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5 de fevereiro de 2025
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O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União), vai aguardar conclusão de uma auditoria na folha da Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg) para definir o quantitativo de servidores que serão demitidos da empresa. Ele deu a informação durante coletiva em que falou sobre os primeiros 30 dias de sua gestão, nesta sexta-feira (31/1).

A Comurg, que é uma autarquia mantida pela prefeitura, informou recentemente que precisa de R$ 100 milhões para pagar verbas rescisórias dos funcionários para que eles comecem a ser demitidos. O prefeito disse que as rescisões contratuais precisam ser feitas, já que boa parte dos servidores recebem sem estar. Estima-se que entre 600 e 1200 servidores podem ser demitidos.

“O Tribunal de Conta dos Municípios nos orientou que tivéssemos mais cuidado nessas demissões, no sentido que tem muita coisa ilegal, incorporações de salários que foram feitas, incorporações de gratificações. Então, estamos fazendo uma auditoria geral nisso daí para atender o que o Ministério Público e o Tribunal de Contas dos Municípios estão orientando para que a gente possa fazer, então, a demissão do tamanho que ela tem que ser”, explicou Mabel.

“Nós vamos arrumar o dinheiro porque a Comurg custa muito caro”, acrescentou.

O prefeito disse ainda que a meta é que até maio, a Comurg esteja sustentável.

“O serviço que ela presta, pelo valor que é faturado o serviço, vai dar sustentabilidade para ela. E isso aí nós teremos que ter diminuído em torno de R$ 35 milhões”, projetou, ao destacar que sua gestão já cortou R$ 20 milhões de despesas na companhia.

“Vamos derrubar mais R$ 15 milhões, dar sustentabilidade. Mas a Comurg, no total, nós precisamos derrubar R$ 70 milhões”, completou.

“É uma tarefa que é mais árdua, mas vamos conseguir também”, finalizou Mabel.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Ministros de Relações Exteriores do bloco disseram que voltariam com as restrições caso o novo governo tome “medidas erradas”

A alta representante da UE (União Europeia) para Relações Exteriores, Kaja Kallas, disse nesta 2ª feira (27.jan.2025) que os ministros do bloco concordaram em aliviar sanções aplicadas à Síria. Em uma publicação no X (ex-Twitter), Kallas disse que as restrições ao governo sírio podem voltar caso os líderes rebeldes do HTS (Hayat Tahrir al-Sham) tomem “medidas erradas”.

“Os Ministros das Relações Exteriores da UE acabaram de concordar com um roteiro para aliviar as sanções da UE à Síria. Embora tenhamos como objetivo agir rápido, o levantamento das sanções pode ser revertido se medidas erradas forem tomadas”, disse a vice-presidente da UE.

A UE, assim como os Estados Unidos, aplicaram sanções econômicas a integrantes e auxiliares do governo de Bashar al-Assad (2000-2024), que renunciou em dezembro do ano passado depois das forças rebeldes tomarem o poder. Os integrantes do HTS prometeram a líderes internacionais que assegurariam a justiça social para todas as religiões e etnias na Síria, além de abrir espaço para eleições democráticas.

O líder do grupo rebelde e primeiro-ministro sírio, Mohammed al-Bashir, busca apoio internacional para legitimar o novo governo, o que inclui a retirada das sanções e um possível financiamento para reconstruir a o país.

O ministro da UE na França, Jean-Noel Barrot, disse que em uma das sessões do bloco que a prioridade é retirar as sanções aplicadas a setores de energia e transporte.

“Em relação à Síria, vamos decidir hoje levantar e suspender certas sanções que foram aplicadas aos setores de energia e transporte e às instituições financeiras que foram essenciais para a estabilização financeira do país”, disse Barrot.

Por outro lado, a UE confirmou que renovará as restrições à Rússia “pelos danos que eles estão causando”. As sanções se encerrariam em 31 de janeiro caso os 27 países-membros não entrassem em unanimidade na decisão, faltava apenas o voto da Hungria. Moscou concede asilo a Assad.



Autor Poder360 ·


Após o anúncio de cessar-fogo na Faixa de Gaza, pelo menos 71 palestinos foram mortos e outros 200 ficaram feridos por causa dos bombardeios de Israel, segundo as autoridades locais. Enquanto isso, o Hamas negou comunicado de Israel e reafirmou, nesta quinta-feira (16/1), que o grupo está comprometido com o acordo de cessar-fogo anunciado pelos mediadores, segundo Izzat al-Rishq, representante político da organização palestina.

O acordo do cessar-fogo foi colocado em xeque ontem pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que alegou que o Hamas teria feito exigências de última hora. De acordo com a agência Associated Press, a votação do acordo prevista para hoje pelo governo de Israel teria sido suspensa por “crise de última hora” provocada pelo Hamas, segundo informou o gabinete de Netanyahu.

“O gabinete israelense não se reunirá até que os mediadores notifiquem Israel de que o Hamas aceitou todos os elementos do acordo”, informou o governo de Tel Aviv.

O anúncio do cessar-fogo, divulgado nesta quarta-feira (15/1) pelas autoridades do Catar, país que participou como mediador ao lado do Egito e dos Estados Unidos, foi intensamente comemorado pela população de Gaza e por manifestante em Israel, que esperam ver de volta os reféns ainda mantidos em cativeiro.

No entanto, autoridades israelenses informaram à agência de notícias Reuters que o acordo não será oficial por parte de Israel até que ele seja votado pelo gabinete do primeiro-ministro. O governo israelense conta com a oposição de parte dos integrantes, que defendem a manutenção da guerra.

Em comunicado publicado nesta quinta, o primeiro-ministro de Israel informou que conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e com o presidente eleito, Donald Trump, que assume no próximo dia 20. Segundo Benjamin, ele agradeceu a ajuda dos dois para libertação dos reféns e pelo “avanço no acordo dos reféns”, sem mencionar o cessar-fogo.

O acordo determina uma fase inicial de seis semanas de trégua com a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a libertação de 33 reféns mantidos pelo Hamas em troca de palestinos presos por Israel. A última fase do acordo prevê a discussão de um governo alternativo em Gaza e planos para reconstruir a região sem a participação do Hamas. (Agência Brasil, com informações de agências internacionais)

Autor Manoel Messias Rodrigues


Presidente do PT criticou o ex-presidente após ele afirmar que o soldado investigado deveria ser sido recebido com as “devidas honras”

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), criticou nesta 2ª feira (6.jan.2025)  o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por sair em defesa do soldado israelense que passou a ser investigado pelo governo brasileiro por supostos crimes de guerra.

“Jair Bolsonaro, que sempre defendeu a ditadura, a tortura e torturadores, agora se junta ao governo de Benjamin Netanyahu, que deu fuga a um soldado do exército de Israel investigado por seus crimes pela justiça brasileira. Os genocidas se entendem, não é mesmo?”, declarou a deputada federal em sua conta no X (ex-Twitter).

A fala de Gleisi se dá depois de Bolsonaro dizer, na mesma rede social, no domingo (5.jan) que, se ainda fosse presidente, teria recebido o militar no Palácio do Planalto “com as devidas honras”.

“Esse ataque a Israel, país irmão, bem demonstra que Lula da Silva, que nada fez para sanar essa injustiça, sempre esteve  ao lado de ditadores e terroristas do mundo todo”, disse o ex-presidente.

ENTENDA

A Justiça Federal determinou que a PF (Polícia Federal) investigue um soldado de Israel, que está no Brasil, por supostos crimes de guerra na Faixa de Gaza. A determinação foi emitida em 30 de dezembro de 2024, pela juíza Raquel Soares Charelli, do Distrito Federal.

Segundo o portal Metrópoles, o pedido foi apresentado pela HRF (Fundação Hind Rajab), organização que defende o direito dos palestinos. O soldado israelense está no Brasil para passar as férias. É acusado de participar de um ataque a um bairro residencial em Gaza, em novembro do ano passado.

No domingo (5.jan), o ministro de Assuntos da Diáspora de Israel, Amichai Chikli, disse que o pedido de investigação é uma “desgraça ao governo brasileiro”. Por carta, ele criticou a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu a ajuda do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) para endossar a acusação.



Autor Poder360 ·


“Se não fosse pela França, estariam 10.000 vezes mais na merda”, afirmou o presidente da França em visita ao local

O presidente da França, Emmanuel Macron (Renascimento, centro), discutiu na 5ª feira (19.dez.2024) com moradores do território francês de Mayotte durante uma visita ao local, que foi atingido por um ciclone.

“Se não fosse pela França, vocês estariam 10.000 vezes mais na merda”, disse Macron depois de provocações dos moradores do local.

“Sete dias e você não consegue dar água para a população!”, gritou um morador para Macron. Quase uma semana depois do ciclone, algumas pessoas ainda estão sem água potável. 

O presidente da França foi vaiado pelos moradores. Eles gritavam para que Macron renunciasse.

Mayotte é um departamento ultramarino francês, situado entre o Oceano Índico e o Canal de Moçambique, na porção mais oriental do arquipélago de Comores. É o território ultramarino mais pobre do país europeu.

Os moradores do local reclamam que a França não deu nenhum tipo de aviso prévio da passagem do ciclone, que deixou ao menos 31 mortos.



Autor Poder360 ·


O submersível levava 5 pessoas em uma expedição para ver os restos do Titanic; Guarda Costeira dos EUA investiga incidente

A Guarda Costeira dos EUA divulgou na 2ª feira (16.set.2024) uma imagem inédita de como ficou o submarino Titan, da OceanGate, depois que o submersível implodiu durante uma expedição aos destroços do Titanic em junho de 2023.

No registro –tirado em 22 de junho de 2023, 4 dias depois do incidente, por um veículo operado remotamente pelas equipes de busca– é possível ver o cone da cauda da popa e outros destroços no fundo do Oceano Atlântico.

“Essa descoberta levou à conclusão definitiva da perda catastrófica do submersível Titan e à morte de todos os 5 tripulantes a bordo”, disse a Guarda Costeira na apresentação do relatório sobre a investigação. Eis a íntegra (PDF – 2 MB, em inglês).

Veja a imagem: 

CopyrightPelagic Research Services/Guarda Costeira dos EUA – 16.set.2024

Na imagem, a cauda do submersível Titan parcialmente preservada no fundo do Oceano Atlântico; registro foi tirado em 22 de junho de 2023 e divulgado na 2ª feira (16.set.2024)

A Guarda Costeira norte-americana iniciou na 2ª feira (16.set) uma série de audiências públicas que visam a esclarecer os eventos que levaram ao desastre e propor medidas para prevenir futuras tragédias. As audiências, realizadas em North Charleston, na Carolina do Sul, estão programadas para continuar até 27 de setembro.

Depois disso, um relatório final e recomendações serão enviados ao governo dos Estados Unidos. Se algum crime for identificado, o caso será encaminhado ao Departamento de Justiça norte-americano.

Na audiência de 2ª feira (16.jun), a Guarda Costeira também apresentou uma animação que mostra o trajeto do submarino até a implosão. Nela, constam os diálogos trocados entre a tripulação do Titan e o Polar Prince, navio usado para transportar o submersível.

Em uma mensagem enviada às 10h14 (horário local), 09h44 (horário de Brasília), em 18 de junho de 2023, a tripulação afirma: “tudo bem aqui”.

O último diálogo trocado se deu às 10h47 (horário local), 10h17 (horário de Brasília). Na ocasião, a tripulação anunciou que havia jogado fora 2 pesos de queda, ação praticada para deixar o submersível mais leve. O Titan estava a 3.346 metros de profundidade.

Boa parte das mensagens foi feita por meio de códigos, como “a” (que significa recebi sua última mensagem) e “k” (para confirmar o funcionamento dos sistemas de comunicação).

Assista (11min19s): 

Na audiência, a Guarda Costeira apresentou ainda problemas anteriores com o Titan. Em 13 mergulhos ao Titanic realizados em 2021 e 2022, o submersível enfrentou 118 problemas de equipamento.

Dentre os problemas registrados estão falhas nos propulsores a 3.500 metros de profundidade e esgotamento das baterias, que deixou passageiros presos por 27 horas.

RELEMBRE O CASO

O submersível turístico que transportava 5 passageiros em uma expedição aos destroços do Titanic desapareceu em 18 de junho de 2023, quando perdeu contato com a Guarda Costeira de Boston (EUA). Os destroços ficam a cerca de 600 km da costa de Newfoundland, no Canadá.

Feito de fibra de carbono e titânio com o peso de mais de 10 toneladas, o equipamento era capaz de fornecer até 96 horas de oxigênio. As buscas duraram 4 dias.

Em 22 de junho, a Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou a localização dos destroços no fundo do oceano Atlântico, a cerca de 500 metros da proa do Titanic. Ninguém sobreviveu.


Leia mais: 


QUEM ERAM OS TRIPULANTES

Leia a lista de tripulantes:

A EXPEDIÇÃO

A expedição oferecida pela OceanGate custou US$ 250.000 (cerca de R$ 1,4 milhão na cotação atual) por hóspede, com duração de 8 dias. Cada embarcação tem capacidade para 5 pessoas.

O submersível Titan leva cerca de 8 horas até atingir a profundidade (3.800 metros) onde estão os destroços do Titanic.

Uma reportagem do programa “Sunday Morning” da emissora norte-americana CBS, realizada em novembro de 2022, revelou que o submarino era controlado por um controle de videogame da Logitech que custa cerca de R$ 319,99.

TITANIC: DO NAUFRÁGIO AO SUCESSO DE BILHETERIA

O Titanic foi um navio de passageiros britânico que afundou no Oceano Atlântico em 15 de abril de 1912, depois de colidir com um iceberg. Ele foi administrado pela empresa White Star Line, construído pelos estaleiros da Harland and Wolff, em Belfast, na Irlanda do Norte. É considerado um dos maiores e mais luxuosos navios já construídos na época.

O navio partiu de Southampton, Inglaterra, em sua viagem inaugural com destino a Nova York, nos EUA, com cerca de 2.200 passageiros a bordo. No entanto, na noite de 14 de abril, o Titanic colidiu com um iceberg e começou a afundar.

Apesar dos esforços para salvar o navio, como a tentativa de colocar os passageiros em botes salva-vidas, o Titanic afundou em menos de 3 horas. Cerca de 1.500 pessoas morreram no desastre, incluindo passageiros e tripulantes.

Em 1997, foi lançado o filme de drama e romance “Titanic, dirigido por James Cameron e baseado no naufrágio do navio homônimo.

A trama do filme gira em torno do romance entre Rose (interpretada por Kate Winslet) e Jack (interpretado por Leonardo DiCaprio), 2 jovens de classes sociais diferentes que se conhecem durante a viagem inaugural do navio.

O filme foi um enorme sucesso de bilheteria, tendo arrecadado cerca de US$ 2,225 bilhões e recebido 11 prêmios no Oscar, incluindo o de melhor filme, melhor diretor e melhor trilha sonora.



Autor Poder360 ·


Ex-coach foi agredido em debate da “TV Cultura” depois de falar que apresentador é “arregão”; seguidores falam em “drama” nos comentários

O ex-coach e candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) publicou um vídeo deitado em uma maca e em uma ambulância depois de ter levado uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB), seu adversário na disputa. A agressão se deu em debate da TV Cultura na noite de domingo (15.set.2024).

Na gravação, é possível ver o influenciador usando uma máscara aparentemente de oxigênio e sendo atendido por uma profissional de saúde. Pessoas que parecem ser da segurança ou assessores de Marçal tentam o tranquilizar.

Assista (44s):

Antes da agressão, o ex-coach havia sido sorteado para fazer uma pergunta a Datena. Questionou o apresentador sobre quando ele iria desistir na disputa e o chamou, depois, de “arregão”.

CopyrightReprodução/TV Cultura – 15.set.2024

Nas imagens, momento em que Datena joga a cadeira em Marçal. “TV Cultura” interrompeu programação para chamar comerciais

A campanha de Marçal disse que o ex-coach está com suspeitas de fraturas na região torácica e com dificuldade para respirar. 

Em nota (leia abaixo a íntegra), a assessoria de imprensa do candidato informou que ele foi levado ao Hospital Sírio-Libanês “às pressas” depois da agressão. 

Em sua conta reserva no Instagram (a Justiça Eleitoral suspendeu os perfis oficiais do candidato em agosto), Marçal publicou foto internado no hospital em que faz o “M” com as mãos.

No vídeo em que aparece na ambulância com uma máscara, internautas que se identificam como seguidores de Marçal criticaram o candidato e classificaram o momento como “drama”.


Leia mais:



Autor Poder360 ·


Artista norte-americana declarou voto na democrata depois de o debate com o republicano

O ex-presidente dos EUA e candidato à corrida eleitoral de novembro para a Casa Branca, Donald Trump (Partido Republicado), disse neste domingo (15.set.2024) que “odeia” a cantora Taylor Swift.

A declaração foi feita em seu perfil na rede social Truth Social. A manifestação do candidato republicano se dá poucos dias depois de a artista norte-americana declarar voto na vice-presidente e candidata do Partido Democrata, Kamala Harris.

Essa não é a 1ª vez que Trump critica Taylor Swift em 2024. Em fevereiro, o candidato republicano publicou na mesma rede social que foi o responsável por tornar a cantora rica e disse esperar lealdade da artista.

Segundo o republicano, ele fez a cantora ganhar “muito dinheiro” depois de ter assinado a Lei de Modernização Musical no país, em 2018, que trouxe diversas mudanças para artistas como Swift, especialmente no que diz respeito ao direito autoral de suas produções.

TAYLOR SWIFT APOIA KAMALA

Na 3ª feira (10.set), depois do 1º debate entre o republicano e a democrata, Taylor Swift publicou em seu perfil no Instagram que votará em Kamala Harris.

Em sua publicação, a cantora disse que a democrata é “guerreira” e defende as mesmas causas que ela.

“Votarei em Kamala Harris e Tim Walz [vice na chapa democrata] na eleição presidencial de 2024. Estou votando em Kamala porque ela luta pelos direitos e causas que acredito que precisam de uma guerreira para defender. Acho que ela é uma líder firme e talentosa, e acredito que podemos realizar muito mais neste país se formos liderados pela calma e não pelo caos”, diz a publicação.

A cantora pop não é a única artista a movimentar as redes com declarações de apoio a Trump ou Kamala. Como mostrou o Poder360, diversas celebridades já se disseram em quem votarão no pleito de novembro.

Além de Taylor Swift, o lado democrata já conta com o apoio da também cantora Beyoncé, do cineasta Spike Lee e do ator George Clooney. Trump já recebeu apoio público do bilionário Elon Musk, do lutador Hulk Hogan e o cantor Kid Rock.



Autor Poder360 ·


Durante evento em Goiânia, o presidente disse brigar contra o feminicídio; Silvio Almeida é acusado de assédio sexual

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 6ª feira (6.set.2024) que as mulheres são referência de dignidade no Brasil. A declaração se dá enquanto o petista decide se demitirá ou não o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, acusado de assédio sexual.

“As mulheres são referência de dignidade nesse país. Por isso que eu sou contra a violência contra a mulher, por isso que eu estou brigando contra o feminicídio porque um homem que levanta a mão para dar um tapa numa mulher não é homem, é um saco de batatas, porque mulher não foi feita para apanhar”, declarou em evento em Goiânia.

Mais cedo, Lula disse que acha não ser possível a continuidade de Almeida no cargo diante das acusações contra ele. Em entrevista, o presidente declarou que quem pratica assédio não pode seguir no governo, mas que ainda conversará com os envolvido para decidir até o fim do dia.

Entretanto, o petista afirmou que quer dar o direito a ampla defesa ao acusado.

“Nós vamos ter que apurar corretamente, mas eu acho que não é possível a continuidade no governo porque o governo não vai fazer jus ao seu discurso à defesa das mulheres, inclusive dos direitos humanos, com alguém que está sendo acusado de assédio”, disse.

As acusações contra o ministro dos Direitos Humanos foram relatadas de maneira genérica em uma nota da Me Too Brasil. Ele é acusado de ter cometido assédio sexual contra várias pessoas, inclusive a sua colega de Esplanada, a titular da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Almeida repudiou as acusações de assédio sexual contra ele. Em nota, afirmou haver um grupo que quer “apagar e diminuir” sua existência e pediu uma investigação do caso ao Ministério da Justiça, à PGR (Procuradoria Geral da República) e à CGU (Controladoria Geral da União).

Segundo Lula, o assunto deve ser resolvido ainda nesta 6ª feira (6.set) depois de conversas em Brasília com a AGU (Advocacia Geral da União), CGU e com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Além disso, falará com Silvio Almeida e com Anielle Franco.

Lula está em Goiânia e volta para a capital federal no começo da tarde.

ENTENDA

Segundo a Me Too Brasil, a demanda foi enviada pela coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, para confirmação das acusações, e a divulgação do caso se deu a partir do consentimento das vítimas, visto que trabalham com sigilo de informações.

Em nota enviada ao Poder360 (leia abaixo), a entidade afirmou que as mulheres foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico.

A reportagem publicada pelo Metrópoles afirma que o assunto é de conhecimento de vários ministros, assessores do governo e amigos de Anielle Franco.

Segundo apurou este jornal digital, os titulares de alguns ministérios demonstraram estar surpresos com as alegações, mas que, se comprovadas, é insustentável que Silvio Almeida siga na Esplanada de Lula.

O Poder360 procurou a ministra da Igualdade Racial e o ministro dos Direitos Humanos por meio de ligação, mensagens via WhatsApp e e-mail para perguntar se gostariam de se manifestar a respeito das acusações. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.

Leia a íntegra da nota de Silvio Almeida: 

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país.

“Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro.

“Confesso que é muito triste viver tudo isso, dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro.

“Toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da Lei, mas para tanto é preciso que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados. E não apenas baseados em mentiras, sem provas. Encaminharei ofícios para Controladoria Geral da União, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e Procuradoria Geral da República para que façam uma apuração cuidadosa do caso.

“As falsas acusações, conforme definido no artigo 339 do Código Penal, configuram “denunciação caluniosa”. Tais difamações não encontrarão par com a realidade. De acordo com movimentos recentes, fica evidente que há uma campanha para afetar a minha imagem enquanto homem negro em posição de destaque no Poder Público, mas estas não terão sucesso. Isso comprova o caráter baixo e vil de setores sociais comprometidos com o atraso, a mentira e a tentativa de silenciar a voz do povo brasileiro, independentemente de visões partidárias.

“Quaisquer distorções da realidade serão descobertas e receberão a devida responsabilização. Sempre lutarei pela verdadeira emancipação da mulher, e vou continuar lutando pelo futuro delas. Falsos defensores do povo querem tirar aquele que o representa. Estão tentando apagar a minha história com o meu sacrifício.”

Leia a íntegra da nota da Me Too Brasil:

“A organização de defesa das mulheres vítimas de violência sexual, Me Too Brasil, confirma, com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos. Elas foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional pra a validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa. 

“Vítimas de violência sexual, especialmente quando os agressores são figuras poderosas ou influentes, frequentemente enfrentam obstáculos para obter apoio e ter suas vozes ouvidas. Devido a isso, o Me Too Brasil desempenha um papel crucial ao oferecer suporte incondicional às vítimas, mesmo que isso envolva enfrentar grandes forças e influências associadas ao poder do acusado.

“A denúncia é o primeiro passo para responsabilizar judicialmente um agressor, demonstrando que ninguém está acima da lei, independentemente de sua posição social, econômica ou política. Denunciar um agressor em posição de poder ajuda a quebrar o ciclo de impunidade que muitas vezes os protege. A denúncia pública expõe comportamentos abusivos que, por vezes, são acobertados por instituições ou redes de influência.

 “Além disso, a exposição de um suposto agressor poderoso pode “encorajar outras vítimas a romperem o silêncio. Em muitos casos, o abuso não ocorre isoladamente, e a denúncia pode abrir caminho para que outras pessoas também busquem justiça.

 “Para o Me Too Brasil, todas as vítimas são tratadas com o mesmo respeito, neutralidade e imparcialidade, com uma abordagem baseada nos traumas das vítimas. Da mesma forma, tratamos os agressores, independentemente de sua posição, seja um trabalhador ou um ministro.” 


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O petista afirmou em entrevista à “Rádio Vitoriosa” que a responsabilidade de escolher os presidentes do Legislativo é dos congressistas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 5ª feira (5.set.2024) que não tem candidato à presidência da Câmara dos Deputados. Em entrevista à Rádio Vitoriosa, de Uberlândia (MG), o petista afirmou que a responsabilidade de escolha é dos congressistas, apesar de ter sido consultado, nos últimos dias, ao menos 3 vezes sobre nomes que podem suceder o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

“O presidente Lula, o presidente do Brasil não tem candidato a presidente da Câmara. A presidência da Câmara é de responsabilidade dos partidos políticos e dos deputados federais”, afirmou.

No início da semana, o governo viu a possibilidade de aglutinar apoio em torno de Marcos Pereira (SP), presidente do Republicanos, para presidir a Câmara em 2025. O nome do deputado era tido como mais palatável e confiável, portanto, Lula, entrou em campo para tentar viabilizar Pereira.

Pereira se reuniu na manhã de 3ª feira (3.set) com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, para pedir que retirasse a candidatura do líder do partido, Antonio Brito (BA), em prol de uma convergência em torno de Pereira. Ouviu um não. 

Sem apoio, Pereira foi diretamente a Lula na tarde de 3ª feira para comunicá-lo de sua desistência. Indicou em seu lugar o deputado Hugo Motta (PB), líder do seu partido na Câmara. O nome contou com o aval do petista e Motta passou a ser o favorito na disputa. 

No dia seguinte, 4ª feira (4.set), o presidente ainda se reuniu ainda com Lira pela 3ª vez nas últimas semanas para discutir a mudança no cenário. Não chegaram a um consenso sobre quem deverá ser ungido o favorito de fato.

Publicamente, entretanto, Lula mantém o discurso de que não interferirá nas eleições do Legislativo. Na entrevista desta 5ª feira (5.ago), falou do tema sem ser perguntado pelo entrevistador para expor que está imparcial.

“Ao presidente Lula cabe a responsabilidade de tratar bem qualquer que seja o presidente, porque o presidente da Câmara e do Senado não precisam do presidente da República. É o presidente da República que precisa deles. Eu sempre tratei com respeito e é assim que eu espero que a Câmara e o Senado elejam os melhores para que a gente tenha 2 anos de governo muito virtuosos a partir do ano que vem”, declarou.


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