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17 de maio de 2024
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Discussão em frente a condomínio de Anápolis depois de agressão a porteiro

Um porteiro de um condomínio residencial de Anápolis, região central de Goiás, denunciou à Polícia Civil (PC) que foi agredido após chamar a atenção de um jovem depois de um cachorro urinar na calçada do prédio, junto à guarita. O jovem e seu pai teriam invadido o condomínio e agredido profissional com socos e pontapés.

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Em Registro de Atendimento Integrado (RAI), a Polícia Militar relatou que o porteiro teria repreendido o jovem verbalmente depois de o cachorro que ele conduzia urinar na calçada. O jovem disse ao homem que deixaria o cachorro urinar onde quisesse e voltou, alguns instantes depois, acompanhado de seu pai, de acordo com o documento. Os envolvidos não moram no condomínio onde o porteiro trabalha.

Uma testemunha, que não quis se identificar, declarou que se deparou com a briga ao chegar ao condomínio, por volta das 18h50.

“Um homem mais velho e um rapaz agrediram o porteiro. O derrubaram no chão, a socos e pontapés”, declarou a testemunha.

O vídeo mostra outras pessoas interferindo no caso, já do lado de fora do condomínio. Os agressores tentaram se explicar para outros homens na calçada. É possível ouvir o momento em que o agressor mais velho afirmou que porteiro disse que iria corrigir o jovem, que é filho dele.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Jefferson Matson Nóbrega Silva, o porteiro compareceu ao 3º Distrito Policial de Anápolis para registrar a ocorrência nesta terça-feira (23). Na delegacia, o homem declarou que os golpes provocaram um hematoma no seu olho direito, algumas escoriações no joelho e um galo na cabeça.

Tumulto em frente a condomínio de Anápolis depois que dois homens agrediram porteiro — Foto: Reprodução / Redes Sociais

A Polícia Civil já identificou os agressores e solicitou um exame de corpo de delito. Jefferson Matson informou ainda que um dos agressores exerce a função de policial militar no Distrito Federal (DF).

A polícia não divulgou o nome de nenhum dos suspeitos. O g1 não conseguiu contato com eles ou com a defesa. A reportagem também solicitou posicionamento à PM do DF por e-mail e telefone, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.

O homem agredido também não quis ser identificado. O g1 tentou contato telefônico com a empresa terceirizada em que ele trabalha no condomínio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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Ele foi encontrado deitado na calçada, com sinais de alcoolismo e cortes na cabeça e testa

Gabriella Pinheiro –
Homem é agredido após importunar mulheres sexualmente. (Foto: Reprodução)

As constantes importunações sexuais cometidas por um homem, de 38 anos, contra um grupo de mulheres dentro de um bar terminaram em espancamento. O caso aconteceu na manhã deste sábado (06), na Cidade de Goiás.

A Polícia Militar (PM) precisou ser acionada e se deslocou até o estabelecimento. No endereço, as autoridades encontraram o homem deitado na calçada, com sinais de alcoolismo e cortes na cabeça e na testa.

Foi durante a apuração dos fatos no estabelecimento que as circunstâncias que motivaram a agressão foram reveladas.

Uma jovem, de 22 anos, revelou que estava no ambiente na companhia de quatro amigas quando o homem começou a importuná-las, chamando-as de “gostosas”.

Uma das vítimas, de apenas 17 anos, alegou que o suspeito teria passado a mão nela e, em seguida, falado novamente o termo. Ao ver a cena, a jovem agrediu o homem, aplicando um chute lateral, conhecido como “voadeira”, o que provocou uma queda.

A versão foi confirmada pela dona do bar, que afirmou que interviu na situação e separou a briga que acontecia entre os envolvidos.

Questionado sobre o ocorrido, o suposto assediador negou o crime. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada para encaminhá-lo até o Hospital São Pedro.

Nenhum dos envolvidos demonstrou interesse em registrar o caso.

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Chamar uma mulher de “feia” e “desprovida de beleza” configura, em tese, “a prática de conduta ofensiva e misógina e de possível infração disciplinar decorrente de descumprimento de dever funcional”. Com essa justificativa, de ofício, Ângelo Fabiano Farias da Costa, corregedor do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), instaurou reclamação disciplinar para apurar a conduta de um promotor que se referiu a uma advogada com tais expressões durante o júri de dois réus.

Após a referência depreciativa do promotor Douglas Roberto Ribeiro de Magalhães Chegury, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), à advogada Marília Gabriela Gil Brambilla, uma jurada se sentiu incomodada com a situação e deixou o recinto. Devido à quebra de incomunicabilidade exigível dos julgadores leigos, o juiz Felipe Junqueira D’Ávila Ribeiro, presidente de sessão, dissolveu o conselho de sentença e anulou o júri, realizado na última sexta-feira (22), na comarca de Santo Antônio do Descoberto.

A decisão de abertura de reclamação disciplinar foi tomada no sábado (23), às 17h13. Farias da Costa destacou a competência constitucional do CNMP para apurar o fato e determinou à Corregedoria-Geral do MP-GO que realize as diligências necessárias para juntar, em cinco dias úteis, cópia de eventual gravação da integralidade do ato e da ficha funcional disciplinar do reclamado. O corregedor nacional estipulou prazo de dez dias úteis para Chegury prestar informações, nos termos do regimento interno do CNMP.

O promotor pediu para o juiz constar na ata da sessão que a advogada o interrompeu várias vezes quando era a vez dele se manifestar. Mais sete defensores atuavam no plenário e, segundo eles, a colega apenas aparteou o representante do MP e fez uso da prerrogativa de se manifestar “pela ordem” ao tecer observações técnicas ao que o órgão da acusação expunha aos jurados. Entidades que representam a advocacia repudiaram o episódio por meio de notas e o classificou de “inaceitável” e violador da ética profissional.

“Demonstramos solidariedade à advogada afetada e reafirmamos nosso compromisso com a defesa da dignidade e dos direitos de toda a advocacia, neste caso, especialmente da mulher advogada”, disse a seção goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO). De acordo com a Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim), a fala de Chegury “fere toda a advocacia, todas as mulheres advogadas, e de forma ampla, todas as mulheres”.

Por Eduardo Velozo Fuccia / Vade News

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Durante uma sessão no Plenário do Tribunal do Júri da Comarca de Alto Paraíso, em Goiás, o promotor Douglas Chegury chamou uma advogada de “feia” nesta sexta-feira (22), dizendo ainda que “não beijaria” a profissional. Uma das juradas se levantou após a discussão e a sessão foi anulada.

O promotor, na ocasião, disse: “Não quero beijo da senhora. Se eu quisesse beijar alguém aqui, eu gostaria de beijar essas moças bonitas, e não a senhora, que é feia“. Após o pedido de anulação do júri, ele ainda continuou: “Eu menti? Tecnicamente ela não é uma mulher bonita“, acrescentou Douglas. Escute:

 

 

Repúdio de entidades

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccionais Goiás e Distrito Federal, repudiou a fala. Esta conduta, segundo a entidade de classe em Goiás, viola a ética profissional e é “inaceitável”. “Demonstramos solidariedade à advogada afetada e reafirmamos nosso compromisso com a defesa da dignidade e dos direitos de toda a advocacia, neste caso, especialmente da mulher advogada”.

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Já a seccional do Distrito Federal da Ordem (OAB-DF) classificou as falas do promotor como misóginas. “Não há como tolerar esse comportamento. É clara a ofensa à advogada e a violação de prerrogativas. Não aceitaremos qualquer tipo de violência contra a advocacia e, especialmente, contra a mulher advogada, como neste caso”, disse o órgão.

Enquanto a OAB-GO afirmou que vai agir de modo a “assegurar uma investigação criminal e administrativa adequada em relação ao ocorrido e a fomentar um ambiente jurídico de respeito e igualdade”, a OAB-DF pontuou que sua diretoria e equipes de Prerrogativas já estão à disposição da advogada para apoiá-la nas medidas cabíveis em âmbito administrativo e criminal.

Outra entidade que repudiou as declarações do promotor foi a Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim). “Tal atitude é inaceitável e fere não apenas a dignidade da profissional agredida, mas também a ética e o respeito que devem permear o exercício da advocacia e da Justiça. Fere toda a advocacia, todas as mulheres advogadas e, de forma ampla, todas as mulheres. É inadmissível”, destacou.

O que disse o promotor?

Durante a discussão, o promotor alegou que a advogada estava “criando confusão com os jurados” para “procurar anular o júri”. “Ela veio de Brasília com esse objetivo”, diz o advogado na sessão. Douglas também disse que foi chamado de mentiroso pela advogada.



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