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21 de setembro de 2024
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A médica Maria Paula Pereira e o pai Leonardo Pereira Alves — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O caso da advogada Amanda Partata, acusada de matar o ex-sogro Leonardo Pereira Alves e a mãe dele, Luzia Alves, envenenados com um bolo de pote, em Goiânia, completou seis meses na segunda-feira, dia 17. A médica Maria Paula Pereira, usou as redes sociais para desabafar as saudades que sente do pai.

“Queria muito que esse tipo de contagem existisse depois que o senhor tivesse entrado comigo na igreja, conhecido seus netos; (…) depois da gente viajar à Tailândia como sempre sonhamos. Tenho certeza que agora é um anjo e continua tudo aquilo de bom que sempre fez. O senhor faz falta”, lamentou a jovem.

O g1 entrou em contato com os advogados de Amanda para saber se eles desejam se manifestar sobre alguma novidade do processo agora que o caso completou seis meses, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.

A médica Maria Paula Alves abraçada com o pai Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, que morreu envenenado, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na publicação, a filha de Leonardo conta que recebeu mensagens de mais de 200 pessoas que relataram boas ações do pai. “Mais de 200 pessoas me mandaram mensagem falando: ‘Ele que arranjou meu primeiro emprego’, ‘ele arranjou minha casa’, ‘ele me estendeu a mão quando eu tava sem conseguir pagar o pão pra comer’, ‘ele me benzeu e me salvou na fé’”, diz a filha.

Leonardo tinha 58 anos e era ex-servidor da Polícia Civil. Ele era conhecido como Leozão. Além dele, a mãe de 86 anos também morreu vítima do envenenamento. Ela, segundo a polícia, era cadeirante e tinha Alzheimer.

Um exame de insanidade mental constatou que ela tinha plena consciência do que estava fazendo quando ofereceu alimentos contaminados às vítimas. O laudo, obtido com exclusividade pela TV Anhanguera, destacou ainda que Amanda “claramente” agiu de forma organizada e planejada para praticar o crime.

“Nosso entendimento é que a periciada (Amanda) era plenamente capaz de se determinar sobre seus atos. (…) Em seus atos, claramente, podemos observar características de planejamento, premeditação e os cuidados para que sua intenção de cometer o ato ilícito não fosse descoberto”, dizem trechos do laudo.

Advogada Amanda Partata (lado esquerdo), Leonardo Pereira Alves (meio) e Luzia Alves (lado direito), em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A realização do exame foi um pedido da defesa de Amanda, ao qual a Justiça aceitou no início do mês de abril. A avaliação foi feita pela junta médica do Tribunal de Justiça de Goiás. Além de entrevistar Amanda, os médicos também ouviram a mãe dela, para entender como era o comportamento da advogada desde a infância.

A conclusão é que, a partir do ponto de vista psiquiátrico forense, ela não apresenta qualquer limitação cognitiva, retardo mental, além de também não ter sido identificado qualquer evidência de doença mental.

O resultado do exame será anexado ao processo e Amanda deve continuar respondendo ao processo de duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio.

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Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“A filha 2 anos estava mexendo em uns remédios dele e ele deu um soco em Marcela por deixar a criança mexer nos remédios. Igor [também] quebrou o celular dela quando ela foi ligar para a mãe para pedir ajuda”, narrou a polícia sobre o depoimento de uma familiar de Marcela.

O caso aconteceu em 2020, enquanto o casal ainda morava em Brasília, no Distrito Federal. Na ocasião, a família de Marcela disse a ter encontrado com o olho roxo e a levado para a delegacia para prestar queixa. Marcela morreu no dia 20 de maio depois de ser levada com sinais de espancamento ao hospital pelo fisiculturista no dia 10. Ele foi indiciado por feminicídio e se tornou réu.

“Eles moravam em Brasília. Ali teve um inquérito de lesão corporal, inclusive, nós acreditamos, com os mesmos modus operandi, murros, chutes e socos. [Ela teve] medida protetiva deferida, contudo eles reataram e a medida foi arquivada”, completou.

Ao g1, os advogados dele lamentaram a morte de Marcela, mas sobre a acusação em relação ao fisiculturista, a defesa afirmou que acredita na instrução criminal e que será demonstrado que os fatos não ocorreram como narrados pela acusação. Além disso, disse que vai entrar com pedido para que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere (leia a nota completa ao final da reportagem).

Imagens feitas em 3D mostram profundidade das lesões no corpo de Marcela Luise — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Marcela Luise de Souza deixou uma filha de 5 anos fruto do relacionamento com o fisiculturista. Em entrevista à TV Anhanguera, a tia de Marcela contou que ela conheceu Igor na adolescência, na época da escola. Eles se reencontraram já adultos e, segundo Fernanda, começaram a se relacionar.

“Medo de sair da relação. Medo dele me matar. Gosto muito dele, mas tenho medo”, escreveu a mulher, explicar que estava triste com o relacionamento.

“É muito difícil para mim, isso me corrói por dentro”, completou.

Print mostra conversa de Marcela Luise com amiga — Foto: Reprodução/Documento

O caso foi investigado pela delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Em entrevista à TV Anhanguera, a investigadora contou que a polícia foi chamada pelo hospital.

“Nós fomos até [a casa] e pedimos uma perícia no local. Um perito também esteve no hospital e nós ouvimos várias pessoas”, detalhou Coelho. A delegada acredita que o fisiculturista espancou a mulher e a levou para o hospital.

Fisiculturista permanece em silêncio durante interrogatório — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A delegada afirmou que o laudo da perícia na casa onde o casal vivia e o resultado do exame de corpo de delito na vítima reafirmam a suspeita de que a mulher foi espancada pelo fisiculturista. Segundo ela, as lesões encontradas no corpo da vítima são incompatíveis com uma queda da própria altura, versão apresentada pelo suspeito.

Um vídeo mostra o momento em que o fisiculturista foi preso (assista abaixo). Após ser indiciado pela Polícia Civil, o fisiculturista se tornou réu por matar a companheira. Em nota, a defesa de Igor Porto afirmou que a Justiça ter acatado a denúncia não causou surpresa.

Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher

Quem é o fisiculturista?

Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera

Igor Porto Galvão tem 32 anos e nasceu em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a família de Marcela, ele tinha um relacionamento com a vítima há nove anos, moraram juntos em Brasília, no Distrito Federal (DF), e viviam em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, desde janeiro de 2021.

Ele se apresenta nas redes sociais como nutricionista e profissional de educação física. Conforme informações do site do Conselho Regional de Nutricionistas da 1ª Região (CRN1), Igor tem um registro provisório de nutricionista vigente até março de 2025. O g1 questionou o Conselho por e-mail para perguntar se, após ser preso, Igor poderá perder o registro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Nota da defesa de Igor na íntegra

“A defesa recebe a notícia da denúncia e seu recebimento sem nenhuma surpresa, e acredita que na instrução criminal onde é respeitado o contraditória e a ampla defesa será demonstrado que os fatos não ocorreram como narrados na peça acusatória.”

“A defesa do investigado Igor Porto Galvão lamenta profundamente a morte de Marcela Luise, e continuará pronunciando apenas com relação às investigações. Sobre a decretação da prisão preventiva do Sr. Igor no ponto de vista da defesa não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal.

Explico, o Igor possui profissão licita, é Nutricionista e Educador Físico, endereço fixo, é primário, em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de realizar pericia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega Advogado que estava acompanhando o Igor, naquela oportunidade, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da Autoridade Policial . Até o presente momento o Igor não foi ouvido.

A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere. Todo e qualquer manifestação adicional se dará preferencialmente nos autos processuais. Reiteremos ainda nossa total confiança no Poder Judiciário para a elucidação do caso em comento, buscando sempre a preservação dos incisos LV e LVII, art. 5º, (LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;) positivados na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.”

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Casal preso suspeito de matar jovem em Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem de 26 anos e a namorada dele, de 20, foram presos suspeitos de sequestrar, espancar e afogar um jovem de 19 anos, em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, o crime foi brutal e motivado por ciúmes.

“Ele foi levado para uma região de mata onde foi cruelmente espancado, afogado e levou algumas facadas”, descreveu o delegado Marcus Cardoso.

“A motivação seria que a vítima teria tentado ficar com a companheira do que foi preso. Eles armaram uma emboscada contra a vítima, que culminou nessas agressões e na morte”, detalhou o delegado.

O casal, que não teve o nome divulgado, foi preso na terça-feira (7). O g1 não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos para um posicionamento até a última atualização desta reportagem. Segundo a polícia, eles confessaram o crime.

A vítima foi sequestrada e agredida no dia 3 de outubro de 2023, no setor Residencial Vale dos Sonhos. Ela foi resgatada por terceiros e levada a um hospital de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 10 do mesmo mês.

Carro usado para sequestrar vítima foi queimado após o crime em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

O delegado detalhou que, por volta de 1h do dia 3 de outubro, a vítima recebeu uma mensagem de texto da mulher que foi presa, sugerindo o encontro em uma praça. No local, ele foi sequestrado em um carro e levado para uma região de mata.

A polícia descreveu que, na região de mata, a vítima foi espancada, afogada e levou facadas. Por volta das 4h da manhã, o jovem foi encontrado e levado a um hospital por terceiros. Ele morreu uma semana depois.

O delegado contou que o carro usado no sequestro foi queimado depois do crime. Durante as investigações, a Polícia Civil identificou três possíveis suspeitos, sendo que dois são os que foram presos na terça-feira (7). O terceiro morreu em confronto com a Polícia Militar no dia 2 de abril deste ano.

A Polícia Civil destacou que a motivação do crime foi ciúmes, uma vez que a vítima teria dado em cima da mulher do homem preso.

“Ela falou que era casada, e a vítima insistiu para poder ter um relacionamento com ela. Nisso, [os suspeitos] juntaram algumas pessoas que eram amigos e tentaram dar uma lição nele”, completou o delegado Marcus.

O delegado contou que o casal deve responder por homicídio qualificado. A polícia acredita que outras pessoas podem estar envolvidas no crime. As investigações continuam com o objetivo de identificar esses suspeitos.

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