A movimentação política em Nerópolis ganhou novo fôlego nos últimos dias. O ex-prefeito Gil Tavares (Republicanos) intensificou suas articulações para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nas eleições de 2026. Embora ainda não tenha feito um anúncio oficial, o projeto já é tema recorrente nas rodas políticas da cidade e nas conversas de bastidores do cenário estadual.
Localizada a apenas 36 km de Goiânia, Nerópolis vive a expectativa de voltar a ter um representante na Alego após mais de três décadas. O último deputado eleito pelo município foi Dr. Edwaldo Borges, que cumpriu mandato entre 1991 e 1995 pelo PSDB. Desde então, a cidade do doce amarga a ausência de representação própria no legislativo goiano.
Gil Tavares, que comandou a prefeitura em três mandatos (2009–2012 e 2017–2024), encerrou seu último governo com alta aprovação popular, o que embala sua confiança para o novo desafio. Segundo aliados, o ex-prefeito acredita que poderá garantir a maioria dos votos em sua cidade natal, apostando em seu legado político e na boa relação construída com o eleitorado.
Com população estimada em 33.706 habitantes (IBGE 2024), a meta de Gil é ousada: ele pretende concentrar mais de 50% da sua votação estadual em Nerópolis, buscando o restante dos votos espalhados por diversas regiões de Goiás.
Porém, a missão não é simples. Além da tradicional necessidade de articulação política fora do reduto eleitoral, a eleição para deputado estadual exige uma base sólida de alianças, estrutura financeira robusta e, principalmente, a escolha de um partido competitivo — capaz de garantir uma boa formação de legenda.
Gil já demonstrou habilidade política ao conseguir eleger seu sucessor, o atual prefeito Dr. Luiz (Republicanos), que venceu as eleições de 2024 com 10.887 votos (56,14% dos válidos), derrotando a ex-vereadora Elisa da Saúde (PP), que ficou em segundo lugar com 7.973 votos (41,11%).
No entanto, Elisa da Saúde surge novamente no horizonte como um desafio. A ex-vereadora também movimenta aliados e, segundo fontes próximas, deve buscar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026, o que promete acirrar a disputa pelo eleitorado no município.
Enquanto a definição partidária não é sacramentada — e a avaliação sobre a estrutura que o Republicanos oferecerá segue em análise —, Gil Tavares atua nos bastidores, costurando apoios e alinhando estratégias para fortalecer seu projeto eleitoral. Nos próximos meses, a movimentação tende a se intensificar, com possíveis desdobramentos que podem redesenhar a política local.
A corrida por uma vaga na Alego já começou em Nerópolis — e Gil Tavares aposta que, desta vez, a cidade do doce voltará a ter voz no Parlamento goiano.
Segundo Datafolha, para 23%, ex-presidente deveria apoiar Michelle para disputar a Presidência, e 21%, Tarcísio de Freitas
Pesquisa Datafolha divulgada no sábado (5.abr.2024) mostra que 67% dos brasileiros acham que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deveria desistir da candidatura –apesar de estar inelegível– e apoiar outro candidato em 2026.
Eis os números:
- Bolsonaro deveria abrir mão e apoiar outro candidato – 67%;
- Bolsonaro deveria manter a candidatura à Presidência – 28%;
- não soube responder – 5%.
O Datafolha entrevistou 3.054 pessoas com 18 anos ou mais em 172 cidades do Brasil de 1º a 3 de março. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa perguntou também quem os entrevistados acham que Bolsonaro deveria apoiar caso não tente disputar novamente a Presidência nas eleições de 2026. Eis as respostas:
- Michelle Bolsonaro (PL) – 23%;
- Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 21%;
- Eduardo Bolsonaro (PL) – 14%;
- Pablo Marçal (PRTB) – 11%;
- Ratinho Jr. (PSD) – 7%;
- Ronald Caiado (União Brasil) – 4%;
- Romeu Zema (Novo) – 4%;
- nenhum – 9%;
- não sabe – 7%.
ATO DE BOLSONARO EM SÃO PAULO
O ex-presidente convocou um ato a favor da anistia para os presos do 8 de Janeiro para este domingo (6.abr). Será realizado na av. Paulista, em São Paulo, a partir das 14h. Aliados de Bolsonaro falam em 500 mil pessoas. É uma estimativa generosa, tendo em vista que menos de 10% desse número foram à Copacabana, no Rio, em 16 de março.
O ato, no entanto, é o 1º do ex-presidente depois de virar réu com outros 7 aliados no Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado –entenda o que acontece agora.
Leia mais sobre o Datafolha:
Deputado ironizou disposição do cantor em disputar a presidência da República em 2026, mas elogiou a sua “coragem”
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) comentou, em vídeo publicado em suas redes sociais nesta 5ª feira (2.jan.2024), a possível candidatura do cantor Gusttavo Lima à Presidência em 2026. Em tom de brincadeira, o deputado afirmou que ele pode ser uma “boa opção” para o cargo.
“Gente, que cachaça é essa que o Gusttavo Lima tomou que agora ele quer virar presidente?”, brincou o deputado. Ele também mencionou a possibilidade de uma “campanha divertida” e imaginou o cantor sertanejo criando jingles de sucesso para sua candidatura.
Apesar da ironia, o deputado elogiou a postura de Gusttavo Lima, citando a sua “coragem” de entrar na política e sua postura pública em apoio a Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições de 2022. “O Gusttavo Lima é incancelável. Ele é tipo o Neymar do sertanejo. Se o sistema não deixar Bolsonaro se candidatar, ele se mostra como uma opção viável”, afirmou Nikolas.
Gusttavo Lima, conhecido como “embaixador” no cenário sertanejo, disse, em entrevista ao portal Metrópoles, que pretende disputar o pleito de 2026. Caso Bolsonaro consiga reverter a decisão de inelegibilidade decidida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2023, os 2 poderiam concorrer no mesmo pleito. Bolsonaro já declarou a sua intenção de ser candidato. Segundo o ex-presidente, “só ele tem chance” de vencer a disputa.
O cantor foi um dos artistas sertanejos que apoiaram publicamente Bolsonaro na eleição de 2022. Na ocasião, ele chegou a visitar o ex-presidente no Palácio da Alvorada, em Brasília, ao lado de outros nomes do gênero musical, como Leonardo, Zezé Di Camargo e Chitãozinho.
Candidato a presidente da Câmara deve dizer ao petista que conseguirá bloco majoritário com PSD e que Planalto deve esperar
O deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA), candidato à presidência da Câmara, foi ao governo na 3ª feira (10.set.2024) dizer que sua candidatura é viável. Nesta 4ª feira (11.set.2024), no encontro que terá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o congressista deve explicar que rompeu com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e que pode aglutinar um bloco majoritário na Casa em torno de seu nome ou de seu aliado recente, o deputado Antonio Brito (PSD-BA).
O governo ouviu a história em reunião entre os ministros Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais; do Turismo, Celso Sabino; das Comunicações, Juscelino Filho; e Elmar. À exceção do petista Padilha, todos do União Brasil.
A avaliação do governo é de que a eleição para a Câmara, em fevereiro de 2025, está muito distante e que é improvável que qualquer promessa de formação de bloco a 5 meses da votação seja 100% mantida. Por isso, Lula deve repetir a Elmar no encontro desta 4ª feira que não irá se envolver no pleito e que não escolherá um candidato.
Apesar do discurso, Lula entrou de cabeça na articulação depois de ser convencido que era possível ter consenso em torno de Hugo Motta (Republicanos-PB). O movimento escancarou um racha entre aliados do atual presidente da Câmara com uma aliança do União Brasil com o PSD, que disputam o apoio do MDB. Este, por sua vez, pende para Hugo Motta.
O imbróglio atrasou o anúncio de quem será apoiado por Lira para sucedê-lo na Câmara. Ele havia prometido anunciar um nome até agosto, e não o fez até agora. A impressão entre aliados do governo e no Legislativo é de que o atual comandante da Casa Baixa perdeu parte do controle da articulação.
TEMA DA FESTA
O assunto dominou a festa de aniversário de Celso Sabino na noite de 3ª feira, oferecida pelo deputado Gilvan Máximo (Republicanos-DF), em sua mansão no Lago Sul, área nobre de Brasília. A indefinição imperou entre a mesa de frios e o pequeno palco com cantores interpretando músicas sertanejas.
O aniversariante é do União Brasil, partido de Elmar. Dentre os convidados estavam ministros do PT, PSD e PP. Todas siglas envolvidas na disputa pelo cargo de Lira. Quem não ficou em cima do muro, puxou a sardinha para o seu próprio partido.
Uma mesa reservada abrigou o anfitrião da festa, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e ministros do governo. Máximo serviu o vinho português Pêra Manca.
Estavam presentes na mesa os seguintes ministros:
- Alexandre Padilha – secretaria de Relações Institucionais;
- Alexandre Silveira – ministro de Minas e Energia;
- André de Paula – ministro da Pesca;
- André Fufuca – ministro do Esporte.
Convenção: PT confirma candidatura do prefeito da cidade de Goiás, Aderson Gouvea, à reeleição
Lidiane 28 de julho de 2024
ELEIÇÕES 2024
Além dos federados PV e PCdoB, aliança tem Progressistas, PSD, PSB e PSOL/Rede
Convenção: PT confirma candidatura do prefeito da cidade de Goiás, Aderson Gouvea, à reeleição (Foto: Divulgação)
Convenção da federação PT/PCdoB/PV na cidade de Goiás confirmou, no sábado (27), que o prefeito Aderson Gouvea (PT) é candidato à reeleição, com a vice-prefeita, Zilda Lobo. Na ocasião, houve o anúncio de 45 nomes na disputa para a Câmara Municipal das legendas federadas e aliadas, como Progressistas, PSD, PSB e PSOL/Rede.
Vale citar, a cidade é um reduto do Partido dos Trabalhadores no Estado. Caso Gouvea se confirme na reeleição, será o quarto mandato consecutivo da legenda.
Participaram da convenção os presidentes municipais dos partidos, o deputado estadual Karlos Cabral (PSB) e a ex-prefeita de Goiás, Selma Bastos (Progressistas). “Muito orgulho de ver tanta gente, de muita força, de muita história da cidade e de uma grande diferença. Trazendo todo o município de Goiás para estar nessa bancada nossa aqui. Homens, mulheres, movimento LGBT, negros. Todos aqui, em uma grande corrente, para cuidar dessa cidade”, disse o candidato.
O município de Goiás também tem como pré-candidatos Cosmo César dos Santos, o Cesinha (PSDB), que ficou em segundo lugar no último pleito; Élber Carlos Silva (União Brasil), nome do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e que reúne legendas como MDB, Avante e PL.
As convenções partidárias, que começaram em 20 de julho, vão até 5 de agosto. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) explica que, no período, partidos e federações poderão deliberar sobre coligações e escolher candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador.
Depois das convenções, partidos e federações têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral. A eleição neste ano acontece em 6 de outubro. Já o segundo turno, para cidades com mais de 200 mil eleitores, será em 27 do mesmo mês. No Estado, apenas Goiânia, Aparecida e Anápolis têm essa possibilidade.




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