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7 de junho de 2025
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Petista tem 36% contra 30% do ex-presidente, que está inelegível; Ciro Gomes registra 12% e Marçal, 7%, segundo o levantamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera os cenários para as eleições presidenciais de 2026 quando testado contra os principais nomes da direita, diz pesquisa Datafolha realizada de 1º a 3 de abril e divulgada neste sábado (5.abr.2025).

Em simulação estimulada com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o petista teria 36%, contra 30% de seu antecessor –que está inelegível por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A diferença está acima da margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Ciro Gomes (PDT), com 12%, Pablo Marçal (PRTB), com 7%, e Eduardo Leite (PSDB), com 5%, vêm na sequência.

Eis os números da 1ª simulação apresentada pelo Datafolha:

  • Lula (PT): 36%
  • Jair Bolsonaro (PL): 30%
  • Ciro Gomes (PDT): 12%
  • Pablo Marçal (PRTB): 7%
  • Eduardo Leite (PSDB): 5%
  • branco/nulo/nenhum: 9%
  • não souberam: 2%

A empresa do jornal Folha de S.Paulo ouviu 3.056 pessoas em 172 municípios de 1º a 3 de abril de 2025. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

OUTROS CENÁRIOS

Sem Bolsonaro, Lula amplia a margem que há entre ele e o 2º colocado. Numa 2ª simulação, o petista teria 35% contra 15% do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Eis os números:

  • Lula (PT): 35%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 15%
  • Ciro Gomes (PDT): 11%
  • Pablo Marçal (PRTB): 11%
  • Ratinho Junior (PSD): 5%
  • Eduardo Leite (PSDB): 3%
  • Romeu Zema (Novo): 3%
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 2%
  • branco/nulo/nenhum: 11%
  • não souberam: 3%

Na 3ª simulação, com Eduardo Bolsonaro (PL), o filho do ex-presidente pontua 11%, contra 35% de Lula, na liderança, e 12% de Ciro Gomes (PDT), em 2º lugar numericamente e empatado na margem com o congressista licenciado.

Eis os números:

  • Lula (PT): 35%
  • Ciro Gomes (PDT): 12%
  • Eduardo Bolsonaro (PL): 11%
  • Pablo Marçal (PRTB): 10%
  • Ratinho Junior (PSD): 6%
  • Romeu Zema (Novo): 4%
  • Eduardo Leite (PSDB): 4%
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 3%
  • branco/nulo/nenhum: 12%
  • não sabem: 3%

Já em um cenário com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), o cenário é o seguinte:

  • Lula (PT): 35%
  • Michelle Bolsonaro (PL): 15%
  • Ciro Gomes (PDT): 12%
  • Pablo Marçal (PRTB): 10%
  • Ratinho Junior (PSD): 5%
  • Romeu Zema (Novo): 4%
  • Eduardo Leite (PSDB): 3%
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 3%
  • branco/nulo/nenhum: 10%
  • não sabem: 2%

Num teste mais restrito, o Datafolha testou Lula, Tarcísio e Marçal. O resultado mostra que os 2 nomes da direita, juntos, pontuam 39%, contra 43% do petista. Eis os números:

  • Lula (PT): 43%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 24%
  • Pablo Marçal (PRTB): 15%
  • branco/nulo/nenhum: 16%
  • não sabem: 2%

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Autor Poder360 ·


Órgão conclui que não há provas de que o ex-presidente e outros investigados agiram com intenção de perturbar o animal; defesa comemora

O MPF (Ministério Público Federal) de São Paulo arquivou na 5ª feira (27.mar.2025) o inquérito que apurava se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria importunado uma baleia jubarte em São Sebastião (SP), em junho de 2023. A informação foi confirmada pelo órgão nesta 2ª feira (31.mar).

De acordo com o MPF, a investigação não reuniu “elementos que pudessem comprovar de maneira inequívoca a intenção dos investigados de molestar o animal, fator essencial para eventualmente enquadrá-los no crime ambiental”. A investigação ainda poderá ser reaberta se novos elementos de prova surgirem.

Ao concluir as investigações em março de 2024, a PF (Polícia Federal) já havia optado pelo não indiciamento de Bolsonaro e outros investigados. Apesar do arquivamento, o ex-presidente foi multado pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Em abril de 2024, Bolsonaro publicou nas redes sociais um auto de infração no valor de R$ 2.500. Na descrição, constava que a justificativa foi “molestar de forma intencional espécime de cetáceo em águas jurisdicionais brasileiras”.

Em nota, o MPF de São Paulo explicou que o arquivamento do caso e a falta de comprovação de uma infração penal não exime os envolvidos de sanções administrativas, como a multa aplicada.

“É nesse contexto que o Ibama, de maneira correta, já autuou administrativamente os envolvidos por desrespeitarem normas do órgão que estabelecem regras para a observação de baleias”, declarou.

Leia a íntegra da nota:

“O Ministério Público Federal (MPF) confirma o arquivamento do procedimento instaurado para investigar a participação de Jair Messias Bolsonaro e outras pessoas no episódio referente à indevida aproximação do grupo a uma baleia jubarte no Litoral Norte de SP, em junho de 2023. Ao longo da apuração, não foram reunidos elementos que pudessem comprovar de maneira inequívoca a intenção dos investigados de molestar o animal, fator essencial para eventualmente enquadrá-los no crime ambiental previsto na Lei 7.643/1987.

“Porém, a ausência de intencionalidade e o consequente arquivamento do procedimento penal não eximem os envolvidos de sanções administrativas, uma vez que os elementos necessários para a caracterização da infração penal não se confundem com os elementos caracterizadores da infração administrativa. É nesse contexto que o Ibama, de maneira correta, já autuou administrativamente os envolvidos por desrespeitarem normas do órgão que estabelecem regras para a observação de baleias. Importante destacar ainda que, caso novos elementos de prova surjam, nada impede que a investigação criminal seja reaberta.”

DEFESA COMEMORA

Em publicação no X, o advogado do ex-presidente, Paulo Cunha Bueno, comemorou o arquivamento do inquérito policial. Disse que o parecer da procuradoria da República acolheu os argumentos da defesa que evidenciaram “o absurdo daquela apuração e a mobilização da máquina estatal na direção de um episódio nitidamente sem qualquer repercussão jurídica, mas que, no entretanto, foi amplamente explorado pelo ambiente político”.

O parecer do MPF coincide com o arquivamento da investigação contra Bolsonaro sobre fraudes em seu cartão de vacinação. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes arquivou o caso a pedido da PGR (Procuradoria Geral da República), que decidiu não denunciar o ex-presidente por falta de provas.

ENTENDA

Vídeos que circularam nas redes sociais em junho de 2023 mostram uma pessoa em um jet ski perto de uma baleia no litoral paulista. A pedido do Ibama, em 17 novembro de 2023, o MPF informou que acompanharia o inquérito policial da PF.

Para o órgão, o ex-presidente era suspeito de ser o condutor do veículo aquático. Segundo a procuradora do caso, o jet ski “com motor ligado chegou a aproximadamente a 15 metros” do animal que estava na superfície.

A portaria 117 do Ibama, de dezembro de 1996, diz que “é vedado a embarcações aproximar-se de qualquer espécie de baleia com motor ligado a menos de 100 metros de distância do animal”. 



Autor Poder360 ·


Ex-presidente foi condenado por propaganda irregular contra Lula na campanha eleitoral de 2022

A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) tem maioria para manter a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por propaganda eleitoral irregular nas eleições de 2022. Os magistrados rejeitaram um recurso interposto pela defesa do ex-chefe do Executivo. 

A decisão confirma entendimento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de que houve irregularidades no impulsionamento de conteúdo negativo contra o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), adversário de Bolsonaro no pleito. 

O caso está em plenário virtual, em que os ministros do Supremo depositam seus votos no sistema da Corte e não há discussão em plenário. 

Flávio Dino, relator do caso, votou contra o pedido da defesa de Bolsonaro. Ele foi acompanhado pelos ministros Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Cristiano Zanin havia seguido o relator, mas depois se declarou impedido, segundo o Metrópoles. Luiz Fux tem até a 6ª feira (4.abr) para registrar seu voto ou pedir vista (mais tempo para análise).

Em seu voto, Dino disse que a condenação pelo TSE estava fundamentada na legislação eleitoral e que não seria cabível analisar o caso mais uma vez como solicitado pela defesa do ex-presidente. 

Rever as premissas fático-probatórias e dissentir das razões encampadas pelo Tribunal de origem demandaria necessariamente o reexame de fatos e provas e a interpretação da legislação infraconstitucional aplicável”, escreveu Dino, citado pelo jornal O Estado de São Paulo. 

O caso diz respeito à contratação de inserções publicitárias que direcionavam o eleitor a conteúdos críticos a Lula em vez de promoverem a candidatura de Bolsonaro. 

Segundo Dino, a ação viola as regras eleitorais. “Os representados lançaram mão de propaganda eleitoral a princípio regular, mas que, ao fim e ao cabo, direcionava os usuários a sítio eletrônico no qual estampada de forma ostensiva publicidade em desfavor de concorrente político”, declarou.


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Autor Poder360 ·


Deputado do Psol discursou neste domingo (30.mar) em ato contra a PL da anistia 2.858, em São Paulo

O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) disse neste domingo (30.mar.2025) que vai “levar marmita da Cozinha Solidária” para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na prisão. Declaração ocorreu durante discurso em ato contra a anistia realizado no bairro do Paraíso, zona sul de São Paulo.

“Quando Bolsonaro se elegeu, ele disse que ia botar a esquerda na cadeia, vocês se lembram? Mas o mundo gira e nós ainda vamos ter oportunidade de pegar a comissão de direitos humanos da Câmara. E levar marmita da cozinha solidária para ele lá na Papuda, declarou Boulos mencionando o projeto social que coordena em São Paulo, que distribui refeições gratuitas para pessoas em situação de vulnerabilidade.

A fala provocativa se deu durante a manifestação que reuniu opositores ao PL 2.858 de 2022 (íntegra – PDF – 118kb), projeto que propõe anistiar os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A declaração foi recebida com aplausos pelos presentes, que também entoavam gritos de “sem anistia” durante o evento.

BOLSONARO RÉU

A menção à possível prisão de Bolsonaro refere-se à recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que aceitou denúncia da Procuradoria Geral da República. O ex-presidente e outros 7 aliados tornaram-se réus por tentativa de golpe de Estado em 2022.

O ato em São Paulo foi convocado como resposta direta à manifestação liderada por Bolsonaro em 16 de março, em Copacabana, no Rio de Janeiro. O ex-presidente reuniu apoiadores que pediam a aprovação do projeto de anistia.



Autor Poder360 ·


Ex-presidente visita 3 cidades do interior e fala em “desenvolvimento de verdade, longe de promessas vazias”; região deu 69% a Lula no 2º Turno de 2022

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai lançar o projeto “Rota 22”, uma série de visitas e viagens pelo país, iniciando no Rio Grande do Norte. A iniciativa foi idealizada junto ao senador e líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN).

A passagem de Bolsonaro pelo Estado inicia em 11 de abril, quando visitará 3 cidades do interior potiguar. A expectativa é que o ex-presidente passe por outros Estados do Nordeste nos próximos meses, mirando nas eleições de 2026.

Leia a agenda de Bolsonaro no Rio Grande do Norte

  • Acari, às 11h;
  • Oiticica, às 13h;
  • Pau dos Ferros, às 18h.

O nosso objetivo é entender as dificuldades de cada região e trabalhar por um desenvolvimento de verdade. Longe de promessas vazias”, disse Bolsonaro na publicação.

A região é o principal reduto eleitoral do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2022, 69,34% dos votos da região foram para Lula no 2º Turno e 30,66% a Bolsonaro. No entanto, em 2024, o partido avançou na região e elegeu 2 aliados do ex-presidente nas capitais (Aracaju e Maceió). 

O PT recuou e elegeu somente um prefeito em uma capital, que foi o caso de Evandro Leitão em uma disputa voto-a-voto contra André Fernandes (PL)– também aliado de Bolsonaro.



Autor Poder360 ·


Aliados de Bolsonaro parabenizam presidente do PL Mulher e ex-primeira-dama, que completa 43 anos neste sábado (22.mar)

Políticos e amigos do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) usaram as redes sociais para compartilhar mensagens de felicitação ao aniversário da presidente do PL Mulher e ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que completa 43 anos neste sábado (22.mar.2025). 

No perfil oficial no X, o Partido Liberal disse que Michelle foi a primeira-dama “mais amada do Brasil” e que executa “majestosamente” sua missão. 

Assista ao vídeo (1min12s):

 

Na 6ª feira (21.mar.2025), a ala feminina do PL celebrou 2 anos de existência com um vídeo compartilhado nas redes sociais. Na gravação, a ex-primeira-dama fala por 44 segundos, contra 1 minuto e 40 segundos de Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL. 

Em sua conta oficial no Instagram, Michelle compartilhou um vídeo curto mostrando uma cesta de café da manhã que recebeu do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). Eis um frame da gravação:

O congressista, que é líder do PL na Câmara, respondeu à postagem de Michelle dizendo que ela é um “exemplo de ser humano para o PL e para o Brasil”.

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) deu parabéns a Michelle e disse que ela lidera o maior movimento feminino que esse país já teve”.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que foi ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos na gestão de Jair Bolsonaro, compartilhou um vídeo em seu perfil do Instagram dizendo que ama Michelle e desejando feliz aniversário à ex-primeira-dama.

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), também se manifestou. Disse que Michelle é uma mulher virtuosa, de fé inabalável, de alma ungida, que tem um coração voltado para Deus e joelhos sempre firmes no chão”.

Celina esteve na 6ª feira (21.mar.2025) na celebração do aniversário de Bolsonaro, que completou 70 anos. A vice-governadora também compartilhou uma foto dando parabéns ao ex-presidente nas redes sociais. 

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), também desejou feliz aniversário a Michelle. Disse que ela será “sempre primeira-dama” do Brasil. 

A deputada Clarissa Tércio (PP-PE) publicou em seu perfil do Instagram que Michelle é uma “referência de mulher brasileira” e que está sempre ao lado de Bolsonaro.



Autor Poder360 ·


Os deputados Rogério Correia e Lindbergh Farias querem que o ex-presidente seja impedido de deixar Brasília sem autorização prévia

Os deputados federais Rogério Correia (PT-MG) e Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara, encaminharam nesta 3ª feira (18.mar.2025) um pedido ao ministro do STF (Superior Tribunal Federal) Alexandre de Moraes em que solicitam a adoção de medidas cautelares contra Jair Bolsonaro (PL) para evitar uma possível fuga do ex-presidente do Brasil.

No documento, os congressistas pedem que Bolsonaro seja impedido de deixar Brasília sem autorização judicial, que ele não possa se aproximar de embaixadas estrangeiras no Brasil e o monitoramento eletrônico do antigo chefe do Executivo. Eis a íntegra (PDF — 281 kB). 

O argumento apresentado pelos petistas é que Bolsonaro, denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de estado, dano contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado, teria planejado fugir para os EUA. 

“Neste ínterim, é de se ressaltar que por diversas vezes Jair Bolsonaro incentivou publicamente a fuga de condenados pelos crimes cometidos no dia 08 de janeiro de 2023, bem como a permanência clandestina no exterior, em especial na Argentina, como tentativa de evitar a aplicação da lei e decisões judiciais proferidas pelo Supremo Tribunal Federal.”

ENTENDA

Bolsonaro viajou para os Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022 e não passou a faixa presidencial para Lula, em 1º de janeiro de 2023. Voltou ao país depois de 3 meses no exterior, em 30 de março. Em fevereiro de 2024, ele passou duas noites na embaixada da Hungria em Brasília dias depois de ter sido alvo de uma operação da PF (Polícia Federal) e ter seu passaporte retido pelas autoridades.

Em ato pró-anistia pelo 8 de Janeiro em Copacabana, no Rio, no domingo (16.mar), o ex-presidente disse que não fugirá do Brasil para evitar uma eventual prisão. “O que eles querem é uma condenação. Se é de 17 anos para as pessoas humildes, é para justificar 28 anos para mim. Não vou sair do Brasil”, disse. 

O julgamento na 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) que pode tornar réus Bolsonaro e outros 7 integrantes do alto escalão do governo federal e das Forças Armadas à época foi marcado para 25 e 26 de março.

O antigo chefe do Executivo afirmou que a acusação de tentativa de golpe é mais uma forma de enterrá-lo politicamente. Mas disse que continuará a ser um problema para seus adversários no Planalto e no Judiciário, estando “preso ou morto”.



Autor Poder360 ·


Usuários no X dizem que pauta da anistia já “flopou até na direita” e que não há necessidade de fazer a manifestação

O deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) usou seus perfis nas redes sociais no domingo (16.mar.2025) para convocar as pessoas para um ato em 30 de março de 2025. A manifestação será a favor da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro de 2023.

“Dia 30 é rua por SEM ANISTIA!”, disse Boulos. Ele compartilhou uma imagem de divulgação do ato –a imagem já havia sido compartilhada em 21 de fevereiro pela Frente Brasil Popular e pela Frente Nacional de Mobilização Povo Sem Medo.

Em resposta, no entanto, alguns usuários que não aparentam ser simpáticos ao ex-presidente discordaram de Boulos. Alguns disseram não ver necessidade de fazer a manifestação e que era hora de deixar a “Justiça ser feita”. Outros afirmaram que o foco é se concentrar no fim da escala 6 X 1.

Na percepção de alguns usuários do X, o ato convocado por Bolsonaro no domingo (16.mar) fracassou, embora tenha reunido mais pessoas que eventos recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o 1º de Maio de 2024. Logo, não haveria a necessidade de convocar uma manifestação.

O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, é um dos que compartilha desta opinião. Para o articulista do Poder360, a manifestação convocada por Boulos é um erro. “Se não levarmos 1 milhão de pessoas –e não levaremos–, daremos espaço para que a direita e a extrema-direita explorem essa fraqueza”, escreveu em texto para o DCM.

Leia as reações abaixo:


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Autor Poder360 ·


Governadores, ex-ministros, congressistas e líderes religiosos participaram da manifestação para pedir anistia pelos presos no 8 de Janeiro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu aliados, dentre eles governadores, ex-ministros e congressistas, e apoiadores em um ato em Copacabana, no Rio, na manhã deste domingo (16.mar.2025) para pedir a anistia aos presos do 8 de Janeiro.

Além do antigo chefe do Executivo, também discursaram políticos como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o do Rio, Cláudio Castro (PL), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

O ato foi organizado e financiado pelo pastor Silas Malafaia. Outro líder religioso, o pastor comediante Cláudio Duarte, que tem 10,3 milhões de seguidores no Instagram, também foi.

Representando familiares dos presos pelos atos extremistas, Edjane da Cunha, viúva de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, participou. Ele morreu enquanto estava preso.

Saiba quem foi ao ato

  • Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente;
  • Valdemar Costa Neto, presidente do PL;
  • Edjane da Cunha, viúva do Clezão;
  • Padre Kelmon, ex-candidato a presidente;
  • Josias da Swell, secretário de Mobilidade Urbana de Cabo Frio (RJ).

Governadores:

  • Cláudio Castro (PL), do Rio;
  • Tarcísio Freitas (Republicanos), de São Paulo;
  • Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina;
  • Mauro Mendes (União Brasil), de Mato Grosso;

Ex-ministros:

  • João Roma, ex-ministro da Cidadania;
  • Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde;
  • Gilson Machado, ex-ministro do Turismo.

Líderes religiosos:

  • Silas Malafaia, pastor;
  • Cláudio Duarte, pastor.

Senadores:

  • Flávio Bolsonaro (PL-RJ);
  • Magno Malta (PL-BA);
  • Carlos Portinho (PL-RJ);
  • Rogério Marinho (PL-RN);
  • Jaime Bagattoli (PL-RO);
  • Izalci Lucas (PL-MG);
  • Wilder Morais (PL-GO);
  • Wellington Fagundes (PL-MT);
  • Jorge Seif (PL-SC).

Deputados federais:

  • Alexandre Ramagem (PL-RJ);
  • Nikolas Ferreira (PL-MG);
  • Altineu Cortês (PL-RJ);
  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
  • Coronel Zucco (PL-RS);
  • Helio Lopes (PL-RJ);
  • Rodrigo Valadares (União Brasil-SE);
  • Chris Tonietto (PL-RJ);
  • Capitão Alberto Neto (PL-AM);
  • Carlos Jordy (PL-RJ);
  • Rodolfo Nogueira (PL-MS);
  • Bibo Nunes (PL-RS);
  • Maurício do Vôlei (PL-MG);
  • João Henrique (PL-MS);
  • Allan Garcez (PP-MA);
  • Delegado Éder Mauro (PL-PA);
  • Delegado Caveira (PL-PA);
  • Giovani Cherini (PL-RS);
  • Paulo Bilynskyj (PL-SP);
  • Evair de Melo (PP-ES);
  • Cabo Gilberto Silva (PL-PB);
  • Maurício Carvalho (União-RO);
  • Capitão Alden (PL-BA);
  • Sargento Fahur (PSD-PR);
  • David Soares (União-SP);
  • Coronel Chrisóstomo (PL-RO);
  • Reinhold Stephanes (PSD-PR);
  • Ubiratan Sanderson (PL-RS);
  • Roberto Monteiro (PL-RJ);
  • General Girão (PL-RN);
  • Junio Amaral (PL-MG);
  • André Fernandes (PL-CE);
  • Sargento Gonçalves (PL-RN);
  • Gilvan da Federal (PL-ES);
  • Doutor Jaziel (PL-CE);
  • Eduardo Pazuello (PL-RJ), –também é ex-ministro da Saúde;
  • Pastor Eurico (PL-PE);
  • Mario Frias (PL-SP);
  • José Medeiros (PL-MT);
  • Carol de Toni (PL-SC);
  • Luiz Lima (PL-RJ);
  • Filipe Barros (PL-PR);
  • Silvia Waiãpi (PL-AP);
  • Eros Biondini (PL-MG).

Deputados estaduais e distritais: 

  • André do Prado (PL-SP) –é presidente da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo);
  • Anderson Moraes (PL-RJ);
  • Carmelo Neto (PL-CE), presidente do PL Jovem;
  • Cristiano Caporezzo (PL-MG);
  • Rogério Barra (PL-BA).

Prefeito e vice-prefeita: 

  • Abílio Brunini (PL-MT), prefeito de Cuiabá;
  • Gianni Nogueira (PL-MS), vice-prefeita de Dourados (MS).

Vereadores: 

  • Carlos Bolsonaro (PL-RJ);
  • Zoe Martinez (PL-SP);
  • Priscila Costa (PL-CE) –também é vice-presidente do PL Mulher;
  • Bella Carmelo (PL-CE);
  • Moana Valadares (PL-SE).



Autor Poder360 ·


Publicação se deu horas antes da defesa negar em resposta ao STF que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente teria sido pressionado pelo ministro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um áudio no seu perfil do Instagram em que seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, diz que teria sido pressionado pelo ministro Alexandre de Moraes na sua colaboração premiada. A publicação foi feita horas antes de a defesa do colaborador enviar resposta ao STF em que afirma que essa coação não existiu.

“Ele queria que eu falasse coisa que não aconteceu. Não adianta. Você pode falar o que você quiser. Eles não aceitavam e discutiam. Discutiam que minha verdade não era verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo. Eles já estão com a narrativa pronta. Eles não queriam saber a verdade. Eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles”, diz Cid em gravação. 

Assista:

O áudio foi primeiramente divulgado em março de 2024. Teria sido feito durante uma conversa entre Cid e um interlocutor em algum momento depois de 11 de março de 2024, quando o tenente-coronel deu um depoimento à Polícia Federal. Com o vazamento do áudio, ele foi chamado a prestar esclarecimentos em 22 de março daquele ano.

Na gravação, Cid ressalta o medo de pegar “30 ou 40 anos” de prisão por ser investigado pela falsificação de cartões vacinais, a venda ilegal de presentes oficiais (o caso das joias) e o plano de golpe de Estado.

Na época, seus advogados afirmaram que “seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios” e que em nenhum momento Cid “coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade” da PF, da PGR ou do STF. Ao Poder360, investigadores da PF defenderam que a delação não seria cancelada porque seguiu “todos os ritos legais”. Para eles, os áudios atribuídos ao militar seriam uma tentativa de o ex-ajudante de ordens se justificar a aliados.

Nesta 5ª, ao dar resposta sobre a denúncia da PGR contra Cid no inquérito que apura um golpe de Estado em 2022, a defesa do colaborador afirmou que “jamais admitiria qualquer espécie de coação ou induzimento na prestação de informações por Mauro Cid”.

“Jamais a defesa constituída admitiria qualquer espécie de coação ou induzimento na prestação de informações por Mauro Cid; jamais admitiria ou se submeteria a qualquer ato de coação ou na negociação de um acordo que comprometesse o seu mais amplo direito de defesa, um contraditório legalista, elementos do devido processo legal garantido pela Carta Maior”, declarou. Eis a íntegra (PDF – 485 KB).

Eis a transcrição dos áudios com a voz de Mauro Cid:

“Eles queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu.

“Não vai adiantar. Não adianta. Você pode falar o que você quiser. Eu vi isso ontem. Eles não aceitavam e discutiam, que a minha versão não era verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo.

“Eles já estão com a narrativa pronta, eles não queriam que eu dissesse a verdade, eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles. Entendeu? É isso que eles queriam. E toda vez eles falavam: ‘Olha, a sua colaboração está muito boa’. Tipo assim, ele até falou: ‘Vacina, por exemplo, você vai ser indiciado por 9 negócios de vacina, 9 tentativas de falsificação de vacina, vai ser indiciado por associação criminosa e mais um termo lá. Só essa brincadeira são 30 anos para você’.

“Eu vou dizer pelo que eu senti: eles já estão com a narrativa pronta deles, é só fechar. E eles querem o máximo possível de gente para confirmar a narrativa deles. É isso que eles querem.

“Eles são a lei agora. A lei já acabou há muito tempo, a lei é eles. Eles são a lei. O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta quando quiser, como ele quiser, com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação.

“Se eu não colaborar, vou pegar 30, 40 anos [de prisão]. Porque eu estou em vacina, eu estou em joia”.

Ouça (1min24s):

“Não, vai todo mundo. Vai entrar todo mundo em tudo. Se você vai somar as penas lá, vai dar mais de 100 anos para todo mundo.

“A cama está toda armada. E vou dizer: os ‘bagrinhos’ estão pegando 17 anos. Teoricamente, os mais altos vão pegar quantos?

“Quando falei daquele encontro do Alexandre de Moraes com o presidente, eles ficaram desconcertados. Desconcertados. Quer que eu fale? Não vou botar no papel senão eu vou me foder. Mas o presidente encontrou secretamente com o Alexandre de Moraes no prédio do Ciro Nogueira.

“O Alexandre de Moraes já tem a sentença dele pronta. Acho que essa que é a grande verdade. Ele já tem a sentença dele pronta. Só está esperando passar o tempo, o momento que ele achar conveniente, denuncia todo mundo, a PGR acata, aceita e ele prende todo mundo.

“Então assim, vou dizer também. Quem mais se fodeu fui eu. Quem mais perdeu coisa fui eu. Pesa todo mundo aí. Ninguém perdeu carreira, ninguém perdeu vida financeira como eu perdi. Todo mundo já era 4 estrelas, já tinha atingido o topo, o presidente teve Pix de milhões, ficou milionário. Tá todo mundo aí. Os políticos.. Político é até bom essas porra, que depois ele consegue se eleger fácil. O único que teve pai, filha, esposa envolvido [sic], o único que perdeu a carreira, o único que perdeu a vida financeira toda, fodido, fui eu”.

Ouça (2min4s):

Leia a íntegra da nota da defesa de Mauro Cid:

“A defesa de Mauro César Barbosa Cid, em razão da matéria veiculada pela revista Veja, nesta data, vem a público afirmar que:

“Mauro César Barbosa Cid em nenhum momento coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República ou do Supremo Tribunal Federal na condução dos inquéritos em que é investigado e colaborador, aliás, seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios.

“Referidos áudios divulgados pela revista Veja, ao que parecem clandestinos, não passam de um desabafo em que relata o difícil momento e a angústia pessoal, familiar e profissional pelos quais está passando, advindos da investigação e dos efeitos que ela produz perante a sociedade, familiares e colegas de farda, mas que, de forma alguma, comprometem a lisura, seriedade e correção dos termos de sua colaboração premiada firmada perante a autoridade policial, na presença de seus defensores constituídos e devidamente homologada pelo Supremo Tribunal Federal nos estritos termos da legalidade”.



Autor Poder360 ·