Ao prestar contas do 3º quadrimestre do exercício financeiro de 2024, o prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL), apresentou, sexta-feira (28/2) na Câmara Municipal, um quadro de dificuldades experimentadas pela administração municipal nos primeiros meses de 2025. O período diz respeito ao final da gestão do prefeito Roberto Naves (Republicanos), que deixou o cargo me 31 de dezembro.
Segundo Corrêa, as dívidas do município, em longo prazo, somam R$ 1,443 bilhão em empréstimos. As parcelas, que começaram a ser pagas em janeiro de 2025, somam R$ 18 milhões mensais. A dívida ativa do município está em R$ 800 milhões.
O gestor citou que dos restos a pagar de R$ 305 milhões, apenas R$ 41 milhões estão contabilizados. Pelo menos R$ 105 milhões em empenhos foram anulados no final da administração passada e, assim, não foram contabilizados.
O prefeito informou que R$ 45 milhões estão disponíveis para a prefeitura, no Banco do Brasil, mas que esse valor foi recusado pela gestão, em função do alto valor dos juros cobrados, o que inviabiliza a utilização.
“Estamos negociando a taxa de juros com os bancos”, disse, ao garantir que tem trabalhado para “conseguir alcançar o equilíbrio fiscal e para a prefeitura voltar a ter uma capacidade de entrega”.
Márcio Corrêa afirmou que sua administração tem adotado medidas para ajustes de gastos e, ao mesmo tempo, ampliar a capacidade de fiscalização. Uma das medidas será fiscalização de contratos da Saúde, especialmente aqueles relacionados a organizações sociais (OS).
Ao falar responder questionamentos de vereadores, o prefeito reafirmou sua posição sobre OS, criticou a gestão do Hospital Alfredo Abrahão, defendeu licitações para prestadores de serviço e justificou a renovação dos contratos de publicidade pela urgência de campanhas como dengue e vacinação.
‘Muito foi feito, muito temos a fazer’, diz Andreia Rezende
A presidente da Câmara Municipal de Anápolis, Andreia Rezende (Avante), agradeceu a presença dos vereadores, o que, para ela, demonstra compromisso com a cidade. Ela manifestou confiança na gestão e disse que o Legislativo está pronto para contribuir. A presidente destacou as entregas nos primeiros 60 dias da nova gestão.
“A abertura das portas do Hospital Alfredo Abrahão, os kits escolares sendo entregues no primeiro dia de aula, o mutirão de cirurgias e a operação Cidade Limpa. Claro que temos muitos desafios, mas falar de diversas ações que mudaram a cara da cidade é importante. Muito foi feito, muito temos a fazer, mas estamos avançando. Faremos juntos”, ressaltou a presidente.
Auxiliares detalham contas de ex-prefeito
No relatório do 3º quadrimestre de 2024, a Prefeitura de Anápolis registrou receita total de R$ 2,252 bilhões, um aumento de 2,6% em relação a 2023.
Das receitas, R$ 2,15 bilhões cresceram 6,94% nominalmente (2,67% em termos reais) e a receita tributária atingiu R$ 544 milhões, com alta de 10,89% (nominal) e 6,36% (real).
As despesas totalizaram R$ 2,318 bilhões, com variação de 12,82% em relação ao mesmo período, enquanto a amortização da dívida caiu 22,25%.
O resultado primário ficou negativo em R$ 416,3 milhões, evidenciando um desequilíbrio entre gastos e arrecadação, embora os investimentos em saúde e educação estejam acima dos mínimos constitucionais.
A dívida consolidada líquida comprometeu 37,84%, com dívida em curto prazo de R$ 305,8 milhões, longo prazo de R$ 1,4 bilhão e dívida fundada de R$ 1,38 bilhão, com prazos variando de quatro a 165 meses.
Prefeito responde a questionamentos de vereadores
Alguns vereadores aproveitaram a presença do chefe do Executivo para questionar obras e demandas, como a paralisada trincheira que visa desafogar o trânsito no Recanto do Sol.
O prefeito explicou que técnicos identificaram irregularidades na obra e que a concessionária Ecovias do Araguaia será acionada para investigar problemas de drenagem e a necessidade de desapropriação.
Sobre as dívidas herdadas e os gastos em educação, ele destacou discrepâncias, afirmando: “Se a gente vai nas escolas, observa a precariedade dos prédios enquanto se gastou milhões com um software que é gratuito do governo federal”.
Além disso, Márcio ressaltou a importância da eficiência na gestão, dizendo: “Precisamos ter eficiência para diminuir gastos”, e mencionou a possibilidade de empréstimos, desde que haja capacidade de pagamento.
O vereador Luzimar Silva questionou o funcionamento dos hospitais e a retomada das obras, ao que o prefeito afirmou que a ponte estaiada foi feita “sem concepção” e declarou: “Não vou tirar dinheiro de Hospital, merenda e creches para fazer ponte estaiada, pois não temos esse recurso”.
Ele garantiu que unidades como a UPA da Vila Esperança passarão por reformas emergenciais para assegurar um atendimento digno, destacando ainda a situação da maternidade.
Em temas sociais, o Executivo ressaltou a importância de iniciativas como o Natal do Coração e dos programas de qualificação para jovens, afirmando que “será um trabalho integrado” na reestruturação dos serviços de atendimento.
Por fim, diante das críticas às irregularidades, Márcio reafirmou sua posição sobre os contratos de OS, declarando que “se aquele pessoal do [Hospital Municipal] Alfredo Abrahão não for preso, não há justiça neste país”, e anunciou licitações para prestadoras e para a renovação dos contratos de publicidade, garantindo campanhas urgentes como Dengue e Vacinação.
A Câmara Municipal de Goiânia aprovou, em primeira votação, nesta quinta-feira (20/2), projeto de lei (PL 83/2025) que reformula a estrutura administrativa do Poder Legislativo. De autoria da Mesa Diretora, a matéria cria 41 novos cargos e ainda será votada em segundo turno. O projeto foi aprovado sem debates em plenário, após inclusão da matéria na pauta do dia.
Os vereadores Fabrício Rosa e Professor Edward (ambos do PT) votaram contra a aprovação.
“Definitivamente esse não é o momento para criação de mais cargos. Considero uma decisão equivocada. Prefeitura em crise, entrando em estado de calamidade financeira e a Câmara criando cargos que vão gastar mais R$ 6 milhões por ano, de forma não estudada em detalhe”, disse Professor Edward ao PORTAL NG.
Líder do Governo na Câmara, Igor Franco (MDB) afirma que os cargos não são de assessoria, mas de estrutura do Legislativo e, segundo ele, vêm para melhorar a prestação de serviços à população e aperfeiçoar o acompanhamento das ações administrativas da Casa.
“Se faz necessário, até pelo avanço e modernização da Casa”, frisou.
O vereador Henrique Alves (MDB), ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça, disse que os cargos passam a fazer parte da estrutura administrativa da casa e não são de assessoramento pessoal dos parlamentares.
“É um projeto de reformulação administrativa. E todos os cargos que estão sendo criados ou modificados são vinculados a uma função, não são cargos soltos”, destaca.
De acordo com o texto, a reforma segue legislação vigente e respeita princípios da administração pública – publicidade, moralidade, eficiência, impessoalidade, razoabilidade e proporcionalidade. O impacto financeiro gerado está em consonância com os limites de gastos com pessoal e com a Lei de Responsabilidade Fiscal, sendo custeado com recursos do orçamento próprio da Câmara.
Como previsto em lei, as Câmaras Municipais têm autonomia financeira e administrativa, sendo que os recursos orçamentários são oriundos do duodécimo, que é uma parte do orçamento do Município que tem de ser repassada para manutenção de todas as despesas do Legislativo (vencimento dos vereadores e servidores e gastos com manutenção em geral).
O projeto prevê a implantação de cinco novas diretorias; a transformação de três assessorias executivas em diretorias; e a criação de oito coordenadorias, de 27 assessorias de apoio e de uma assessoria executiva. A nova organização administrativa tem como objetivo, segundo a Mesa Diretora, melhorar a prestação de serviços públicos à população e aperfeiçoar o acompanhamento das ações administrativas da Casa.
As unidades administrativas serão divididas em duas áreas de atuação: desenvolvimento político parlamentar e desenvolvimento da gestão legislativa.
Redistribuição interna de unidades
Segundo a proposta, unidades administrativas atualmente estão subordinadas à Presidência, embora não possuam natureza de órgão de atuação na área de desenvolvimento político parlamentar. Com a reforma, essas unidades serão alocadas para a área de desenvolvimento da gestão legislativa – em conformidade com suas atribuições –, passando a contar com maior integração interna e com mais autonomia funcional. Este é o caso das seguintes unidades: Segurança e Inteligência; Tratamento de Dados Pessoais; Cerimonial; Ouvidoria da Mulher; Atividades Culturais e Comunitárias; e Combate a Crimes Raciais.
Outra mudança ocorrerá nas unidades de segurança institucional, até então subordinadas à Presidência, que passarão a ser vinculadas à Diretoria-Geral. Essas unidades serão agregadas para compor a Diretoria de Segurança e Inteligência, encarregada de gerenciar e de coordenar o serviço de segurança e de inteligência da Câmara; de operar o Sistema de Monitoramento Eletrônico tipo Circuito Fechado de Televisão (CFTV); além de outras atribuições para garantia da integridade física das pessoas nas dependências da Casa e para guarda dos bens públicos.
O serviço de cerimonial, também com natureza de unidade de desenvolvimento da gestão legislativa, passará a ser subordinado à Diretoria-Geral, na condição de diretoria, com ampliação de suas competências e prerrogativas. Assim, solenidades, reuniões, atos, sessões, audiências públicas e demais eventos institucionais poderão ser executados de forma centralizada.

A Assessoria Executiva Parlamentar também sairá do âmbito da Presidência, passando para a Diretoria Legislativa, com estrutura adequada para: fiscalizar, com mais eficiência, a execução das emendas parlamentares individuais; orientar os parlamentares e mantê-los informados sobre o procedimento legislativo e sua execução; executar ações para qualificar a participação do Poder Legislativo no orçamento do Município.
O projeto agora segue para a Comissão do Servidor Público, presidida pelo vereador Sargento Novandir, que disse que pretende avaliar com cuidado a matéria.
“Vamos analisar a fundo para ver se é bom para a Câmara de Goiânia ou se não e também para escolher o relator. Quero fazer isso o quanto antes”, pontuou.
Transporte coletivo gratuito aos domingos e feriados
Também nesta quinta-feira (20/2), o vereador Professor Edward (PT) apresentou, em plenário, o projeto de lei (PL 95/2025) que permite à prefeitura de Goiânia oferecer transporte coletivo urbano gratuito aos domingos e feriados. O benefício abrangerá as linhas municipais operadas por empresas concessionárias ou permissionárias.
De acordo com o parlamentar, a iniciativa acompanha a tendência adotada por mais de 80 cidades brasileiras, como São Paulo, que já implementaram o modelo de tarifa zero em alguma medida.
“Essas experiências demonstram que a medida traz benefícios sociais, econômicos e ambientais, pois a gratuidade no transporte público, aos domingos e feriados, ampliará o acesso da população a espaços de lazer e de cultura e a serviços essenciais”, afirma Professor Edward.

Segundo o vereador, em São Paulo a política de tarifa zero tornou a cidade mais acessível e estimulou a convivência social, ampliando a mobilidade dos cidadãos de baixa renda e reforçando o direito à cidade, o que contribui para reduzir as desigualdades. Além disso, a gratuidade pode impulsionar a economia local por meio do fortalecimento do comércio e do turismo.
O projeto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Plenário aprova Selo Empresa Amiga da Infância Inclusiva
Na terça-feira (18/2), também foi aprovado em plenário, em sua segunda e última votação, o projeto de lei PL 323/2022 que institui o Selo Solidário Empresa Amiga da Infância Inclusiva em Goiânia.
A iniciativa, de autoria da vereadora Aava Santiago (PSDB), reconhece empresas que fabricam ou adaptam brinquedos para pessoas com deficiência.

O objetivo é promover o acolhimento de famílias – inclusive as formadas por mães ou pais solo –, criar ambientes inclusivos para crianças com deficiência e destacar os estabelecimentos que investem na adaptação de brinquedos.
Segundo a parlamentar, o projeto pretende transformar um cenário excludente e prejudicial para nossas crianças, oferecendo um selo que facilita a identificação de Empresas Amigas da Infância Inclusiva.
O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel (UB).
Apesar de já estarem trabalhando desde o mês de janeiro, os vereadores de Senador Canedo, na região metropolitana de Goiânia, realizaram na segunda-feira (17/2) as primeiras sessões ordinárias da Legislatura 2025/2028. Foram realizadas três sessões, com apresentação e aprovação de requerimentos e projetos de lei, incluindo o Projeto de Lei 006/2025, do vereador Reinaldo Alves (PP), que institui a política pública de moradia para famílias de baixa renda, regularização fundiária de imóveis urbanos e parcerias com entidades da sociedade civil no Município de Senador Canedo.
Na ocasião também foram entregues os kits legislativos, material para auxílio do trabalho dos vereadores. A reportagem do PORTAL NG falou com alguns vereadores, que avaliaram o início dos trabalhos e projetaram expectativas para o ano legislativo.
Presidente da Câmara, Anderson Gaúcho (UB) classificou o retorno das atividades legislativas ordinárias como importante para atendimento das demandas da população, que costuma procurar ajuda nos gabinetes. Ele disse, ainda, que em breve será lançada a obra da sede da nova Câmara Municipal.
“Graças ao bom trabalho dos nossos vereadores, a população é bem atendida. Vereador trabalhando, quem ganha é a população de Senador Canedo”, afirma o vereador, ao destacar que o objetivo do Legislativo é fazer uma grande gestão, em parceria com a prefeitura, para a população ser melhor atendida.
A vereadora Tia Fernanda (MDB) também destacou o bom relacionamento entre vereadores como fator importante para o sucesso da legislatura.
“Somos um colegiado, com bom convívio interno e com o Executivo, que já ajuda muito”, destacou, ao lembrar que a Câmara deve servir ao cidadão comum, que deve visitar, conversar com os vereadores.
“Então a nova sede vai ajudar nesse sentido, de trazer a população para dentro de um espaço adequado. A Câmara é a casa do povo e existe para atender à população”, frisou.

A vereadora ainda destacou a importância da procuradoria da Mulher, órgão da Câmara criado em março do ano passado que presta assistência às mulheres vítimas de violência.
“A gente está aqui para ouvir, dar apoio e encaminhar. O poder público tem uma estrutura boa para atender, mas muitas vezes a mulher não tem conhecimento para pedir atendimento”, disse, ao adiantar que os atendimentos, que são realizados de manhã e à tarde, serão ampliados em breve.
Além das sessões ordinárias de segunda-feira, a Câmara realizou outras três sessões na terça-feira, concluindo as seis sessões do mês de fevereiro. As próximas sessões ordinárias serão realizadas em março.
Reinaldo Alves não disputará mais mandato de vereador
O vereador Reinaldo Alves, ex-presidente da Câmara e que está no quinto mandato, disse à reportagem do PORTAL NG que não será mais candidato a vereador. Ele também avaliou o ano de 2024 como “muito relevante” para a Câmara e defendeu parceria com o Executivo.
“Aqui nesta casa houve harmonia muito forte entre os vereadores, tanto que a maioria voltou, sete vereadores se reelegeram”, disse. O município tem 13 cadeiras de vereador.
Sobre não se candidatar mais para o cargo de vereador, ele disse que é preciso dar espaço para novas gerações.

“Sou defensor da ideia que devemos dar espaço para a juventude. Quando a outros projetos políticos meus, vai depender das circunstâncias políticas futuras”, adiantou.
O vereador pontuou ainda que o grande objetivo da Câmara para este ano deve ser legislar antenada com as grandes demandas, como geração de emprego e outra áreas essenciais para a população.
“Temos demandas na saúde, por exemplo, pois é preciso construir o Hospital Municipal para garantir saúde de qualidade mais próximo da população”, mencionou, ao citar projeto para integrar e ensinar os jovens a empreender para e gerar emprego e renda para o município.
O vereador Lucas Kitão (União) decidiu que permanecerá na Câmara Municipal de Goiânia e não vai assumir a Secretaria de Gestão de Negócios e Parcerias (Segen), da prefeitura da capital. Ele havia sido nomeado para o cargo em janeiro, pelo prefeito Sandro Mabel (União), mas não chegou a tomar posse. A decisão, segundo o parlamentar, foi tomada em comum acordo com o prefeito.
“Conforme combinado, eu continuo aqui na Câmara, atualizando a legislação relativa à Segen, para estruturar e modernizar a secretaria”, declarou o vereador ao PORTAL NG, que não descarta assumir a pasta futuramente.
Ao NG, Kitão disse ainda que a escolha do novo secretário é privativa do prefeito, mas ele defende que seja um nome técnico, para desenvolver projetos já definidos.
Kitão foi o primeiro vereador a apoiar a candidatura de Sandro Mabel e teve papel ativo em sua eleição. Ele abriu mão de sua pré-campanha à Prefeitura de Goiânia para se alinhar ao projeto do prefeito, filiando-se ao União Brasil a convite de Mabel e do governador Ronaldo Caiado, presidente estadual da sigla. Nas últimas eleições, Kitão foi o mais votado do partido em Goiânia, com 7.806 votos.
Kitão diz que seguirá na Câmara como um aliado estratégico do prefeito Sandro Mabel, com o objetivo de modernizar normas e impulsionar parcerias público-privadas (PPPs). Ele enfatiza a importância de destravar pautas essenciais, como a autorização de Naming Rights e a atualização de programas como “Adote uma Praça” e “Amigo Verde”, além de articular ações com setores municipais, estaduais e internacionais.
Mesmo sem assumir oficialmente a Segen, Kitão afirma que deixou contribuições significativas na breve passagem pela pasta, como a modernização do sistema de bilheteria do Zoológico e o recadastramento de feirantes, realizados sem custos para o município.
A força do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União), na Câmara Municipal ainda será testada e isso deve ocorrer somente após o carnaval, quando devem chegar ao Legislativo os primeiros projetos enviados pelo Paço Municipal. Parlamentares ouvidos pelo PORTAL NG apontam que, apesar de possuir maioria, o prefeito precisará conversar individualmente com cada vereador, para conseguir aprovar matérias de seu interesse.
Até o momento, o Executivo não encaminhou nenhum projeto ao Legislativo nem informou que encaminhará nas próximas semanas.
“Estamos esperando o prefeito encaminhar os projetos de interesse do Executivo, para ver quais são as prioridades, quais são as urgências da cidade, do ponto de vista do Executivo”, afirma Luan Alves (MDB), estreante na Câmara e presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.
O parlamentar afirma que tem visto na imprensa que o prefeito tem ampla base na Câmara, mas que isso ainda será provado.
“A gente vê muito discurso de base, mas a gente vê que, na vida real, as coisas podem ser diferentes. Então só vamos ter ciência desses números, saber dessa base, em pleno, na hora que tiver um projeto que exija algum tipo de discussão com a cidade e com os parlamentares”, avalia Alves, ao pontuar que percebe disponibilidade de auxiliar o prefeito.
‘Prefeito vai ter que sentar com cada vereador individualmente’

No mesmo sentido, Thialu Ghiotti (Avante, foto), 1º vice-presidente da Câmara, aponta que Sandro Mabel deve ter uma relação bem diferente daquela que o antecessor teve com o Legislativo, já que ele, ao contrário de Rogério Cruz (que foi eleito vice), foi eleito prefeito. Por se tratar de situação nova, ele aponta que Mabel “talvez não tenha o apreço da maioria dos vereadores nesse momento”, mas possui “a autoridade para poder falar a respeito de Goiânia [por ter sido eleito]”.
“Acho que o prefeito vai ter, sim, que sentar com cada vereador individualmente. Porque ele estava acostumado com a liderança da Câmara dos Deputados, mas é bem diferente das Câmaras Municipais. Costumo dizer que enquanto na Câmara Federal o jogo é no campinho soçaite, na Câmara Municipal o jogo é no terrão. Aqui, infelizmente ou felizmente, a conversa é de forma direta. E eu acho que isso é salutar para o Sandro”, argumenta.
Para Guiotti, o prefeito indiscutivelmente chega com muita vontade, muita determinação de trabalhar pela cidade e demonstra ser bom de gestão, mas estava acostumado conversar com líderes de bancada na Câmara dos Deputados e, lá, as bancadas seguem a orientação do líder].
“Aqui, na verdade, cada vereador representa uma bancada, pela sua individualidade e pela sua forma regional de trabalhar. Mas o prefeito tem qualidade, tem competência e experiência, não vejo que terá dificuldades para construir essa relação harmoniosa para o bem da cidade de Goiânia”, conclui.
Em balanço dos 37 dias de trabalho no legislativo após a posse, a presidente da Câmara Municipal de Anápolis, Andreia Rezende (Avante), destacou a intensa produção legislativa no início da nova legislatura. De acordo com a vereadora, em três sessões ordinárias, 30 projetos de lei ordinária foram apresentados, um número considerado recorde. Além disso, tramitam na Casa três projetos de lei complementar, três de resolução e dois de decreto legislativo, abordando temas variados para beneficiar a população.
Segundo a chefe do poder legislativo, o plenário também teve alta produtividade, com a aprovação de 452 requerimentos. “São demandas identificadas pelos vereadores, votadas e encaminhadas às autoridades competentes”, afirmou Andreia. Além disso, foram aprovadas 82 indicações e seis moções. A presidente ressaltou o papel essencial dos servidores na tramitação ágil das matérias.
As comissões permanentes iniciaram seus trabalhos, definindo presidentes, vices e titulares, além de distribuir projetos para relatoria. Alguns já receberam pareceres e devem avançar para votação na próxima semana. “Seguimos trabalhando para discutir e aprovar matérias importantes para Anápolis”, concluiu a presidente.
Novos membros do Conselho de Ética
Os vereadores de Anápolis elegeram, nesta terça-feira (4/2), os novos integrantes do Conselho de Ética e do Decoro Parlamentar. A única chapa inscrita foi aprovada com 22 votos favoráveis e um contrário, do vereador Policial Federal Suender (PL). A eleição foi conduzida pela presidente da Câmara, Andreia Rezende (Avante), e o mandato do conselho será de dois anos (2025-2026).
O Conselho será composto pelos titulares Ananias Júnior (Agir), Divino Antônio (PSD), Jakson Charles (PSB), Jean Carlos (PL) e Leitão do Sindicato (Avante). Como suplentes, foram eleitos João da Luz (Cidadania) e Professor Marcos (PT). Entre os membros titulares, três são parlamentares de primeiro mandato, enquanto Jakson Charles já atuou como Corregedor-Geral.
Agora, os integrantes do Conselho se reúnem para eleger presidente e vice. Jean Carlos, que acumula a função de 1º secretário da Mesa e líder do prefeito, também integra o colegiado. Na atual legislatura, a Corregedoria-Geral da Câmara é ocupada por José Fernandes (MDB), que exerce simultaneamente a vice-presidência do Legislativo.

Comissão dos Direitos do Servidor e Trabalho, de Educação e da Mulher, Infância e Juventude são formadas no parlamento
Nesta quinta-feira (6/2), o vereador Professor Marcos Carvalho (PT) foi eleito presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia da Câmara Municipal de Anápolis. João da Luz (Cidadania) será o vice, e a composição ainda conta com Cleide Hilário (Republicanos), Seliane da SOS (MDB) e Divino Antônio (PSD). Carvalho destacou a importância da Comissão para a fiscalização e criação de políticas públicas na área educacional.
Na primeira reunião, a Comissão iniciou os trabalhos deliberando sobre três projetos. O PLO 004/2025, que inclui o calendário municipal da Conferência de Adolescentes da Assembleia de Deus (CONAD), será relatado por João da Luz. Já Cleide Hilário analisou o PLO 007/2025, que propõe a proibição do uso de celulares em salas de aula da rede municipal.
Nesta última quarta-feira (5/2), ocorreu a formação da Comissão dos Direitos do Servidor Público e Trabalho. O colegiado será presidido por Jean Carlos (PL), com Rimet Jules (PT) na vice-presidência. Também integram o grupo os vereadores Leitão do Sindicato (Avante), João da Luz (Cidadania) e Cabo Fred Caixeta (PRTB), além da suplente Seliane da SOS (MDB).

Jean Carlos, autor da proposta de criação da Comissão, ressaltou a relevância dos projetos analisados. O primeiro a ser discutido foi o PLO nº 081/2017, de Jakson Charles (PSB), que trata da divulgação das escalas de plantão nas UPAs. O presidente pediu vistas da proposta para reavaliá-la, considerando mudanças recentes na saúde do município.
Outro projeto em análise é o PLO 005/2025, de Reamilton do Autismo (Podemos), que institui a Política Municipal do Emprego Apoiado. A proposta, recém-aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), foi encaminhada para relatoria de Rimet Jules. Os vereadores devem aprofundar a discussão antes de emitir pareceres finais.
Na terça-feira (4/2) a vereadora Cleide Hilário (Republicanos) foi eleita, por unanimidade, procuradora da Mulher, Infância, Juventude e Pessoa com Deficiência pela Câmara de Anápolis. A Capitã Elizete (PRD) assumirá como vice-procuradora, enquanto Reamilton do Autismo (Podemos) será o subprocurador da Infância, Juventude e Pessoa com Deficiência. A Procuradoria, criada por Cleide na legislatura passada, teve suas atribuições ampliadas recentemente.
Cleide destacou que sua eleição representa o reconhecimento de um trabalho contínuo e que a ampliação das responsabilidades reforça seu compromisso. Com a participação da Capitã Elizete, que tem experiência no atendimento a mulheres vítimas de violência, e de Reamilton, defensor dos direitos das pessoas com deficiência, a Procuradoria pretende fortalecer suas ações. “Esperamos fazer um bom mandato, cuidando das pessoas”, afirmou a procuradora.
Entre as funções do órgão estão a realização de pesquisas e eventos sobre direitos das mulheres, crianças e pessoas com deficiência, além da manutenção de programas como “A Penha vai Valer”, de combate à violência contra a mulher, e “O transporte é público, meu corpo não”, contra o assédio no transporte público. A Procuradoria também organizou anualmente o evento “Mulheres Notáveis”, promovendo debates e reconhecimento feminino na sociedade.
A primeira sessão ordinária da Legislatura 2025/2028 da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, realizada na manhã desta terça-feira (4/2), foi marcada pela leitura de várias matérias e debates sobre temas como educação e infraestrutura e relação dos vereadores com o secretariado.
Entre os projetos que foram lidos e agora tramitam na Casa, destaque ao que propõe a mudança de nomenclatura da Guarda Civil Municipal para “Polícia Municipal de Aparecida de Goiânia”. Autor da proposta, Felipe Cortez (PL) disse ao PORTAL NG que o objetivo é trazer igualdade às forças de segurança “para que não haja discrepância entre a Polícia Militar e a Guarda Municipal”.
“É uma proposta que vem regulamentar o que já existe. A GCM hoje não é uma instituição que faz somente a guarda de patrimônio, tanto que temos a Romu, que é uma polícia ostensiva. Então ela deve ser tratada de polícia municipal”, argumentou.
Outro propõe reserva de 25% das vagas em concursos públicos para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas. A matéria é de autoria do vereador Tales de Castro (PSB).
“É uma demanda histórica do movimento de combate ao racismo, do movimento negro no Brasil, a busca de uma reparação histórica a essa população que já sofreu tanto no desenvolvimento do nosso país. Então esse projeto busca contribuir para um acesso maior dessa população historicamente marginalizada ao serviço público”, explicou, ao apontar dificuldade maior de negros, pardos e quilombolas em acessar o mundo do trabalho.
Presidente da Câmara, o vereador Gilsão Meu Povo (MDB), considerou a sessão como “muito proveitosa”, especialmente por permitir à população trazer suas demandas aos 25 vereadores que representam a cidade.
“Foi uma sessão de muitos debates, visando beneficiar a população. E estamos aqui pra isso, para trabalhar para o povo e ajudar nosso prefeito Leandro Vilela a reerguer a cidade”, disse, reafirmando que dará toda sustentação ao prefeito.
Representando o Executivo municipal, o vice-prefeito João Campos (Pode) destacou que a gestão de Leandro Vilela deseja trabalhar em parceria com os vereadores.
“A mensagem é de confiança, respeito, de convicção de que o Legislativo, por meio de cada vereador, vai contribuir muito com a cidade, em uma relação harmoniosa com o prefeito Leandro Vilela”, pontuou.
O vice-prefeito afirmou, ainda, que alguns projetos estão sendo gestados pelo Executivo, mas não adiantou o teor. Sobre a indicação do líder do prefeito na casa, ele pontuou que deverá ser definido em breve.
Mais projetos – Também na sessão foi lida uma proposta que busca equiparar pessoas em tratamento de câncer às pessoas com deficiência, para fins de atendimento prioritário em repartições públicas e estabelecimentos privados. Outros projetos criam o Conselho Municipal de Segurança Pública, a proibição do uso de fogos de artifício na cidade e instituição do Canil da Guarda Civil Municipal.
Antes de irem a votação em plenário, os projetos seguem para análise das comissões permanentes da Casa.
Dificuldade para agendar reuniões com secretário

Após a leitura das matérias, iniciou-se um amplo debate sobre infraestrutura e relacionamento entre vereadores e o secretariado municipal. O vereador Edinho Carvalho (MDB) relatou dificuldades para agendar reuniões com o secretário de Infraestrutura, Alfredo Soubihe Neto, e criticou a falta de diálogo entre a pasta e o Legislativo.
Outros parlamentares também manifestaram insatisfação com a falta de agenda por parte do gestor, enquanto os vereadores Mazinho do Madre Germana (DC) e Ataídes Neguinho (MDB) reclamaram do excesso de buracos nas vias da cidade, em especial no bairro Madre Germana, como foi citado por Mazinho.
Já o vereador Dieyme Vasconcelos (PL) elogiou o prefeito Leandro Vilela pela redução de gastos na máquina pública, mas criticou a falta de planejamento e diálogo na recente reestruturação do turno integral em unidades escolares. Para ilustrar o impacto da medida, ele apresentou um vídeo com depoimentos de mães afetadas pelo fim do turno integral para determinadas faixas etárias na rede municipal de ensino. Ele ainda lamentou a ausência de audiências públicas para debater as mudanças.
O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União), disse nesta terça-feira (4/2), durante abertura dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal, que pagará integralmente as emendas impositivas aprovadas pelos vereadores. A afirmativa foi feita na primeira sessão ordinária do ano, com a nova composição do Legislativo que assumiu dia 1º de janeiro e que conta com 37 vereadores, dois a mais que a legislatura anterior.
“Não vamos perder nem um centavo da emenda de vocês. Nós vamos cumprir”, declarou o prefeito, que também enfatizou a importância do planejamento conjunto com os vereadores.
“Vamos executar todas as emendas, mas eu quero planejar tudo com vocês, para fazermos uma cidade planejada, bacana, que atenda tudo que é necessário”, reforçou.
Durante discurso na tribuna e em coletiva de imprensa, Mabel fez um balanço dos primeiros 30 dias de mandato, disse que será parceiro dos vereadores e apontou os principais desafios de sua gestão nesse semestre.
“Até em abril, não teremos nenhuma criança fora de creche”, pontuou, ao citar avanços na área de trânsito, com abertura de corredores para os veículos transitarem mais rapidamente e a proposta de sincronização dos semáforos para dar rapidez às viagens dos ônibus.
Ao comentar o início dos trabalhos da Câmara, o presidente da Casa, Romário Policarpo (PRD), disse que Câmara tem sua parcela de responsabilidade sobre o cenário apresentado pelo prefeito.
“Tenho convicção de que, junto com o prefeito Sandro Mabel, a gente vai fazer o melhor para tirar a cidade dessa atual situação”, disse o vereador ao falar com jornalistas, ao garantir que, de sua parte, terá uma relação harmoniosa com o prefeito.
“Acredito que ele colocará a cidade nos trilhos”, acrescentou Policarpo, que disse ainda acreditar que o momento é de a Câmara aguardar projetos a serem apresentados pelo novo prefeito.
Durante a sessão, muitos vereadores utilizaram o tempo de fala para pedir ao prefeito benefícios para os bairros que representam no Legislativo. Outros apresentaram projetos de lei. Major Vitor Hugo (PL) usou a tribuna para defender a criação de uma Comissão Especial de Inquérito para investigar os problemas na saúde da capital durante a gestão anterior, do ex-prefeito Rogério Cruz (Solidariedade).

O vereador Sebastião Peixoto acendeu uma vela na tribuna e conclamou os colegas a dar um voto de 120 dias para Mabel resolver os problemas. Ele está resolvendo.
“Vamos trabalhar unidos com o prefeito”, destacou, ao apresentar cinco projetos, incluindo um que cria os “Cmeis dos Idosos”, locais que serviriam de acolhimento de pessoas idosas durante o dia em pontos administrados pela prefeitura.
Oposição promete mandato combativo
Com ampla base de apoio na Casa, o prefeito ouviu reclamações mais ácidas de alguns vereadores de oposição, como Kátia Maria e Fabrício Rosa, ambos do PT, que reclamaram da cobrança da taxa do lixo e do tratamento dado aos servidores públicos do município.
A vereadora Aava Santiago (PSDB), que se intitula independente, disse que será de oposição se for necessário.
“Acredito muito que é irresponsável já se definir como de oposição antes de tudo começar, embora é preciso dizer que tenho muitos pontos de preocupação que, de certa forma, têm tonalidades de um lugar de atuação de oposição”, comentou, ao falar com a imprensa.

“Aquilo que for para construir soluções para a cidade, estarei junto, porque sei que a cidade precisa ser reconstruída. Aquilo que eu divergir, evidentemente terá o meu enfrentamento, meus apontamentos consistentes aqui na casa”, completou Aava, que recorreu à Justiça contra a criação da Taxa do Lixo, por considerar a proposta inconstitucional.
A parlamentar tucana também defendeu os servidores públicos do município, afirmando que eles não devem ser eleitos como adversários do prefeito.
“Foram os servidores os responsáveis por garantir o mínimo de serviço que funcionou nos últimos quatro anos. Estava ruim, mas sem os servidores estaria pior. Então os servidores são aliados no processo de construção da cidade, especialmente aqueles com remuneração mais baixa e com mais vocação de se dedicar a cidade, como os administrativos da educação e os servidores da saúde”, frisou.
Partidos definem líderes de bancadas

Ainda durante a sessão ordinária da terça-feira, na abertura das atividades da 20ª legislatura de 2025,os partidos indicaram os líderes de bancadas da Câmara de Goiânia.
Dos partidos Solidariedade, Democracia Cristã, União Brasil, MDB, Partido Renovação Democrática, Partido Renovador Trabalhista Brasileiro e Republicanos foram indicados, respectivamente os parlamentares Léo José, Denício Trindade, Wellington de Bessa, Bruno Diniz, Markim Goyá, William do Armazém Silva e Geverson Abel.
O vereador Igor Franco (União) foi indicado líder do prefeito Sandro Mabel na Casa.
Câmara de Anápolis aprova adequações no orçamento e incentivos ao esporte
Lidiane 12 de janeiro de 2025
O plenário da Câmara Municipal de Anápolis aprovou, nesta sexta-feira (10/01), dois projetos de lei complementar que promovem adequações na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025 e no Plano Plurianual (PPA) 2022-2025. A sessão, presidida por Andreia Rezende (Avante), registrou aprovação unânime, com parecer favorável da Comissão Mista. Segundo o Executivo, as alterações são necessárias para ajustar despesas e recursos após a aprovação do Orçamento de 2025.
Em outra decisão, os vereadores aprovaram a revogação de uma regra do Regimento Interno que impedia membros da Mesa Diretora de serem indicados como líderes do Executivo. A mudança, segundo a justificativa, visa ampliar a participação democrática nos órgãos de direção da Casa e evitar limitações ao representante do prefeito no Legislativo.
Primeira mulher eleita presidente do legislativo anapolino, Andreia Rezende, falou ao Portal NG sobre sua eleição, o apoio a gestão do prefeito Márcio Corrêa e sobre a mudança no regimento que alterou a escolha do líder do prefeito no parlamento. “Todos os 23 vereadores são iguais e precisam ter igualdade para que o líder do executivo escolha seu representante dentro da casa. Eu acredito que todos os integrantes do parlamento, em especial os da Mesa Diretora, têm capacidade e prerrogativa para representar o prefeito se assim ele entender. Sabemos das dificuldades enfrentadas neste começo da gestão e da nossa importância no trabalho em conjunto. Temos uma ou outra posição divergente, mas todos nós estamos trabalhando para o bem da nossa cidade. É uma grande honra e encaro com responsabilidade ser a primeira mulher presidente e acredito que temos aberto caminhos para estarmos em lugares de decisão”, declarou.
Durante a sessão, o vereador Domingos Paula (PDT) destacou que os projetos poderiam ter sido aprovados no ano anterior, mas houve pedidos de vistas. Jakson Charles (PSB) rebateu, esclarecendo que as matérias não tratam de suplementações, mas de adequações. Jean Carlos (PL) reforçou que as mudanças visam atender normativas do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), enquanto Marcos Carvalho (PT) destacou que o pagamento de cuidadores nas escolas depende dessas aprovações.
Vereadores aprovam criação da campanha Torcida Premiada 2025
A Câmara de Anápolis também aprovou nesta sexta-feira (10/01), o projeto de lei que institui a campanha Torcida Premiada 2025, proposta pelo prefeito Márcio Corrêa (PL). O programa incentiva o pagamento de tributos municipais e apoia o esporte profissional, garantindo 2.250 ingressos por jogo para partidas com mando de campo de equipes da cidade. O município pagará R$ 40 por ingresso, totalizando até R$ 90 mil por partida.
Os benefícios incluem ingresso para contribuintes em dia com o IPTU, ITU ou que apresentem Nota Fiscal Eletrônica de Serviços, limitados a dois bilhetes por inscrição imobiliária e quatro por cadastro de contribuinte. A campanha abrange competições como o Campeonato Goiano, Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Verde, além de isentar clubes do pagamento de taxa de uso do Estádio Municipal Jonas Duarte durante sua vigência.
O vereador Rimet Jules (PT) destacou a importância de fortalecer o programa Bolsa Atleta durante a votação do projeto de lei que institui a campanha Torcida Premiada 2025. Além de apoiar o incentivo ao pagamento de tributos municipais e ao esporte profissional, Jules ressaltou a necessidade de ampliar os valores e vagas do programa para beneficiar atletas iniciantes e valorizar a base esportiva.
O vereador Divino do Corinthians (PSD) também comentou a aprovação do projeto Torcida Premiada 2025. “Na verdade esse é um projeto que está na Casa desde 2009. Esse é um projeto de muita relevância institucional e vai ajudar na arrecadação do município e dará retorno social com investimentos em projetos sociais esportivos que serão trabalhados nos nossos clubes”, falou em entrevista ao Portal NG.
O vereador Romário Policarpo (PRD) foi reeleito, por unanimidade, presidente da Câmara Municipal de Goiânia. A eleição ocorreu no início da noite desta quarta-feira (1º/1), no plenário do Legislativo municipal, após a posse dos novos 37 vereadores.
Além de Policarpo, a Mesa Diretora da Câmara para o biênio 2025/26 é composta pelos vereadores Anselmo Pereira (MDB), 1º vice-presidente; Isaías Ribeiro (Republicanos), 2º vice-presidente); Sargento Novandir (MDB), 3º vice-presidente; Léia Klebia (Pode), 4ª vice-presidente; Henrique Alves (MDB), 1º secretário; Juarez Lopes (PDT), 2º secretário;, Thialu Guiotti (Avante), 3º secretário; Aava Santiago (PSDB), 4ª secretária; Oseias Varão (PL), 5º secretário. Ainda: Tião Peixoto (PSDB), 1º vice-corregedor; e Coronel Urzeda (PL), 2º vice-corregedor.
“A Câmara Municipal precisa ter uma organização e, acima de tudo, a política precisa ser um valor no cumprimento das palavras. Eu acho que talvez o trabalho desempenhado nesses anos demonstraram a credibilidade naquilo que é acordado e naquilo que é cumprido. E é assim que nós vamos continuar mantendo a direção aqui dessa casa”, declarou Policarpo.
A eleição assegura o quarto mandato de Romário Policarpo como presidente do Legislativo goianiense. Após a leitura dos nomes integrantes da única chapa inscrita, feita pelo vereador Sargento Novandir, foi dada a palavra a cada um dos 37 parlamentares, para declarar voto. Praticamente todos os vereadores destacaram a capacidade de articulação e lealdade de Policarpo. Os trabalhos foram comandados pelos vereadores Major Vitor Hugo, mais votado, e Edward Madureira, segundo mais votado.
Ao discursar já como presidente reeleito, Policarpo agradeceu a confiança dos colegas, citando que conseguiu unanimidade de vereadores do PL e do PT. “Eu sou o presidente da Casa, mas a presidência é de todo vereador”, disse, referindo-se a constantes situações em que transfere a presidência para outros parlamentares.
“Se não fosse o vereador Anselmo Pereira em 2015, eu não seria vereador. À época como guarda civil de Goiânia, fui demitido. Ele me levou à prefeitura e, graças a isso, um ano depois fui eleito vereador pela primeira vez”, relatou, em gratidão ao decano Anselmo.
Mais cedo, durante a cerimônia de posse do prefeito Sandro Mabel (UB), da vice-prefeita e dos vereadores eleitos, Policarpo declarou à imprensa que “a Câmara está preparada para ser parte da solução” para os problemas de gestão enfrentados pela capital. Segundo ele, o Legislativo vai trabalhar em parceria com Executivo para realizar o melhor pela cidade.
“Como eu tenho dito, a posição tem que ser de ajuda em enfrentamento da crise. A cidade vive uma crise muito grande, confiou a Sandro Mabel a administração dela. E nós vamos fazer o possível para colocar essa cidade nos trilhos, respeitando, obviamente, as decisões do Poder Executivo”, disse.
Já reeleito para presidir a Câmara pelos próximos dois anos, Policarpo mencionou a grave crise na saúde que ocorre no município.
“Precisamos, junto com o prefeito eleito Sandro Mabel, tentar resolver esse problema da saúde, no máximo, nos próximos 30 dias”, frisou, ao adiantar que aproveitou a cerimônia de posse para conversar com o novo prefeito.
“A conversa é que, já nos próximos dias, serão enviadas matérias aqui à casa, para que a gente possa fazer uma autoconvocação, ou até, quem sabe, mesmo a própria suspensão do período de recesso”, completou.




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