30 de dezembro de 2025
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Ex-presidente justificou apoio à 1ª vice-presidência e poder pautar PEC da Anistia; senador do PL lançou candidatura independente

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar nesta 6ª feira (24.jan.2025) o ex-ministro da Ciência e Tecnologia de seu governo, senador Marcos Pontes (PL-SP), por lançar uma candidatura independente à presidência da Casa Alta. Segundo ele, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) “está eleito”.

Não adianta um candidato aí, não vou dizer seu nome, fazer uma candidatura de protesto porque tem nome a zelar. Todos temos nome a zelar. Mas não podemos perder essa chance. Ela nos fortalece para 2026”, disse em entrevista à Revista Oeste.

Bolsonaro disse que o apoio ao senador amapaense é condicionado à 1ª vice-presidência ser ocupada por algum senador do PL, que poderia, “na ausência” de Alcolumbre, pautar temas de interesse da legenda, como o PL (projeto de lei) da anistia a envolvidos no 8 de Janeiro.

Para o ex-presidente, tentar emplacar um nome próprio acarreta exclusão do PL não só da mesa diretora, mas de presidir comissões. Disse que a estratégia, adotada em 2023 ao lançar o senador Rogério Marinho (RN) foi um “erro”.

Nosso erro foi tentar eleger o Rogério Marinho em 2023. Só que, quando perdemos, ficamos sem mesa diretora e comissões. Se você quer convocar um ministro, como, por exemplo, a Nísia [Trindade, da Saúde] não consegue”, declarou.

Antes, ao mencionar uma eventual vitória de o amapense, que também é o nome do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comparou o pleito entre Alcolumbre e Marcos Pontes a uma partida de futebol entre o Flamengo e o CRB, de Alagoas, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. 

“Ele está eleito. É uma final de Copa do Brasil entre o Flamengo e o CRB de Alagoas. Você já sabe qual vai ser o resultado”, afirmou.



Autor Poder360 ·


Texto questiona “quão corruptos são os juízes” do Brasil e diz que nepotismo e privilégios enfraquecem o Judiciário

O jornal Handelsblatt, da Alemanha, publicou em 31 de dezembro uma reportagem em que critica o Judiciário do Brasil e as ações de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). A publicação afirma que a Justiça brasileira “foi originalmente concebida com base no modelo alemão”, mas que “o serviço público se tornou uma casta cheia de privilégios”.

O Handelsblatt questionou se o Judiciário brasileiro precisava de um código de conduta e publicou uma declaração do ministro do Supremo Alexandre de Moraes dizendo que isso era algo “completamente desnecessário”, uma vez que os magistrados “já se orientam pelo comportamento ético que a Constituição lhes prescreve”. 

A publicação declarou que o STF tem “recentemente provado ser o garantidor da democracia” no Brasil. “Os juízes evitaram o pior nas tentativas do ex-presidente Jair Bolsonaro [PL] de declarar ilegais as eleições de 2022”, lê-se na reportagem.

O Tribunal também provou ser um baluarte do Estado de Direito quando os apoiadores de Bolsonaro invadiram o distrito governamental depois da eleição perdida”, diz o texto, em referência à invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília (DF), em 8 de janeiro de 2023. 

Mas, conforme o jornal, “o nepotismo e o aproveitamento” tornam o Judiciário “vulnerável”. 

O Handelsblatt citou o 12º Fórum Jurídico de Lisboa, realizado em Portugal de 26 a 28 de junho de 2024. Um dos organizadores do evento é o IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), fundado pelo ministro do STF Gilmar Mendes, pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, e pelo ex-procurador-geral da República Inocêncio Mártires Coelho. 

Além do IDP, integram a organização o LPL (Lisbon Public Law Research Centre), da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário, da FGV (Fundação Getulio Vargas).

O evento, apelidado de “Gilmarpalooza”, reuniu na capital portuguesa juízes, procuradores, advogados, empresários e outros ministros do Supremo, como Alexandre de Moraes. 

O fórum também contou com a presença de políticos e autoridades como governadores, congressistas, ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e o então presidente do BC (Banco Central), Campos Neto.  

Por outras palavras, os juízes e procuradores são oficialmente convidados por aqueles que estão atualmente processando ou prestes a julgar”, afirma o jornal alemão. 


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O Handelsblatt diz que o atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, “achou completamente normal ter sido contratado como consultor jurídico pela holding J&F poucos dias depois de sua aposentadoria” como integrante do STF, mesmo que a empresa tenha sido alvo constante de casos analisados pelo Supremo.

Ela foi condenada a uma das penas mais altas da história judicial brasileira, que o Supremo Tribunal Federal anulou”, lê-se no texto.

O jornal citou ainda o que seriam “privilégios” dos magistrados, como subsídios para moradia, alimentação, transporte, roupas, funerais e atendimento odontológico. Ainda, ter direito a 60 dias de férias por ano. 

Em vez de tirar férias, eles continuam trabalhando, então recebem o pagamento das férias mais o salário normal –tudo isento de impostos”, diz a reportagem. “Muitos deles têm direito a 3 meses adicionais de férias remuneradas a cada 5 anos”, afirma. 

A publicação também falou sobre os “subterfúgios” para que juízes e procuradores consigam ter salários acima do teto permitido, “constantemente inventando novos subsídios especiais isentos de impostos”. 

LAVA JATO

O Handelsblatt diz que “quem busca entender” a imagem “duvidosa do Judiciário brasileiro sempre se depara” com o caso da Operação Lava Jato.

“A partir de 2014, os advogados se beneficiaram da avalanche de processos judiciais contra os seus clientes acusados ​​de corrupção”, afirma o jornal. “No início, os juízes da capital Brasília apoiaram o trabalho das autoridades contra a corrupção. Mas depois, nas primeiras confissões, os altos juízes também apareceram nas listas de destinatários dos empresários corruptos”, continua a publicação. 

Quando, de repente, eles próprios se tornaram alvo da investigação, eles bloquearam [a operação]. O Supremo Tribunal Federal rapidamente anulou os vereditos anteriores –com argumentos frágeis e apesar de provas sólidas e confissões de todos os envolvidos”, diz.

Conforme a publicação, juízes, promotores e seus familiares se beneficiam, “porque a elite judiciária brasileira se conhece”. 



Autor Poder360 ·


O Ministério da Justiça redefiniu a classificação indicativa da série mexicana na última 6ª feira por conter “drogas lícitas e violência”

O deputado federal Mário Frias (PL-SP) criticou a decisão do Ministério da Justiça de redefinir a classificação indicativa das séries mexicanas “Chaves”, agora para maiores de 10 anos, e “Chapolin”, agora para maiores de 12 anos, por conterem “drogas lícitas e violência”. Anteriormente, ambos os seriados possuíam classificação livre.

Em seu perfil no X (ex-Twitter), neste sábado (28.dez.2024), o parlamentar disse que “falar em ‘violência fantasiosa’ e ‘drogas lícitas’ como justificativa é tratar o povo brasileiro como incapaz de discernir o que é entretenimento de qualidade e inofensivo”.

O deputado também afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “prioriza uma engenharia social sobre a proteção da população”. Mário Frias foi, durante junho de 2020 e março de 2022, Secretário de Cultura no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Enquanto o país enfrenta uma crise de violência real, com milhares de vidas ceifadas todos os anos, o governo prefere gastar tempo impondo censura em obras culturais que são patrimônio da nossa memória coletiva. Essa decisão é mais um exemplo do paternalismo estatal que tenta controlar até o que as famílias assistem em casa, desrespeitando nossa inteligência e autonomia”, declarou o deputado.

Por mais que o Ministério da Justiça recomende que “Chaves” e “Chapolin” sejam transmitidos somente após às 20h na TV aberta, não passa de uma recomendação do órgão. Entretanto, o SBT, que é responsável pela transmissão da obra de Roberto Bolaños, já a exibe na faixa de 20h45 às 22h.



Autor Poder360 ·


Mário Frias disse que opositores não se preocupam com as mulheres nem em combater crimes de estupro

O deputado federal Mario Frias (PL-SP) chamou de “demônios” os governistas que se posicionam contra a aprovação do PL (Projeto de Lei) que determina a castração química de pessoas condenadas por crimes relacionados a abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Em publicação em seu perfil no X, disse que os opositores não se preocupam com as mulheres nem em combater os crimes de estupro. ”São demônios que almejam o sacrifício humano nos açougues abortistas”, escreveu o deputado.

CASTRAÇÃO QUÍMICA

A Câmara dos Deputados aprovou na 5ª feira (12.dez.2024) um PL que determina a castração química de pessoas condenadas por crimes de pedofilia. Com 267 votos favoráveis e 85 contrários, a votação foi motivo de divergências entre os congressistas. O texto vai ao Senado.

A medida foi incluída ao PL 3.976 de 2020, que cria um Cadastro Nacional de Pedófilos com dados que deverão ser organizados pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O texto original não continha o parágrafo sobre o procedimento, que foi adicionado a partir de uma emenda do deputado Ricardo Salles (Novo-SP) e muda o Estatuto da Criança e do Adolescente. 

A emenda de Salles propõe o uso de medicamentos inibidores de libido, nos termos regulamentados pelo Ministério da Saúde. O congressista defende que o Estado tem o dever de adotar medidas “firmes e eficazes para prevenir a reincidência desses crimes”

Na discussão em plenário, congressistas da direita defenderam que a medida tem o objetivo de coibir a pedofilia. Criticaram a esquerda, que liberou seus deputados para votarem.



Autor Poder360 ·


No vídeo, o empresário afirma que a Igreja Católica “matou centenas de pessoas”, enquanto a evangélica “matou espiritualmente”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou nesta 6ª feira (13.set.2024), em sua lista de transmissão no WhatsApp, um vídeo em que o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, afirma que a Igreja Católica “matou centenas de pessoas”.

“A Igreja Católica matou centenas de pessoas, muitas a gente nem vai descobrir na vida. Ortodoxa, Roma, Anglicana, o escambau. A igreja evangélica não mata as pessoas com morte física, mata elas com morte espiritual”, disse Marçal. O compartilhamento de Bolsonaro veio juntamente do seguinte comentário: “Somente cristãos”. A postagem logo foi deletada do canal de transmissão.

Veja o momento em que Marçal critica igrejas;

O compartilhamento do vídeo se deu um dia após Bolsonaro apoiar Ricardo Nunes (MDB) de maneira remota, em um evento de campanha à reeleição do prefeito da capital paulistana. 

Na ocasião, o ex-presidente afirmou que não deseja a eleição de “uma experiência nova”, se referindo ao ex-coach, do qual andam se desentendendo. Na manifestação organizada por Bolsonaro no 7 de setembro, Marçal foi impedido de subir no trio elétrico, além de ter sido chamado de “oportunista”.


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Autor Poder360 ·


Falas anti-Judiciário são feitas após o ministro do STF suspender as atividades da rede social de Elon Musk no Brasil

A oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a decisão desta 6ª feira (30.ago.2024) do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), de suspender as atividades da rede social X (antigo Twitter) no Brasil.

Congressistas, movimentos sociais e partidos de oposição declararam que a decisão de Moraes faz “censura” e que os valores de liberdade de expressão devem ser “irrestritos”. O senador Rogério Marinho (PL-RN) cobrou o impeachment do ministro em seu perfil no X, mencionando que há uma “ditadura do Judiciário”.

Leia abaixo algumas postagens acerca da suspensão do X no Brasil;

tweet sergio moro

Copyright

“Tiranos querem transformar o Brasil em uma ditadura comunista, mas nós não recuaremos. Eu repito: não vote naqueles que não respeitam a liberdade de expressão. [George] Orwell estava certo.”

tweet carlos portinho

tweet amanda vettorazzo

tweet PCO

tweet damares

Bolsonaro X Globo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou em seu canal de transmissão do Telegram uma mensagem em que um usuário sinaliza que a TV Globo de  foi favorável ao banimento do X no país. Bolsonaro e aliados acusam a Globo de apoiar o que chamaram de “ditadura” de Moraes.

print bolsonaro

Copyright

“Uma grande razão para tamanho autoritarismo de Moraes é o grande conglomerado de mídia no Brasil – TV Globo – que apoia tudo que ele faz. Eles querem a internet censurada, assim eles podem manipular o discurso novamente. Mas até eles estão chocados com a decisão de congelar as contas da Starlink para punir o X.”

tweet carlos portinho

Entenda

O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou na tarde desta 6ª feira (30.ago) a suspensão do X depois de descumprimento de decisão por parte da rede social, que não apresentou um representante legal no Brasil mesmo após ordem do ministro, na 4ª feira (28.ago).

O ministro diz que a suspensão está mantida até que todas as ordens judiciais sejam cumpridas, as multas devidamente pagas e seja indicado, em juízo, a pessoa física ou jurídica representante em território nacional.


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Membros da oposição ao governo federal criticaram duramente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após o X (antigo Twitter) anunciar o fechamento de seu escritório no Brasil. Marcel van Hattem (Novo-RS), vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, acusou Moraes de “abuso de autoridade” e afirmou que o ministro tem agido “nas sombras, com decisões secretas”.

A decisão do X de encerrar suas operações no Brasil foi motivada por ordens de Moraes, que determinou o bloqueio de perfis na plataforma e indicou a possibilidade de prisão da representante da empresa no país. Mesmo com o fechamento do escritório, o acesso dos brasileiros à rede social não será afetado.

Em uma postagem no próprio X, Van Hattem também criticou a postura do Senado em relação ao caso, sugerindo que o órgão não tem agido com a devida firmeza. A polêmica começou no início da semana, quando o X divulgou um documento em que Moraes ordenava o bloqueio de perfis bolsonaristas, estipulando um prazo de duas horas para cumprimento e uma multa diária de R$ 50.000,00 em caso de descumprimento.

O dono da plataforma, Elon Musk, reagiu à ordem de Moraes, afirmando que “as exigências de censura nos obrigam a violar a lei brasileira.”

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Autor # Jornal Folha de Goiás