Imunologista destaca vulnerabilidade de bebês prematuros e defende vacinação
Lidiane 2 de julho de 2025
Durante a audiência pública sobre políticas públicas para prematuridade em Goiás, na manhã desta quarta-feira, 2, a médica imunologista Lorena Diniz alertou sobre os riscos enfrentados por bebês prematuros, especialmente no que diz respeito à imunização e à prevenção de infecções.
A especialista explicou as limitações do sistema imunológico desses recém-nascidos, com destaque para a resposta humoral – a parte do sistema imune responsável pela produção de anticorpos. Segundo ela, prematuros têm até 56% mais risco de infecção em comparação a bebês nascidos a termo — em tempo normal de gestação. “Isso acontece porque o bebê não teve tempo suficiente para passar por todo o processo de desenvolvimento imunológico”, afirmou.
Lorena Diniz ressaltou que a vacinação é essencial para proteger esses bebês, uma vez que os prematuros não têm condições de receber, de forma natural, os anticorpos fundamentais à sobrevivência antes de serem vacinados. “Por isso, precisamos evitar ao máximo o nascimento prematuro, embora nem sempre isso seja possível”, destacou.
A médica também reforçou que o risco de qualquer adversidade se intensifica após o nascimento, especialmente durante o período de internação hospitalar: “O prematuro é um paciente em situação de alta vulnerabilidade. Por melhor que seja a estrutura hospitalar, o risco de infecção existe”.
Sobre o debate em torno da imunização, Lorena foi categórica ao lembrar que a vacinação tem sido politizada nos últimos anos, mas lembrou que todas as vacinas passam por processos rigorosos de desenvolvimento e vigilância. “O prematuro tem menor capacidade de combater vírus e, por isso, precisa receber os anticorpos prontos para se proteger”, concluiu.
A audiência pública, que tem lugar na Sala Júlio da Retífica da Casa de Leis, foi proposta e está sendo conduzida pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB), presidente da Comissão de Saúde do Parlamento goiano.
Dr. George Morais quer lei para coibir uso de bonecos conhecidos como “bebês reborn” na obtenção de atendimento prioritário
Lidiane 25 de maio de 2025
Um projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Dr. George Moraes (PDT), na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), propõe vedar o uso de bonecos hiper-realistas, popularmente conhecidos como “bebês reborn”, para a obtenção indevida de benefícios destinados a pessoas acompanhadas de crianças de colo em serviços públicos e privados. A matéria, protocolada com o nº 12175/25, aguarda análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
O objetivo central da proposição, segundo o parlamentar, é coibir práticas fraudulentas que visam a burlar o sistema de atendimento prioritário. Indivíduos estariam utilizando o alto grau de realismo dos bonecos para simular a presença de um bebê de colo e, assim, usufruir de vantagens, como preferência em filas de bancos, unidades de saúde, órgãos administrativos e estabelecimentos comerciais.
Na justificativa do projeto, Dr. George Moraes argumenta que tal conduta “fere o princípio da moralidade administrativa e prejudica os reais beneficiários da norma: mães, pais e cuidadores de crianças de colo”. Ele ressalta que a administração pública, conforme o art. 37 da Constituição Federal, deve obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, todos eles comprometidos por essa prática.
O deputado alerta que, por mais “inusitada” que a situação possa parecer, relatos dessa prática têm surgido em diversas localidades do país, tornando necessária a normatização da questão com base nos princípios da boa-fé. Para o deputado, a aprovação da medida representará “mais um avanço na garantia da lisura nos atendimentos e do respeito aos direitos das crianças e das famílias que, verdadeiramente, necessitam da prioridade legal”.
Polícia investiga creche em Goiânia por trancar e deixar bebês sem comida
Lidiane 31 de janeiro de 2025
A Polícia Civil indiciou os proprietários de uma creche particular de Goiânia pelo crime de maus-tratos. Segundo as investigações, bebês eram trancados em um quarto escuro, sem acesso a água e comida, até que parassem de chorar. Localizada no Setor Faiçalville, o espaço foi denunciado às autoridades por familiares e ex-funcionários.
A mãe de uma das crianças, Ingrid Gabriella Lima Barcelos, registrou a denúncia no dia 12 de dezembro de 2024. O inquérito policial foi concluído em 20 de janeiro, com o depoimento de seis ex-funcionárias e 11 responsáveis por crianças matriculadas no local. Todos relataram episódios de negligência e agressões psicológicas contra os bebês.
Ingrid, que também atua como assistente de acusação no caso, contou que começou a desconfiar de irregularidades devido ao estado do filho, de 2 anos. Segundo ela, a criança voltava da creche constantemente com assaduras graves e sinais de fome excessiva.
Ela conta que uma ex-funcionária do local comentou que buscava um novo emprego e, quando Ingrid perguntou o porquê, a mulher revelou as condições precárias em que ele funcionava.
“No calor, as crianças só bebiam água quente. Eles serviam sopa todo dia na hora do almoço. Na janta, davam sopa batida. Se uma criança estivesse dormindo na hora do almoço ou da janta, ela não comia”, contou Ingrid.
Os depoimentos também apontaram problemas graves de higiene. Mamadeiras usadas pelas crianças ficavam acumuladas no final de semana e só eram lavadas na segunda-feira seguinte, segundo o relato dos pais.
Após o início das denúncias, a creche encerrou suas atividades, alegando férias antecipadas. Os proprietários teriam recebido pagamentos antecipados de matrículas para 2025, mas não reabriram as portas.
A nova administração do berçário afirmou que assumiu a gestão há dois meses e que os atuais proprietários não têm qualquer ligação com a gestão anterior ou com os fatos investigados pela polícia.
Os advogados dos ex-proprietários informaram que ainda estão analisando o caso e tomando as medidas legais necessárias. Declararam, ainda, que irão se manifestar oficialmente assim que tiverem uma posição definida. O Ministério Público aceitou o indiciamento e encaminhou a denúncia à Justiça, que agora deve decidir sobre as próximas etapas do processo.
Suspeitos de integrar facção criminosa são presos em Goiás
A Polícia Civil de Goiás realizou, nesta sexta-feira (31/1), uma operação para prender três suspeitos de integrar uma facção criminosa de alcance nacional que estariam em Goiás. A ação ocorreu em Goiânia e Aparecida de Goiânia, sendo conduzida pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), por meio do Grupo Antissequestro (GAS) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/GT3), com o apoio da Polícia Civil do Pará, onde foram cumpridos outros 14 mandados de prisão.
O delegado responsável pelo caso, Samuel Moura, explica que os presos seriam chamados de “idealizadores de missão” dentro da organização criminosa e foram responsáveis pelos ataques violentos contra agentes de segurança pública registrados em novembro de 2024 na Região Metropolitana de Belém, no Pará.
“A operação teve como objetivo prender integrantes de uma facção criminosa de atuação nacional. Esses indivíduos são investigados por uma série de ataques ocorridos na Região Metropolitana de Belém, tendo como alvos agentes de segurança pública”, informou o delegado.
Durante a ação, três suspeitos foram presos preventivamente em Goiás. Um deles havia retornado recentemente de uma comunidade em um morro do Rio de Janeiro, onde estava escondido para evitar a captura. Além das prisões realizadas no estado, a operação ocorreu simultaneamente no Pará e no Ceará, resultando na execução de outros 14 mandados de prisão contra indivíduos envolvidos nos crimes sob investigação.
Após os procedimentos legais, os presos em Goiás foram encaminhados à disposição do Poder Judiciário do Pará, que conduz o processo relacionado aos ataques.
Bebês internados em UTI de hospital fazem ensaio especial para o Dia das Mães | Goiás
Lidiane 12 de maio de 2024
Bebês internados em UTI de hospital fazem ensaio especial para o Dia das Mães
Os bebês prematuros internados no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara fizeram um ensaio fotográfico para o Dia das Mães. Realizado pelas fotógrafas Iara Moura e Solange Martins, a ação foi uma iniciativa da equipe multidisciplinar da unidade hospitalar para humanizar o atendimento às mamães e aos bebês.
Uma das mães que participaram do ensaio foi Nathany Souza, 21 anos, mãe de primeira viagem. “Significou muito para mim e para o pai dela por ser o primeiro dia que ela usou roupinhas e acessórios dela, porque na UTI neonatal ela não podia usar nenhum tipo de acessório”, relata.
Nathany contou ao g1 que sua filha recebeu alta médica neste sábado (11), depois de dois meses e 27 dias de seu nascimento. O momento do ensaio fotográfico foi quando sua filha teve o primeiro contato fora da UTI, antes da alta hospitalar.
“Foi o primeiro contato dela com gente nova, porque ela só via eu, o pai e a enfermeira. Então, foi incrível o jeito dela se posicionar para as fotos e me deixar apaixonada”, declara.
Outra mãe que também participou do ensaio foi Helioenay Ribeiro, de 27 anos. Ela engravidou em Portugal, mas voltou para o Brasil para ter seu filho perto da família. Helioenay descreveu para o g1 que participar da iniciativa foi realizador. “Meu sonho sempre foi ser mãe e fazer essas fotos depois. Já tinha tudo programado”, conta. Helioenay explicou que o nascimento prematuro de seu filho foi um processo desafiador.
“Fazer essas fotos foi reconfortante e lindo. Estar aqui em um hospital é pesado e este momento foi memorável e maravilhoso pra mim. Esperança e afeto de mãe para filho”, descreve.
No total, foram 12 mães bebês que participaram do ensaio fotográfico. De acordo com a Maternidade Municipal Célia Câmara, o ensaio foi realizado na última quinta-feira (9). O resultado final do ensaio ainda não está pronto e que as fotografias ficarão a disposição das mães.
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