisou o histórico de denúncias contra o fisiculturista. Segundo ela, Igor tem registros de ocorrências de brigas com uma vizinha por causa de cachorro e com o funcionário de um supermercado.
“Ele tem o temperamento muito explosivo e agressivo”, afirma a delegada.
Agressão e ameaça
Além dessas ocorrências, conforme o inquérito policial, em abril de 2015, o fisicultura foi denunciado por uma ex-namorada por injúria, ameaça e lesão corporal. De acordo com o documento, após o fim do relacionamento, Igor teria convidado a mulher para conversar a tentar reatar o namoro.
Entretanto, segundo o inquérito, durante a conversa, o fisiculturista teria pedido para ver o celular da ex-namorada e vista conversas com um novo pretendente de mulher. Neste momento, ele teria começado a xingar a mulher e, em seguida, conforme relatado da vítima, a enforcado com uma das mãos.
“Muito nervoso, ele disse: você é uma puta, uma vadia e uma vagabunda. Eu vou matar você”, detalha a denúncia da ex-namorada.
Por ser um caso de violência doméstica, o processo da ex-namorada contra Igor correu em segredo de justiça. O inquérito da Polícia Civil (PC) não consta o desdobramento da denúncia e, devido ao sigilo do processo, o g1 não pôde verificar qual foi o desfecho.
Tráfico de anabolizantes
A pesquisa da delegada ainda identificou que, em novembro de 2015, em Brasília, no Distrito Federal (DF), o fisiculturista foi preso em flagrante por tráfico de substância entorpecente e por porte de substância entorpecente para consumo pessoal.
Na ocasião, foram apreendidos na casa do fisiculturista mais de 60 frascos de anabolizantes diversos, além de siringas, agulhas e receituários médicos em nomes de terceiros. Conforme documento, Igor assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Denúncia
O caso foi investigado pela delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Em entrevista à TV Anhanguera, a investigadora contou que a polícia foi chamada pelo hospital.
“Nós fomos até a casa e pedimos uma perícia no local. Um perito também esteve no hospital e nós ouvimos várias pessoas”, detalhou Coelho. A delegada acredita que o fisiculturista espancou a mulher e a levou para o hospital.
“Ele disse para a equipe médica que ela estava limpando a casa quando escorregou e caiu. Segundo ele, ela convulsionou e as lesões foram causadas pela queda. Então, ele deu um banho nela e a levou para o hospital, onde, de imediato, ela foi levada para uma cirurgia e depois para a UTI”, afirmou.
Marcela
Marcela Luise de Souza foi levada pelo fisiculturista para o hospital no último dia 10 de maio e, na ocasião, segundo a Polícia Civil (PC), Igor disse aos médicos que a mulher caiu em casa. Câmeras de segurança registraram o exato momento em que o carro do casal deixou o condomínio onde eles moravam.
Vídeo mostra fisiculturista carregando mulher espancada até hospital
À TV Anhanguera, a tia de Marcela disse que ela era uma mulher doce, amorosa e muito sorridente. Ela trabalhava há três meses como secretária do fisiculturista e não tinha redes sociais. “Ela tinha, mas apagou. Quando perguntaram, ela disse que precisava de foco, se concentrar mais e que [as redes sociais] tomavam muito o tempo dela. Mas a gente sabe que era uma forma dele controlar ela”, ressaltou.
A mulher deixou uma filha de 5 anos, fruto do relacionamento com o fisiculturista. A tia de Marcela contou que ela conheceu Igor na adolescência, na época da escola. Eles se reencontraram já adultos e começaram o relacionamento.
Quem é o fisiculturista?
Igor Porto Galvão tem 32 anos e nasceu em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a família de Marcela, ele tinha um relacionamento com a vítima há nove anos. Eles moraram juntos em Brasília, no Distrito Federal (DF), e viviam em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, desde janeiro de 2021.
Ele se apresenta nas redes sociais como nutricionista e profissional de educação física. Conforme informações do site do Conselho Regional de Nutricionistas da 1ª Região (CRN1), Igor tem um registro provisório de nutricionista vigente até março de 2025. O g1 questionou o Conselho por e-mail para saber se, após ser preso, Igor poderá perder o registro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Histórico de violência
A investigação polícia descobriu que o fisiculturista tem um histórico de violência doméstica. “Ele tem antecedentes de Maria da Penha com ex-namorada e com a própria vítima. [Ela teve] medida protetiva deferida, contudo eles reataram e a medida foi arquivada”, explicou a delegada.
“Eles moravam em Brasília. Ali teve um inquérito de lesão corporal, inclusive, nós acreditamos, com os mesmos modus operandi, murros, chutes e socos”, completou.
Nota da defesa de Igor na íntegra
A defesa do investigado Igor Porto Galvão lamenta profundamente a morte de Marcela Luise, e continuará pronunciando apenas com relação às investigações. Sobre a decretação da prisão preventiva do Sr. Igor no ponto de vista da defesa não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal.
Explico, o Igor possui profissão licita, é Nutricionista e Educador Físico, endereço fixo, é primário, em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de realizar pericia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega Advogado que estava acompanhando o Igor, naquela oportunidade, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da Autoridade Policial . Até o presente momento o Igor não foi ouvido.
A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere. Todo e qualquer manifestação adicional se dará preferencialmente nos autos processuais. Reiteremos ainda nossa total confiança no Poder Judiciário para a elucidação do caso em comento, buscando sempre a preservação dos incisos LV e LVII, art. 5º, (LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;) positivados na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
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Agressão, ameaça e tráfico de anabolizantes: veja crimes pelos quais fisiculturista acusado de matar mulher espancada já tinha sido denunciado | Goiás
Lidiane 31 de maio de 2024
Ao g1, a defesa de Igor informou que não vai se manifestar sobre as denúncias “do passado” do fisiculturista. Sobre a acusação da morte de Marcela, a defesa afirmou que acredita na instrução criminal e que será demonstrado que os fatos não ocorreram como narrados pela acusação.
“Ele tem o temperamento muito explosivo e agressivo”, afirma a delegada.
Além dessas ocorrências, conforme o inquérito policial, em abril de 2015, o fisicultura foi denunciado por uma ex-namorada por injúria, ameaça e lesão corporal. De acordo com o documento, após o fim do relacionamento, Igor teria convidado a mulher para conversar a tentar reatar o namoro.
Entretanto, segundo o inquérito, durante a conversa, o fisiculturista teria pedido para ver o celular da ex-namorada e vista conversas com um novo pretendente de mulher. Neste momento, ele teria começado a xingar a mulher e, em seguida, conforme relatado da vítima, a enforcado com uma das mãos.
“Muito nervoso, ele disse: você é uma puta, uma vadia e uma vagabunda. Eu vou matar você”, detalha a denúncia da ex-namorada.
Por ser um caso de violência doméstica, o processo da ex-namorada contra Igor correu em segredo de justiça. O inquérito da Polícia Civil (PC) não consta o desdobramento da denúncia e, devido ao sigilo do processo, o g1 não pôde verificar qual foi o desfecho.
Tráfico de anabolizantes
A pesquisa da delegada ainda identificou que, em novembro de 2015, em Brasília, no Distrito Federal (DF), o fisiculturista foi preso em flagrante por tráfico de substância entorpecente e por porte de substância entorpecente para consumo pessoal.
Na ocasião, foram apreendidos na casa do fisiculturista mais de 60 frascos de anabolizantes diversos, além de siringas, agulhas e receituários médicos em nomes de terceiros. Conforme documento, Igor assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
O caso foi investigado pela delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Em entrevista à TV Anhanguera, a investigadora contou que a polícia foi chamada pelo hospital.
“Nós fomos até a casa e pedimos uma perícia no local. Um perito também esteve no hospital e nós ouvimos várias pessoas”, detalhou Coelho. A delegada acredita que o fisiculturista espancou a mulher e a levou para o hospital.
“Ele disse para a equipe médica que ela estava limpando a casa quando escorregou e caiu. Segundo ele, ela convulsionou e as lesões foram causadas pela queda. Então, ele deu um banho nela e a levou para o hospital, onde, de imediato, ela foi levada para uma cirurgia e depois para a UTI”, afirmou.
Marcela Luise de Souza foi levada pelo fisiculturista para o hospital no último dia 10 de maio e, na ocasião, segundo a Polícia Civil (PC), Igor disse aos médicos que a mulher caiu em casa. Câmeras de segurança registraram o exato momento em que o carro do casal deixou o condomínio onde eles moravam.
Vídeo mostra fisiculturista carregando mulher espancada até hospital
À TV Anhanguera, a tia de Marcela disse que ela era uma mulher doce, amorosa e muito sorridente. Ela trabalhava há três meses como secretária do fisiculturista e não tinha redes sociais. “Ela tinha, mas apagou. Quando perguntaram, ela disse que precisava de foco, se concentrar mais e que [as redes sociais] tomavam muito o tempo dela. Mas a gente sabe que era uma forma dele controlar ela”, ressaltou.
A mulher deixou uma filha de 5 anos, fruto do relacionamento com o fisiculturista. A tia de Marcela contou que ela conheceu Igor na adolescência, na época da escola. Eles se reencontraram já adultos e começaram o relacionamento.
Quem é o fisiculturista?
Igor Porto Galvão tem 32 anos e nasceu em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a família de Marcela, ele tinha um relacionamento com a vítima há nove anos. Eles moraram juntos em Brasília, no Distrito Federal (DF), e viviam em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, desde janeiro de 2021.
Ele se apresenta nas redes sociais como nutricionista e profissional de educação física. Conforme informações do site do Conselho Regional de Nutricionistas da 1ª Região (CRN1), Igor tem um registro provisório de nutricionista vigente até março de 2025. O g1 questionou o Conselho por e-mail para saber se, após ser preso, Igor poderá perder o registro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
A investigação polícia descobriu que o fisiculturista tem um histórico de violência doméstica. “Ele tem antecedentes de Maria da Penha com ex-namorada e com a própria vítima. [Ela teve] medida protetiva deferida, contudo eles reataram e a medida foi arquivada”, explicou a delegada.
“Eles moravam em Brasília. Ali teve um inquérito de lesão corporal, inclusive, nós acreditamos, com os mesmos modus operandi, murros, chutes e socos”, completou.
Nota da defesa de Igor na íntegra
A defesa do investigado Igor Porto Galvão lamenta profundamente a morte de Marcela Luise, e continuará pronunciando apenas com relação às investigações. Sobre a decretação da prisão preventiva do Sr. Igor no ponto de vista da defesa não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal.
Explico, o Igor possui profissão licita, é Nutricionista e Educador Físico, endereço fixo, é primário, em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de realizar pericia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega Advogado que estava acompanhando o Igor, naquela oportunidade, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da Autoridade Policial . Até o presente momento o Igor não foi ouvido.
A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere. Todo e qualquer manifestação adicional se dará preferencialmente nos autos processuais. Reiteremos ainda nossa total confiança no Poder Judiciário para a elucidação do caso em comento, buscando sempre a preservação dos incisos LV e LVII, art. 5º, (LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;) positivados na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
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Fisiculturista é denunciado por matar a mulher espancada em Aparecida de Goiânia | Goiás
Lidiane 30 de maio de 2024
O Ministério Público de Goiás (MPGO) ofereceu a denúncia contra o fisiculturista Igor Porto Galvão por matar Marcela Luise de Souza Ferreira. O crime ocorreu no Parque São Pedro, em Aparecida de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, o homem chegou a levar a mulher para o hospital e alegar que ela tinha caído.
Na denúncia, o promotor de Justiça relatou que a vítima e o denunciado mantinham união estável há 9 anos, período em que tiveram uma filha, hoje com 5 anos. Conforme o MP, o relacionamento foi marcado por agressões físicas, verbais e psicológicas e traições por parte do denunciado.
Igor foi denunciado por homicídio com quatro qualificadoras:
- Motivo fútil: O homicídio foi cometido por um motivo insignificante ou desproporcional..
- Meio cruel: O crime foi cometido com uso de meios que causam sofrimento excessivo ou prolongado à vítima.
- Recurso que impossibilitou a defesa: A vítima foi atacada com meios que impedem ou dificultam a defesa.
- Contra a mulher: Homicídio cometido contra uma mulher em contexto de violência doméstica e familiar, ou em razão da condição de sexo feminino, configurando feminicídio.
O MP também pediu fixação de valores para reparação dos danos causados. Os advogados de Igor Porto Galvão lamentaram a morte de Marcela e disseram que entrarão com pedidos para que a prisão preventiva seja substituída por outras medidas cautelares (leia a nota completa ao final da reportagem). Sobre a denúncia, a defesa disse que recebeu a notícia “sem nenhuma surpresa” e acredita que, na instrução criminal, onde são respeitados o contraditório e a ampla defesa, será demonstrado que os fatos não ocorreram como narrados na peça acusatória.
Conforme a denúncia, após as agressões e, com intuito de se livrar da punição, Igor deu banho na mulher e, com ela desfalecida, a levou a um hospital, apresentando a versão de que ela teria sofrido um acidente doméstico. A vítima foi internada na unidade de saúde no dias 10 e morreu no dia 20 de maio.
O caso foi investigado pela delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Em entrevista à TV Anhanguera, a investigadora contou que a polícia foi chamada pelo hospital.
“Nós fomos até [a casa] e pedimos uma perícia no local. Um perito também esteve no hospital e nós ouvimos várias pessoas”, detalhou Coelho. A delegada acredita que o fisiculturista espancou a mulher e a levou para o hospital.
“Ele disse para a equipe médica que ela estava limpando a casa quando escorregou e caiu. Segundo ele, ela convulsionou e as lesões foram causadas pela queda. Então, ele deu um banho nela e a levou para o hospital, onde, de imediato, ela foi levada para uma cirurgia e depois para a UTI”, afirmou.
Marcela Luise de Souza foi levada pelo fisiculturista para o hospital no último dia 10 de maio e, na ocasião, segundo a Polícia Civil (PC), Igor disse para os médicos que a mulher caiu em casa. Câmeras de segurança registraram o exato momento em que o carro do casal deixou o condomínio em que eles moravam.
À TV Anhanguera, a tia de Marcela contou que ela era uma mulher doce, amorosa e muito sorridente. Ela trabalhava há três meses como secretária do fisiculturista e não tinha redes sociais. “Ela tinha, mas apagou. Quando perguntaram, ela disse que precisava de foco, se concentrar mais e que [as redes sociais] tomavam muito o tempo dela. Mas a gente sabe que era uma forma dele controlar ela”, ressaltou.
A mulher deixou uma filha de 5 anos fruto do relacionamento com o fisiculturista. Em entrevista à TV Anhanguera, a tia de Marcela contou que ela conheceu Igor na adolescência, na época da escola. Eles se reencontraram já adultos começaram o relacionamento.
Quem é o fisiculturista?
Igor Porto Galvão tem 32 anos e nasceu em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a família de Marcela, ele tinha um relacionamento com a vítima há nove anos, moraram juntos em Brasília, no Distrito Federal (DF), e viviam em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, desde janeiro de 2021.
Ele se apresenta nas redes sociais como nutricionista e profissional de educação física. Conforme informações do site do Conselho Regional de Nutricionistas da 1ª Região (CRN1), Igor tem um registro provisório de nutricionista vigente até março de 2025. O g1 questionou o Conselho por e-mail para perguntar se, após ser preso, Igor poderá perder o registro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
A investigação polícia descobriu que o fisiculturista tem um histórico de violência doméstica. “Ele tem antecedentes de Maria da Penha com ex-namorada e com a própria vítima. [Ela teve] medida protetiva deferida, contudo eles reataram e a medida foi arquivada”, explicou a delegada.
“Eles moravam em Brasília. Ali teve um inquérito de lesão corporal, inclusive, nós acreditamos, com os mesmos modus operandi, murros, chutes e socos”, completou.
Nota da defesa de Igor na íntegra
A defesa do investigado Igor Porto Galvão lamenta profundamente a morte de Marcela Luise, e continuará pronunciando apenas com relação às investigações. Sobre a decretação da prisão preventiva do Sr. Igor no ponto de vista da defesa não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal.
Explico, o Igor possui profissão licita, é Nutricionista e Educador Físico, endereço fixo, é primário, em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de realizar pericia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega Advogado que estava acompanhando o Igor, naquela oportunidade, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da Autoridade Policial . Até o presente momento o Igor não foi ouvido.
A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere. Todo e qualquer manifestação adicional se dará preferencialmente nos autos processuais. Reiteremos ainda nossa total confiança no Poder Judiciário para a elucidação do caso em comento, buscando sempre a preservação dos incisos LV e LVII, art. 5º, (LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;) positivados na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Ex-marido filmado ao matar empresária dentro de loja é denunciado pelo MP | Goiás
Lidiane 17 de abril de 2024
Ex-marido filmado ao matar empresária dentro de loja deu um tapa na vítima antes de atirar
O homem foi denunciado por descumprir medida protetiva, violência doméstica contra a mulher, homicídio por motivo torpe e porte ilegal de arma. O g1 entrou em contato com a defesa do suspeito, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
Conforme o MP, o homem atirou três vezes contra a mulher enquanto descumpria a medida protetiva que o obrigava a manter distância de 300 metros da vítima.
O crime ocorreu no último dia 28 de março. A loja de autopeças pertencia ao ex-casal, mas era administrada por Regiane desde a separação. Segundo o MP, Regiane e o ex-marido tiveram um desentendimento sobre a divisão dos bens.
Conforme o MP, no dia 28 de março, por volta das 13h, a vítima pediu que uma funcionária fosse até a outra loja, administrada pelo ex-marido, pedir que ele ajudasse a encontrar a chave de um cofre onde ficavam guardadas suas joias. Segundo a funcionária, ele autorizou que ela procurasse o objeto e disse que iria até o carro buscar algo. O suspeito, então, pegou a arma do crime e foi até a loja vizinha, descumprindo a medida protetiva.
Ao chegar ao local, ele passou por dois funcionários, e se dirigiu ao escritório onde estava Regiane, onde agrediu a mulher e, posteriormente, efetuou os três disparos. Os funcionários ouviram os gritos de socorro da vítima, mas quando chegaram ao local ela já estava morta.
Segundo o MP, ao sair da loja rumo ao carro, o homem ainda fez um outro disparo em via pública e depois fugiu. Na cidade de Senador Canedo, o suspeito entregou o carro e a arma usada no crime a um sobrinho e fugiu em outro veículo. Ao ser interrogado, o sobrinho alegou que só foi até o local após ser induzido ao erro. Ele não foi denunciado.
O suspeito fugiu para Tocantins, onde foi preso.
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