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19 de abril de 2025
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O empresário Maurício Borges Sampaio foi condenado a pagar mais de R$ 780 mil à viúva do jornalista Valério Luiz, Lorena Nascimento e Silva de Oliveira, por danos morais e materiais. Ele também deverá pagar uma pensão mensal de R$ 2,6 mil à viúva até dezembro de 2032 ou até o falecimento dela. Sampaio, de 65 anos, cumpre pena de 16 anos de prisão desde junho por ser o mandante do assassinato do jornalista em 2012.

A decisão, proferida pelo juiz Fernando Ribeiro de Oliveira, da 20ª Vara Cível de Goiânia, determina ainda que os valores sejam corrigidos e acrescidos de juros. O magistrado ressaltou o inegável dano material sofrido por Lorena, que perdeu o marido, responsável pelas despesas da família.

Os valores a ser pagos estão divididos da seguinte forma: a) Restituição, R$ 8 mil; b) Danos materiais, R$ 384 mil; c) Pensão, R$ 2,6 mil mensais até dezembro de 2032 ou até a morte da beneficiária; d) Danos morais, R$ 400 mil; e) Custas e honorários, 10% sobre o valor da condenação.

A decisão foi tomada no último dia 23 de agosto, e ainda cabe recurso. Lorena justificou a ação alegando que, após a morte do marido, enfrentou dificuldades financeiras, incluindo despesas com funeral, aluguel e condomínio.

Valério Luiz (foto) foi executado a tiros em plena luz do dia quando saía da emissora de rádio em que trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia. A motivação do crime teria sido críticas feitas pelo jornalista contra a direção do Atlético, time de futebol que Sampaio foi dirigente.

Condenações cível e criminal

Apesar de Maurício Sampaio ter sido condenado pela morte do radialista a 16 anos de prisão, em sessão do Tribunal do Júri de Goiânia realizada em 9 de novembro de 2022, o juiz Fernando Oliveira observa na sua sentença que o ordenamento jurídico brasileiro adotou o sistema da independência entre as esferas cível e criminal, sendo, portanto, possível a propositura de suas ações de forma separada.

“Tal independência se justifica pelo fato de ser o juízo cível menos rigoroso que o criminal na análise dos requisitos para a condenação, tendo em vista que as sanções impostas por este também podem ser muito mais gravosas, enquanto no juízo cível a condenação limita-se à fixação de indenização, no juízo criminal, poderá chegar à privação da liberdade do autor do delito”, destacou o magistrado na decisão condenatória.

A decisão é passível de recurso.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Ronaldo Caiado durante sessão na CPI do MST, na Câmara, nesta quinta-feira (31). — Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse em uma rede social que o atentado a Trump o preocupa e que o medo e a violência não podem pautar uma eleição. Ex-presidente dos Estados Unidos discursava em um comício quando foi atingido enquanto falava.

“Toda minha solidariedade ao ex-presidente Donald Trump. Um atentado a um presidenciável na maior democracia do mundo é algo que nos preocupa e que tem de ser condenado com veemência”, escreveu Caiado.

Donald Trump discursava em um comício em Butler, no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, neste sábado (13) quando barulhos altos foram ouvidos na multidão por volta das 18h13, horário local.

Trump pareceu ter sido atingido na área da orelha direita enquanto falava. Ele foi escoltado por seguranças e retirado do palco. O evento foi interrompido.

O porta-voz da campanha do candidato presidencial republicano publicou na rede social X (antigo Twitter) que o “presidente Trump está bem e está sendo examinado em um centro médico local” e que ele “agradece às autoridades e aos socorristas pela sua ação rápida durante este ato hediondo”.

Donal Trump com ferimento após tiros em comício na Pensilvânia — Foto: Rebecca DROKE / AFP

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Charlesman da Costa Silvano, de 37 anos, morto a tiros em Alexânia, Goiás — Foto: Reprodução/OAB-GO

Gilberto Gomes de Oliveira foi condenado a 30 anos de prisão por matar a tiros o advogado Charlesman da Costa Silvano, de 37 anos, após achar que ele tinha um caso com sua mulher, em Alexânia, no Entorno do Distrito Federal (DF). Durante o júri, a ex-esposa negou traição.

O g1 não conseguiu contato com a defesa do réu até a última atualização desta reportagem.

A sentença foi proferida na terça-feira (2). Gilberto de Oliveira foi condenado a 30 anos de reclusão; 1 ano de detenção, além de 677 dias-multa. A justiça determinou que a quantia mínima indenizatória seja de R$ 150 mil para a família da vítima.

De acordo com o documento, há elementos que demonstram o caráter agressivo de Gilberto, já que a ex-companheira narrou que ele ficava ciumento e possessivo. Além disso, Gilberto disse que tinha o hábito de andar armado e fazia uso drogas.

De acordo com a polícia, Charlesman era advogado de defesa de Gilberto em uma série de processos na Justiça. O mais recente na época, se referia ao suposto envolvimento do cliente com o tráfico de drogas.

Em depoimento à Polícia Civil, a esposa de Gilberto contou que o marido sempre sentiu ciúmes do advogado com ela. Na noite de 11 de de agosto, durante uma discussão de casal, a mulher teria dito ao companheiro que teve um caso amoroso com Charlesman.

Aos policiais, a esposa de Gilberto disse ele ficou “transtornado” e “passou a noite cheirando cocaína”. Então, na manhã do dia 12 de agosto, mandou uma mensagem para Charlesman, marcando de se encontrar com ele no Setor Clube Nova Flórida.

Charlesman da Costa Silvano era primo do prefeito de Alexânia e trabalhava como advogado criminalista — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Segundo a delegada, quando o advogado chegou ao local combinado, Gilberto desceu da moto e entrou na caminhonete dele. Charlesman perguntou o que tinha acontecido e o cliente respondeu que estava sendo traído e, na sequência, efetuou vários disparos contra a vítima.

A princípio, o registro da troca de mensagens entre Gilberto e Charlesman, encontrada no celular do advogado, foi uma das principais evidências da autoria do crime. Fora o relato de uma testemunha, que viu Gilberto efetuando os disparos. Mas, segundo a delegada, Gilberto também confessou o crime em depoimento.

Logo após encontrar as mensagens trocadas por Gilberto com o advogado, os policiais foram em busca dele. Segundo a polícia, ele tentou resistir à prisão, empurrando um dos militares e apontando uma faca. Porém, os policiais atiraram na perna dele e o levaram preso.

Na casa, a polícia também encontrou a moto usada no crime e a jaqueta que o suspeito usava, que batia com a descrição de uma testemunha. Veja vídeo sobre a prisão abaixo.

Polícia prende suspeito de assassinar advogado em Alexânia

Depois de preso, Gilberto contou que a arma do crime estava com um amigo, e indicou o endereço aos policiais. Quando a equipe chegou ao local, foi recebida a tiros por quatro homens, dando início a um confronto. Um dos suspeitos conseguiu pular um muro e fugir, os outros três foram baleados e um morreu.

Segundo a polícia, a suspeita é que todos façam parte da organização criminosa de Gilberto. Com os homens, foram apreendidas três pistolas, bem como porções de maconha e cocaína.

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Cirurgião plástico Wilian Pires mora em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Real 24H Recovery

No Instagram, Wilian conta com mais de 320 mil seguidores e compartilha sobre sua vida e seus pacientes. Em seu perfil, o médico detalha que tem 38 anos e atua há 15 na medicina, sendo referência em lipoaspiração HD, entre outros procedimentos.

Na biografia publicada na rede social, Wilian explicou que começou a faculdade no Tocantins e, depois, transferiu-se para Brasília, onde ficou em torno de 10 anos até se tornar cirurgião plástico. Dados públicos do Conselho Federal de Medicina (CFM) mostram que o médico é especialista em cirurgia plástica e cirurgia geral.

Cirurgião plástico Wilian Pires arrematou experiência com jogador Neymar na Arábia Saudita — Foto: Reprodução / Redes sociais

De acordo com a decisão da Justiça do Distrito Federal, entre 2018 e 2019, o médico e outras seis pessoas se associaram para cometer fraudes, simulando acidentes envolvendo veículos e embarcações para receber indenizações ou valores de seguro.

Em nota, a equipe do médico disse que ele ainda não foi notificado oficialmente da decisão judicial, mas que a defesa deve recorrer e prestar todos os esclarecimentos à Justiça. Wilian Pires está no Canadá com os pais para um evento de médicos (leia a nota na íntegra ao final do texto).

Cirurgião plástico Wilian Pires — Foto: Arquivo Pessoal / Wilian Pires

Conforme a decisão, o médico foi condenado a 2 anos de reclusão e multa. No entanto, a pena privativa de liberdade foi substituída por pena privativa de direitos.

Conforme testemunhas disseram à Justiça, em uma das situações, o médico adquiriu uma lancha por cerca de R$ 850 mil. Depois, contratou um seguro para a lancha no valor de quase R$ 2 milhões e, cerca de 40 dias depois, a lancha pegou fogo no Lago Corumbá, em Goiás, durante uma festa. Ele recebeu R$ 1,2 milhão da seguradora. A perícia indicou que o incêndio parecia ter começado de cima para baixo, sugerindo que foi intencional.

Wilian Pires e Ronaldo Fenômeno — Foto: Arquivo Pessoal/Wilian Pires

No início de junho, o médico arrematou, por R$ 315 mil, um encontro com o jogador Neymar Júnior em um leilão beneficente. Como parte do prêmio, Wilian Pires ganhou um passeio por Riad, capital da Arábia Saudita, e o acesso ao camarote do atacante brasileiro para assistir a um jogo do Al-Hilal.

O médicos Wilian Pires, Thiago Paoliello e Guilherme Scheibel juntos de Virgínia Fonseca e Poliana Rocha – Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais

Wilian Pires e Sabrina Sato tiram fotos juntos após o leilão beneficente, Goiás — Foto: Arquivo Pessoal/Wilian Pires

O médico cirurgião plástico Wilian Pires ainda não foi notificado oficialmente da decisão judicial que o condena por prática de associação criminosa e estelionato, no caso do incêndio de uma lancha em 2019 no Lago Corumbá, em Caldas Novas. A equipe jurídica do médico deve recorrer e prestar todos os esclarecimentos à Justiça. Doutor Wilian Pires segue tranquilo exercendo a atividade que ama, por transformar os sonhos dos pacientes em realidade através da cirurgia plástica. Apaixonado por viagens, Wilian Pires está nesse momento no Canadá trocando experiências com médicos canadenses e curtindo também os pais no país da América do Norte.

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Cirurgião plástico Wilian Pires — Foto: Arquivo Pessoal / Wilian Pires

O cirurgião plástico goiano Wilian Pires, conhecido por arrematar leilões com famosos, foi condenado por associação criminosa e estelionato. De acordo com a decisão da Justiça do Distrito Federal, entre 2018 e 2019, o médico e outras seis pessoas se associaram para cometer fraudes, simulando acidentes envolvendo veículos e embarcações para receber indenizações ou valores de seguro.

Em nota, a equipe do médico disse que ele ainda não foi notificado oficialmente da decisão judicial, mas que a defesa deve recorrer e prestar todos os esclarecimentos à Justiça. Willian Pires está no Canadá com os pais para um evento de médicos – leia nota na íntegra ao final do texto.

No início de junho, o médico arrematou, por R$ 315 mil, um encontro com o jogador Neymar Júnior em leilão beneficente). Como parte do prêmio, Wilian Pires ganhou um passeio por Riad, capital da Arábia Saudita, e o acesso ao camarote do atacante brasileiro para assistir a um jogo do Al-Hilal.

Cirurgião plástico Wilian Pires arrematou experiência com jogador Neymar na Arábia Saudita — Foto: Reprodução / Redes sociais

Wilian Pires e Ronaldo Fenômeno — Foto: Arquivo Pessoal/Wilian Pires

Conforme a decisão, o médico foi condenado a 2 anos de reclusão e multa. No entanto, a pena privativa de liberdade foi substituída por pena privativa de direitos.

Conforme testemunhas disseram à Justiça, em uma das situações, o médico adquiriu uma lancha por cerca de R$ 850 mil. Depois, contratou um seguro para a lancha no valor de quase R$ 2 milhões e, cerca de 40 dias depois, a lancha pegou fogo no Lago Corumbá, em Goiás, durante uma festa – ele recebeu R$1, 2 milhão da seguradora. A perícia indicou que o incêndio parecia ter começado de cima para baixo, sugerindo que foi intencional.

O médico cirurgião plástico Wilian Pires ainda não foi notificado oficialmente da decisão judicial que o condena por prática de associação criminosa e estelionato, no caso do incêndio de uma lancha em 2019 no Lago Corumbá, em Caldas Novas. A equipe jurídica do médico deve recorrer e prestar todos os esclarecimentos à Justiça. Doutor Wilian Pires segue tranquilo exercendo a atividade que ama, por transformar os sonhos dos pacientes em realidade através da cirurgia plástica. Apaixonado por viagens, Wilian Pires está nesse momento no Canadá trocando experiências com médicos canadenses e curtindo também os pais no país da América do Norte.

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Condenado por mandar matar colega, Adelúcio Lima Melo fugiu da Casa do Albergado

O advogado condenado por matar um colega de profissão fugiu da Casa do Albergado, em Goiânia, após dar remédios para os colegas de cela dormirem, segundo o diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires. Adelúcio Lima Melo cumpria pena pela morte de Hans Brasiel da Silva Chaves e escapou da unidade prisional pulando a janela. Ele foi encontrado e preso novamente na quarta-feira (26).

“Ele teria colocado os medicamentos prescritos que usava para dormir no suco durante o jantar, dopando assim os colegas de cela para que não o vissem fugir, o impedissem ou informassem os servidores da unidade. Durante a madrugada, ele conseguiu romper uma barra de ferro da janela e evadiu pulando o muro. Logo após, a fuga foi identificada pelos servidores da unidade, que iniciaram a busca por ele”, explicou o diretor geral.

O g1 entrou em contato com a defesa de Adelúcio, mas não conseguiu retorno até a última atualização desta matéria.

A fuga aconteceu na madrugada de domingo (23), quatro dias depois de Adelúcio ser condenado a mais de 27 anos prisão pelo crime cometido em Aruanã, região noroeste de Goiás. De acordo com a Polícia Penal, ele estava em uma sala destinada presos com prerrogativas, como advogados.

De acordo com Josimar Pires, sete presos tomaram o medicamento e dormiram. “Eles foram dopados e, por isso, não viram o momento exato em que ele evadiu da unidade”, disse. A Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) informou que, desses sete, dois presos são policiais penais.

De acordo com as investigações, o assassinato foi cometido por causa de uma disputa por clientes na região de Aruanã.

Adelúcio Lima Melo (E) e Hans Brasiel da Silva Chaves — Foto: Reprodução / TV Anhanguera

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(Foto: Reprodução)

Adelúcio Lima Melo estava na Casa do Albergado e fugiu 4 dias depois de ser condenado há mais de 27 anos de prisão. Forças de segurança realizam buscas para encontrar homem foragido. Condenado por mandar matar colega, Adelúcio Lima Melo fugiu da Casa do Albergado
O advogado que foi condenado por matar um colega de profissão em Aruanã, noroeste de Goiás, fugiu da Casa do Albergado, em Goiânia. Adelúcio Lima Melo cumpria pena pela morte de Hans Brasiel da Silva Chaves e fugiu da unidade prisional pulando a janela.
O g1 entrou em contato com a defesa de Adelúcio, mas não conseguiu retorno até a última atualização desta matéria.
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A fuga aconteceu na madrugada de domingo (23), quatro dias depois de Adelúcio ser condenado a mais de 27 anos prisão. De acordo com nota da Polícia Penal, ele estava instalado numa sala destinada a advogados.
“Acordamos no domingo com a notícias de que o mandante da morte do meu filho fugiu da Casa do Albergado. Todo mundo esperando ele ser transferido e ele… dá a fuga para ele”, disse André Luiz Chaves, o pai de Hans.
O promotor de Justiça Sandro Barros afirmou à TV Anhanguera que a fuga representa uma frustração para todos que trabalhavam no processo.
“Na hora de ver a responsabilidade penal ser de fato executada, acontece esse fato. Esperamos a identificação dos responsáveis”, afirmou Sandro Barros.
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Janela da Casa do Albergado por onde Adelúcio Lima Melo fugiu.
Reprodução / TV Anhanguera
Família assustada
A viúva de Hans, Luara Brasiel, declarou que teme pela segurança de toda a família, agora que Adelúdio está foragido.
“Eu temo por mim, por meu sogro, pela minha sogra, pelas minhas cunhadas, pelo meu filho, pela minha sobrinha… o que vai ser da gente agora?”, declarou.
Luara também afirmou que espera que as circunstâncias da fuga de Adelúcio sejam investigadas.
A Polícia Penal afirmou que as forças de segurança fazem buscas por Adelúcio Lima Melo, que é considerado foragido da Justiça.
Sobre o caso
Hans Brasiel da Silva Chaves foi morto a tiros dentro de seu escritório da advocacia, em Aruanã, em fevereiro de 2020.
Quatro dias antes da fuga, Adelúcio Lima Melo, que também é advogado, foi condenado há mais de 27 anos de prisão por envolvimento na morte de Hans.
Outros dois homens foram julgados e condenados por participação na morte do advogado. Wuandenberg Alves Faria foi condenado a 15 anos de prisão e Rafael Alves da Silva, a 16 anos.
De acordo com as investigações, o assassinato foi cometido por conta de uma disputa por clientes na região de Aruanã.
Adelúcio Lima Melo (E) e Hans Brasiel da Silva Chaves
Reprodução / TV Anhanguera
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/06/24/advogado-condenado-por-matar-colega-de-profissao-em-disputa-por-cliente-foge-de-presidio-pela-janela.ghtml

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Condenado por mandar matar colega, Adelúcio Lima Melo fugiu da Casa do Albergado

O advogado que foi condenado por matar um colega de profissão em Aruanã, noroeste de Goiás, fugiu da Casa do Albergado, em Goiânia. Adelúcio Lima Melo cumpria pena pela morte de Hans Brasiel da Silva Chaves e fugiu da unidade prisional pulando a janela.

O g1 entrou em contato com a defesa de Adelúcio, mas não conseguiu retorno até a última atualização desta matéria.

A fuga aconteceu na madrugada de domingo (23), quatro dias depois de Adelúcio ser condenado a mais de 27 anos prisão. De acordo com nota da Polícia Penal, ele estava instalado numa sala destinada a advogados.

“Acordamos no domingo com a notícias de que o mandante da morte do meu filho fugiu da Casa do Albergado. Todo mundo esperando ele ser transferido e ele… dá a fuga para ele”, disse André Luiz Chaves, o pai de Hans.

O promotor de Justiça Sandro Barros afirmou à TV Anhanguera que a fuga representa uma frustração para todos que trabalhavam no processo.

“Na hora de ver a responsabilidade penal ser de fato executada, acontece esse fato. Esperamos a identificação dos responsáveis”, afirmou Sandro Barros.

Janela da Casa do Albergado por onde Adelúcio Lima Melo fugiu. — Foto: Reprodução / TV Anhanguera

A viúva de Hans, Luara Brasiel, declarou que teme pela segurança de toda a família, agora que Adelúdio está foragido.

“Eu temo por mim, por meu sogro, pela minha sogra, pelas minhas cunhadas, pelo meu filho, pela minha sobrinha… o que vai ser da gente agora?”, declarou.

Luara também afirmou que espera que as circunstâncias da fuga de Adelúcio sejam investigadas.

A Polícia Penal afirmou que as forças de segurança fazem buscas por Adelúcio Lima Melo, que é considerado foragido da Justiça.

Quatro dias antes da fuga, Adelúcio Lima Melo, que também é advogado, foi condenado há mais de 27 anos de prisão por envolvimento na morte de Hans.

De acordo com as investigações, o assassinato foi cometido por conta de uma disputa por clientes na região de Aruanã.

Adelúcio Lima Melo (E) e Hans Brasiel da Silva Chaves — Foto: Reprodução / TV Anhanguera

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Goiânia – O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) anulou o processo contra o médico Márcio Antônio Souza Júnior, conhecido como Doutor Marcim, condenado por discriminação ao filmar um caseiro negro acorrentado, na cidade de Goiás, no centro do estado, e divulgar o vídeo.

De acordo com a decisão, a Justiça Estadual não é apta para processar, julgar e punir o médico, pois as imagens foram divulgadas em uma rede social aberta. Segundo o entendimento do TJGO, caberá à Justiça Federal analisar o caso, como estabelece o Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

A decisão do TJGO foi tomada no sábado (15/6). Em nota, a defesa do médico disse que segue acreditando na Justiça, se desculpou pelo fato e afirmou que a intenção não era incentivar qualquer tipo de descriminação ou racismo.

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Médico Márcio Antônio Souza Júnior, o Doutor Marcim, de 38 anos

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Márcio Antônio Júnior, o Doutor Marcim, disse: “vai ficar na minha senzala”

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Trabalhador aparece acorrentado em vídeo publicado por médico nas redes sociais

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Médico Márcio Antônio Souza Júnior, do Doutor Marcim

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O caso aconteceu em fevereiro de 2022, na Fazenda Jatobá. Nas imagens, enquanto filma um homem negro acorrentado pelos pés, pelas mãos e pelo pescoço, Márcio ironiza a escravidão.

“Aí, ó, falei para ele estudar, mas ele não quer. Então, vai ficar na minha senzala”, diz o médico na filmagem.

A gravação, segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), foi publicada por ele no Instagram e apagada em seguida. As imagens teriam sido registradas em uma instituição de ensino, chamada Escola Municipal Holanda, na zona rural da cidade.

Condenado pela Justiça de Goiás

Após a repercussão, o médico publicou outro vídeo em que diz que não teve intenção de ofender.

“A gente fez um roteiro a quatro mãos, foi como se fosse um filme, uma zoeira. Não teve a intenção nenhuma de magoar, irritar ou apologia a nada. Gostaria de pedir desculpas se alguém se sentiu ofendido, foi uma encenação teatral”, disse.

Ele foi condenado à prisão por racismo em novembro do ano passado.

Conforme a decisão da juíza Erika Barbosa Gomes Cavalcante, da Vara Criminal da comarca de Goiás, o médico também foi condenado a pagar R$ 300 mil a título de indenização, por danos morais coletivos, cujo valor será dividido entre a Associação Quilombo Alto Santana e a Associação Mulheres Coralinas.

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Homem é filmado por médico acorrentado e algemado em cidade de Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Civil

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) anulou por unanimidade o processo contra o médico Márcio Antônio Souza Júnior, condenado por discriminação ao filmar um caseiro negro acorrentado, na cidade de Goiás, no centro do estado, e divulgar o vídeo nas redes sociais. De acordo com a decisão judicial, a Justiça Estadual não é apta para processar, julgar e punir o médico.

Em nota à TV Anhanguera, a defesa do médico disse que segue acreditando na Justiça, se desculpou pelo fato e afirmou que a intenção não era incentivar qualquer tipo de descriminação ou racismo.

Com a nova decisão, a indenização por danos morais coletivos foi elevada para R$ 1 milhão. Ainda de acordo com a anulação do TJ-GO, por ter sido a pratica da discriminação divulgada em uma rede social aberta, caberá a Justiça Federal julgar o caso, como estabelece o Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

Médico é suspeito de injúria racial ao filmar homem negro preso com correntes e algema

O crime aconteceu no dia 15 de fevereiro de 2022, na Fazenda Jatobá. O homem filmado trabalhava como caseiro e recebia um salário mínimo para o serviço na fazenda do médico. Conforme investigação, Márcio encontrou os itens na igrejinha da fazenda, colocou no homem, gravou o vídeo pelo celular e publicou nas redes sociais.

“Falei para estudar, mas não quer. Então vai ficar na minha senzala”, disse o médico enquanto filmava o homem acorrentado.

Após a repercussão, o médico publicou outro vídeo em que diz que não teve intenção de ofender. “A gente fez um roteiro a quatro mãos, foi como se fosse um filme, uma zoeira. Não teve a intenção nenhuma de magoar, irritar ou apologia a nada. Gostaria de pedir desculpas se alguém se sentiu ofendido, foi uma encenação teatral”, disse.

Apesar das declarações, a Polícia Civil indiciou Márcio Antônio por racismo no ano em que o crime foi cometido.

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