No Banner to display

5 de fevereiro de 2025
  • 12:10 José Machado propõe prioridade para idosos em matrículas na EJA
  • 08:26 1ª sessão da Câmara de Aparecida é marcada por debates
  • 04:42 Google lucra US$ 30,972 bi no 4º tri de 2024 e cresce 31%
  • 00:56 CCJ vai analisar medida de José Machado que dispõe sobre a doação do excedente da merenda escolar
  • 21:10 Câmara de Goiânia abre ano legislativo com presença de Mabel


Mulher denuncia que pastor abusou dela por dois anos quando era adolescente

“Ele aproveitava que não tinha ninguém por perto e ficava me aliciando, passando a mão nas minhas partes íntimas”, relatou a mulher.

Mulher denuncia que pastor preso suspeito de crimes sexuais contra fiéis abusou dela por dois anos quando era adolescente – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

À TV Anhanguera, a mulher, que preferiu não se identificar, disse que convivia com o pastor e que os abusos começaram em 2009, quando ela tinha 16 anos. Segundo ela, Dagmar aproveitava quando não havia outras pessoas por perto e a chamava alegando que queria dizer algo para ela.

“Ele falava assim: ‘vem aqui perto do seu pai, do seu pastor, que quero te falar algo. E a gente chegava, né, perto, para ver o que ele queria falar”, disse.

A vítima afirma que, neste momento, o pastor a abusava. “Ele aproveitava, abraçava, ele amassava, apertava. Os abraços [eram] maliciosos, beijos e olhares”, denuncia. Na época, segundo a mulher, ela não sabia que existiam outras vítimas e diz que não denunciou Dagmar por sofrer ameaças.

“Ameaçava, falava que a gente não deveria falar nada. Ele falava assim: não adiante você falar nada porque eu tenho as minhas defesas”, disse.

Segundo a mulher, o pastor ainda dizia para as vítimas que ninguém iria acreditar nelas e usava o prestígio religioso como argumento. “[Ele dizia que] ninguém iria acreditar por ele ser um líder bem requisitado no ministério, porque ele já estava no ministério há 30 anos”, finalizou a vítima.

Pastor Dagmar José Pereira, preso suspeito de crimes sexuais, em Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Histórico de crimes sexuais

A Polícia Civil detalhou que os crimes são praticados pelo suspeito há décadas contra vítimas entre 11 e 22 anos de idade. Durante a investigação, as vítimas detalharam que o pastor teria dado beijos na boca forçados e toques não consentidos nos seios, nádegas e região genital.

“Também relataram que Dagmar as abraçava forçadamente, pressionando-as propositalmente contra seu órgão genital. Uma das vítimas narrou ter sido submetida à prática de sexo oral”, disse a delegada Gabriela Moura.

Segundo a polícia, o pastor já foi indiciado anteriormente por estupro praticado contra uma criança menor de 14 anos, em uma investigação finalizada no ano de 2005. A reportagem não conseguiu contatar a igreja em que o pastor atuava até a última atualização desta matéria.

Pastor é suspeito de crime sexual contra adolescentes em Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais

Íntegra da nota da defesa do pastor

Os advogados de defesa, Dra. Gessyca Amorim e Dr. Marcos Bastos, estavam cientes do mandado de prisão expedido contra o Sr. Dagmar. No entanto, é importante ressaltar que o próprio Sr. Dagmar expressou a vontade de comparecer espontaneamente à sede policial, decisão esta que foi apoiada e orientada pelos seus defensores, mesmo diante da existência do referido mandado de prisão.

Ressalta-se, ainda, que tanto a defesa quanto o investigado sempre estiveram à disposição da Polícia Civil, colaborando com as investigações e mantendo uma postura de respeito e cooperação com as autoridades competentes.

O investigado nega as acusações feitas e a defesa trabalha para que os fatos sejam esclarecidos e que a liberdade do investigado seja restabelecida.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


DJ Jiraya Uai denuncia que caminhoneiro bateu no carro dele e fugiu

O DJ Jiraya uai teve um prejuízo de R$ 25 mil após um caminhão bater na lateral do carro dele e fugir na tarde desta quarta-feira (29), na Avenida Perimetral Norte, em Goiânia. O músico tem um Corolla equipado com som automotivo e que brilha com luz fluorescente, avaliado em mais R$ 240 mil.

O caminhoneiro não foi identificado e o nome da empresa responsável pelo caminhão não foi divulgado. Por esse motivo, o g1 não localizou a defesa deles para pedir um posicionamento ou uma entrevista até a última atualização desta reportagem.

DJ Jiraya Uai denuncia que caminhoneiro bateu no carro dele e fugiu — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na tarde desta quinta-feira (30), Jiraya uai contou que, após o caminhão bater no carro dele, o caminhoneiro fugiu. “A gente tentou entrou em contato com o pessoal da empresa e eles falaram que não vão pagar, que podia postar e fazer mídia. Eles ainda debocharam de mim”, denunciou.

Carro é avaliado em mais R$ 240 mil, equipado com som automotivo e brilha com luz fluorescente — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O músico ainda publicou um desabafo sobre a situação e um vídeo do momento em que ele levou o carro na oficina para conserto. “É vontade de chorar. O cara simplesmente entrou e não parou, não deu satisfação de nada e vazou, acabou com o meu carro. Vou para minha casa, desisto”, desabafou.

Músico ainda publicou um desabafo sobre a situação

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


A Justiça de Goiás aceitou, nessa quarta-feira (29), a denúncia do Ministério Público contra o fisiculturista Igor Porto Galvão, de 31 anos, suspeito de matar a própria mulher espancada. O homem será julgado por feminicídio e pode pegar 30 anos de prisão.

Na decisão, o juiz Leonardo Fleury Curado Dias afirma que a denúncia e o inquérito policial apresentam indícios de que Igor agiu com intenção de matar, estimulado por motivo fútil, utilizando-se de meio cruel, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima e contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, fato que caracteriza o crime como feminicídio.

O magistrado ainda ressalta que o Ministério Público entendeu que as agressões praticadas pelo fisiculturista foram a causa da morte de Marcela.

Agora, Igor terá um prazo de 10 dias úteis para responder à acusação por escrito e apresentar sua versão e documentações para sua defesa. Caso ele não responda no prazo, a Justiça irá nomear um defensor público para atuar no caso.

Entenda o crime

Marcela Luise, de 31 anos, morreu na noite do dia 20 de maio, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, após ficar 10 dias internada em coma em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No dia 10 de maio, Igor levou a mulher desacordada até a unidade de saúde e afirmou que ela havia caído da escada.

Ele chegou a fazer uma publicação nas redes sociais horas após ela ser internada dizendo que estava com saudades: “A saudade e a angústia que não acaba mais. Você tem que voltar logo”. Igor foi preso no dia 17 de maio.

Histórico de violência

De acordo com uma apuração do Metrópoles, o suspeito já respondeu por outros processos de violência doméstica contra uma ex-namorada e também contra a atual companheira, inclusive com pedido de medida protetiva. Igor mantinha uma união estável com Marcela há 9 anos.

Em 2020, ela foi até a polícia pedir uma medida protetiva contra Igor após denunciar ter sido agredida, injuriada e ameaçada pelo fisiculturista.

Na ocasião, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou que Igor mantivesse distância mínima de 200 metros de Marcela, além de não ter contato via redes sociais com Marcela. Porém, um mês depois, ela reatou com Igor e retirou a queixa.



Autor


A Justiça de Goiás aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réu o fisiculturista Igor Porto Galvão, acusado de espancar e matar a companheira, Marcela Luise, de 31 anos. A mulher foi levada a um hospital por ele muito machucada e passou 10 dias internada, mas não resistiu. O homem alegava que ela caiu ao fazer faxina em casa, porém, exames apontaram que ela sofreu traumatismo craniano, além de múltiplas fraturas pelo corpo.

O MP-GO destacou na denúncia que Igor cometeu o crime de feminicídio contra a companheira, o que foi acatado pelo juiz Leonardo Fleury. O magistrado deu o prazo de 10 dias para que a defesa do fisiculturista apresente seus argumentos.

Ao site G1, os advogados que o representam disseram que não ficaram surpresos com a decisão da Justiça de tonar Igor réu e que acreditam na instrução criminal. Eles ressaltaram que vão provar a inocência dele ao longo do processo.

O fisiculturista está preso desde o último dia 17 de maio. A delegada Bruna Coelho, responsável pelas investigações do caso na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, disse que o fisiculturista espancou Marcela com a intenção de matá-la.

“Não há dúvidas que a intenção dele era realmente matar a companheira. Pelos elementos que nós colhemos, observamos que as lesões são totalmente incompatíveis com uma queda da própria altura, chegando o perito médico legista a dizer que são compatíveis até mesmo com acidentes automobilísticos”, afirmou a delegada.

A investigadora destacou, ainda, que o homem tem um histórico de agressões e de ser violento com suas companheiras.

“Após várias testemunhas que nós ouvimos, traçamos o perfil de uma pessoa manipuladora, controladora, que tinha vários relacionamentos extraconjugais, inclusive com o conhecimento e impondo isso a companheira. Entre outras provas que nos levaram a conclusão de que ele é o suposto autor do crime”, ressaltou Bruna.

Relembre o caso

Marcela recebia cuidados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Mônica desde o último dia 10 de maio. O fisiculturista alegou que ela caiu ao fazer faxina em casa, quando começou a convulsionar. Porém, exames mostraram várias lesões e ela faleceu na noite do último dia 20.

O caso foi denunciado à polícia pelos médicos, por conta da gravidade dos ferimentos que a vítima apresentava.

“O hospital entrou em contato com a delegacia informando que trata-se de múltiplas lesões, o que não é condizente com uma queda. Ela teve traumatismo craniano dos dois lados da cabeça e na base do crânio, fraturou a clavícula, oito costelas e teve várias escoriações pelo corpo”, contou a delegada.

Assim, o fisiculturista foi preso e teve a detenção mantida em audiência de custódia. Agora, virou réu pelo crime de feminicídio.

Fisiculturista Igor Porto Brandão, de 31 anos, virou réu pela morte de Marcela Luise, também de 31, em Goiás (Reprodução/Redes sociais)

Autor


Professora denuncia aluno por injúria racial após estudante escrever ‘preto não é gente’ em folha de papel, em Orizona — Foto: Reprodução/Redes sociais

Uma professora denunciou um estudante de 14 anos à polícia após ele escrever “preto não é gente” em uma folha de papel, em uma escola de Orizona, na região sul de Goiás. Segundo o delegado responsável pelo caso, Kennet de Souza, o adolescente vai responder por ato infracional análogo ao delito de injúria racial.

Como os nomes não foram divulgados, o g1 não conseguiu localizar a defesa do adolescente.

De acordo com o delegado, as ofensas ocorreram em abril e maio deste ano. Além de “preto não é gente”, o estudante teria escrito outras frases ofensivas.

Casos de racismo e injúria racial em Goiás

Os casos de racismo em Goiás mais do que triplicaram entre 2021 e 2022, de acordo com o Anuário de Segurança Pública divulgado em 2023. Em 2021, o estado registrou 51 casos. Já em 2022, esse número aumentou para 179.

Os casos de injúria racial também tiveram um aumento de cerca 48%, com 576 casos em 2021 e 865 em 2022.

Ao g1, o delegado Joaquim Adorno, titular do Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri), explicou que o crime de racismo é entendido como uma ofensa discriminatória contra um grupo ou coletividade, enquanto a injúria racial é a ofensa à dignidade ou ao decoro com utilização palavras depreciativas referentes à raça, cor e origem.

“Por causa dessa diferença saiu separado no anuário. Mas é importante a gente entender que, desde 2020, isso [injúria racial] também é considerado racismo”, destacou o delegado.

A delegada adjunta do Geacri, Carolina Neves, complementou que o aumento nas denúncias de casos de racismo está relacionado à difusão de conhecimento sobre o assunto e empoderamento da comunidade. “Observamos que a população vem tomando consciência sobre as mazelas históricas e sociais geradas pelo racismo estrutural e, consequentemente, reivindicando direitos”, disse a delegada.

“É importante lembrar que a conscientização efetiva da sociedade depende que todos assumam práticas antirracistas”, ressaltou a delegada Carolina Neves.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Após a exposição do caso na mídia, outras duas mulheres procuraram a polícia para registrar queixa. Os casos de importunação sexual teriam ocorrido em 2021 e em 2023.

Os três casos serão investigados no mesmo inquérito. Por se tratar de crime de natureza sexual, a polícia não forneceu maiores detalhes para preservar as identidades das vítimas.

O UOL procurou a defesa de Bruno Fidelis para pedir posicionamento sobre a terceira denúncia, mas não obteve retorno. Na semana passada, o advogado do personal, Arlen Oliveira, informou que a defesa não havia sido notificada em relação à segunda denúncia. Sobre o primeiro boletim de ocorrência que resultou na prisão de Fidelis, Oliveira destacou que seu cliente foi solto por “não haver motivos que justifiquem o decreto [de prisão] preventiva.

Leia a nota divulgada pela defesa:

Os advogados Lucas Morais Souza e Arlen S. Oliveira, esclarecem que a Delegacia de Polícia Civil encaminhou ao judiciário as documentações e levantamentos apurados até o presente momento.
Na ocasião, o juízo responsável pelo caso, ao analisar os documentos, deliberou da seguinte maneira: ‘O autuado constituiu defensor, apresentou comprovante de endereço, possui ocupação lícita, não possui condenações transitadas em julgado. Desse modo, não há motivos que justifiquem o decreto preventivo, com base nos pressupostos autorizadores (art. 312 do CPP). In casu, qualquer afirmação no sentido de que existem motivos para manter a prisão do autuado não passará de presunção de periculosidade, o que viola o ordenamento constitucional, mormente o princípio da inocência, vez que o autuado ainda não foi submetido a julgamento.’ Por fim, informamos que as informações levantadas são embrionárias e que qualquer julgamento neste momento ofende o princípio da presunção de inocência. Os fatos devem ser apurados sob o crivo do contraditório e ampla defesa em juízo.



Autor


O fisiculturista Igor Porto Galvão, suspeito de matar Marcela Luise de Souza, de 31 anos, denunciou ter sido agredido na Unidade Central Regional de Triagem, em Aparecida de Goiânia (GO).

Igor alega ter recebido socos, “chinelada” e que depois disto, lhe foram oferecidos medicamentos para dor e o levaram à enfermagem. A informação é do site Metrópoles.

O fisiculturista foi preso preventivamente na última sexta-feira (17/5) por suspeita de feminicídio. A mulher dele, Marcela Luise de Sousa, foi levada para o hospital inconsciente no último 10 de maio por Igor. A Polícia Civil confirmou que ela teve traumatismo craniano e oito costelas quebradas, além de escoriações pelo corpo.

Aos médicos, Igor alegou que a mulher tinha sofrido uma queda em casa. Porém, o hospital informou à delegacia que as lesões não eram condizentes com uma queda. Ela faleceu dez dias após ser internada.

Segundo o site, após ser agredido, Igor teria sido orientado por policiais penais a relatar no atendimento médico que caiu da cama. Na declaração do fisiculturista à Corregedoria da Polícia Penal, ele relatou escoriações.


Leia mais:

Polícia Científica trabalha em imagens 3D no caso de mulher morta por fisiculturista em GO

Após 10 dias na UTI, morre mulher que foi espancada por fisiculturista, em GO


A Diretoria-Geral de Polícia Penal afirmou que foi aberto um procedimento administrativo para apuração da denúncia.

Nesta sexta-feira (24/5), a delegada da Polícia Civil responsável pelo caso, Bruna Coelho, apresentou o inquérito no qual o homem foi indiciado por feminicídio.

Os advogados de Igor chegaram a entrar com um habeas corpus na quarta-feira (22/5), mas o pedido foi negado no dia seguinte pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO).



Autor


A filha de Heloísa de Carvalho presta depoimento na Polícia Federal em Brasília nesta quinta-feira, para denunciar uma seita que teria sido criada pelo pai, Olavo de Carvalho, guru da extrema direita brasileira e que faleceu em janeiro de 2022.

Segundo Heloisa, a seita teria aliciado mulheres, inclusive menores de idade, e criado uma rede de divulgação de pornografia infantil e até pedofilia. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O depoimento de Heloísa ocorre como desdobramento de uma ação judicial que levou ao resgate de uma jovem de Goiás que vivia como quarta esposa de um dos filhos de Olavo de Carvalho, Tales, líder da seita criada pelo pai.

A seita se definiria como uma vertente herética do Islã, e se sustentaria com contribuições dos membros. Tales é presidente do Instituto Cultural Lux Et Sapienti (ICLS), que oferece cursos de formação on-line sobre filosofia, cosmologia e simbolismo .

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Heloisa, que rompeu com o pai e os irmãos há alguns anos, já está na capital federal, com a advogada Talitha Camargo da Fonseca, que pediu ao Ministério dos Direitos Humanos para incluí-la no Programa de Proteção a Testemunhas.

“Vou entregar provas de tudo que venho denunciando há anos”, afirmou Heloísa.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Em março deste ano, a Polícia do Paraguai entrou na residência em que Tales vivia com suas esposas, e uma filha de 14 anos. 

A operação foi para cumprir decisão da desembargadora  Lília Mônica de Castro Borges Escher, do Tribunal de Justiça de Goiás, acionada pela família da jovem, que morava em Catalão, no sudeste do Estado.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Segundo os advogados da família, a jovem começou a ser aliciada quando tinha 13 anos (hoje tem 22), depois de participar das lives de Olavo de Carvalho.

A Polícia Federal encaminhou o mandado de resgate para a Interpol e esta comunicou as autoridades paraguaias.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Resgatada, a jovem foi entregue à Polícia Federal na fronteira com o Brasil. O advogado de Tales disse, na época, que o pai da estudante a trata como louca e não respeita a autonomia afetiva e religiosa da jovem.

“Ela nunca esteve desaparecida. Apenas estava evitando contato com o pai, que parece ainda não ter compreendido que sua filha já é uma mulher adulta e independente. Ressalte-se que se encontra na companhia do pai por vontade própria e na esperança de acalmá-lo, apesar de suas insistentes tentativas de infantilizá-la e tratá-la como louca”, declarou Frank Romualdo Reche Maciel.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Segundo Heloísa de Carvalho, a jovem tem bipolaridade, e a ascendência de Tales sobre ela pode ser comprovada com a orientação que ele deu por áudio, quando soube da operação policial.

“Não volta para casa com esse celular aí, não. Você sabe que esse celular vai para o lixo. Joga no rio antes de chegar em casa”, afirmou ele, em áudio enviado pela WhatsApp, na manhã do dia 14 de março.

Em 2019, Heloísa de Carvalho deu entrevista em que relatou que o pai já foi adepto de uma seita islâmica e chegou a ter três esposas ao mesmo tempo. Na época, ela disse que Tales e Luiz eram de uma vertente esotérica do islã.

Heloisa foi contestada por isso, e uma campanha da extrema direita a difamou. Ela foi chamada de “espermatozóide desviado”. 

Depois do resgate da jovem no Paraguai, Heloisa disse ter reunido provas, que serão entregues para a PF nesta quinta-feira.

Para Heloísa, ao mesmo tempo em que o irmão ajudava o pai a orientar a extrema direita brasileira, participava uma rede de crimes de conotação sexual.

Tales de Carvalho(Photo: Reprodução)Reprodução

Autor


Discussão em frente a condomínio de Anápolis depois de agressão a porteiro

Um porteiro de um condomínio residencial de Anápolis, região central de Goiás, denunciou à Polícia Civil (PC) que foi agredido após chamar a atenção de um jovem depois de um cachorro urinar na calçada do prédio, junto à guarita. O jovem e seu pai teriam invadido o condomínio e agredido profissional com socos e pontapés.

  • Compartilhe no WhatsApp
  • Compartilhe no Telegram

Em Registro de Atendimento Integrado (RAI), a Polícia Militar relatou que o porteiro teria repreendido o jovem verbalmente depois de o cachorro que ele conduzia urinar na calçada. O jovem disse ao homem que deixaria o cachorro urinar onde quisesse e voltou, alguns instantes depois, acompanhado de seu pai, de acordo com o documento. Os envolvidos não moram no condomínio onde o porteiro trabalha.

Uma testemunha, que não quis se identificar, declarou que se deparou com a briga ao chegar ao condomínio, por volta das 18h50.

“Um homem mais velho e um rapaz agrediram o porteiro. O derrubaram no chão, a socos e pontapés”, declarou a testemunha.

O vídeo mostra outras pessoas interferindo no caso, já do lado de fora do condomínio. Os agressores tentaram se explicar para outros homens na calçada. É possível ouvir o momento em que o agressor mais velho afirmou que porteiro disse que iria corrigir o jovem, que é filho dele.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Jefferson Matson Nóbrega Silva, o porteiro compareceu ao 3º Distrito Policial de Anápolis para registrar a ocorrência nesta terça-feira (23). Na delegacia, o homem declarou que os golpes provocaram um hematoma no seu olho direito, algumas escoriações no joelho e um galo na cabeça.

Tumulto em frente a condomínio de Anápolis depois que dois homens agrediram porteiro — Foto: Reprodução / Redes Sociais

A Polícia Civil já identificou os agressores e solicitou um exame de corpo de delito. Jefferson Matson informou ainda que um dos agressores exerce a função de policial militar no Distrito Federal (DF).

A polícia não divulgou o nome de nenhum dos suspeitos. O g1 não conseguiu contato com eles ou com a defesa. A reportagem também solicitou posicionamento à PM do DF por e-mail e telefone, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.

O homem agredido também não quis ser identificado. O g1 tentou contato telefônico com a empresa terceirizada em que ele trabalha no condomínio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Uma ação da Polícia Civil de Goiás (PC-GO) está repercutindo nas redes sociais. Isso porque a corporação arrombou o portão de uma residência e a invadiu por engano durante o cumprimento de um mandado. Um vídeo, registrado na manhã de quinta-feira (11), mostra com detalhes o ocorrido. (Assista abaixo)

O episódio aconteceu em Aparecida de Goiânia. A moradora da casa, a empresária Tainá Fontenele, conversou com a imprensa e revelou que a ação da polícia foi violenta. 

“Foi aterrorizante. Minha filha estava atrás de mim e a policial com a arma em punho. Poderia acontecer uma fatalidade dentro da minha casa”, disse Tainá à TV Anhanguera.

O fato ocorreu por volta das 06h. Os agentes de segurança chegaram ao local, arrombaram o portão e, na sequência, invadiram o imóvel. 

– LEIA MAIS: Policiais invadem casa por engano durante cumprimento de mandado; veja

A ação da PC-GO assustou os moradores da residência, que acordaram ao escutar o portão sendo arrombado. Tainá decidiu gravar toda a situação.

Na filmagem feita pela empresária durante a confusão, ela afirma que o barulho dos policiais arrombando o portão da casa acordou os filhos dela, uma menina de 9 anos e um menino de 2 meses. No vídeo, é possível ouvir o choro do bebê, que, segundo a moradora, estava no colo da filha atrás dela.

A empresária afirma que nunca passou por essa situação. “Eles batiam tão forte que falei para o meu marido abrir o portão. Antes de abrir, a policial já estava com a arma em punho. Nunca passei por isso”, disse. Ela denuncia que, após perceberem o erro, os agente foram mais agressivo e debocharam da situação.

“Fizeram sarcasmo. O policial jogou beijo, piscou para mim e disse: ‘vai lá na Corregedoria’. Eles falaram que não iria dar em nada”, lembra a moradora.

Um boletim de ocorrência foi feito por parte dos moradores. Além disso, uma ação judicial será feita contra os policiais e contra o estado, segundo Tainá. 

“Isso não é um erro que podemos chamar de errinho. Isso está acontecendo muito e com vários erros”, finaliza.

Em nota, a Polícia Civil (PC) informa que a Superintendência de Correições e Disciplina apura os “supostos abusos” cometidos. Além disso, afirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial.

Veja:

tnonline

Com informações do G1.

Autor