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20 de abril de 2025
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Ex-presidente visita 3 cidades do interior e fala em “desenvolvimento de verdade, longe de promessas vazias”; região deu 69% a Lula no 2º Turno de 2022

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai lançar o projeto “Rota 22”, uma série de visitas e viagens pelo país, iniciando no Rio Grande do Norte. A iniciativa foi idealizada junto ao senador e líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN).

A passagem de Bolsonaro pelo Estado inicia em 11 de abril, quando visitará 3 cidades do interior potiguar. A expectativa é que o ex-presidente passe por outros Estados do Nordeste nos próximos meses, mirando nas eleições de 2026.

Leia a agenda de Bolsonaro no Rio Grande do Norte

  • Acari, às 11h;
  • Oiticica, às 13h;
  • Pau dos Ferros, às 18h.

O nosso objetivo é entender as dificuldades de cada região e trabalhar por um desenvolvimento de verdade. Longe de promessas vazias”, disse Bolsonaro na publicação.

A região é o principal reduto eleitoral do PT e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2022, 69,34% dos votos da região foram para Lula no 2º Turno e 30,66% a Bolsonaro. No entanto, em 2024, o partido avançou na região e elegeu 2 aliados do ex-presidente nas capitais (Aracaju e Maceió). 

O PT recuou e elegeu somente um prefeito em uma capital, que foi o caso de Evandro Leitão em uma disputa voto-a-voto contra André Fernandes (PL)– também aliado de Bolsonaro.



Autor Poder360 ·


Aliados de Bolsonaro parabenizam presidente do PL Mulher e ex-primeira-dama, que completa 43 anos neste sábado (22.mar)

Políticos e amigos do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) usaram as redes sociais para compartilhar mensagens de felicitação ao aniversário da presidente do PL Mulher e ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que completa 43 anos neste sábado (22.mar.2025). 

No perfil oficial no X, o Partido Liberal disse que Michelle foi a primeira-dama “mais amada do Brasil” e que executa “majestosamente” sua missão. 

Assista ao vídeo (1min12s):

 

Na 6ª feira (21.mar.2025), a ala feminina do PL celebrou 2 anos de existência com um vídeo compartilhado nas redes sociais. Na gravação, a ex-primeira-dama fala por 44 segundos, contra 1 minuto e 40 segundos de Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL. 

Em sua conta oficial no Instagram, Michelle compartilhou um vídeo curto mostrando uma cesta de café da manhã que recebeu do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). Eis um frame da gravação:

O congressista, que é líder do PL na Câmara, respondeu à postagem de Michelle dizendo que ela é um “exemplo de ser humano para o PL e para o Brasil”.

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) deu parabéns a Michelle e disse que ela lidera o maior movimento feminino que esse país já teve”.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que foi ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos na gestão de Jair Bolsonaro, compartilhou um vídeo em seu perfil do Instagram dizendo que ama Michelle e desejando feliz aniversário à ex-primeira-dama.

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), também se manifestou. Disse que Michelle é uma mulher virtuosa, de fé inabalável, de alma ungida, que tem um coração voltado para Deus e joelhos sempre firmes no chão”.

Celina esteve na 6ª feira (21.mar.2025) na celebração do aniversário de Bolsonaro, que completou 70 anos. A vice-governadora também compartilhou uma foto dando parabéns ao ex-presidente nas redes sociais. 

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), também desejou feliz aniversário a Michelle. Disse que ela será “sempre primeira-dama” do Brasil. 

A deputada Clarissa Tércio (PP-PE) publicou em seu perfil do Instagram que Michelle é uma “referência de mulher brasileira” e que está sempre ao lado de Bolsonaro.



Autor Poder360 ·


Os deputados Rogério Correia e Lindbergh Farias querem que o ex-presidente seja impedido de deixar Brasília sem autorização prévia

Os deputados federais Rogério Correia (PT-MG) e Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara, encaminharam nesta 3ª feira (18.mar.2025) um pedido ao ministro do STF (Superior Tribunal Federal) Alexandre de Moraes em que solicitam a adoção de medidas cautelares contra Jair Bolsonaro (PL) para evitar uma possível fuga do ex-presidente do Brasil.

No documento, os congressistas pedem que Bolsonaro seja impedido de deixar Brasília sem autorização judicial, que ele não possa se aproximar de embaixadas estrangeiras no Brasil e o monitoramento eletrônico do antigo chefe do Executivo. Eis a íntegra (PDF — 281 kB). 

O argumento apresentado pelos petistas é que Bolsonaro, denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de estado, dano contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado, teria planejado fugir para os EUA. 

“Neste ínterim, é de se ressaltar que por diversas vezes Jair Bolsonaro incentivou publicamente a fuga de condenados pelos crimes cometidos no dia 08 de janeiro de 2023, bem como a permanência clandestina no exterior, em especial na Argentina, como tentativa de evitar a aplicação da lei e decisões judiciais proferidas pelo Supremo Tribunal Federal.”

ENTENDA

Bolsonaro viajou para os Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022 e não passou a faixa presidencial para Lula, em 1º de janeiro de 2023. Voltou ao país depois de 3 meses no exterior, em 30 de março. Em fevereiro de 2024, ele passou duas noites na embaixada da Hungria em Brasília dias depois de ter sido alvo de uma operação da PF (Polícia Federal) e ter seu passaporte retido pelas autoridades.

Em ato pró-anistia pelo 8 de Janeiro em Copacabana, no Rio, no domingo (16.mar), o ex-presidente disse que não fugirá do Brasil para evitar uma eventual prisão. “O que eles querem é uma condenação. Se é de 17 anos para as pessoas humildes, é para justificar 28 anos para mim. Não vou sair do Brasil”, disse. 

O julgamento na 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) que pode tornar réus Bolsonaro e outros 7 integrantes do alto escalão do governo federal e das Forças Armadas à época foi marcado para 25 e 26 de março.

O antigo chefe do Executivo afirmou que a acusação de tentativa de golpe é mais uma forma de enterrá-lo politicamente. Mas disse que continuará a ser um problema para seus adversários no Planalto e no Judiciário, estando “preso ou morto”.



Autor Poder360 ·


Usuários no X dizem que pauta da anistia já “flopou até na direita” e que não há necessidade de fazer a manifestação

O deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) usou seus perfis nas redes sociais no domingo (16.mar.2025) para convocar as pessoas para um ato em 30 de março de 2025. A manifestação será a favor da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro de 2023.

“Dia 30 é rua por SEM ANISTIA!”, disse Boulos. Ele compartilhou uma imagem de divulgação do ato –a imagem já havia sido compartilhada em 21 de fevereiro pela Frente Brasil Popular e pela Frente Nacional de Mobilização Povo Sem Medo.

Em resposta, no entanto, alguns usuários que não aparentam ser simpáticos ao ex-presidente discordaram de Boulos. Alguns disseram não ver necessidade de fazer a manifestação e que era hora de deixar a “Justiça ser feita”. Outros afirmaram que o foco é se concentrar no fim da escala 6 X 1.

Na percepção de alguns usuários do X, o ato convocado por Bolsonaro no domingo (16.mar) fracassou, embora tenha reunido mais pessoas que eventos recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o 1º de Maio de 2024. Logo, não haveria a necessidade de convocar uma manifestação.

O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, é um dos que compartilha desta opinião. Para o articulista do Poder360, a manifestação convocada por Boulos é um erro. “Se não levarmos 1 milhão de pessoas –e não levaremos–, daremos espaço para que a direita e a extrema-direita explorem essa fraqueza”, escreveu em texto para o DCM.

Leia as reações abaixo:


Leia mais:



Autor Poder360 ·


Governadores, ex-ministros, congressistas e líderes religiosos participaram da manifestação para pedir anistia pelos presos no 8 de Janeiro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu aliados, dentre eles governadores, ex-ministros e congressistas, e apoiadores em um ato em Copacabana, no Rio, na manhã deste domingo (16.mar.2025) para pedir a anistia aos presos do 8 de Janeiro.

Além do antigo chefe do Executivo, também discursaram políticos como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o do Rio, Cláudio Castro (PL), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

O ato foi organizado e financiado pelo pastor Silas Malafaia. Outro líder religioso, o pastor comediante Cláudio Duarte, que tem 10,3 milhões de seguidores no Instagram, também foi.

Representando familiares dos presos pelos atos extremistas, Edjane da Cunha, viúva de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, participou. Ele morreu enquanto estava preso.

Saiba quem foi ao ato

  • Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente;
  • Valdemar Costa Neto, presidente do PL;
  • Edjane da Cunha, viúva do Clezão;
  • Padre Kelmon, ex-candidato a presidente;
  • Josias da Swell, secretário de Mobilidade Urbana de Cabo Frio (RJ).

Governadores:

  • Cláudio Castro (PL), do Rio;
  • Tarcísio Freitas (Republicanos), de São Paulo;
  • Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina;
  • Mauro Mendes (União Brasil), de Mato Grosso;

Ex-ministros:

  • João Roma, ex-ministro da Cidadania;
  • Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde;
  • Gilson Machado, ex-ministro do Turismo.

Líderes religiosos:

  • Silas Malafaia, pastor;
  • Cláudio Duarte, pastor.

Senadores:

  • Flávio Bolsonaro (PL-RJ);
  • Magno Malta (PL-BA);
  • Carlos Portinho (PL-RJ);
  • Rogério Marinho (PL-RN);
  • Jaime Bagattoli (PL-RO);
  • Izalci Lucas (PL-MG);
  • Wilder Morais (PL-GO);
  • Wellington Fagundes (PL-MT);
  • Jorge Seif (PL-SC).

Deputados federais:

  • Alexandre Ramagem (PL-RJ);
  • Nikolas Ferreira (PL-MG);
  • Altineu Cortês (PL-RJ);
  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
  • Coronel Zucco (PL-RS);
  • Helio Lopes (PL-RJ);
  • Rodrigo Valadares (União Brasil-SE);
  • Chris Tonietto (PL-RJ);
  • Capitão Alberto Neto (PL-AM);
  • Carlos Jordy (PL-RJ);
  • Rodolfo Nogueira (PL-MS);
  • Bibo Nunes (PL-RS);
  • Maurício do Vôlei (PL-MG);
  • João Henrique (PL-MS);
  • Allan Garcez (PP-MA);
  • Delegado Éder Mauro (PL-PA);
  • Delegado Caveira (PL-PA);
  • Giovani Cherini (PL-RS);
  • Paulo Bilynskyj (PL-SP);
  • Evair de Melo (PP-ES);
  • Cabo Gilberto Silva (PL-PB);
  • Maurício Carvalho (União-RO);
  • Capitão Alden (PL-BA);
  • Sargento Fahur (PSD-PR);
  • David Soares (União-SP);
  • Coronel Chrisóstomo (PL-RO);
  • Reinhold Stephanes (PSD-PR);
  • Ubiratan Sanderson (PL-RS);
  • Roberto Monteiro (PL-RJ);
  • General Girão (PL-RN);
  • Junio Amaral (PL-MG);
  • André Fernandes (PL-CE);
  • Sargento Gonçalves (PL-RN);
  • Gilvan da Federal (PL-ES);
  • Doutor Jaziel (PL-CE);
  • Eduardo Pazuello (PL-RJ), –também é ex-ministro da Saúde;
  • Pastor Eurico (PL-PE);
  • Mario Frias (PL-SP);
  • José Medeiros (PL-MT);
  • Carol de Toni (PL-SC);
  • Luiz Lima (PL-RJ);
  • Filipe Barros (PL-PR);
  • Silvia Waiãpi (PL-AP);
  • Eros Biondini (PL-MG).

Deputados estaduais e distritais: 

  • André do Prado (PL-SP) –é presidente da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo);
  • Anderson Moraes (PL-RJ);
  • Carmelo Neto (PL-CE), presidente do PL Jovem;
  • Cristiano Caporezzo (PL-MG);
  • Rogério Barra (PL-BA).

Prefeito e vice-prefeita: 

  • Abílio Brunini (PL-MT), prefeito de Cuiabá;
  • Gianni Nogueira (PL-MS), vice-prefeita de Dourados (MS).

Vereadores: 

  • Carlos Bolsonaro (PL-RJ);
  • Zoe Martinez (PL-SP);
  • Priscila Costa (PL-CE) –também é vice-presidente do PL Mulher;
  • Bella Carmelo (PL-CE);
  • Moana Valadares (PL-SE).



Autor Poder360 ·


Publicação se deu horas antes da defesa negar em resposta ao STF que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente teria sido pressionado pelo ministro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um áudio no seu perfil do Instagram em que seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, diz que teria sido pressionado pelo ministro Alexandre de Moraes na sua colaboração premiada. A publicação foi feita horas antes de a defesa do colaborador enviar resposta ao STF em que afirma que essa coação não existiu.

“Ele queria que eu falasse coisa que não aconteceu. Não adianta. Você pode falar o que você quiser. Eles não aceitavam e discutiam. Discutiam que minha verdade não era verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo. Eles já estão com a narrativa pronta. Eles não queriam saber a verdade. Eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles”, diz Cid em gravação. 

Assista:

O áudio foi primeiramente divulgado em março de 2024. Teria sido feito durante uma conversa entre Cid e um interlocutor em algum momento depois de 11 de março de 2024, quando o tenente-coronel deu um depoimento à Polícia Federal. Com o vazamento do áudio, ele foi chamado a prestar esclarecimentos em 22 de março daquele ano.

Na gravação, Cid ressalta o medo de pegar “30 ou 40 anos” de prisão por ser investigado pela falsificação de cartões vacinais, a venda ilegal de presentes oficiais (o caso das joias) e o plano de golpe de Estado.

Na época, seus advogados afirmaram que “seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios” e que em nenhum momento Cid “coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade” da PF, da PGR ou do STF. Ao Poder360, investigadores da PF defenderam que a delação não seria cancelada porque seguiu “todos os ritos legais”. Para eles, os áudios atribuídos ao militar seriam uma tentativa de o ex-ajudante de ordens se justificar a aliados.

Nesta 5ª, ao dar resposta sobre a denúncia da PGR contra Cid no inquérito que apura um golpe de Estado em 2022, a defesa do colaborador afirmou que “jamais admitiria qualquer espécie de coação ou induzimento na prestação de informações por Mauro Cid”.

“Jamais a defesa constituída admitiria qualquer espécie de coação ou induzimento na prestação de informações por Mauro Cid; jamais admitiria ou se submeteria a qualquer ato de coação ou na negociação de um acordo que comprometesse o seu mais amplo direito de defesa, um contraditório legalista, elementos do devido processo legal garantido pela Carta Maior”, declarou. Eis a íntegra (PDF – 485 KB).

Eis a transcrição dos áudios com a voz de Mauro Cid:

“Eles queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu.

“Não vai adiantar. Não adianta. Você pode falar o que você quiser. Eu vi isso ontem. Eles não aceitavam e discutiam, que a minha versão não era verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo.

“Eles já estão com a narrativa pronta, eles não queriam que eu dissesse a verdade, eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles. Entendeu? É isso que eles queriam. E toda vez eles falavam: ‘Olha, a sua colaboração está muito boa’. Tipo assim, ele até falou: ‘Vacina, por exemplo, você vai ser indiciado por 9 negócios de vacina, 9 tentativas de falsificação de vacina, vai ser indiciado por associação criminosa e mais um termo lá. Só essa brincadeira são 30 anos para você’.

“Eu vou dizer pelo que eu senti: eles já estão com a narrativa pronta deles, é só fechar. E eles querem o máximo possível de gente para confirmar a narrativa deles. É isso que eles querem.

“Eles são a lei agora. A lei já acabou há muito tempo, a lei é eles. Eles são a lei. O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta quando quiser, como ele quiser, com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação.

“Se eu não colaborar, vou pegar 30, 40 anos [de prisão]. Porque eu estou em vacina, eu estou em joia”.

Ouça (1min24s):

“Não, vai todo mundo. Vai entrar todo mundo em tudo. Se você vai somar as penas lá, vai dar mais de 100 anos para todo mundo.

“A cama está toda armada. E vou dizer: os ‘bagrinhos’ estão pegando 17 anos. Teoricamente, os mais altos vão pegar quantos?

“Quando falei daquele encontro do Alexandre de Moraes com o presidente, eles ficaram desconcertados. Desconcertados. Quer que eu fale? Não vou botar no papel senão eu vou me foder. Mas o presidente encontrou secretamente com o Alexandre de Moraes no prédio do Ciro Nogueira.

“O Alexandre de Moraes já tem a sentença dele pronta. Acho que essa que é a grande verdade. Ele já tem a sentença dele pronta. Só está esperando passar o tempo, o momento que ele achar conveniente, denuncia todo mundo, a PGR acata, aceita e ele prende todo mundo.

“Então assim, vou dizer também. Quem mais se fodeu fui eu. Quem mais perdeu coisa fui eu. Pesa todo mundo aí. Ninguém perdeu carreira, ninguém perdeu vida financeira como eu perdi. Todo mundo já era 4 estrelas, já tinha atingido o topo, o presidente teve Pix de milhões, ficou milionário. Tá todo mundo aí. Os políticos.. Político é até bom essas porra, que depois ele consegue se eleger fácil. O único que teve pai, filha, esposa envolvido [sic], o único que perdeu a carreira, o único que perdeu a vida financeira toda, fodido, fui eu”.

Ouça (2min4s):

Leia a íntegra da nota da defesa de Mauro Cid:

“A defesa de Mauro César Barbosa Cid, em razão da matéria veiculada pela revista Veja, nesta data, vem a público afirmar que:

“Mauro César Barbosa Cid em nenhum momento coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República ou do Supremo Tribunal Federal na condução dos inquéritos em que é investigado e colaborador, aliás, seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios.

“Referidos áudios divulgados pela revista Veja, ao que parecem clandestinos, não passam de um desabafo em que relata o difícil momento e a angústia pessoal, familiar e profissional pelos quais está passando, advindos da investigação e dos efeitos que ela produz perante a sociedade, familiares e colegas de farda, mas que, de forma alguma, comprometem a lisura, seriedade e correção dos termos de sua colaboração premiada firmada perante a autoridade policial, na presença de seus defensores constituídos e devidamente homologada pelo Supremo Tribunal Federal nos estritos termos da legalidade”.



Autor Poder360 ·


O ex-presidente tem até 5ª feira (6.mar) para apresentar sua resposta ao STF; IBGE divulga o resultado na 6ª feira (7.mar)

O jornal digital Poder360 traz nesta 2ª feira (3.mar.2025) uma seleção dos assuntos que devem marcar a agenda do poder e da política nesta semana, que será encurtada por conta do feriado de Carnaval e da 4ª feira de Cinzas.

O MWC (Congresso Mundial de Telefonia Móvel, na sigla em inglês) começa nesta 2ª feira (3.mar). O ministro de Comunicações, Juscelino Filho, apresentará o programa Norte Conectado, que leva internet a áreas isoladas. No Fira Gran Via, em Barcelona (Espanha).

As tarifas de 25% impostas às importações do Canadá e do México aos EUA (Estados Unidos) passam a valer a partir de 3ª feira (4.mar). O presidente norte-americano, Donald Trump (republicano), determinou as taxas em 1º de fevereiro.

Na 5ª feira (6.mar), o governo federal começa a pagar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) a 12,1 milhões de trabalhadores beneficiados com a nova liberação de R$ 12 bilhões.

O prazo para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e demais denunciados por tentativa de golpe apresentarem suas defesas ao STF (Supremo Tribunal Federal) termina na 5ª feira (6.mar).

A semana termina com o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) de 2024 do Brasil, que será disponibilizado na 6ª feira (7.mar) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A prévia medida pelo Banco Central indicou alta de 3,8%. O resultado oficial deve vir um pouco menor do que isso, mas acima de 3,5% –o que representaria aceleração em relação a 2023, quando cresceu 3,2%.



Autor Poder360 ·


O ex-presidente Jair Bolsonaro pediu, nesta terça-feira (25/2), que os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), sejam impedidos de julgá-lo por tentativa de golpe de Estado. A medida já havia sido antecipada à imprensa no dia anterior, após reunião entre o advogado Celso Vilardi e o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso.

As petições foram encaminhadas por Vilardi, defensor de Bolsonaro, ao próprio Barroso, responsável por relatar as arguições de impedimento.

No caso de Dino, o principal argumento é que, em 2021, durante a pandemia e quando era governador do Maranhão, ele apresentou uma queixa-crime contra Bolsonaro, acusando-o de calúnia. O advogado defende que “a pré-existência de queixa-crime envolvendo, de um lado, o juiz, e de outro lado, a parte, é causa típica de impedimento”, dispensando a necessidade de comprovar parcialidade.

Quanto a Zanin, o defensor alega que o ministro já se declarou impedido ao atuar em recurso para reverter a inelegibilidade de Bolsonaro, devido à sua participação como advogado em uma representação que tratava de um encontro com embaixadores.

Esse mesmo episódio, que também consta na denúncia apresentada em 19 de fevereiro pelo procurador-geral Paulo Gonet, levou a defesa a argumentar que os fatos imputados a Bolsonaro se repetem na esfera penal. Além disso, tanto o Código de Processo Penal quanto o Código de Processo Civil preveem o impedimento objetivo do magistrado, e a defesa do general Mauro Fernandes também já havia solicitado o impedimento de Dino para julgar a denúncia sobre o golpe.

Defesa quer envio do caso para o plenário

Nas duas petições que pedem os impedimentos dos ministros Dino e Zanin, o advogado Celso Vilardi solicita também que a denúncia seja julgada pelo plenário do Supremo, e não pela Primeira Turma, atualmente responsável pelo caso.

O defensor argumenta que os fatos imputados a Bolsonaro teriam ocorrido durante seu mandato, o que atrai a competência do plenário.

Segundo Vilardi, a Constituição determina que somente o plenário do Supremo pode julgar infrações comuns cometidas pelo presidente da República.

Caso Zanin e Dino sejam impedidos de julgar o caso e a Primeira Turma continue com a competência, a aceitação da denúncia sobre o golpe de Estado ficará a cargo apenas dos outros três ministros do colegiado: Cármen Lúcia, Luiz Fux e Alexandre de Moraes.

Entenda o caso

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi denunciado pela PGR como líder de uma organização criminosa armada, composta em grande parte por militares da reserva e da ativa. A denúncia alega que o grupo estaria preparado para romper a ordem constitucional e usar a violência para manter Bolsonaro no poder, após sua derrota na eleição presidencial de 2022.

Além de Bolsonaro, mais 33 pessoas foram denunciadas.

Os crimes apontados incluem dano qualificado, agravado pelo uso de violência e grave ameaça ao patrimônio da União, bem como a deterioração de patrimônio tombado.

Esses ilícitos estão relacionados aos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. (Com informações da Agência Brasil)



Autor Manoel Messias Rodrigues


Ex-presidente afirma que tenente-coronel “foi obrigado a falar certas coisas”; diz não ter contato com o ex-ajudante desde 2022

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 3ª (25.fev.2025) que o seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid “foi torturado” para delatá-lo no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022, que visava a impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Ele foi torturado […] Meus advogados pediram os vídeos na íntegra dos depoimentos, sem cortes, sem esses trechos que estão por aí. Em todos esses vídeos, você vê o ‘dono do inquérito’ falando: ‘Você tem um pai, uma mãe, uma filha’, [é] tortura, tortura psicológica”, afirmou Bolsonaro em entrevista ao Léo Dias TV.

O ex-presidente disse entender a situação em que Cid foi colocado e afirmou que o tenente-coronel “foi obrigado a falar certas coisas”. Questionado, afirmou não ter tido contato com o militar desde a viagem aos EUA, em 30 de dezembro de 2022.

DELAÇÃO PREMIADA

O sigilo da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid foi derrubado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes em 19 de fevereiro. 

A decisão de torná-los públicos veio 1 dia depois da PGR (Procuradoria Geral da República) denunciar Bolsonaro e mais 33 no inquérito que apura um plano de golpe de Estado em 2022.

Cid deu o 1º depoimento no processo de delação premiada à PF (Polícia Federal) em agosto de 2023. Este documento foi obtido pelo jornal Folha de S. Paulo e divulgado pelo colunista Elio Gaspari em 25 de janeiro, quando ainda era mantido sob sigilo. Agora, foi disponibilizado oficialmente.

Em 21 de novembro de 2024, o ex-ajudante de ordens prestou um novo depoimento por causa de “contradições” em suas falas e as investigações da PF sobre plano de matar Moraes. O novo conteúdo, inclusive, embasou a prisão do general Walter Braga Netto, que foi ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022. 

A PF informou que um dos primeiros indicativos de que Moraes estava sendo monitorado no pós-eleições de 2022 foram obtidos a partir de dados do celular de Mauro Cid. A colaboração e os materiais apreendidos com ex-ajudante de ordens basearam novas investigações contra Bolsonaro.



Autor Poder360 ·


A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou nesta terça-feira (18/2) a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas perante o Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. A imputação inclui também outros militares, dentre eles Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.

As acusações fundamentam-se no inquérito da Polícia Federal, que indiciou, em novembro do ano passado, o ex-presidente no âmbito do chamado inquérito do golpe. As investigações ratificaram a existência de uma trama golpista destinada a obstar o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.

A denúncia será apreciada pela Primeira Turma do STF, composta pelo relator Alexandre de Moraes e pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Caso a maioria dos ministros valide a acusação, Bolsonaro e os demais implicados converter-se-ão em réus e começarão a responder a uma ação penal na Corte.

Conforme o regimento interno, compete às duas turmas do Tribunal julgar processos penais. Dado que o relator integra a Primeira Turma, a acusação será analisada por esse colegiado.

A data para o julgamento ainda não foi estipulada. Considerando os trâmites legais, o caso poderá ser apreciado ainda no primeiro semestre de 2025. (Com informações da Agência Brasil)

Saiba mais sobre a trama golpista

A acusação formalizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) representa o primeiro processo instaurado contra um ex-presidente da República por suposta tentativa de desestabilizar o Estado Democrático de Direito. A imputação se alicerçou em um inquérito que averiguou o ex-presidente e seus principais colaboradores, dentre os quais figuram os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, ambos generais da reserva do Exército.

Bolsonaro enfrenta acusações de comandar uma organização criminosa com o intuito de preservar seu poder, mesmo após a derrota nas eleições de 2022. A PGR indica que o ex-presidente estava ciente e consentiu com a tática golpista. A denúncia compila elementos, como um vídeo da reunião ministerial em que Bolsonaro incitou seus ministros a agir antes da eleição, além de trocas de mensagens entre Mauro Cid, ajudante de ordens, e outros colaboradores.

Constam também registros de encontros de Bolsonaro com autoridades, durante os quais teriam sido debatidas propostas para a minuta golpista. Os antigos comandantes do Exército, general Freire Gomes, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Carlos Baptista Júnior, prestaram depoimento à Polícia Federal, alegando que o ex-presidente abordou a minuta com eles. Entretanto, ambos teriam rejeitado a proposta.

Ademais, a investigação identificou uma reunião entre Bolsonaro e o general Estevam Theóphilo, ocorrida em 28 de novembro de 2022, na qual o general supostamente acolheu a proposta golpista do então presidente. Na ocasião, Theóphilo dirigia o Coter, o Comando de Operações Terrestres.

A denúncia também inclui trocas de mensagens entre o general Mário Fernandes e Mauro Cid, ocorridas na véspera do primeiro pronunciamento público do ex-presidente após sua derrota em 2022. Considerado o mais radical entre os militares, o general da reserva armazenava em um HD planos minuciosos para eliminar Lula, Alckmin e até o ministro do STF Alexandre de Moraes. Fernandes encontra-se encarcerado desde novembro do ano passado.

No dia 9 de dezembro de 2022, o ex-presidente pronunciou-se perante apoiadores no Alvorada. Em uma mensagem de WhatsApp para Mauro Cid, um dia antes, Fernandes declarou ter se reunido com Bolsonaro e ter escutado do então presidente que a diplomação de Lula, prevista para o dia 12, não representaria uma “restrição” e que “qualquer ação nossa pode ocorrer até o dia 31”. Ele também apontou ser o intermediário com os manifestantes, abrangendo representantes do agronegócio e dos caminhoneiros, grupos que figuravam na linha de frente das manifestações em frente aos quartéis-generais naquele ano.

Em 2023, uma alteração no regimento interno do tribunal determinou que as ações penais sejam apreciadas pelas Turmas. Composto por cinco ministros, esse órgão se apresenta como mais compacto e célere para apreciar esses tipos de processos que podem resultar em prisão.



Autor Manoel Messias Rodrigues